Helga estava deitada no chão, amordaçada, nua e indefesa; olhos vendados, com mãos e pés firmemente amarrados, de tal maneira que os joelhos encontravam-se, dolorosamente, flexionados e quase tocavam seu peito, dificultando sua respiração; quando tentava esticar-se, além da dor, a corda que envolvia seu pescoço era puxada, apertando sua garganta, chegando à beira do sufocamento. O piso não era frio; pelo contrário, parecia uma espécie de tapete grosso e macio, proporcionando algum conforto naquela situação constrangedora.
Repentinamente, ela sentiu o toque de uma mão grande e quente, cujos dedos longos pareciam cobrir suas nádegas, apertando-as suavemente. Mesmo com receio, Helga sentiu uma ponta de excitação, ante o toque másculo e firme em sua pele fria. “Garota obediente …, é assim que eu gosto …, se eu te libertar, vais ficar quietinha?”, perguntou seu algoz, sussurrando em seu ouvido. Helga acenou com a cabeça, sinalizando que obedeceria. “Muito bom …, gostei!”, prosseguiu o sujeito.
Com movimentos firmes, ele desfez parte das amarrações que a prendiam, permitindo que ela esticasse as pernas, mas ainda com mãos e pés amarrados, Helga foi posta de joelhos; sentiu a mesma mão afagar seus cabelos com terna suavidade; depois de algum tempo, retirada a mordaça de sua boca, ela também sentiu algo roçar seus lábios; era algo aveludado, quente e úmido. “Vem, minha vadiazinha …, vem chupar minha rola que tá muito dura!”, disse ele, ainda acariciando seus cabelos, mar também puxando sua cabeça na direção do membro rijo.
As primeiras lambidas foram tímidas e hesitantes, mas não demorou para envolver a glande com seus lábios, sugando-a com carinho e cuidado; aos poucos perdeu o receio e passou a lamber o membro grosso e grande, desde a cabeça inchada até as bolas onde se esmerava em lambidas ainda mais intensa; sua impetuosidade proliferou para que acomodasse dentro de sua boca o enorme membro masculino, permitindo que ele entrasse e saísse com movimentos cadenciados.
O sexo oral evoluiu até que a boca de Helga fosse transformada em uma espécie de vagina com o sujeito socando a rola para dentro e para fora com golpes vigorosos, chegando a ponto em que a glande roçava a glote da jovem, beirando um sufocamento que, no instante certo, era amenizado, com o membro sendo sacado, para, logo a seguir, invadir novamente, lambuzando-se da baba que chegava a escorrer da boca de Helga.
Após muito tempo naquela simulação oral, o sujeito mostrou cansaço, pois Helga conseguia ouvir sua respiração arfante; ele, então, puxou-a pelos braços, fazendo com que ficasse de bruços sobre uma mesa; soltou suas mãos e esticou os braços em direções opostas, tornando a amarrá-las a ganchos presos à mesa. Fez o mesmo com as pernas, prendendo-as com tiras de couro junto aos pés do móvel; a nova posição causou enorme desconforto para Helga que manteve-se firme, sem reclamar ou resmungar.
Ela sentiu, em dado momento, dedos vasculharem sua vagina, dedilhando-a com suavidade; Helga sentiu uma onda de prazer tomar conta de seu corpo e um orgasmo avizinhou-se; no entanto, seu momento de prazer foi brutalmente interrompido, seguindo-se uma onda de golpes de chibata em suas nádegas …, embora fossem os golpes desferidos com uma intensidade calculada, a sequência de agressões desaguou em dor …, uma dor, inicialmente insuportável, mas que, com o passar do tempo foi lentamente substituída por um prazer indizível que repercutia em sua pele arrepiada, mamilos intumescidos e um gozo escorrendo copiosamente pela parte interna de suas coxas.
Assim como começou, o castigo cessou, e por algum tempo nada mais aconteceu …, até Helga sentir dedos invadindo o vão entre suas nádegas, vasculhando abusadamente, até chegar ao seu objetivo; ela sentiu, então, uma massagem em seu ânus, com movimentos circulares lentos que foram tornando-se vigorosos …, até que um intruso rompesse para seu interior.
No primeiro momento, ela sentiu um incômodo que chegou a tornar-se dor, embora de pequena monta; o invasor entrava e saía com certa regularidade, alternando com movimentos circulares, tencionando lacear o pequeno orifício que, aos poucos, acostumou-se com a atividade feita com muita habilidade, causando uma certa sensação de prazer em Helga. Todavia, antes que ela percebesse, algo foi introduzido em sua vagina; Helga sabia bem o que era: tratava-se de um vibrador interno movido por controle remoto; embora a sensação inicial causasse algum embaraço, ela aquietou-se, buscando acomodar o invasor da melhor maneira possível; o sujeito tornou a explorar o ânus com seu dedo indicador, que não demorou a ser substituído pelo membro descomunal cuja rigidez era inquietante.
O início foi eivado por uma dor lancinante, que fez a jovem ver estrelas, rangendo os dentes e contendo a vontade de gritar para extravasar a sensação de que seu orifício acabara de ser rasgado por um intruso volumoso e duro. No entanto, Helga manteve-se firme, pois tinha confiança que, logo, a dor seria substituída por algo muito mais prazeroso. E a penetração seguiu seu curso, sempre causando dor e tensão. Assim que sentiu o tecido peludo dos culhões do macho, roçarem o tecido do vale entre as nádegas, ela viu que parte de seu suplício havia chegado ao fim.
As estocadas começaram com vigor impune, fazendo o membro entrar e sair do ânus de Helga de modo intenso, ampliando a sensação dolorosa que ainda persistia, ao mesmo tempo que o acionamento do artefato introduzido em sua vagina fazia seu trabalho, vibrando veemente impulsionado pelo controle que jazia em uma das mãos do algoz da jovem; todo aquele amálgama de movimentos e vibrações ganharam uma cadência conjunta, afastando de vez qualquer sensação dolorosa, substituindo-a por uma onda quase infindável de prazer que prolongou-se ao sabor do desejo incontrolável do macho dominante, resultando em uma onda voraz de orgasmos quase infinitos, chegando ao ponto de ceifar momentaneamente os sentidos da jovem.
As horas perderam-se no prazer incomensurável que, deliciosamente, atormentava o corpo febril de Helga, que poderia deixar-se levar por aquele suculento desvario por quanto tempo quisesse o seu dominador …, todavia …, gemidos e grunhidos antes inaudíveis e agora rumorosos sinalizavam que o fim estava próximo …, e golpes mais profundos, seguidos de espasmos musculares involuntários, redundaram numa onda quente e viscosa sendo despejada nas entranhas de Helga, que, mais uma vez, obteve nova sensação de prazer.
O membro amoleceu dentro dela, e logo depois dele escorrer para fora, um plugue foi introduzido em seu lugar; Helga foi desamarrada e sua venda removida para que ela pudesse ver a imagem do seu homem; tomada nos braços e acolhida carinhosamente pelo seu dono foi levada para o quarto.
-Então, meu amor …, gostastes da minha surpresa? – ele perguntou com um tom carinhoso – Espero que tenha usufruído de muito prazer …
-Sim, foi muito gratificante! – ela respondeu, aninhando-se entre os braços fortes de seu amante.
-Que bom que gostou! – ele comentou com sorriso esfuziante – Então …, teremos mais “sessões” como essas …, tu queres …
-Sim, papai! …, quero tudo que te agrade e me dê prazer – respondeu Helga, buscando pelos lábios do seu pai e encerrando um beijo profundo e apaixonado.
Eles se recolheram para o merecido descanso.