EU E MINHA IRMÃ – UM AMOR ETERNO 3

Um conto erótico de Bob Barbanegra
Categoria: Heterossexual
Contém 4168 palavras
Data: 22/04/2020 11:34:41

Fomos, eu e a Helô, até a casa da vovó pegar minhas coisas. Na volta, a Helô, que ainda estava muito excitada, passava a mão pelo meu pau por cima da bermuda, que ficou logo durão. Abriu o zíper, brincou a vontade com ele. Deitou a cabeça no meu colo, começou a passar a língua na cabeça do pau, engulia, fazia um boquete maravilhoso.

- Vou para o carro num lugarzinho escuro, Helô. Não aguento mais dirigir com vc chupando meu pau.

- Hum, hum... respondeu ela.

- Helô, deixe pra fazer isso quando a gente chegar na sua casa.

- hum, hum... quero que vc goze aqui e agora na minha boca... sua gatinha ta louca pra tomar seu leitinho. Dá leitinho pra ela, vai, dá... sua gatinha tá morrendo de fome...

Era tão gostoso a chupada que ela dava no meu pau, como há anos eu não sentia, que terminei por gozar na sua boca. Ela ainda ficou com meu pau na boca, sugando, como um bebê suga o peito da mãe.

- Agora vamos pra casa, amor, disse ela. Estoy sola un poquito satisfecha. Quero namorar a noite toda com vc, quero sentir vc gozar dentro de mim, na minha cama.

Chegamos a casa dela, ela tava tarada, como há muito tempo eu não via, louca pra trepar. Joguei minhas coisa no chão, começamos a nos beijar, ela enfiava a língua na minha boca pra eu chupar, como fazíamos, depois eu fazia assim com ela, eu acariciava seus peitinhos pontudos, alisava sua bucetinha por cima da calcinha...

- amorzinho, vc me ama mesmo? Eu te amo tanto que acho que eu me mataria se perdesse vc...

- Vc nunca faria uma loucura dessas. Vc sabe que te amo muito, tanto que resisti a esse pensamento quando vc casou. Vc sabe que era só me procurar e eu me entregaria por completa a vc. Não consigo resistir a seu charme, a sua beleza interior, a seu amor... Não diezem que todo homem tem um lado feminino? Vc é meu lado feminino... Como eu vou te esquecer, como vou te perder, amor? Me diga.

- Eu sei, meu amor. É que sou boba mesmo por vc. Me perdoa, tá? É que não me vejo vivendo sem vc e não consigo imaginar vc com outra mulher...

- Vc sabe que sempre vou te perdoar por essas bobagens... Quantas vezes nós nos pedimos desculpas, perdão por alguma merda que fizemos um ao outro? Quantas vezes? Nós nascemos por acaso como irmãos... vc nasceu pra ser minha mulher e eu teu homem...

Eu olhei dentro dos olhos dela, que me ouvia de cabeça baixa (eu sabia que quando ela chorava, ela baixava a cabeça porque eu sempre dizia que ela ficava ainda mais linda com os olhos cheios de lágrimas), ela tava com aqueles olhos lindos, cheios de lágrimas, que realçava ainda mais seus olhos azuis esverdeados. Segurei sua cabeça com minha mãos e voltamos a nos beijar. Eu sabia que ela tava chorando por estar feliz e eu achava aquilo o máximo por saber que eu a estava fazendo feliz. Eu sempre me perguntava, como um irmão e uma irmã se apaixonam a ponto de desejar um ao outro não como irmãos biológicos, mas como homem e mulher. Mas sempre foi assim com nós dois, desde que tomamos consciência que nos amávamos e queríamos viver esse amor para sempre, como marido e mulher.

Passamos a sexta, o sábado e o domingo dormindo juntinhos, namorando, fazendo amor o dia todo... fiquei de pau doido, mas não amarelei em nenhum mimento.

Na segunda, o “marido” dela chegou umas 8hs. Eu já tinha passado pro quarto de hóspedes, pra ele não perceber nada. Nos cumprimentamos e ela disse a ele que precisavam conversar, nós três. Ele concordou. Expomos a situação dela, de divorciada, que aquela situação não poderia continuar e que eu a levaria comigo pro Canadá, em definitivo. Expliquei que ela passaria a casa pro nome dele, já que ele não tinha direito a ela por ser presente de casamento de painho a Helô. Teríamos que ter uma outra conversa com os pais dele e nossos avós, pra colocar os pingos nos ii, ou seja, que eles estava divorciados e ela iria embora de vez pro Canadá comigo, pra “morar” com a vovó, que agora estava viúva, sozinha.

Ele entendeu tudo e ficamos acertados. Ainda naquela semana, na quarta a noite, iríamos conversar com todo pra comunicar, o que realmente aconteceu. Mas os pais dele não aceitavam o divórcio, mas não tinha o que fazer.

Depois de resolvermos legalmente a situação dos bens de nossos pais e da casa da Helô, que ela passou pro ex-“marido”, era hora de voarmos pra casa, no Canadá.

- Amor, tô tão ansiosa com essa viagem. Nem acredito que vou viver toda a minha vida com vc, como sua mulherzinha. Eu pensei que nunca mais teria vc. Chorava tanto quando pensava isso.

- É, mas agora vc é minha mulher por toda a vida. Vc se arrepende do que fizemos?

- Nunca me arrependi. Só me arrependi de ter casado e ter feito vc sofrer todos esses 4 anos.

Chegamos no Canadá e tava muito frio. Na imigração, a agente achou estranho por ela ser canadense usando um passaporte brasileiro e eu ser brasileiro usando um passaporte canadense. Tivemos que explicar que nosso pai era cidadão canadense-americano e minha mãe cidadã brasileiro-mexicano, que viviam no Brasil, que já haviam falecido e que a Helô tinha nascido no Canadá, mas que com menos de 1 ano tinha ido morar no Brasil com nossos pais, e agora tava vindo morar em definitivo no país dela. Ai foi que a agente entendeu. Achei lindo quando essa agente da imigração olhou bem sério e disse a ela:

- Welcome home, bienvenue au Canada, miss Ann Heloise Marie.

Ela baixou a cabeça (eu sabia que ela tava emocionada) e disse, quase sussurrando:

- Thank you so much. Merci beaucoup. J'aime le Canada!

A agente deu uma risada e nos despachou.

Pra surpresa da Helô, observando de longe estava a vovó, que eu já tinha visto. Quando ela virou-se, pra irmos embora, foi que viu a vovó. Soltou as coisas dela no chão e correu pra abraçar. Foi emocionante ver a Helô e a vovó tão felizes. Fazia uns 6 anos que elas não se viam.

Já em casa, depois de acomodar a Helô num quarto que ela achava que iria ser só dela, conversei com ela rapidamente.

- Amor, precisamos conversar com a vovó sobre nossa situação.

- E se ela não aceitar?

- A gente vai viver juntos de qualquer jeito. Vc vai amarelar outra vez?

- Não, amor. Mas quero ir com calma. A vovó precisa da gente e não podemos só pensarmos em nós. Vamos deixar essa conversa pra amanhã ou depois.

- Tá bom. Mas eu quero dormir hoje com vc, disse eu sussurrando no ouvido dela.

- E vc acha que vou deixar vc dormir longe de mim, é, bonitinho? Já passei 4 anos dormindo sozinha e nunca mais quero dormir só.

Estávamos muito cansados da viagem e muito embora desejássemos muito fazer amor, o cansaço nos venceu. Acordamos com vovó batendo na porta do quarto. Eu abri e vovó foi logo perguntando:

- o que vc tá fazendo no quarto da Helô?

- Ah, vó, vim ajudar a arrumar as coisas dela e depois caí no sono. A senhora não vê que ainda estou de bermuda? Nem me troquei pra dormir.

- Tá bom. Vim saber se vcs desejam tomar um café comigo na varanda.

- Vó, vou pro meu quarto tomar um banho e já desço. A Helô tá tomando banho. Eu aviso a ela.

- Não demorem, entendeu?

Corri no banheiro e disse a Helô o que tinha se passado.

- Eu ouvi tudo. Quase que ela nos pega dormindo abraçados. Temos que conversar com ela ainda hoje. Acho que o melhor horário é a noite.

- Vou tomar banho, descer e depois quero que vc vá comigo pra eu te apresentar a uns amigos.

- Vc vai apresentar sua mulher ou sua irmã?

- Engraçadinha vc, né?! Claro que minha mulher!

Quando estávamos no café com a vovó, eu disse:

- Vó, quando a senhora me encontrou no quarto da Helô, agora de manhã, eu dormi de propósito no quarto dela. Desde nossos 12 anos que dormimos juntos e dos 15 até hoje, dormimos como homem e mulher, não como irmãos. Sei que a senhora vai nos condenar, mas nós nos amamos como irmãos, mas muito mais como homem e mulher. A senhora pode nos perdoar por isso?

Eu e a Helô levantamos os rosto rapidamento, pois estávamos com vergonha de contar a ela, ela estava rindo muito.

- Meu filho, vc achou que sua avó acreditou no que vc disse, com toda essa experiência de vida que ela tem? Não diga nada, meus amores, deixe eu contar uma historinha pra vcs.

E contou:

- Quando eu tinha 16 anos, eu me apaixonei perdidamente por um jovem de 18 anos. Eu engravidei. Nós queríamos, mas meus pais não aceitaram de jeito nenhum que vivêssemos juntos como marido e mulher. Meu pai o expulsou de casa. Ele foi embora da cidade e nunca mais tive notícias. Esse jovem era meu irmão e a criança que geramos era seu pai, meus queridos. Nunca contei essa história a seu pai, que sempre soube que o pai dele era meu marido, aquele que vcs consideram como seu avô. Meu marido sempre foi um homem bom, que considerava seu pai como um filho e quis que eu contasse a verdade ao John, mas eu tinha muito receio e medo de contar e ele me desprazer como mãe. Então, eu entendo a situação de vcs e vou apoiá-los sempre.

Choramos juntos, abraçados a vovó.

- Meu filho, se vc ama mesmo minha bonequinha linda, me prometa que nunca vai nem pensar em magoar ou bater nela, porque ela, muito mais que sua mulher, é sua irmã, com quem vc assumiu essa responsabilidade de cuidar, amar, proteger, ser tudo na vida dela. Seja sempre fiel a ela. As outras mulheres, são as outras. Essa daqui, disse minha avó segurando o rosto da Helô, é seu tesouro mais precioso, e vc nunca, lembre-se sempre disso, nunca vai poder se separar dela por causa de outra mulher.

- Vó, eu e a Helô tivemos o exemplo de painho em casa. Nunca vimos ele levantar a voz pra mãinha, nem querer bater nela, nem mesmo eles brigavam na nossa frente. Ás vezes, notávamos um de cara fechada pro outro, mas nunca discutiam na nossa frente. Certa vez, conversando só eu e ele, ele me disse que mesmo quando mãinha estava errada, ela tava certa. Só consegui entender isso com a Helô, que às vezes dizia umas coisas que eu achava absurdas, mas que no final eu via que ela tinha razão.

- Desde ontem, quando vcs chegaram, que notei no olhar de vcs o imenso amor que vcs dois sentem um pelo outro e, mais importante, hoje de manhã, vi que esse amor é para toda a vida de vcs. A partir de hoje, vcs podem dormir juntos, como marido e mulher. Como ninguém aqui na cidade a conhece, vc, meu filho, pode dizer que ela é sua prima, já que vcs se parecem tanto.

A Helô tava se desmanchando em lágrimas:

- Ah, vozinha, eu te amo tanto... fico tão feliz pela senhora entender e nos apoiar... eu amo o Rô desde meus 12 anos... disse a Helô, ainda chorando.

Depois dessa conversa com a vovó, saímos pra ela ver a cidade que ela nasceu e eu levá-la pra apresentar aos meus amigos. Na empresa, que depois me tornei sócio, o pessoal elogiava muit a beleza dela e me perguntava se ela não tinha uma irmã solteira que quisesse casar.

- Não, gente, ela não tem irmã, ela é filha única, assim como eu sou filho único também. Nós dois fomos criados como irmãos, porque minha mãe e a mãe dela eram irmãs e muito amigas, daí essa convivência que sempre tivemos... Deixe eu dizer uma coisa que esqueci de falar: ela, a Helô, é canadense, nasceu aqui nesta cidade, fala fluentemente inglês, francês, espanhol, português e italiano. Ela tá entendendo tudo o que vcs estão dizendo. Então não digam mais bobagens em inglês ou francês que ela entende. Veja que ela tá rindo da cara de vcs. Agora me digam uma coisa: já acabou a reunião?

O tempo passou com a gente a cada dia mais apaixonados. Fazíamos amor quase todos os dias, às vezes até começávamos a namorar, sem intenção de fazer amor, e acendia uma fogueira dentro da gente. Quando ela fez 26, um dia quando cheguei em casa, ela estava mais bela que nos outros dias, risonha, toda feliz. No quarto ela ficou de lado frente ao espelho grande que mandei instalar na parede, e colocou uma mão logo abaixo dos seios e a outra logo abaixo da barriga. Eu tava tão envolvido por um projeto novo, que me renderia uma excelente gratificação, que de bobo perguntei a ela:

- O que foi, amor? Por que vc tá nessa posição? O que vc quer me dizer?

- Olha bem pra mim, seu bobo! Não dá pra perceber nada? Estou gravidíssima! Nosso bebê tá a caminho. Estou com 3 meses. O bebê vai nascer perto do aniversário de mãinha.

- Sério, Helô? Vc tem certeza do que está dizendo? Não foi nenhum resultado falso, não?

- Claro que não, bobo! Fui à minha ginecologista, ela pediu um teste de gravidez e hoje ela ligou pra mim pra eu ir até seu consultório e me confirmou. Fiquei super feliz por nós dois, amor. Eu sempre desejei ter um filhotinho com vc. Vc quer saber o sexo do bebê antes de nascer?

- Não, amor. Quero a surpresa quando nascer. O mais importante agora é que seja saudável e vc esteja bem.

- A médica já fez uma ultra, ela já sabe do sexo, mas eu pedi pra não me dizer porque eu ainda iria conversar com vc e decidiríamos se iríamos saber antes ou não. Nosso bebezinho é perfeito, não tem nenhum problema. Ela me disse que com certeza a criança será perfeita e saudável.

- Eba! Gritei... vamos dar a notícia a vovó!

- Tá certo, mas antes posso te pedir uma coisa? Nem responda. Quero fazer amor agora.

Como eu podia resistir a tanta felicidade dela? Claro que a abracei, dei umas mordidinhas na orelhinha dela, que ficou toda arrepiada, acariciei seu rosto, beijei sua boca linda.

- Vc me ama? Jura que me ama?

Ainda beijando seus lábios vermelhos, disse:

- Depois de tanto tempo, desde nossos 12 anos que estamos juntos, vc ainda duvida?

- É que adoro vc dizer que me ama, especialmente quando vc tá gozando dentro de mim de olhos fechados... isso me deixa tão feliz que vc nem imagina quanto...

Dessa vez fizemos amor rapidamente. Descemos e fomos dar a notícia a vovó, que ficou super feliz. Quando nasceu, foi a surpresa: era uma menina, linda, perfeita, de olhos azuis e cabelos castanhos. Percebemos que ela, depois de uns dias, tinha umas características que lembravam mãinha, daí colocamos seu nome de Ann Elizabeth Marie (Ann por causa da Helô, Elizabeth por causa da mãinha e Marie por causa de vovó); quando Bessie (é assim que chamamos nossa primogênita) fez 2 anos, Helô engravidou de novo. Do mesmo jeito que com a Bessie, não quisemos saber antes do nascimento o sexo do bebê. Dessa vez foi uma gravidez muito complicada, a Helô teve ameaça de aborto, passou a maior parte do tempo de repouso absoluto. Quando nasceu pusemos seu nome de Ann Heloyse Marie, o mesmo nome da Helô.

A médica me chamou num canto do hospital, depois do parto e me fez um pedido de médica e amiga, que ela tinha se tornado pra gente, inclusive ela é madrinha da Bessie, que eu não permitisse que a Helô nunca mais engravidasse, nem que pra isso eu tivesse que fazer uma vasectomia, pois segundo ela, a Helô não iria resistir ao parto. Claro que eu concordei com a médica. Nunca iria querer perder minha mulher. Ela é única.

Depois de 1 mês do Nascimento da Ann, a Helô começou a conversar comigo sobre um terceiro filho, pois ela queria tentar numa terceira gravidez ter um menino, porque achava que eu tinha esse direito de ter um filho. Aí abri o jogo com ela, sobre o que a médica havia conversado comigo, da impossibilidade dela engravidar novamente e que eu nunca pensei que tinha que ter um filho que fosse homem. Ela chorou muito, disse que mesmo correndo risco, queria tentar ter um menino.

- Por favor, amor, para com isso. Muito mais importante que um filho, é eu e as meninas termos vc com saúde, feliz... vc já imaginou se vc tenta uma outra gravidez e no parto acontece alguma coisa errada e a gente perde vc? Vai ser um desastre na minha vida e especialmente na vida das meninas, que são muito dependentes de vc. Raciocina, pelo amor que vc tem a essas duas anjinhos, e vamos seguir nossa vida tranquila, por favor! Nenhuma mulher substituiria vc na minha vida, amor. Seria um desastre total eu te perder pelo capricho de querer que vc me dê um filho. Não existe isso, amor. Eu estou muito feliz com as meninas. Eu seria o homem mais infeliz desse mundo e jamais conseguiria dar tanto amor a elas como vc. Pensa, por favor! Eu quero vc viva, não numa fotografia sobre a estante pra eu passar o resto da minha vida chorando a sua falta. Pensa, pensa, amor, pensa... por favor.

Ela, de cabeça baixa, chorava muito enquanto eu falava. Ela levantou a cabeça, que eu segurava recostada no meu peito, olhando nos meus olhos, disse:

- Tá bom, amor, vamos fazer assim. Mas depois a gente pode pensar em adotar um menininho, né?

- Taí, ótima ideia.

O tempo passou, ela não desistiu de adotar um menino, mas por trabalhar muito nas suas pesquisas, ela não tinha tempo pra levar essa ideia adiante, muit embora eu desse total apoio a ela.

Quando fizemos 10 anos de “casados”, ela com 32 anos e eu 31, nossas filhotas com 6 e 4 anos, resolvi fazer um aniversário surpresa pra ela. Tirei um dia de folga, fui deixá-la no trabalho e combinei que iria pegá-la às 19hs pra comemorarmos nosso décimo aniversário com um jantar romântico a dois. Ela adorou a ideia. Na verdade, eu tirei o dia pra ajeitar tudo pra jantarmos em casa. Cheguei pra pegá-la umas 19.20hs. Ela tava linda, como sempre.

- Ai, amorzinho, vc demorou muito. Já tava cansada. Ainda bem que minha colega ficou aqui conversando.

Olhei ela da cabeça aos pés, vestida com um macacão preto, florido, bem folgado e uma blusinha branca por dentro, que a deixava muito sensual, que dava pra perceber suas formas de mulher gostosa.

- Vc tá linda, amor, disse beijando ela nos lábios vermelhos... Te amo muito. Antes de irmos pro restaurante, vou dar uma passada rápida em casa. Acho que deixei alguma coisa ligada. Só pra conferir. Tá certo?

- Tá bom, mas seja rápido que to morrendo de fome.

Depois de uma tempo, ela buzinou:

- Helô, por favor, venha aqui um minutinho.

Ela desceu do carro como quem tinha ficado aborrecida. Ela entrou em casa e ficou paralizada na porta, olhando o que eu tinha aprontado.

- M...mas o que é isso, amorzinho? Vc tá me fazendo uma surpresa, é?

-É, sim, amor, vc merece. Preparei um jantar como aqueles que a gente fazia quando ficávamos sozinhos em casa nos finais de semana que painho e mãinha iam pro sitio e a gente ficava em casa namorando e fazendo amor.

- Toda vez vc me surpreende. Eu nunca desconfio de nada.

Ela pediu pra ir trocar de roupa. Subiu correndo a escadadaria e depois de uns 15 minutos lá vem ela descendo, toda linda, vestida com um vestidinho preto, no meio das coxas, a frente com babado dava um laço no pescoço, que deixava seus seios soltinhos, as costas bem cavada, toda nua, que ia até o início de sua bunda, que contrastava com sua pele clarinha, e com uma sandália rasteira. Um mulherão, toda linda, sensual... fiquei babando, olhando orgulhoso dela ser minha mulher. Liguei o player na música “(Just like) Starting over” (começar de novo), do John Lennon e “I won’t last a Day without you” (eu não duraria um dia sem vc), cantada pela Karen Carpenter, enquanto no telão que botei na sala, iam passando fotos nossas juntas, desde criança. Corri para recebê-la com o buquê de rosas vermelhas, brasileiras, que pedi a vovô pra mandar da nossa casa, que tinha uma roseiras lindas, plantadas por minha mãe e eram as preferidas da Helô. Ela se jogou nos meus braços, rindo e chorando. Ela me beijou muito, agradecendo a surpresa. Entreguei a ela uma caixa com um presente. Ela abriu e dentro tinha um escapulário com as fotos das meninas de um lado e nossas do outro.

- Essas rosas vieram de um lugar muito especial. Da nossa casinha no Brasil, das roseiras de mãinha. Vovô foi quem colheu e mandou, a meu pedido.

Ela nem conseguia falar de tão emocionada. Seus olhos estava mais lindos como nunca tinha visto.

- Quer dançar comigo?

- Hum, hum... v..vc não existe, amorzinho. Vc é real mesmo?! Cada vez mais fico mais apaixonada por vc... te amo tanto...

Abracei-a suavemente e começamos a dançar. Não resisti a acariciar suas costas, acariciando e beijando ela carinhosamente. Ela segurava minha cabeça, louca de desejo, paixão, tesão, passou a me beijar selvagemente, com volúpia, e a esfregar sua bucetinha no meu pau. Botei as mãos por dentro do seu vestido e agarrei sua bunda, fazendo ela encaixar mais sua bucetinha em mim.

- Amor, bota seu pau pra fora e esfrega ele na minha xaninha. Tô louca de tesão por vc. Eu te amo muito, amorzinho.

Enquanto eu abria o zíper pra botar meu pau pra fora, ela tirou sua minúscula calcinha. Voltamos a dançar e ela levantou o vestido e encaixou meu pau no meio dos lábios de sua bucetinha. Fomos dançando e nos esfregando até que eu forcei meu pau a entrar, ela abriu as pernas, e meu pau entrou todinho. Ela gemia, choramingava, pedia pra eu enfiar mais, até anunciar pelos seus gemidos que ia gozar. Já não era dança o que fazíamos ao pé da escadaria, era sexo mesmo. Nos movimentávamos loucamente, com amor, paixão, tesão, até eu e ela gozarmos juntos. Não era apenas uma gozada de um homem numa mulher, mas tudo o que sempre vivenciamos desde nossos 12 anos, quando nos envolvemos e nos prometemos nos amar por toda a vida. Quem teve ou tem um amor assim, sabe o que falo.

Fomos ao banheiro nos limpar e voltamos abraçados, aos beijos. Começamos a nos lembrar dos tempos de adolescentes, quando nossa sexualidade aflorou pra valer e trepávamos quase todos os dias, depois da escola.

- Olha o que vc fez, amorzinho... vai fazer eu borrar toda a maquiagem, de chorar e de beijar vc e vc tá todo sujo de batom. Vc foi o único homem que tive e nunca vou querer outro.

Paramos pra nos recuperar, ela ouvir as músicas que selecionei pro jantar e ver as fotos que também selecionei. Fomos jantar, na verdade era uma pizza que preparei pra comermos, como fazíamos quando nossos pais iam pro sítio e a gente ficava sós, namorando, trepando, tomando banho de piscina nus, dançando no quarto, sarrando, nos acariciando... era muito bom e melhor ainda relembrarmos tudo isso agora, tanto tempo depois que nos tornamos um homem e uma mulher, mesmo irmão biológicos, que sempre desejaram viver o amor desse jeito, juntinhos, tendo duas filhas lindas, maravilhosas, pra completar esse amor.

Voltamos a nos vestir, começamos a deliciar a pizza, com vinho. Terminamos e fomos dançar outra vez.

- Vc Ainda me ama como me amava quando tinha 16 anos? Perguntei e mordi a orelha dela, que ficou arrepiada.

- Bobo, claro que não, seu bobo. Te amo muito mais hoje.

A Helô segurou meu rosto, me beijou e disse baixinho no meu ouvido;

- Disfarça e dá uma olhada pra vê quem tá lá em cima na escada nos olhando.

Virei disfarçadamente e nossas duas filhas estavam sentadas lá em cima, na escadaria, nos olhando. Paramos de dançar e fomos até lá.

- Painho e mãinha tão namorando... painho e mãinha tão namorando... as duas ficaram repetindo.

Começamos a rir da inocência das duas. Elas desceram pra nos abraçar.

Sempre digo a Helô que nascemos como irmãos biológicos por um erro do destino, porque nascemos mesmo pra ser marido e mulher por toda a vida. Nossas filhas, lindas e saudáveis, completam o imenso amor que sentimos um pelo outro. Algum dia, quando elas tiveram mocinhas e entendimento suficiente, vamos sentar com elas e contar toda a verdade, toda a história de nossas vidas. Temos certeza que elas vão entender e vão nos apoiar, até porque elas são parte dessa história de amor


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Comentários

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Eu sei que faz tempo que você escreveu este conto,mas li somente hoje.

Adorei,lindo de viver

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Uruumm, maravilhoso, sensacional sem palavras ❤️❤️🥰😭😭😭🤩😍😘😘😘. Parabéns a vcs, obrigado de compartilhar essa linda história conosco.

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