Vergonha molhada II

Um conto erótico de Henri
Categoria: Gay
Contém 3933 palavras
Data: 17/03/2020 00:28:41
Última revisão: 17/03/2020 00:59:05

Algumas semana depois do incidente da festa no salão, continuamos

Sendo parceiros de laboratório, academicamente no nosso primeiro semestre estávamos praticamente sempre juntos. Minha própria ansiedade por Felipe só se fortaleceu. Não havia dúvida em minha mente de que eu tinha desenvolvido uma paixão bastante saudável por esse garoto delicioso. Embora nunca tenhamos tocado no assunto de preferências sexuais ou nossas histórias sexuais, compartilhamos uma relação silenciosa de aparentemente amor platônico. Quase perdi todo o conceito de espaço pessoal quando veio Felipe, para seu desgosto (ou não) sentar se próximo a mim.

- Quer experimentar um pouco? - Estendi minha garrafa de Coca-Cola de baunilha. Ele olhou cuidadosamente antes de tomá-lo nas mãos e tomar um gole.

-Tem gosto de Coca-Cola normal – Concluiu ele. Eu coloquei minha língua para fora e peguei minha bebida de volta.

- Você quer um pouco disso? É meio bom. Felipe deu um sorriso enquanto me entregava o seu sanduíche.

Eu saboreei os sabores de frango teriyaki e maionese. "Hmm, nada mal. Pode trazer mais disso na próxima vez ".

***

Uma noite, eu estava no quarto de Felipe assistindo a um filme com ele. Uma comédia, se bem me lembro. O notebook foi instalado em frente à cama onde tínhamos resolvido ser o melhor lugar. A cama em si foi empurrada contra o canto do quarto e Felipe estava mais próximo da parede. Eu estava deitado de costas, cabeça inclinada para o lado para ver o notebook, e Felipe estava deitado ao meu lado com a sua cabeça descansando no meu peito. Ele colocou a mão no meu peito perto da cabeça, sentindo o meu peito subir e descer a cada respiração. Ele deu um suspiro satisfeito.

O filme foi realmente muito bom. Bem, no gosto de Felipe. Eu fiquei a maior parte do tempo prestando atenção no meu amigo fofo que estava com a cabeça no meu peito. Eu passei meu braço em torno de seu ombro e absorvi o seu calor suave. Eu corri um mão no abdômen de Felipe e ele riu, seu corpo ficou tremendo contra mim. eu fiz isso novamente e ele riu novamente. Eu pressionei um dedo em um lado de sua barriga e ele me empurrou antes de rir.

- Ei, pare, Henri! – Disse ele em um tom mais divertido. Eu balancei minhas sobrancelhas para ele quando ele olhou para mim, e eu enfiei outro dedo do outro lado. Ele empurrou-me novamente e enterrou a cabeça no meu peito, dando um gemido de frustração. Ele sabia que isso não seria bom para ele.

- Agradável, não é? - Eu perguntei diabolicamente. Ele balançou a cabeça febrilmente em negação, não querendo ele me dar mas ideia. Eu balancei meus dedos contra suas costelas. Ele pulou e quase caiu em cima de mim com um grito.

Ele deu um tapa no meu peito quando uma risada escapou de sua boca doce. - Henrique! - ele reclamou novamente. Eu queria que ele dissesse meu nome novamente. Eu virei ele de modo que ele estava deitado de costas e eu estava em cima dele. Seus olhos arregalaram como ele previu o que ia acontecer a seguir. Seus braços se agitaram na frente dele esperando evitar o inevitável, mas não foi suficiente. Eu mergulhei nele com minhas mãos e fez cócegas em suas costelas e barriga com grande entusiasmo. O grito masculino mais maravilhoso saiu de Felipe quando ele tentou lutar contra minhas mãos, seu corpo estava tremendo de tanto rir.

- Henrique, por favor!" ele ficou repetindo em uma voz sem fôlego. Eu repetidamente cutuquei suas costelas.

A expressão dele mudou de repente:

- Pare, Henrique!" sua voz tinha um tom de aborrecimento. Como eu não parei de fazer cócegas nele, ele finalmente gritou meu nome novamente com um tom de urgência frustrada. Ele me empurrou com força, abriu a porta do quarto e correu. Corri para a porta e procurei por ele.

Gritei para ele parar, mas ele não parou de correr e virou a esquina para onde estavam os banheiros comuns. Notei uma pequena trilha de líquido ao longo do piso de concreto que seguia o caminho de Felipe. Não pensei muito nisso no momento. Eu fui procurá-lo. Quando entrei no banheiro, vi que uma cabine estava ocupada, e o banheiro estava completamente vazio.

- Felipe?

Ninguém respondeu.

Saí do banheiro e espiei pelo corredor para ver se Felipe havia voltado para o quarto.

- Felipe? - Eu disse novamente próximo banheiro vazio. Ouvi um suspiro e um gemido suave vindo da cabine. Eu caminhei até a cabine e dei à porta algumas batidas leves.

-Felipe? – Eu perguntei com um tom ainda mais questionador.

- Vá embora, Henrique. - Eu olhei de volta para a porta do box. Eu fechei meus olhos em frustração comigo mesmo. Amaldiçoando-me.

- Sinto muito, amigo! - Funguei e depois silenciei.

- Eu não quis. –eu pausei. - Não quis te fazer mal! Eu te fiz chorar? Te Irritei? - Eu precisava classificar o que eu havia feito. Eu sabia que Ele não estava bem.

-Felipe, você está bem aí? - Eu quase podia ouvi-lo balançar a cabeça para

Ele mesmo. Eu queria entrar na baia e dar-lhe um abraço.

Depois de mais um momento de silêncio, Felipe falou:

- Estou bem. Apenas me deixe sozinho. - Meu coração afundou.

- Por favor! - acrescentou ele. Eu não disse mais nada e fui embora.

***

Felipe me evitou pelo resto do fim de semana. Eu podia ouvi-lo sair e Entrar no quarto dele. Eu tinha que dar-lhe espaço. Eu poderia ter arruinado nossa amizade. Eu passei o fim de semana deitado na minha cama, de mau humor comigo mesmo. Alguns dos meus colegas de classe me convidaram para uma festa no sábado à noite. Eu recusei.

Segunda de manhã... eu estava enfrentando o meu primeiro dilema. Felipe e eu normalmente tomávamos café juntos (como em qualquer outra refeição) no refeitório. Eu estava do lado de fora de sua porta tentando decidir se eu deveria bater nela ou se ele ainda precisava de mais tempo sozinho. Eu bati nela.

Sem resposta. Eu bati de novo. Não sei por que esperava uma resposta. Nuvens de tempestade cinza metafóricas apareceram sobre minha cabeça. Hoje não vai ser um bom dia conclui.

Cheguei no refeitório para encontrar alguns dos meus colegas de turma que já tinham tomado o seu café da manhã. Peguei minha torrada de sempre, geleia e iogurte, e fui caminhando para o local habitual que compartilho com Felipe. Eu parei quando vi ele sentado lá sozinho. Ele estava mordiscando sua torrada.

Segundo dilema do dia... – faça de bobo e Sento-me ao lado dele ou apenas encontro outro lugar para sentar? Antes que eu soubesse o que estava fazendo, eu tinha caminhado até onde Felipe estava sentado.

- Umm, tem alguém sentado aqui? - Eu balancei a cabeça para o assento em frente a ele. Ele olhou para mim e depois olhou de lado para baixo da mesa vazia. Obviamente não. Seu rosto expressou. Eu sorri. Ele poderia ser tímido, mas eu não. Então sentei frente a ele. Vi que ele não tinha pegado a sua tigela habitual de iogurte como eu fiz.

- Ei, você não pegou nenhum iogurte. Quer um pouco do meu? - Eu levantei minha colher para ele.

- Não, eu estou bem. – Felipe balançou a cabeça e continuou a comer a torrada. Ele não olha para mim. Coloquei minha colher no mesa e comecei a tomar meu café da manhã. Nós comemos em silêncio. Depois que ele terminou sua torrada, ele se levantou, pegou a bandeja e empurrou a cadeira.

- Vejo você na aula! - ele murmurou e caminhou em direção à cozinha para guardar a louça para a limpeza. eu olhei no meu iogurte semi-acabado. Eu não sentia mais tanta fome. Eu fiz merda, e a amizade acabou, passei do limites com ele naquela noite.

***

Era terça-feira e eu estava navegando no Facebook no meu notebook quando ouvi uma batida na minha porta. Fiquei surpreso ao ver Felipe quando abri a porta.

- Ei, Felipe. O que houve? - Eu tentei ignorar o fato de que ele tinha estado me evitando todo esse tempo. Felipe olhou para os sapatos e depois para mim. Depois de volta aos sapatos, passando de um pé para o outro.

- Umm, ei Henri. - Ele respirou e começou a dizer algo, mas pausando. Ele soltou o ar depois.

- Me desculpe, eu estava te ignorando ... - os olhos estavam de volta a seus pés. Ele olhou de volta para mim com o maior e mais olhos de cachorro pedinte adorável que você poderia imaginar. Seus olhos diziam tudo. Eu não podia mais ficar bravo com ele.

- Venha aqui! - Agarrei seus ombros, puxei-o em direção a mim puxando para um abraço. Ele pousou em mim com um pássaro. Seus braços envolvidos ao meu redor e nós apenas ficamos lá nos braços um do outro.

"Gaaaaaaaaaaayyyy", gritou um cara enquanto passava pelo nosso quarto. Eu dei uma risada e deixar Felipe esconder seu rosto no meu pescoço, seu rosto começou a ficar vermelho.

- Então, humm, eu preciso de ajuda. -Felipe admitiu. Eu sabia que ele tinha outro motivo para finalmente ter falado comigo! Felipe entrou no meu quarto e fechou a porta atrás dele. Voltei para minha cama e deitei, minhas mãos atrás da minha cabeça.

"Sim?"

Felipe se aproximou e sentou-se ao meu lado. Ele colocou a mão na minha barriga, sentindo o material da minha camisa. Era como se nada de ruim tivesse alguma vez acontecido.

- Preciso de ajuda para escolher um presente. É aniversário da minha mãe em breve. - Eu dei um olhar que lhe dizia que eu não era a pessoa certa para procurar um presente.

- O que você costuma comprar pra ela? O que você comprou pra ela no ano passado?

Ele deu de ombros e deu um puxão na minha camisa.

- Eu costumo assar algo para ela.

Eu me sentei surpreso.

- Você assa? Como o quê? Bolos? Muffins? Tortas?" As possibilidades Fluía pela minha cabeça - se eu pudesse provar alguns dos melhores pratos de Felipe (eu presumindo) assar. Lambi meus lábios e ele revirou os olhos.

- Eu não estou assando nada para você, Henri, então nem pense nisso. - Eu fiz beicinho.

- Eu pensei que você poderia comprar algo e enviar para ela. Isso soa, certo? - ele franziu a testa como se talvez comprasse algo para ela não estar bom o bastante.

Passamos a próxima hora analisando ideias do que Felipe poderia conseguir para presentear sua mãe.

- Que tal um bule de chá? As pessoas ainda os usam!

- Ou Que tal um chaveiro? Espere, você só o recebe se sair de férias para em algum lugar exótico, certo?

- Talvez você possa mandar algo assado? Você pode postar assados?

- Deus, eu comeria um pouco de bolo agora.

- Henri, eu não estou assando nada para você! Eu já te disse isso.

Acabamos indo ao shopping para verificar se isso poderia nos dar alguma melhores ideias.

***

O shopping local havia sido reconstruído recentemente e o exterior parecia uma nave extraterrestre. Entramos e nossos olhos varreram de loja para loja. Eles tinham mudado tudo ao redor exatamente quando eu estava me acostumando a onde tudo ficava! Notei que Felipe estava esticando o pescoço, procurando algo em uma loja do Shopping.

- Então, por onde você quer começar? - Eu olhei para a loja de roupas da mulher e depois para uma loja de eletrônicos. Eu espiei a nova gama de Notebook da loja de eletrônicos e fiz o meu caminho em direção a eles.

- Ei, Henri. Vamos lá!" Eu ouvi Felipe gritar atrás de mim.

- Não tenha pressa, Vamos encontrar um presente e depois sair. - Ele deu um suspiro frustrado e me seguiu até a loja.

- Ei, olhe essa aqui! - apontei para um notebook verde da Sony.

- É tão verde! - Passei minhas mãos sobre o plástico liso e brilhante. "Veeeeeeeeerde", eu disse pausadamente.

- Por que você não compra isso para ela? - Eu nem precisei olhar a cara dele.

- Ok, se não compra pra ela, e quanto a mim? - Eu sorri para ele. Ele rolou seus olhos para mim novamente e se afastou dos notebooks dizendo.

- Vamos logo, quero ir embora.

Continuei a percorrer cada notebook, inspecionando suas especificações e

Projeto. Quando olhei para cima, vi Felipe parado ao lado do equipamento de áudio olhando para um chuveiro de rádio que tinha a forma de um pinguim. Ei, achei muito criativo. Eu estava atravessando a loja em sua direção quando ele começou a pular de um pé para o outro. Ele colocou o rádio do pinguim no chão e saiu rapidamente da loja. Ele tinha a camisa puxada na frente das calças dele. Assim que saiu da loja, ele começou a correr em direção à entrada que entramos. Corri atrás dele. Minha mente correu de volta para o vários momentos em que Felipe tinha esse surtos e ele subia e corria para algum lugar. O que estava acontecendo com ele? Pensei em quando eu era criança. Eu costumava ter uma tia que corria da lugares assim. Ela sofria de ansiedade e pânico social. Se este era o problema do Felipe, então eu realmente queria estar lá para ele.

Eu vi quando ele correu para o banheiro masculino mais próximo e persegui seus passos. Encontrei Felipe, com as mãos ainda segurando a camisa sobre a área virilha. Notei uma escuridão se espalhando por suas calças descendo pelas pernas das calças dele. Os olhos de Felipe estavam molhados e ele estava murmurando algo sob sua respiração. Ele balançou sua cabeça. Todas as cabine, exceto o banheiro de deficientes, estavam ocupadas e Felipe estava sem lugar, dançando de um pé para o outro o outro. Sua angústia visível rasgou através de mim.

- Felipe! - Eu agarrei seu cotovelo e o conduzi para o banheiro de deficiente parei e fechei a porta. Quando me virei para encarar Felipe, encontrei-o sentado no vaso, mas ainda com as calças. Eu ouvi o fio de urina quando vazando de suas calças caindo no vaso sanitário. Ele deixou sua bexiga esvaziar em suas calças. Ele tinha o rosto enterrado nas mãos, os cotovelos apoiados no joelhos. Um soluço desesperado escapou e ele começou a desmoronar na frente de mim. Todo o seu corpo arfava quando ele abertamente gritou em suas mão. – Eu quero morrer!

Ok, talvez isso não seja transtorno do pânico. Bem, não como o que eu lembro. Dei um passo em direção a Felipe, mas parei. Que diabos eu faço?

Meu coração doía por ele, por sua alma. Fui até lá e me ajoelhei ao lado dele.

- Felipe? - Eu sussurrei em um tom inseguro. Eu corri uma mão para cima e para baixo em suas costas.

- Felipe, amigo. Está tudo bem. Ei, está tudo bem. - Eu mantive meu tom baixo e tranquilizador. Ele continuou soluçando.

Houve uma batida na nossa porta e a voz de um homem veio através

- Ei, é está tudo bem aí?

- Uhhm, sim! Estou bem. Estou com dores intestinais! Está tudo bem! - eu esperei Que essa era a explicação que o cara queria Ouvir e Felipe bufava entre seus soluços. Eu não ouvi uma resposta, então assumi que o cara foi embora.

Eu me joguei na frente de Felipe e tirei suas mãos do rosto dele. Ele abaixou a cabeça e manteve os olhos fechados. Seu rosto estava todo molhado.

- Oh Fê!!! - Limpei o seu rosto com a minha mão. Eu então segurei suas duas mãos a minhas, esfregando círculos nas palmas das mãos com os polegares. Lágrimas continuaram demasiadamente. Alguns deles podem ter sido meus, sou emotivo rsrs. Ajoelhei-me ali, sentado nas minhas pernas Dobradas embaixo de mim. Eu esperei e esperei até ele parar de chorar. O cheiro de urina flutuava, mas isso não me incomodou. Eu segurava suas mãos ainda acalmando ele.

Quando ele finalmente parou, ele abriu os olhos lentamente, mas não olhou para mim. Ele não podia, sua vergonha não o permitia. Ele limpou o rosto com o costas de uma mão e olhou para as calças. Eles estavam completamente molhadas. Ele tirou a outra mão da minha mão e agarrou suas calças como como se ele pudesse esconde-las de mim. Ele tinha a careta mais miserável do mundo estampado em seu rosto. Coloquei a mão em sua coxa molhada e apertei, fazendo a ponto que eu não me importava com o mijo. Felipe olhou para mim surpreso. O lábio inferior dele tremia.

Eu me endireitei para me aproximar dele.

- Felipe, Você ainda é meu amigo, não precisa se envergonhar para comigo. Você sabe disso, certo? - Ele fungou alto antes de fechar os olhos novamente, espremendo mais algumas lágrimas. Ele balançou a cabeça em descrença e descansou sua cabeça no meu ombro quando ele começou a soluçar novamente. Desta vez, mais levemente. Coloquei minha mão (a que não usei para tocar sua coxa) delicadamente ao redor do seu pescoço e acariciei sua pele macia.

– Eu gosto de ti! - Ele ficou naquela posição por alguns minutos antes deu levantar. Eu alcancei seus olhos e enxuguei as novas lágrimas.

Coloquei minha mão de volta em sua coxa molhada e dei outro aperto.

- Eu vou correr de volta ao Kmart e comprar um par de shorts, ok? – Felipe apenas assentiu, sem me olhar nos olhos. Depois de lavar as mãos, saí do Banheiro, fechando a porta atrás de mim. Eu cheguei no Kmart, comprei um par de calças baratas, e corri de volta para Felipe em um tempo recorde.

Bati na porta da cabine e anunciei minha presença. Ele destrancou e deixou

Me entrar. Ele ficou no meio da cabine, voltando a puxar a camisa para baixo na frente de sua virilha molhada.

- Ei, olha o que eu consegui! - tirei as calças da sacola plástica e segurei elas.

- Linda, hein? - Eu olhei para o material preto liso. Felipe não reagiu em absoluto. Ok, agora não é hora de piadas.

Pedi para Felipe tirar as calças e cuecas molhadas e para jogá-las na sacola plástica. Eu esperei ele se mexer, mas não o fez. Seus olhos ainda grudavam no chão.

- Fê, você precisa de ajuda? - Eu ofereci cautelosamente. Felipe balançou a cabeça em negação, mas ainda não se mexeu. Suspirei, mas não em frustração com ele. Felipe estava assustado, envergonhado, envergonhado. Eu tinha que deixá-lo saber que eu estava lá para ajudá-lo.

Coloquei a mão em seu ombro e ele visivelmente estremeceu e ficou tenso com meu contato.

-Fê! - e como ele não levantou os olhos, eu repeti: Felipe! - Eu peguei o rosto dele em minhas mãos e forçou-o gentilmente a olhar para mim. Os olhos dele estavam poços de arrependimento e angústia. Eu gostaria de poder beijar aquela boca,mas me contive.

- Ei, vamos nos limpar e ir para casa, ok? Podemos deitar e assistir a um filme juntos, assim você esquece isso, ok? - Eu acariciei sua bochecha com o polegar.

Ele assentiu gentilmente e eu o puxei nos meus braços. Ele soltou sua camisa e passou os braços em volta de mim, agarrando-se para mim. Enterrando a cabeça no meu pescoço, Felipe soltou os mais vulneráveis choramingar silencioso. Mais lágrimas teriam caído se ele não fosse todo tímido. Eu esfreguei suas costas enquanto eu sussurrava palavras de segurança para ele. Foi realmente como cuidar de um bebê.

Quando ele me soltou, ele engasgou quando viu que suas próprias calças estavam molhando as minhas. Eu disse a ele para não se preocupar com isso.

- Vamos, amigo. Tire essas roupas molhadas, entreguei as calças e me virei para encarar a parede.

Por mais perto que estivéssemos, não acho que ele estivesse pronto para eu vê-lo assim. Eu ouvi-o desabotoar o cinto e tirar a calça.

- Lembre-se de tirar o cueca também. - lembrei-o. eu estava me segurando para não me virar por curiosidade em ver aquele corpo, discretamente olhei de relance e vi Felipe de costa vestindo a bermuda cobrindo suas nádegas, brancas, redondas e empinadas, me virei rapidamente e Ouvi o farfalhar de plástico quando ele colocou suas roupas molhadas nela.

Depois que ele trocou-se, saímos do banheiro. Eu assisti Felipe cuidadosamente para qualquer reação. Ele parecia estar bastante apreensivo. Eu envolvi um braço em volta do ombro e dei um aperto. Eu o levei para fora do shopping e nosso caminho de volta ao campus. Ele manteve a cabeça baixa o tempo todo. Quando nós voltamos aos nossos quartos, pedi as chaves e destranquei a porta.

- Entre! - e o conduzi para dentro.

- Ok, você toma banho e eu vou pegar um filme. Envie-me um txt quando terminar e eu voltarei.

- tudo bem? - Eu esperei sua resposta. Ele caiu em sua cama e se enrolou, de frente para a parede. Fui até lá, sentei-me e esfreguei suas costas. Ele bufou e enrolando mais apertado. Deitei-me atrás dele e puxei suas costas contra o meu peito. Ouvi Felipe ofegar e prendi a respiração. Eu descansei meu queixo no ombro dele, respirando contra a sua orelha. Esfreguei sua barriga suavemente. Ele relaxou em mim e desenrolou-se um pouco. Ninguém disse nada por um enquanto.

- Obrigado! Felipe sussurrou. Eu apertei meu braço em volta dele.

- Não tem por que agradecer Fê!

Ele colocou a mão em cima da minha e passou os dedos pelos meus entrelaçando. Mergulhei meu nariz nos cabelos dele e inalei.

- Me desculpe, eu continuo pirando. - Ele removeu sua mão da minha.

- Eu estou, me Desculpe.

Eu exalei profundamente em seu pescoço e senti Felipe estremecer. O leve odor de a urina estava saindo de sua virilha. Agora não era hora de ficar de pau duro pensei.

- Fê, vire-se. - Ele mudou de posição para me encarar, mas ele manteve os olhos no meu peito. Agarrei uma de suas mãos. Eu gostei delas, mãos tão macias. Eu me pergunto como são os dedos dele na minha boca; qual seria o gosto.

- Fê! - Ele deu um suspiro agradável e fechou a olhos à menção de seu nome. Um leve sorriso apareceu em seu rosto. Naquele rosto adorável. Era o visual mais tranquilo que eu tinha visto desde o shopping e eu sabia que eu tinha o ajudado.

Eu tinha que fazer isso. Eu não poderia negar mais. Tinha que ser agora. Isso poderia quebrar ou enriquecer nossos sentimentos.

- Felipe.

As próximas palavras apareceram no menor sussurro:

- Você é tão especial para mim. - Antes que ele abrisse os olhos, eu me inclinei e coloquei meus lábios no dele. Eu senti a respiração de Felipe apertar e suas mãos apertarem as minhas. Então o beijei suavemente. Seus lábios eram tão macios, exatamente como eu havia imaginado. Eu suprimi o menor gemido e me afastei. Seu rosto tinha a mais surpresa expressão.

- O que você disse? ele mal conseguiu sussurrar de volta.

- Você é tão especial para mim. - Quando finalmente falei o que eu tinha dito, ele deu o sorriso mais genuíno que eu já não via há muito tempo.

E ele empurrou seus lábios nos meus com muito entusiasmo. Eu passei meus braços em volta de sua cintura e o puxei para dentro de mim. Suas mãos subiram no meu rosto e me puxou mais fundo no beijo.

Abri minha boca e chupei sua língua. Ele choramingou em minha boca. Felipe Sentiu a minha dureza empurrando contra a sua coxa. Eu agarro por trás e deu um gemido baixo e necessitado.

- Por favor, Henri.

Eu o virei de frente e subi em cima dele. Eu olhei para ele e aqueles lindos olhos castanhos com um sorriso inocente. Eu lentamente me inclinei para lhe dar um logo beijo, mas antes que meus lábios tocassem os dele, eu sussurrei para ele novamente.

- Você é tão especial para mim!

Continua...

***

Uau, estou realmente satisfeito com as respostas que recebi no primeiro capítulo. UM

muito obrigado a todos que escreveram para mim, logo estarei respondendo a todos.

Repito, os tempos sexo estão chegando. Não se desespere!

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Comentários

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REALMENTE UMA MARAVILHA DE CONTO. AQUI DE BOCA ABERTA. CREIO QUE HENRIQUE ESTAVA SUFOCANDO FELIPE. E ME PARECE QUE SEMPRE QUANDO ESTÁ ANSIOSO DEMAIS FELIPE ACABA SE URINANDO TODO. ISSO PRECISA SER AVERIGUADO. SERÁ ALGUM TRAUMA? CLARO QUE COM AJUDA ISSO PODE SER SUPERADO. ALGUÉM EM QUEM FELIPE POSSA DE FATO CONFIAR, SE ABRIR. MAS HENRIQUE PRECISA IR MAIS DEVAGAR. O NOVO SEMPRE GERA MEDO ALÉM DA CURIOSIDADE. IMAGINO QUE FELIPE AGORA SAIBA QUE PODE CONTAR COM HENRIQUE. E ESPERO QUE HENRIQUE SAIBA COMO LIDAR COM ISSO. PARABÉNS MAIS UMA VEZ PELO BELO CAPÍTULO.

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