Censo - 9 - QUARTA-FEIRA – Tempestades e Calmaria

Um conto erótico de Danysinha
Categoria: Trans
Contém 2379 palavras
Data: 26/11/2019 10:34:00

Beijou meu pescoço, cheiro meu cabelo.

Eu estava reagindo ainda, xingando ele, mais ele era mais forte, eu estava chorando e gritava com ele.

Eu fiquei muito nervosa, ele estava me abraçando muito forte, mordi o seu peito de leve, apertei meu rosto procurando aconchego que me desce mais segurança.

Ele levantou-se e disse que iria precisar sair, mas voltaria para o almoço.

Perguntei para ele o que dizer para meus pais de como nos conhecemos, quanto tempo ele me respondeu:

- É simples, não invente nada, só responda que faz tempo. Se insistirem com a pergunta você irá repetir novamente, faz tempo. Quanto aos meus pais sou filho único e meus pais irão nos conhecer em breve. Então entramos na fase das apresentações, primeiro os seus, tudo bem baixinha?

- Sim amor, está bem, vou tentar me acalmar.

- Eles vão levar um choque.

- Não se você os avisar que já vive como uma mulher pelo telefone. É o correto e se fazer e a dizer. Assim, quando eles chegarem aqui para jantar, saberão o que irão encontrar. Se vierem após o telefone é porque já começaram a te aceitar.

- Não esqueça de continuar as tarefas e o outro vibro.

- Beijos, até depois.

Ele saiu, fechou e trancou a porta. Ele confia em mim, pois não deu nenhuma recomendação nem escondeu o meu celular. Como que ele sai desta maneira, me deixa com este abacaxi para descascar. Será que ele não tem medo de eu não estar mais aqui? De eu não chamar a polícia?

Fui ligar para os meus pais, minha mãe atendeu:

Foi uma conversa longa e difícil mais não impossível. No final ela entendeu e disse que iria conversar com o meu pai e que eles viriam à noite. Que ela quer o melhor pra mim e para a minha vida e quer ver eu feliz. Ela me disse que eu não era feliz no casamento com a Camila e espera que o meu namorado me faça feliz e me complete. Senti uma paz de espírito e no meu coração, foi à primeira frase de aprovação.

Uma luz ascendeu em minha cabeça, algo brilhou no meu coração. Minha vida parece um quebra-cabeça. Cada peça que se encaixa está me modelando para ser uma mulher cada vez mais completa em todos os sentidos. Não está completo, mais estou me definindo e estou amando.

Fui até o banheiro, tirei o meu plug, lavei ele, fiz duchinha novamente. Me examinei. Agora eu estava com meu ânus mais relaxado. Toquei com meu dedo, senti agora ele mais suave e fácil de penetrar com o dedo.

Vesti minha calcinha e procurei algo para vestir. Escolhi um short de lycra desta vez, rosa fluorescente, com tapa sexo na frente, aquele que parece saia na frente mais é short atrás, fica muito gostoso de vestir ele. Vesti uma blusa acima do meu sutiã, com manga curta com acabamento mais com decote. Essas blusas com decotes são muito eficazes para quem tem pouco peito dando a sensação que os peitos são maiores.

Subi no meu salto, não poderia deixar ele. É bom demais! Porque não conheci antes, a bunda fica para trás, você anda diferente. Se um homem quer ser mulher, tem que começar pelos saltos. Ser mulher e não andar como uma é mentir para si mesma.

Agora devidamente vestida olhei novamente para o meu celular, olhei as ligações da Camila, resolvi ligar para ela.

- Oi Camila, tudo bem, é o Márcio.

Acabei falando como Marcinha, estava tanto tempo falando desta maneira que esqueci de voltar ao normal.

- O que é Márcio, ta falando assim por quê?

- Ah, nem percebi?

- O que está acontecendo com você?

- Não responde, sumiu? Agora falando como bicha?

- Me conte o que acontece não me faça passar vergonha, você já me incomoda demais agora mais essa?

- Sim Camila, as coisas mudaram e precisamos conversar?

- Conversar com um bicha? Eu sabia você não é homem para mim, por que não vi isto antes. Você destruiu minha vida, você acabou comigo, o que vão dizer minhas amigas, minha família. Que nojo eu estou de você?

- Então você gosta de pau? Você chupa pau então? Você dá a bunda?

- Você deve ser um viado muito feio, com essas pernas peludas, esse cabelo curtinho, que nojo. Como que fui deitar com você?

- Você vai me pagar, pagar tudo o que eu mereço, vai pagar a humilhação que você está me fazendo passar. Vou querer tudo que você tem não vou te deixar com nada sua bicha!

- Camila me escuta um pouco.

- Escutar você seu merda. Nunca gostei do teu pinto. Para eu gozar eu pensava nos meus namorados de antes. Você nunca me deu tesão. Ainda bem que eu apagava a luz. Bicha, viado, seu merdão.

Acabei desligando o telefone.

Comecei a chorar, larguei no sofá o celular.

Um filme passava na minha cabeça, também comecei a me envergonhar. O que estou fazendo comigo?

Caiu a ficha!

Tenho que sair daqui. Ele conseguiu me engodar, ele conseguiu fazer eu entrar em um mundo que não é meu e eu permiti, tenho que sair daqui, tirar essas roupas, tirar esses cabelos, as unhas coladas ahhh que arrependimento, que nojo de mim.

Vou voltar pra Camila, vou explicar para ela, vou concertar as coisas, vamos ser felizes de novo!

Gritei, gritei muito alto e chorei de raiva.

Nisto chega Guimarães, me vê alterada, ele fecha a porta. Não falou nada. Me observou e eu fui para cima dele, gritei para ele:

- Seu filho da puta, você ferrou minha vida!

- Você destruiu o meu casamento.

- Olha pra mim, eu estou uma bichona, você me fez um viadão. Que fazer eu virar uma piada seu desgraçado, filho da puta, vou te quebrar em dois, vou ferrar com você.

Ele não respondeu nada, veio para cima de mim. Estava pronto para levar socos, para apanhar, mais agora não importava nada, só ia sair dali morto, mais ia reagir.

Comecei a socar o rosto dele, chutar as pernas, coxa e canela dele mais ele era mais forte, maior. Pulou sobre mim, e no chão subiu e prendeu as minhas pernas com as pernas dele. Acho que ele luta Jiu Jitsu. Ele também imobilizou os meus braços.

- Marcinha, pare, pare, respire um pouco.

- Respirar o cacete, seu filho da puta, você ferrou a minha vida e quer que eu tenha calva, tu vai me pagar, vou te foder, você vai se ferrar comigo.

Eu estava já toda imobilizada, mais de alguma maneira, em nenhum momento desta vez ele me bateu. Eu estava descompensando mais não tinha como não perceber. A sua reação estava sendo totalmente diferente do que eu esperava.

Ele então me olhou.

- Marcinha, o que aconteceu para você ficar deste jeito.

- Liguei para a Camila, ela abriu os meus olhos. Vou voltar pra ela, vou explicar tudo, tou perdendo meu tempo aqui.

- Marcinha, Marcinha, “Eu te amo”!

Ele foi deitando sobre mim, seus movimentos começaram a ficarem circulares em cima da minha pélvis. Ele repetiu baixo no meu ouvido.

- Marcinha você é mulher da minha vida. Você tem a mim agora. Eu quero que você fique comigo agora e para sempre. Quero que você fique a partir de agora por que você quer.

Beijou meu pescoço, cheiro meu cabelo.

Eu estava reagindo ainda, xingando ele, mais ele era mais forte, eu estava chorando e gritava com ele.

Ele me beijou, enfiou a língua dele na minha boca, agora com sua mão esquerda, segurou firme a minha nuca contra ele. O beijo dele estava muito agarrado, suado, ele respirava muito forte, eu também, seu braço direito e sua mão agora passeavam pela minha cintura eu sem querer ou desejar abri minhas pernas. Ele começou a se acomodar, eu ainda chorando busquei por aquele beijo e abri a guarda.

Aquela boca era demais gostosa, eu estava acostumada com este beijo, eu adoro esse beijo.

Começamos a tirar as nossas roupas, gritei com ele novamente, consegui dar uma tapa no rosto dele, seu filho da puta!

Ele me beijou de novo, eu estava descontrolada, abri a sua cinta, seu zíper, ele terminou de tirar a calça.

- Seu cachorro! O que você quer de mim? Olha minha vida? Olha para mim? Sou uma bichona, não sou mulher!

- Porque você quer ficar comigo?

Ele tirou meu short, minha calcinha, sua cueca, seu tênis, sua meia e voltou a deitar sobre mim.

Aquele tapete era do tipo de pelos denso e largo. Era quase um colchão. Não tinha sujeira nem mau cheiro.

- Marcinha você está enganada. Você é muito mais mulher do que a pessoa que te humilhou. Quem ama constrói, não abandona, está do lado de quem ama nas horas difíceis.

- Márcia você é uma pessoa espetacular, precisa dar uma chance para você mesma, você é melhor do que imagina, por isso me apaixonei por você!

Eu já estava abrindo as minhas pernas, ele estava se aproximando de mim, seu pau estava duro o meu também. Toda aquela situação me deixou totalmente excitada.

Pela primeira vez senti ele apontar o seu pau na porta do ânus.

Agora senti a pressão dele, ele afastou, me levantou sobre meu ombros, suspendeu meus quadris para alto, enterrou a sua língua no meu ânus, molhou muito ele, penetrou sua língua daquela maneira maravilhosa que eu adoro, me deitou novamente, molhou seus dedos com saliva, passou no pau, como que untando.

Meu coração disparou de novo. Eu estava ofegante, o ar estava me faltando, eu puxei os braços dele contra mim, segurei firme a sua cabeça, puxei para encontrar a minha boca, a minha língua esperava por ele, pela boca, pela língua dele, pelo calor da sua boca. Eu estava arranhando o peito dele com as minhas unhas, levantei as minhas pernas para o alto e comecei abraçar o tronco dele como que dando uma “chave” fazendo que eu ficasse mais exposta e livre para receber o que estava para acontecer.

Senti novamente uma pressão. Eu estava respirando muito fundo, eu beijava ele de olhos muito fechados, senti uma dor na minha testa, um incomodo muito ruim, senti que estava sendo rasgada, ele parava um pouco, afastava, e voltava, ficou assim várias vezes, voltou a molhar o seu pau com mais saliva e voltou. Agora a pressão ficou mais intensa, mais de alguma maneira não estava mais aumentando, parece que começou um alívio, acho que entrou e meu corpo começou a relaxar e a receber aquele pau. Mexi meu ânus, rebolei um pouco e agora senti seu pau entrar, agora ele estava deslizando, eu estava arrepiada, eu falava baixinho no seu ouvido:

- Continua amor, continua, continua, por favor, não para, não para!

- Esperei tanto por isso, queria tanto por isso, não para Amor, não para!

- Ahhh!

Então ele começou bem devagar o movimento de afastar e aproximar. O Vai e vem. Tirou o pau novamente, molhou com mais saliva e voltou a penetrar, desta vez foi um pouco mais fácil.

Agora segurei o seu rosto com as duas mãos, olhei fixo para os olhos dele:

- Amor, continue, sou sua, sou sua, Amor não para, não para!

- É muito bom, continue, continue, põe esse pau dentro de mim, enterra tudo, enterra. Me faz sua mulher!

- Marcinha, você é mulher!

- É a minha mulher!

- Sinta, esse é o seu pau e eu sou o teu Homem!

- E meu pau?

- Sim, esse é o seu Pau. De hoje em diante se você quiser!

Agora eu estava movendo melhor os quadris, sentia o cansaço de ter as pernas tão abertas para fora, agora ele começa a socar mais forte, sinto seu saco e suas bolas baterem contra mim, é muito tesão, esse homem forte me abraçando, em cima de mim, me dominando, me estocando com esse pau.

Agora mais relaxada, ele tirava o seu pau. Brincava na portinha do meu cuzinho, ai penetrava apenas a cabecinha, tirava novamente, penetrava a cabecinha, fez isso algumas vezes então sem aviso, ele penetrou tudo de uma vez, sem dó.

- Ahhhh, faz de novo, bate forte, amor, bate forte, é assim então que se faz?

- Come a tua mulher, come!

Passados mais um tempo ele olha pra mim, segura minha cabeça, e fica apoiado com o outro braço.

- Marcinha, comigo, junto, se toque, vou gozar, quero gozar com você, se toque.

Comecei também a masturbar o meu pau, estava descontrolada, minhas mãos e meus dedos tremiam, fisgadas saiam do meu cuzinho a percorrer o meu corpo.

Avisei ele que ia gozar.

Ele então começou a me pressionar mais, suas coxas empurravam o meu corpo, seu corpo levantava, seus músculos todos tencionaram, ele olhava firme para mim. Como que fosse a coisa mais importante da vida dele.

- Amor vou gozar!

- Eu também!

Senti que seu pau aumentou dentro de mim, a lateral do meu ânus ficou mais pressionada, senti o latejar do seu pau dentro de mim. Aproximamos-nos e nos beijamos por muito tempo. Não sei quanto, senti o suor da sua testa escorrer pelo meu rosto. Era a primeira vez que eu fazia ele suar, ele estava me molhando também.

Ele conseguiu agora deitar do meu lado, sem tirar o pau de dentro de mim, ele permaneceu agora mais mole, mas ainda dentro de mim. Eu não me mexia, não podia interromper esse clima, esse momento, essa magia.

Então ele agora me pergunta:

- Marcinha, está mais calma agora?

- Amor, é assim que você vai resolver os problemas de hoje em diante?

- É uma das maneiras!

- Porque você não me bateu?

Não era o caso de te dominar como foi na segunda-feira. Você estava em crise, precisava de segurança. Ninguém pode resolver um problema de insegurança com agressão. Eu dei e ofereci para você o que você nunca teve. Segurança e amor.

- E agora, o que vai fazer a respeito da Camila?

- Acho que ela vai ter que superar. E se não superar é problema dela.

- É verdade o que você me disse?

- Que me ama?

- Que quer ficar comigo?

- Sim, aqui é a sua casa, eu sou a tua família, o teu homem!

- Eu acho que encaixei a última peça do quebra-cabeça, obrigada, por me tornar uma mulher.

- Agora eu sei o que quero para mim e para a minha vida!

Querido: Samas, Gasolina e 7Lilith, como estão, também estava com saudades de vocês, meus queridos. Beijos!


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