No Entardecer - Capítulo 16 (Sim, amor da minha vida)

Um conto erótico de Kimi
Categoria: Homossexual
Contém 1846 palavras
Data: 25/11/2019 19:15:08

[Dia seguinte]

Eduardo e eu estávamos no quarto de hóspedes naquela manhã com toda a tranquilidade do mundo porque Carlos nem desconfiou de nada que fizemos na noite anterior no seu quarto. Mas essa calmaria toda não era a melhor parte, e sim o fato de eu estar sendo abraçado tão forte que me fazia desacreditar que poderia sair daquela situação. E para ser franco, está bom do jeito que está…

Seu cabelo perfumado estava exalando todo seu aroma gostoso e sutil, ao passo que o sol da matina encontrava meu pé, bem na pontinha. A respiração que eu amo tanto ouvir do meu operário favorito, ainda soava como um bom remédio para os meus ouvidos. Eu não consigo parar de olhar para ele. Não sei mais como é não olhar para o Eduardo. Seu rostinho brilhante era o que me confortava nos dias em que eu estava na fazenda, e agora que ele está aqui, eu percebo como isso é bom ainda.

O mais intrigante disso é que eu nunca havia sentido nada parecido, não houve nenhum momento em que eu pude sentir esse sentimento de preenchimento que sinto nesse instante. É como se eu tivesse encontrado o verdadeiro amor na minha vida, tudo que eu pensei um dia ser amor e que na verdade não me trouxe a mesma sensação, não podia ser o amor. Qualquer coisa, menos amor…

Não digo isso porque estou gostando de um garoto agora, digo isso porque amo de verdade agora. Não é sobre meu gênero, nem sexo, é tudo sobre quem amamos. E cara, como eu estou apaixonado por esse ser que se chama Eduardo. Terrível e perdidamente apaixonado por tudo nele. E nesse exato momento ele soluçou...coisas da vida não é mesmo?

Perdido em meus pensamentos aleatórios, fui interrompido pelo bater suave na porta. Tentei me desprender dos braços fortes e sufocantes do Eduardo, sem que ele acordasse porque ainda eram 7h da manhã e ele ia ficar muito puto se eu acordasse ele nesse horário. Com muito sucesso e suor, consegui me desprender e fui devagar até a porta do quarto. Abri sorrateiramente e vi a cara de alguém de ressaca e cabelo bagunçado.

— Desculpa te acordar, é que... — Carlos passou a mão na cabeça meio tonto — a casa tá uma bagunça e meus pais vão voltar hoje…

— Enfim, você tá com pressa e quer ajuda, é isso? — perguntei e ele olhou para baixo e passou a mão no cabelo de novo — Para de ser tonho, relaxa, já já eu desço para te ajudar bocó

— Cê é um lindo! — respondeu todo feliz e eu fechei a porta para me trocar, afinal eu ainda estava só de cuequinha. A culpa é do Eduardo, não minha…

Saí do quarto para arrumar aquela verdadeira zona que estava na casa e pensei que teria sido melhor ficar preso nos braços do Edu. ESTAVA UM VERDADEIRO CAOS AQUELA SALA, E A COZINHA?! SEM PALAVRASSSS! As vezes me surpreende como os seres humanos se preparam horas para destruir tudo que veem pela frente em poucos segundos. A própria piscina que antes era azul, agora era azul misturado com barro (que eu nem sei de onde viera tanta terra).

Carlos ficou na cozinha e eu com a difícil tarefa de arrumar a sala. Morrendo de vontade de usar aspirador de pó, no entanto, meu medo de fazer barulho era muito maior que isso. O chão estava um nojo de gorduroso, o sofá, impossível de limpar com uma esfregada só. Meu, até o teto tem mancha de alguma bebida vermelha, tanto faz! Só sei que demorei 2 horas para limpar aquela sala gigantesca. Meu estresse foi tanto que tive que perguntar algo que não saía da minha cabeça:

— Carlos, cadê a empregada dessa casa?! — ele não me ouviu porque estava usando fone de ouvidos e já tinha terminado a cozinha e agora estava no jardim. Mas pergunta se eu sabia disso! Continuei chamando que nem um idiota até perceber que estava em outro lugar e fui até ele — Hey! — acenei e ele tirou o fone — Cadê as empregadas que vinham aqui?

— Bem, por onde começar… — olhei estranho para ele e vi que ficou nervoso — ...talvez eu tenha dispensado elas por uns dias…

— O que?! — perguntei — Porque? Cê é doente?

— Ai, sei lá cara, eu não achei que fosse fazer tanta bagunça

— Ah ok, agora você provou que é um doente!

— Para, Lipe, eu realmente achei

— Parabéns, agora a gente que tem que limpar isso tudo

— Nem é tanta coisa assim…

— Meu, não é possível que você tenha sido tão burro….

— Qual é!

— Eu já sei porque você dispensou elas

— Para Felipe, eu só fiz isso porque eu não achei que…

— Você não queria que elas soubessem né? — perguntei e ele ficou sem graça

— Soubessem do que? Cê tá loko?

— Da festa né, tu acha que eu sou idiota?

— Você tá doido, isso sim

— Olha, eu só não vou te espancar porque o Eduardo tá aqui, seu moleque!

— Eu sou moleque? Me deixa, Felipe!

Eu saí de perto dele antes que eu partisse para cima, já bastou o Edu ter sido espancado ontem, não quero ser também, nem muito menos espancar outra pessoa. E essa pessoa era meu melhor amigo. Podem dizer que Carlos é um babaca e um idiota, mas na verdade ele nunca foi um. É difícil admitir isso depois que seu namorado foi espancado, mas se parar para pensar, não é normal ver alguém que você não conhece entrando nos quartos da sua casa e não ter uma reação daquelas. Ao mesmo tempo, não é fácil ver alguém que sempre foi bom para mim, fazendo tanta cagada ao mesmo tempo. Isso meio que estraga toda uma amizade. Eu sinceramente não quero terminar minha amizade com Carlos.

Ficamos recolhendo o lixo espalhado no jardim, sem se falar por um tempo, o que já era comum para nós dois, porque não tinha um dia que ele não ficasse estressadinho com alguma coisa, ou seja, brigamos toda hora. Em meio ao nosso silêncio mortal, ouvi o barulho da porta abrindo.

— Bom dia! — disse Eduardo se espreguiçando e ao mesmo tempo sorrindo olhando para mim. Carlos olhou de relance, sem esboçar nenhuma emoção — Cês tão acordados desde que horas?

O silêncio era a resposta que ele recebeu.

— Vou fazer o café — disse Carlos e saiu de perto da gente

Eduardo ficou meio tímido e fez caras e bocas para mim.

— Parece que alguém está estressadinho — ele disse

— Vacilão, isso sim

— Opa, alguém brigou com outro alguém por aqui…

Revirei os olhos e continuei limpando a grama do lindo jardim que eu gostaria de ter a minha casa.

— Você não devia estar aqui, vai dormir — falei

— Eu só levei uns socos, não caí de um prédio

— Eu sei...só quero que você descanse o quanto quiser

— Eu já descansei, agora eu quero ajudar

— É muito gentil da sua parte, mas já estamos acabando, viu? — sinalizei para que ele olhasse em volta — Não há muito mais o que fazer aqui, vai lá que eu já apreço

— Ok — respondeu e voltou para dentro de casa

[Eduardo]

Os pratos lavadinhos e a mesa pronta eram colírios para os meus olhos. Toda a organização daquela casa numa manhã ensolarada me dava mais vontade de viver. O amigo do Felipe estava com uma cara muito fechada que tive medo de puxar assunto, afinal, eu sei o que ele é capaz de fazer quando está puto. Mas dane-se, eu não ligo.

— Oi — acenei e ele tirou o fone de ouvido — Tá tudo bem entre vocês — disse olhando pro lado de fora, onde o Felipe estava

— Sim, só estou meio estressado com tudo, ele não tem culpa de nada

— Hummm, quer falar sobre?

— Não sei...não é algo que se possa falar sobre, é mais sobre um sentimento novo, sei lá

— Ah sim, relaxe, eu tenho muita paciência

— Quer que eu fale mesmo?

— Diga!

— Você

— Eu? — fiquei pensativo, sem entender nada — Não entendi

— Você é o problema

— Ué, como assim?

— Não me entenda mal, mas você é a coisa mais aleatória que aconteceu na vida do Felipe, eu e ele sempre fomos muito próximos e em toda minha vida nunca aconteceu nada do que acontece agora

— O que? Aleatória? E o que você tá querendo dizer como “o que acontece agora”? Eu não fiz nada com ele, a gente só se ama

— É disso que eu tô falando! Não acredito que de uma hora para outro vocês tenham se amado tanto, simples! — eu comecei a ficar enraivecido e preocupado para o Lipe não ouvir nada

— Você acha o que, que eu bixei o Felipe, é isso?

— Não tenta me fazer ficar mal na fita, eu só quero dizer que eu não sei como agir agora que ele está com você!

Eu finalmente entendi o que ele estava sentindo. Não era preconceito nem nada, era confusão. Vi nos seus olhos que arlos sentia que tinha perdido o amigo que ele sempre teve, simplesmente por estar namorando comigo agora. Esse era o problema.

— Hey, não mudou nada! Ele ainda é seu amigo, não precisa agir diferente, só precisa entender que ele sabe do que gosta agora, é muito mais sobre ele do que como você deve agir

— Você acha que é fácil assim? — disse jogando o pano que estava em seu ombro na mesa — Como você se sentiria se seu melhor amigo nunca tivesse te contado sobre quem ele gosta? Dele ter medo de falar com você sobre isso!

— Você está exagerando, ele te contou quando começamos a namorar, não contou?

— Ele contou depois que chegou, não quando de fato começou

— Para mim isso só prova que ele ama muito você

— Por que?

— Porque ele se preocupou sobre o que você ia pensar, se preocupou tanto que teve medo de contar — ele ficou reflexivo naquele momento e se sentou — Se não é fácil para você, imagine para ele…

Carlos colocou a mão no rosto e enxugou lágrimas. Sim. Lágrimas.

— Eu queria muito não ter sido idiota com você ontem

— Bobeira, você estava bêbado e eu estava na sua casa sem convite, tá tudo bem

— Você ama muito ele?

— Carlos, você não tem nem ideia

— Posso não ter… mas quero que saiba que ele é muito especial para mim, sério mesmo...se ele demorou tanto para amar alguém de verdade, é porque encontrou a pessoa certa...não magoa ele não, por favor, eu sei do que ele é capaz quando está abatido…

— Eu jamais o magoaria

— É claro que eu nunca sou meloso desse jeito na frente dele, mas eu sempre o vi como meu irmão...só faz esse moleque feliz, só isso…

— Estou disposto a fazer isso, pode deixar

Nós dois olhamos para o lado de fora e Felipe estava vindo em nossa direção, eu e Carlos abraçamos ele com muita força e ele ficou sem reação e com uma cara de “que merda é essa”.

— Ok, agora eu tô confuso sobre a vida…. — disse Felipe

Confuso ou não, agora eu tinha a certeza que ele é sim, o amor de minha vida.

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Kimi


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Comentários

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Sim, está curtinho mas vai aumentar! ^^BJSSS

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Gostei muito, porem tava tão curtinho o cap, nos deixou com um gostinho de quero mais. Volte logo com o próximo! Adoro essa história.

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Carlos, Carlos, esse sentimento é de amizade só será? Rrsrsrs continue man, seu conto é excelente!

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Acho que teremos varias emoções nos próximos capítulos kakakak continue bem, show!!!

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Muito bom! Coitado do Carlos, com medo de perder o amigo ou com medo de perder algo platônico kakakak

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UAUUUUU. SERÁ QUE CARLOS SENTE TESÃO POR FELIPE? HUMMMMMMMMMMMMMMMMMM. AMOR PLATÔNICO FAZ A GENTE SOFRER MUITO. MARAVILHA DE CAPÍTULO. GRANDES REVELAÇÕES.

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