Eram 22 e 30 de uma segunda-feira, um dia vazio. Alana estava no ponto de ônibus sozinha. Havia saído da aula noturna e terminara um texto na biblioteca quando viu que perdeu um pouco o passar das horas. Como houve um evento literário naquele dia, poucos alunos apareceram. Em virtude dos bares ao redor estarem fechados, ela se viu apreensiva naquela rua deserta. O coletivo atrasou. Carros passavam buzinando para ela e alguns até devagar, o que a deixava ainda mais assustada. Ela era uma jovem bonita, 21 anos, corpo sinuoso, pernas grossas, bunda saliente, cabelos longos, moreninha. Se estivesse com roupas indianas, se passaria por uma brâmane facilmente.
De repente, apareceu um rapaz pra lhe fazer companhia. Pelo jeito, parecia ser gay. Daí parou um veículo para pegar ele e quando ia entrando, a motorista falou alguma coisa. Ele se virou pra Alana:
- Oi... Quer uma carona? Deixamos você em um lugar mais movimentado.
- Não, obrigada. Meu ônibus deve estar vindo.
A motorista gritou.
- Vamos logo, moça. Vai ficar sozinha ai uma hora dessa se arriscando? Aproveita logo!
Alana concordou que era o melhor, ainda mais que era uma mulher dirigindo na companhia de um suposto homossexual.
- Nós vamos pra Orla – disse o rapaz
- Hum, moro próximo.
A motorista pergunta.
- Em que bairro? Talvez passemos por lá.
- Bairro das Pontes.
A condutora riu.
- Levanta as mãos pro céu, mulher!!! Moro lá também! Lhe deixo praticamente em casa, criatura!
Alana riu relaxada. Foram conversando durante a viagem. A motorista salvadora chamava-se Regina, 37 anos, morena de longos cabelos lisos, estilo Malu Mader em seus tempos áureos, gerente comercial de uma rede de restaurantes. Simpaticíssima, falava muita gíria, e cantava divinamente bem as músicas que saiam do aparelho de som do automóvel. Já o rapaz, era gay mesmo e primo dela. Ele ficou no meio do caminho.
O bairro era grande e repleto de prédios. Ao deixar Alana, Regina foi bem solicita.
- Trabalho em um prédio próximo ali da sua faculdade e saio toda segunda 22:30 fazendo balanços das vendas da semana anterior. Podemos combinar de pegar você e virmos juntas nesse dia.
Trocaram zap e Alana agradeceu muito a bela carona. E assim, na segunda seguinte tudo se repetiu.
Alana estava começando a ficar com Gustavo, um advogado amigo de uma colega. Ele parecia querer firmar namoro e convidou ela pra jantar. Ficando intima de Regina, ela comentou sobre isso.
- Hummmmmm...posso ajudar o casalzinho no romance! Posso fazer abatimento de um prato especial no restaurante onde presto serviço. Tome o endereço.
Na sexta seguinte, o casal interagia no local. Regina apareceu lá e foi apresentada a Gustavo. Logo depois, sentou-se em uma mesa e ficou sorvendo um vinho solitária. Alana viu aquela mulher linda sem acompanhante e ficou com um pouco de dó. Era um desperdício uma pessoa legal como ela estar assim. Regina as vezes olhava Alana e sorria, como incentivando a nova amiga a se jogar no relacionamento que nascia.
Alana passou a noite com Gustavo e o namoro parecia se fixar. Mas ela não sabia bem porque, Regina aparecia em seus pensamentos sorrindo pra ela no restaurante. Ela começou a rir desse pensamento.
Carona vai, carona vem e as duas cada vez mais intimas. Alana via Gustavo apenas nos fins de semana, por enquanto, já que o cara tava assoberbado por esses tempos. O sorriso de Regina cada vez mais habitando a mente de Alana. E ela sem saber bem a razão...
Um dia, elas estavam bebericando algo num barzinho e Regina contou que chegou a morar junta...com outra mulher!
- Sou hetero, mas não sou muito convicta. Quando fiz 30 anos, desencanei. Comecei a curtir com ambos os sexos. Me sinto empoderada, e como sou realizada, não tenho amarras. Mulher, homem, trans, cachorro... deitou na minha cama – mexeu rapidamente a mão esquerda pra cima e pra baixo, estalando os dedos indicador e médio – eu desço a ripa!!
- Nossa, Regina, hihihihi...tá me deixando sem graça... Acho que não...estou preparada para tanto...
- Cada um tem seu tempo! Não force nada, se deixe levar que um dia descobre
Ambas brindavam a amizade, a casa, a vida, os amores, a família. Alana já sorvia admiração por aquela mulher gente fina, invejou seu estilo, suas escolhas, seu desprendimento amoroso. Estar com ela era ultrapassar as barreiras. Regina era persuasiva, extravagante, despudorada, ousada, falava com certa petulância, às vezes. Quem não se enche de vigor com uma alma daquelas?
As duas estavam altas quando pagaram a conta. Regina lançou um convite pra velha saideira.
- Vamos, mocinha! Tá aqui...cinco reais pra ajudar no seu uber. É aqui perto mesmo, porra, complete o resto.
Alana foi e mesmo que sua cabeça não quisesse seu corpo iria só. E tome birita! Regina perguntou como estava indo o namoro.
- Tá indo, tá bem.
- Puta que pariu, ahahahahahahah... Porra, vocês estão iniciando um relacionamento e você me diz com essa frieza “tá indo”? Não era nem pra você estar comigo. Era pra você tá se acabando de fuder com ele agora, levando tapinhas, “Pá! Pá! Pá!”... kkkkkkkkkkk... Mas que porra de namoro sem graça é esse? O cara não lhe fode não? kkkkkk
Regina ria quase que se mijava. Mas Alana não estava sem graça não! Ria junto. Ela tinha razão.
- Você disse o que pra mim lá no bar, que ele estava...cansado? ahahahahahahahahah... Puta merda! Se eu ligasse prum cara pedindo pra ele vir pra minha casa e ele respondesse “não dá, tô morto de cansado”, eu falaria “vai se foder, caralho! Mete o dedo no cú, seu filho da puta, kkkkkk... Eu tô doida pra dar uma e você me vem com essa, kkkkkkk
E as duas estavam numa gargalhada daquelas. Alana respondia de lá, Regina de cá, como simulando um papo entre Gustavo e Alana. Se recompuseram um pouco e Regina falou algo que mudaria a noite:
- Eu sendo ele, arrombaria sua porta. Iria voando lhe ver. Rasgaria sua roupa e diria, “seu homem tá aqui, sua puta”. Botava o pau pra fora e mandava você mamar. Socava sua boquinha, espalhava baba com meu pau pelo meio de sua cara, mostrando quem manda nesse corpinho... ai, eu...
Alana estava em brasa com esse papo todo. Os pensamentos com Regina não eram a toa. Gustavo era um gentleman, aquele tipo de homem que abre a porta do carro para a mulher entrar, um perfeito cavalheiro. Não era o que Alana queria no momento. Ela queria um homem justamente como Regina. Audaz, a fim de se jogar no mundo, excêntrico. Que desafiasse ela, pra que ela reagisse, se colocasse a altura, como num alpinismo moral. Mas não era um homem que estava ali. Como diz o ditado “se não tem tu, vai tu mesmo!” Alana se ajoelhou e se atirou na brincadeira, pegando carona com o tesão.
- Faz você o que ele teria que fazer, faz.
Regina parou, deu aquele sorriso cativante.
- Eu pegaria você e daria aquele chupão gostoso pra lhe deixar toda molinha e lhe dar prazer até o sol raiar!
Alana bateu palminha e gargalhou. Chega de brincadeira. Hora da verdade. Regina tascou um gostoso beijo, Alana a abraçou e a noite começou.
Estalos fluíam dos lábios como se chicotes açoitassem o ar. Dentes se esbarravam, as línguas pareciam espadas em uma luta de esgrima. Foram pro quarto. Lá, Regina rasgou blusa e sutiã de Alana.
- Você só sai daqui NUA!!!
Alana fez o mesmo. Roupas rasgadas, caíram na cama aos beijos e esfregões corporais. Regina engolia os mamilos de Alana, que fechava os olhos e curtia os seios serem mamados por aquela diaba. Quando a língua da amante adentrou sua grutinha molhada, ela gritou.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhh, puta!!! Lambe minha buceta, gostosa!
Metendo os dedos no canal vaginal e lambendo o grelo, Regina levou Alana ao primeiro orgasmo.
- Geme, cadelinha! Ah, nem esperava que fosse lhe chupar em tão pouco tempo!
Alana nem queria saber que Regina tinha planos para o que estava rolando. Estava mais preocupada no seu prazer
Regina era boa de cama. Lambeu os pezinhos da moreninha, mordeu cada pedaço da perna, foi subindo até novos beijos eróticos. Alana ficou por cima e repetiu o mesmo caminho. Meteu a boca na primeira buça de sua vida sexual com gosto.
- Ai, Alana...ssssssssssss...chupa, minha musa, vai... oh...ah...hummmmmmmm...que delicia, minha linda!
Mostrou jeito, enfiou as mãos também e castigava a criatura. Era tudo por instinto. Ela não tinha, até então, esse alvoroço. Mas aquele momento pedia tudo exagerado, a pegada tinha que ser feroz, a volúpia impelia as duas a agir com requintes de crueldade.
- Vou gozar, ahhhhhhhhhh...ai, lindinha, você...tem...jeito pra coisa...ohhhhhhhhhhh
E as duas se atracam felizes. Regina, mais experiente, abre as pernas dela, e- ereta – começa a roçada entre genitálias.
- Ahhhhhh...ohhhhhhhh
- Vai, putinha, assim gostoso, vaiii...
O rebolado se intensificou. As duas começaram ase movimentar intensamente, gemidos ficando altos, o suor mantendo os cabelos grudados nos rostos.
- Ahhhhh...assim, assim...ai...assim...vai...vou gozar...vai... VOU GOZAR!!
- Ai, ahhhhhhhh...assim, puta, vai...ahhhhh...ahhhhh....TÔ GOZANDO, CARALHO!!!
As duas gozam se acabando de roçar. O mel espirra e escorre pelas pernas enquanto ambas se contorcem de prazer. Ainda coladas, se beijam lambendo rosto, pescoço, dança de línguas, e muitos suspiros de amor.
Ainda recuperando as energias, as duas se beijam, se elogiam e Regina cai de boca na bucetinha de Alana e deixa a sua exposta para a garota beijar e começar a chupança. Um incrível 69 rolava. As fêmeas mexiam os cabelos, faziam poses e caiam de boca na xota simultaneamente. Regina pegou um vibrador, ligou e enfiou em Alana.
- Tome, putinha... meu amiguinho tá pedindo licença...
- Vem, amiguinho...entra todo...
E o aparelho vibrava, fazendo Alana dar gritinhos de pura felicidade.
- Ai, dá choquinho...ahahahahaha
Alana ferveu o corpo com o aparelho em seu interior. Deu uma forte gozada, enquanto o aparelho saia melado e Regina mamava alucinadamente seus seios bicudos.
Alana enfiou o vibrador com vontade em Regina
- Ai, puta, devagar!! Assim você me mata!
E foi socando aquele aparelho ligado, Alana esfregando o grelo da amante enquanto Regina fazia o mesmo. Gemidos ganhando altura, aquela siririca doida, o aparelho vibrando na buceta de Regina... o corpo das duas pingando suor.
- Vou gozar, Regina, que gostosoooooooooooooooooooooo!!!
- Assim, Alana, meu dociiiiiiiiiiiiiinhoooooooooooooo...
As duas tem um forte orgasmo, se olham respirando forte e se beijam profundamente até se separaram e descansarem ao lado uma da outra.
- Meu Deus, Regina, que loucura!
- Ui! Você é um achado! Que garota!
As duas silenciam e resolvem relaxar para curtir o pós-foda. De repente, o celular de Alana toca. Gustavo.
- Oi.
- Oi, amor, como está.
- Bem, aliás, muito bem! Acabei de dar uma trepada daquelas!
- Como???
- Uma trepada! Tô aqui exausta de tanto foder!Que foi? A verdade dói?
-Vo...v...v...vo...cê tá bem???
- Mas muito! Mas muito bem!! Não ouviu o que eu disse? Estava fazendo com outra pessoa o que éramos pra estar fazendo! Olha aqui, Gustavo, vou falar de uma vez: você não é a pessoa ideal para mim no momento. Melhor dizer agora que... ui!
Regina estava chupando a xota de Alana enquanto estava ao telefone, falando com o namorado atônito do outro lado da linha. Ou seria ex-namorado?
- Ai...vou desliga...ahhhhhhhhhh...ela tá me chupando, Gu! Tchau, me deixe em paz...e ...ohhh...ssssssss...ai, Gustavo, com certeza ia ser...ai...ai, chupa...eu iria ser trocada...ai...oh...por uma putinha daqui... há...ai, que delicia...uns tempos... como bom playboy...ah...provavelmente ia pegar uma...ai, vou gozar... vadia enquanto eu...estaria...em casa... esperando você...agora me deixe gozar...ai. deliciaaaaaa...ai, chupa, tesuda...ahhhhhhhhhhhhh
Gustavo ainda estava na linha, pois demorou a se dar conta do que rolava. Caiu a ligação. Pra sempre. Ficou com cara de banana com o smartphone na mão.
- O que foi isso??? O que deu em você, piveta!??
Alana já tinha esquecido a ligação. Retribuiu aos beijos a chupada magistral enquanto falava com o recém-corno
- Ahahahahahahah...não acredito que disse isso a ele, ahahahaha
- Arrependida?
- Que porra nenhuma! Ahahahaha...Estou livre, LIVRE!!!
- Vou comprar uma roupa igualzinha a essa rasgada, viu? Mas hoje você vai ter que dormir aqui...
- Não se preocupe...Escolheremos juntas e vou experimentar com você...na cabine...
Gargalharam da piada. Já tramavam mais estripulias que só o tesão apronta. Bendita carona!