Eu estava distraído, quando o amor me achou - CAPÍTULO 35

Um conto erótico de Lissan
Categoria: Homossexual
Contém 2073 palavras
Data: 17/06/2019 18:51:13

Olá, amigos!

Gente vocês me deixam tão feliz com os comentários... Nossa muito obrigado mesmo. Hoje também o capítulo saiu atrasado, desculpem. Mas dessa vez apenas alguns minutos.

Um beijo grande a todos vocês!

MUITO OBRIGADO PELAS LEITURAS!!!!

E MAIS AINDA PELAS BELAS PALAVRAS NOS COMENTÁRIOS!!!! OBRIGADO, OBRIGADO!!!!

*******************************************

UMA ÓTIMA LEITURA A TODOS

*******************************************

- Você tem mandato? – Atila pergunta. Adelmo fica em silencio por um tempo então Atila prossegue. – Então espera ai alguns minutos. – Ele fecha a porta, tranca e segurando minha mão me puxa para dentro do quarto mais uma vez. – Escuta, a gente tem duas opções, você se esconde e eu digo que não está aqui... Correndo o risco de se for o que desconfio, logo, logo ele voltar com um mandato. Ou a gente o recebe, grava tudo que ele disser...

- Meu medo – sussurro sem necessidade – é que ele sempre foi amigo do meu tio que não vale nada... Não quero que você se machuque nessa história... – contraio as sobrancelhas. Atila puxa meu pescoço pela nuca e tasca um beijo em mim, um beijo rápido, mas confiante.

- Inácio você ainda não percebeu que eu não quero mais que exista essa divisão de eu, você? Estou nessa com você – ele sorri de modo esperançoso – sei que parece loucura, mas se me permitir, se quiser eu embarco nessa com você.

Sou quem beija a boca dele com toda a vontade dessa vez, esquecendo até que alguém nos espera ali a alguns passos de nós. Olho para os olhos dele, meu coração está batendo forte. Beijo-o mais uma vez e assinto, ele segura minha mão com firmeza e nos dois juntos saímos do quarto. Atila aciona o celular e coloca em modo GRAVAÇÃO, deixa em cima da pilha de DVDs. Depois olha para mim, segura a maçaneta da porta e a abre, Adelmo está de costas para nos e apenas em uníssono fazemos um barulho como se estivéssemos limpando a garganta.

Ele se vira para nos e sorri.

- Posso entrar – ele mesmo quem diz.

- Por favor – Atila se adianta.

- Inácio, - ele estende a mão para mim – estou aqui para ajudar.

Hesitante solto a mão de Atila e aperto a dele. Mesmo assim mantemos uma distancia boa um do outro.

- Ajudar? – interrogo – Em que sentido você pode... Nós ajudar? – ele olha para Atila e eu me aproximo dele – o que tiver para dizer, diga na frente dele...

- Tudo bem. – Adelmo começa incomodado. – No dia em que o encontrei no Bar Clube do Sargento, a poucos dias. Não estava lá atoa. Estava em serviço... Eu estava seguindo você e seu amigo... E não, não foi a mando do seu tio... Mas porque vocês estão envolvidos, como sujeitos passivos, em um dos maiores e mais bem executados planos de troca de comando de facções criminosas do país.

As palavras dele não tem nada de difíceis, entendo frase a frase, só não consigo me associar a nada ali.

- Espera ai, - franzo as sobrancelhas – e o que um policial militar igual a você tem haver com isso? Meu deus... E porque eu e Robson estaríamos envolvidos... Quero dizer não estou entendo nada...

- Vim aqui justamente para explicar, - Atila segura meu ombro e eu passo uma mão por cima da sua. – Sou da corregedoria da policia militar do estado. E estou em um grupo que envolve além das três policias do estado brasileiro, em conjunto com o judiciário e o ministério público investigando a facção ao qual Emerson da Rocha Gaulês faz parte... Esse nome lhe é familiar? – tanto é que minha espinha gela na mesma hora, e não fosse às mãos de Atila, fraquejaria ali mesmo. – Inácio, eu estava infiltrado, investigando seu tio... E ele me levou até esse homem... Que me trouxe de volta a você. Na verdade vocês...

Segundo Adelmo, eu e Robson desde o inicio, quando nos conhecemos por causa de uma caneta no primeiro dia de aulas, fomos “recrutados”, pelos planos de Emerson. E meu tio só ajudou em tudo, e fez questão que eu fizesse parte. A isso Adelmo explicava que “seu tio não estava contente com a herança fácil que você ia receber dos seus pais”, mas também se me matasse ia ficar sujo com a família. Matar o próprio sangue de alguma forma parece sujar as leis loucas deles. Adelmo até puxa o ar enquanto me explica, as informações parecem tão fora do comum que chego a duvidar se tudo é mesmo real.

-... ele não me encontrou em frente a delegacia – tampo a boca ligando os pontos – mas o vídeo foi feito por Robson, ele está... Está envolvido nisso também?

- Em primeiro momento – engole em seco – achávamos que sim... Até poucos dias, quando foi dado o alarme entre eles e os morros começaram a ser invadidos... Acreditem se quiser com operação orquestrada até po policiais militares fardados... Eu e mais um colega estávamos de campana na porta do seu prédio, o grupo com Felipe de Souza o conhecido como Fefito chegou, levou Robson e nos o seguimos por pensar que ele estava fugindo com o pando... Tudo fazia sentido...

Os momentos seguintes a essa história eu mesmo podia completar, não fosse por um aperto no meu peito. Fechei os olhos e as imagens foram voltando todo o ocorrido e eu consegui colocar para fora:

-... enquanto você corria atrás dele, Emerson veio até minha casa e me levou para o morro e lá ele... lá ele... – travei, Atila me abraça por trás. Adelmo arregala os olhos parecendo surpreso.

- Ele em pessoa foi até lá? Naquele dia? – diz se aproximando.

- Já chega, já chega – diz Atila e eu me amparo nele – essa conversa toda... Deixe seu número, Email ou coisa parecida, Adelmo não é? A gente vai tomar algumas providencias e entramos em contato com você – Atila engrossa a voz. – Nos ligamos, o senhor, por favor...

- Eu entendo... – ele engole em seco – tudo bem aqui está. Robson está sobre proteção judicial, ele agora é testemunha... – diz ainda antes de entregar um cartãozinho para Atila.

Ele fecha a porta e quando não o vejo mais, consigo em fim respirar mais aliviado. Atila fica de costas para a porta e me fitando dali, eu também o encaro e não sei o que dizer. Respiro fundo e tento não me descontrolar mais, também não adianta nada. Tudo já aconteceu, engulo em seco, e saber onde Robson se encaixa nessa história toda... Se é que ela verídica como disse Adelmo, então Robson foi de alguma forma enganado. Não ia fazer o vídeo sem a intenção única de prejudicar Marcos, todos aqueles outros homens no vídeo, para ele devem ter passado despercebidos.

- Ah – falo de supetão – não quero pensar nisso... Podemos, por favor, voltar para o café da manhã?

- Eu ia propor isso mesmo, - ele sorri – todos nos temos problemas Inácio. – Ele beija o alto da minha cabeça e abraça meus ombros e eu suas costas – mas saco vazio, não para em pé...

Voltamos para o quarto, fico morrendo de medo daquele silencio maçante nos pegue. Mas não. Atila e eu, sorrimos enquanto comemos e até brincamos com o bolo de formigueiro, o meu favorito depois do segundo pedaço. Ele não pergunta nada, e eu sei que tem dúvidas. Eu também não comento nada enquanto ainda estamos saboreando tudo e deixando cair por ali migalhas na cama. A cesta é preparada por uma padaria dentro do condomínio mesmo, ele sorri ao explicar como me esperou pegar no sono para fazer o pedido ainda de madrugada.

Ele não tem vergonha de se fartar em comer, iogurte, pães, queijo, bolo, café, suco. Sorrio vendo isso, e também entro na comilança. No fim fica apenas o material em que vieram todas essas coisas.

- Eu levo isso – digo pegando a embalagem quase vazia, antes de cruzar o átrio da porta. Viro para ele e pergunto – os exames, que fiz ontem, só eu posso pegar? Porque – engulo em seco – ainda não sei se estou pronto para sair de casa...

- E depois de tudo que esse cara disse, - ele arfa – nem deve pensar nisso mesmo. Eu vou sair, porque tenho que passar na empresa faz tempo que não apreço por lá. E deixa comigo eu pego os exames e trago para você. Agora, estou pensando uma coisa... Deixa isso ai, vem cá – ele me puxa para a frente dele – hoje mesmo vou entrar em contato com um amigo, ele é advogado. Vai saber melhor como você deve agir...

- Eu... Nem sei o que dizer – digo segurando a mão dele – só muito obrigado por tudo...

Ele beija meus lábios, e nossos corpos se unem, eu em cima dele e o barulho da cesta fazendo rangido no chão perto dos nossos pés. Atila morde meu lábio, ele não desce sua mão até minha coxa, mas funga em meu pescoço. Eu o abraço forte, sem saber mesmo como agradecer por toda esta compreensão, nunca, nunca, eu ia imaginar que ele seria essa rocha na minha vida.

Não sei a quem devo agradecer, penso comigo mesmo, sentindo ele se animar lá embaixo.

- Hum... Eu adoraria continuar isso – ele diz e resfolega – mas sei que pra você deve estar sendo um momento difícil... Minha irmã coitada passou por tudo e... Essas coisas abalam muito... No caso dela foi o vídeo, a confiança quebrada, tudo junto, mesmo assim... Você sofreu uma violência sem tamanho Inácio, eu sei respeitar isso... Mesmo sendo difícil – ele diz sorrindo e olha para baixo.

Volto a beija-lo. Nos nós amassamos, mas logo ele sai para o banheiro, se demora lá dentro, e eu fico com meus pensamentos. Penso na vinda de Adelmo, no grande problema em que eu me meti e em ter colocado Atila nisso também. Penso se serei capaz de dar prazer a ele de novo, e sentir prazer também com seus toques. Cada lugar no meu corpo onde as mãos de Emerson tocaram são como marcas fincadas em mim. Eu poderia apontar cada uma. Respiro fundo e começo uma limpeza no quarto de Atila, mesmo sem ele me autorizar.

Puxo lençol da cama, sacudo tudo. Ele volta com a toalha enrolada na cintura e os pingos de agua no corpo. No torso principalmente. Vê-lo assim faz meu ventre dá um formigamento e minha espinha esfriar. Mordo o lábio inferior, e sim, eu ainda vou conseguir sentir prazer com esse homem, penso quando nossas bocas ainda estão grudadas de novo.

Ele não me força a nada, e eu também não avanço ainda, apesar de saber que o prazer ainda está ali. Eu o ajudo a se vestir, e quando fecho a porta, tendo a rica informação de que há uma arma de choque na segunda gaveta do seu quarto, e depois saber que posso ligar pra ele a qualquer momento, depois da lista de recomendações. Fico sozinho com os DVDs, desenhos, e toda a bagunça da casa. Não tiro nada do lugar, mas me permito organizar. Tirar poeira, varrer a casa, limpar banheiro, geladeira, e tudo o mais. Isso vai ajudando meus pensamentos a assentarem.

Quando dou por encerrado tudo isso, sento no sofá e fico observando os projetos na parede por todo o canto. Sorrio para isso. Eu também tenho um projeto... Não fosse tudo ter acontecido como aconteceu.

Levanto e vou para o banheiro, tomo um longo banho... E quando saio só então ai, lembro-me das roupas... Abro o guarda-roupa de Atila e procuro alguma que caiba em mim, a maioria fica maior. Não tanto, mas passa um pouco. Encontro um pacote de cuecas que pelo cheiro delas, deduzo serem novas. Visto uma e uma camisa dele mio surrada, e um short também tactel, manchado de tinta. Caminho pela casa, e como em toda parte há lápis e papel... Rabisco nomes de lojas, como seria? Roupas. Sorrio ao me imaginar no meu próprio negócio.

É o sonho mais idiota do mundo, mas desejo está na minha loja... Naquele espaço onde imaginei arrumando as arraras com as roupas escolhidas por mim...

- Eu ainda vou conseguir fazer isso – digo em voz alta.

Volto a pegar o papel. Olho os nomes rabiscados, e talvez tenha me demorado demais nisso porque Atila abre a porta de casa. E seu sorriso só pode significar uma ótima noticia.

- Seus exames, - ele diz avançando até mim – você não tem nada meu amor...

Ouvi-lo me chamar de “meu amor” atiça em mim algo forte o suficiente para eu me atracar a ele, não tanto pela noticia, que é ótima. Mas pela forma segura com a qual ele disse “meu amor”.


Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Lissam a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Atila se permitiu a te ama verdadeiramente de todo seu coração.

0 0
Foto de perfil genérica

Que louca essa parte contada pelo Adelmo! "Meu amor" não há quem resista a isso! B

0 0
Foto de perfil genérica

Muuuuito interessante hein! Então o Adelmo não é mandado pelo tio do Inácio. Legal, se for isso mesmo, muita coisa se explica. Agora, o Átila passa uma sensação de segurança, de super-heroi, o cara que está no lugara certo e na hora exata. Um anjo até! Como parece que o Inácio resolveu deixar de ser distraído, acho que agora vamos ver as soluções das coisas.

0 0
Foto de perfil genérica

Lindosss. Mas pelo visto ainda vai ter mais sofrimento pra cima do Inácio, né?

0 0
Foto de perfil genérica

Demais estou sem palavras....... continua logo

0 0
Este comentário não está disponível


mulher de corno trepando com peaozada no alojamentodesde pequeno bato punheta na frente do meu irmaocontos eroticos meu padastro tirou meu cabacinho e alem de fuder minha bucetinha novinha agora ele tambem fode o cuzinho do meu irmaozinho bem novonhoxvideo garoto coneto a mulher do corno enguato ele filmaconto eurotico academia com o menino bundudocontos pau ex da minha namoradabucetavideo porno de homen com fimosemandei minha esposa pro carnaval contosou casada mas sinto vontade de meter com um negao pissudosecredo de ana pornoesposa glory holepeli buraco da fechadura curtindo uma coroa gostosa tomando banhovidios de filha que ver mae enfiando vidrado na sua buceta e fica doida e vai fazer pornovelha descabaça a buceta na pica do cavalofilha minha femea contobucetimha peqeninhacontos eiroticos leilapornnao sou gay dei o cu o caseiro minhs mulher contoXVídeos o cano locando deslocando e o cano de novo o cu da magrinha/texto/201710883mundobicha.com brasil academicosconto erótico chulécontos eroticos mininas de oito anos transando com cachorro com cacinha preta com lacinhos rosaFilho quero fuder contigo no carro conto euroticomulheres dentro do onibus assentadas com as pernas abertase mostrando a bucetaxisvido prisionera/texto/2020071212mulher fudendo escanxada ensima da rola do marido/texto/200812617contos eroticos a esposa loira rabuda e o tio 3Mandei foto da minha buceta pro cunhado do meu maridominha filhinha meu amor conto eroticome perdi no mato eles me encontraram e me fuderam pornohistória e foto de tia gostosa que gosta de fazer macarrão com sobrinho novinho e g****** na mão delaxxxvideos.Leticia.pésvideos porno velhor comedor da cabeça do pau rombudacontos eroticos gay comendo a forçacontos eróticos menina se abrigou da chuva e foi fudida pelo cãopor que quando minha tia mim ver ela passa a mão e coça a buceta delaxvideos tarado olhando a enpregada so de calcinhaflaga real de. ciririca agresivaprensada no colchão porncasa dos contos fudendo o cu ate cagarCacetes gossosxvideos capacho corno trouxavacaria rs xvideos cornoeu quero ver um cachorro cruzando com a pobre ficando engatadoestrupadaporladraocontos eroticos gordinhasBrincando com as primas novinhas, tirei o cabacinho delasconto erotico de dentista bi seduzindo clientecontos fuderam a minha esposa e ela mandou eu beber porrcontos eiroticos leilapornshortinhos de jogadoras lycra lycra gigante gostosochupando minha bucetinha lisinha contos eroticosmerendo e gosando na bucetaBUS & TREM-PORNOIRADO.COM/painel/comentario/825871/removerfudedo com roupa de dormimad bucetad mais petfeitas do mundocontos eróticos o pedreiro o meu cabaço geralQERO VER APAOLA OLIVEIRA FUDENDO COM APICA TUDINHO NA BUCETApoi no meu cu tiofestas na casa de amigos e depois de tanta bebidas um porno com muita violênciaver videos de marido tanpano os olhos da esposa e levando outro homem para fodelaconto a buceta da novinha virou a festa da molecadaconto bissexual marido de aluguelMulher tranzando com enteado no zz no xnxContos eroticos rebeldes safadas parte 8conto gay sexo story apteka brotheragemcorpao cross friksconto matuto chipadorcontos eróticos menina de meia calçainsisti meu marido virou cornoexvidio irmao com irmanwww.professora particular e o aluno contos eroticos cnncontos eiroticos leilaporn