Que delicia de conto. Parabéns.
As Senhoras | Capítulo 4: Mente em apuros e dupla personalidade
Oi gente! Meu nome é Bia T e hoje temos mais um capítulo da série As Senhoras!
As Senhoras | Capítulo 4: Mente em apuros e dupla personalidade
Vitão e Pedrão se encaravam seriamente, na eminência de partirem para a agressão física, enquanto Paula permanecia imóvel, agora novamente protegida por Angela e Renata. Os gritos de 'porrada!' soavam pelo local, ganhando tons de anarquia.
Vitão: Não encosta um só dedo nela, imbecil! Gosta de bater em mulher, seu filho da puta!?
Pedrão: Mulher?! Você ficou louco? 'Isso' aí é homem! Ele me empurrou forte e eu caí!! Nem a pau que 'isso' aí é mulher!!
Vitão: Ela não é 'isso', é uma pessoa, porra! Você não tem educação?!
Pedrão: Que pessoa o quê! Sai da minha frente, imbecil, senão você vai apanhar junto!!
Vitão: Tenta a sorte idiota! Vamos ver se você é macho mesmo ou só tem tamanho e essa cara feia pra carai!
Nesta hora, os amigos de Pedrão se aproximaram e se juntaram ao rolo. Eram no total 4 pessoas encarando Vitão, que permanecia quieto, encarando todos eles. Era fácil de se imaginar que Vitão apanharia dos quatro mas quando a briga começou, ele conseguiu encará-los de igual para igual, apesar da desvantagem numérica. Vitão, além de alto e forte, também tinha conhecimento nas artes marciais e participava com frequência de campeonatos de vale-tudo.
Vitão foi aguentando vários socos e chutes dos rapazes mas também conseguia acertar vários golpes. Ele conseguiu nocautear um dos adversários mas era muito difícil encarar quatro de uma só vez. Dois dos amigos de Pedrão o seguraram por trás e Vitão não tinha mais forças para se soltar. Quando Pedrão se preparou para desferir socos no rapaz indefeso, os dois amigos de Vitão, que também tinham ido à balada para tentar a sorte com Angela e Renata, apareceram e equilibraram a luta. Vitão, com a ajuda dos amigos, conseguiu se soltar e a briga se tornou mano a mano.
Vitão encarou Pedrão, enquanto os outros brigavam entre sí. Como Vitão era um atleta, ele bateu facilmente em Pedrão, que nada podia fazer. A cada golte de Vitão, as pessoas gritavam 'Óhhh!!!', tamanha era a precisão na execução dos movimentos. Pedrão apanhou tanto que tiveram que tirá-lo do local carregado, pois ele estava totalmente inconsciente. Paula assistia a tudo, sem palavras, ao lado de Angela e Renata, que estavam abismadas. O mais estranho, na cabeça de Paula, era o que ela estava sentindo na medida que via Vitão brigando e batendo nos demais.
Paula: 'Nossa, ele briga muito bem, é incrível. Ele está fazendo tudo isso para me proteger e é muito forte e destemido! – Paula sentia um gelo forte no estômago e começava a se sentir confusa em relação aos próprios sentimentos.
Paula: 'Mas o que estou pensando afinal? É-é só uma briga, eu m-mesmo já participei de algumas..' – Pensou ela, com uma certa dúvida sobre o que afirmava internamente.
“Ele é um gato, gostoso demais!” – Paula de repente pensou, quase que instintivamente, como se uma voz estranha ganhasse vontade própria e soasse em sua cabeça.
Paula ficou abismada com tudo aquilo. De onde viera aquela voz?
Paula: 'M-mas.. o que é isso?? Agora ouço vozes na minha cabeça??' – Ela ficou nervosa e assustada.
Neste momento, a briga acabou e Vitão e seus amigos ganharam a disputa, ouvindo gritos, vaias e aplausos dos demais na balada. Logo os seguranças do local apareceram e retiraram todos que estavam envolvidos, inclusive Paula e as garotas.
Após o show, do lado de fora do clube, Vitão, seus amigos e as garotas riam e falavam sobre o ocorrido, enquanto Paula permanecia quieta, muito confusa e abalada pelos próprios pensamentos.
Paula: 'Por que aquela voz falou na minha cabeça? O que foi aquilo?'
Vitão percebeu o desconforto de Paula e, enquanto os outros conversavam, chegou para falar com ela.
Vitão: Oi Paulinha, tudo bem? Você me parece meio assutada... não se preocupa não, aquela briga foi culpa daquele imbecil... e também nada de grave aconteceu, eu não bati nele para machucá-lo de verdade, ele só vai passar uns dias em observação... dou uma semana pra ele ficar normal de novo!
Paula: É-é! Eu sei m-mas... é que... eu.. – Ela ficou visivelmente desconcertada com a presença de Vitão.
Vitão: O mais importante é que você está bem... não está? – Vitão disse de um jeito bem dócil, segurando levemente as mãos de Paula, com ternura.
Paula: E-eu... eu estou.. bem.. hehe! O-obrigada, e-eu.. – Paula sequer conseguia raciocinar direito, sentindo o gelo do estômago subir pela coluna, deixando-a arrepiada e em transe.
Paula: 'Mas o que está acontecendo?! Por que estou assim na frente de outro homem!?!' – Ela pensava, muito confusa.
“Ele está segurando minhas mãos, que delícia de homem, gente! E as mãos dele são tão grandes perto das minhas...” – Soou de novo a voz na cabeça de Paula, fazendo-a sentir um suor estranho e uma tremedeira incomum.
Paula: Há! O-olha a hora! E-está meio tarde! E-eu.. tenho que ir... casa! – Paula retirou de repente suas mãos das de Vitão, que achou meio estranha sua atitude.
As garotas olhavam de um jeito estranho para Paula, que agia de maneira confusa e atrapalhada, e Angela resolveu aliviar a situação.
Angela: Tudo bem Paulinha? Quer saber gente, ela está meio cansada e assustada com tudo o que aconteceu.. vamos para casa, amiga? – Angela disse e se aproximou de Paula.
Paula: V-vamos sim! – Paula disse e já se 'escondeu' atrás de Angela, como se a usasse de escudo para se proteger de Vitão.
Renata via tudo aquilo mantendo uma certa distância e ria por dentro, esperando uma chance para zoar Paula.
Vitão: Bom... tudo bem, até a próxima então! Mas vamos trocar whatsapp antes, Paulinha?
Paula: T-tudo bem, vamos...
Após trocarem whatsapp, se despediram e Vitão tentou cumprimentá-la beijando-a no rosto mas Paula entrou correndo para dentro do carro de Angela, para não ter que encará-lo. No caminho de volta para casa, Renata ia zoando Paula e 'entrando' na mente dela.
Renata: Hummmm... Você ficou toda nervosinha na frente do macho, né bichinha!? Já estava toda arrepiadinha quando ele pegou na sua mão, eu vi! Hahahá! Aposto que você melou a calcinha quando ele te protegeu daqueles moleques, né? Por que você não deu um beijão na boca dele agora a pouco? A gente iria aprovar... aliás, na próxima vez eu quero que você o beije, não pode perder uma chance desta!!
Paula: N-não provoca... N-nada a ver... Eu.. nada a ver!
Renata: Sei, sei... hahaha! Vai se preparando, vamos entrar tanto na sua mente que vamos rachá-la ao meio... logo você será Paula por inteiro, de tanto que vamos te pertubar e, quando isto acontecer... será a vez de o Vitão entrar com tudo dentro de você! Hahahahá!!!
Paula: Q-Quê?! N-não, não viaja... – Paula disse assustada, enquanto as garotas riam muito.
Naquela noite, Paula se preparava para dormir usando o seu baby doll em um dos quartos na casa de Angela e viu que tinham duas novas mensagens no seu celular: uma do Vitão, perguntando se estava tudo bem, causando novamente um arrepio pela nuca dela e outra de sua mãe, nervosa, pedindo para que Paulo fosse almoçar no domingo na casa deles e se explicasse sobre tudo o que estava acontecendo e sobre todas as coisas que tinha ouvido falar de parentes e amigos próximos. Paula ficou perdida naquele momento.
Paula: “Ai meu Deus, o que vou falar pra minha mãe?? Será que as meninas vão me deixar pelo menos usar roupas de homem para falar com ela?” – Pensou ela, com uma pequena esperança de vida fácil.
No outro dia, Paula acordou 11 horas da manhã, com a cabeça doendo. Ela se levantou da cama e já se lembrou do sonho que tivera na noite anterior. Sonhou que beijava Vitor e que ele a segurava e a abraçava com força.
Paula: 'Droga! M-mas.. por que estou tendo esses pensamentos e esses sonhos esquisitos? E o que foi tudo aquilo ontem? Será que as meninas estão me humilhando tanto que estou ficando louco?'
Paula tomou banho e se trocou, pôs uma calcinha branca e um shortinho de lycra preto e uma blusinha branca meio transparente, que dava pra ver seu soutien também preto. Ela usou maquiagem leve que aprendera com Angela e sua peruca loira com as lentes azuis. Quando desceu para fazer o café, encontrou só Renata sentava no sofá da sala, que ficava bem ao lado da cozinha.
Renata: Esperei você aqui desde as 9 da manhã! Você sabe que tem que fazer o café antes de se assumir pra sua mãezinha, não sabe?
Paula: Sei mas... de Domingo não combinamos horário nenhum para o café!
Renata: Não interessa que é Domingo! O café tem que estar pronto às 8 da manhã de final de semana e às 6:30 durante a semana! Já te falamos!
Paula: É.. eu.. sei, me desculpe, senhora Renata, não vai acontecer novamente..
Renata: Eu sei que não vai... senão, na próxima vez você vai apanhar mais do que vai apanhar agora! Vai, abaixa o shortinho e a calcinha, putinha!
Paula: M-mas, mas!
Renata: Vai! Obedece, biba! – Renata disse e já pegou o chicote que Angela usara para bater em Paula na primeira vez em que foi punida.
Paula resmungou mas obedeceu, baixando o shortinho e a calcinha e se curvou, apoiando-se no sofá.
Renata: Serão três chicotadas na bunda... pra não se esquecer de fazer a comida no horário certo! 'Uma!!!' Chitá! 'Duas!' Chitá! 'Trêêês!!!' Chitáá!
Paula aguentou as chicotadas quieta e de olhos fechados, mas estava furiosa por dentro. Queria pegar Renata pelo pescoço e enforcá-la com as próprias mãos, mas resolveu engolir aquilo seco, sem dizer um 'ai' sequer.
Renata: Hum, a bichinha está bravinha por dentro né? – Disse Renata, segurando a cintura de Paula com a mão esquerda, por trás, e encostando seu queixo no ombro direito dela.
Renata: Hum... você só tomou um dia de hormônio até agora mas eu juro que sua pele já está mais suave! Eu acho que você é sensível aos remédios... está ficando uma delícia paulinha, acho que gosto de você mais assim do que antes.. Será que você me humilhou tanto que eu virei lésbica? Se for o caso... eu vou te humilhar tanto, mas tanto que farei você virar a maior bicha desta cidade.. você vai encarar as maiores rolas, vai chupá-las uma a uma e os homens vão te pegar todos os dias, hahahá! Seu cú vai ficar tão largo que você logo vai fazer aqueles filmes pornô em que dois ou três machos estupram a menina de uma só vez.. hahahá! O que acha? Gosta disso, meu amor? – Perguntou bem perto do ouvido de Paula.
Paula escutou aquilo e achou que ficaria irritada mas, para sua própria surpresa, sentiu tesão com a fala de Renata. Seu pênis se endureceu um pouco e Renata não pode deixar de observar, com surpresa.
Renata: Oolhaaa! Hahahá! A minha putinha gostou do que eu falei, não gostou? Hahahá! Quer saber, por mim você vira nossa puta de luxo, vamos te obrigar a fazer programas e a entregar o dinheiro para nós, para pagar pelo empréstimo! O que acha? Hum! Já sei! Vou te fazer usar um alargador anal que comprei na sexta-feira, lá no shopping, escondida de vocês! Hahahá! Vou lá pegá-lo, espera aí...
Quando Renata se preparava pra pegar o alargador, Angela apareceu.
Angela: O que está acontecendo aqui!? Paulinha, você já fez o café?
Paula: N-não, senhora Angela... a senhora Renata já me puniu por isso, me desculpe! – Paula se levantou imediatamente assim que ouviu Angela.
Angela: Tudo bem! Vá logo fazer o café que estou com fome! E arrume a cozinha antes de ir falar com sua mãe. Decidi deixá-la ir falar com sua mãe e irmã... mas você terá que ir vestida de mulher, claro, pra provar pra elas que você é bichinha e que ninguém duvide disso!
Paula: O quê?! Mas senhora Angela, elas ficarão arrasadas, eu não vou saber o que dizer... sem falar que se meu pai estiver lá, eu nem sei o que pode acontecer! Se for assim, eu prefiro não ir falar com elas!
Angela: Não interessa! Você tem sorte de eu deixá-la ir vê-las.. e não é da sua escolha, você irá vê-las para se assumir e ponto final! Faço questão disso! Vamos, faça o café, tome os hormônios e arrume a cozinha!
Angela disse e saiu da sala, enquanto Renata se aproximou lentamente do ouvido de Paula, que se sentia humilhada por Angela.
Renata: Você teve sorte desta vez... mas não vai escapar do alargador anal que comprei pra você.. nem dos outros 'acessórios' que comprei naquele dia... hahahá! Há, e boa sorte se assumindo ao vivo pra sua mãe... já tô até com dó dela, hahahá!– Ela disse e também saiu da sala.
Paula ficou absolutamente destruída e começou a chorar, desesperada. 'Depois disso, tudo pode acontecer' – Pensou ela.
# Duas horas depois...
Angela e Renata arrumaram Paula e a deixaram com aspecto de 'menininha de família', para facilitar um pouco a história com a mãe e a irmã. Entretanto, colocaram em sua roupa uma escuta, um aparelho imperceptível que transmitia imagens e sons em tempo real, pois queriam ver o show de camarote. As garotas a levaram, a deixaram na frente da casa da sua mãe e sairam com o carro para estacioná-lo na rua ao lado, para não levantar suspeitas.
Paula caminhava lentamente para o portão da casa de sua mãe, usando uma calça jeans feminina comportada, uma blusinha beje, uns anéis, umas pulseiras e uns brincos delicados. Ela também usava a peruca loira com cabelos longos, as lentes azuis e uma rasteirinha humilde. As garotas tiveram até 'dó' dela e decidiram só passar base em seu rosto, sem apelar para maquiagem pesada. Mesmo assim, a figura dela era totalmente feminina. Paula sentia uma angústia indescritível por dentro e sua caminhada até o portão parecia uma eternidade. Ela tocou a campainha e logo sua irmã Thaís abriu o portão.
Thaís: Oi moça, pois não?
Paula começou a tremer e ficou paralisada, em estado de nervos.
Thaís: Pois não? O que você quer? – Thaís perguntou novamente, estranhando a 'moça' que estava parada alí.
Paula: O-oi, T-thaís.. s-sou eu... – Paula disse do jeito que Angela ordenara, muito feminino.
Thaís: PAULO!?!??!
;-) :-o ;- ) :-o ;-) :-o ;-) :-o ;-) :-o
Espero que tenham gostado! Não fiquem impacientes pelas cenas de sexo, logo vocês terão o que estão procurando! : - )
Beijos! S2 S2 S2
Comentários
Obrigada Gasolina e vamos conversar sim! Vou criar uma conta para a Bia T pois só tenho skype para uso particular. E só posso conversar à noite, se não tiver problema...
adorando ler ...anciosa pra ler toda a historia...adoraria conversar via skype se puder