Depois do conto anterior (Experiências: Banheiro I) fiquei pensando no que tinha feito e o quanto a experiência contribuía para um garoto de 22 anos pouco experiente e inseguro. O sentimento de ter feito aquilo, chegado ao orgasmo logo de manhã antes de ir ao trabalho foi interessante.
Fazem cinco meses que estou solteiro e desde então não tive ânimo de marcar pra transar com ninguém. Devido a superficialidade das minhas relações sexuais, me liberar de amarras morais para fazer sexo com alguém num lugar público significava muito, marcava o primeiro passo pra que eu pudesse lidar com sexo de forma natural.
Sendo assim resolvi ir de encontro a essa experiência mais uma vez antes de ir pra casa! Mais uma ida ao banheirão! Havia alguns garotos interessantes, banheiro lotado.
Eu coloquei a mente de engenheiro pra funcionar e comecei a observar as coisas. Primeiro que tem muita gente estranha insistindo desesperada pra chupar, ver e ir pro reservado. Isso atrapalha muito, e foi o principal ponto negativo da minha experiência. No primeiro box e mais reservado havia um cara que estava me chamado mas não se mostrava pra eu decidir se queria ou não, no segundo havia um que estava meio tímido e aparentemente só ocupando espaço atoa, e no terceiro o mesmo rapaz gordo que insistiu horrores pra eu deixar ele chupar no dia anterior, e continuava insistindo. Nós mictórios, onde eu estava, haviam vários caras de todos os jeitos e o que me chamou atenção foi um cara de mais ou menos a minha idade com um pau meia bomba que parecia interessante. Ele foi endurecendo e percebeu meu interesse, era enorme e grosso, pouco maior que o meu e da mesma grossura. Ele eu até chuparia, mas a movimentação grande inviabilizava e os três chatos nos boxes atrapalhavam uma investida mais privada. Mesmo assim, fui ao delírio vendo ele gozar.
O movimento dispersou, até tentei encarar o gordinho insistente mas não deu liga. Custei fazer ele deixar eu sair, acabou não rolando nada e ainda pude me espantar com a roda de homens do lado de fora que eu já havia percebido estarem diariamente no banheirão procurando quem os encare.
Eu sinceramente sou bem seletivo, foram várias vezes que passei o se banheiro e sair sem nem dar atenção. Não estou procurando alguém que precisa estar ali para sexo, eu não preciso. Sou engenheiro recém formado, 22 anos (embora me dêem 17 sempre), dotado e estou bem satisfeito com a minha aparência. Estou ali porque é uma experiência nova, interessante, não preciso conversar com as pessoas e é um fetiche que provavelmente se tornará desinteressante em breve, por isso decidi aproveitar! Procuro pessoas que só estejam de passagem, que me deixem excitadas, a gente goza e vai embora. Não tenho procurado muito mamar, mas pode acontecer.
Resolvi então que voltaria no outro dia de manhã pra tentar ver se acontecia algo, mas acabei chegando mais tarde que o normal, havia dois velhos bem estranhos e quando sai resolvi qual era a de um cara do outro lado do banheiro (uns 50 anos) mas ele queria me chupar e eu não tava afim bem que me tocasse. Sai do banheiro e acabei tendo o desgosto de ser perseguido até o lado de fora pelo tal cinquentão.
- Tá indo pra onde? - Disse ele
- Trabalho... - Tentei responder seco na esperança que ele percebesse a inconveniência.
- Trabalha onde? - Ele disse claramente não tendo caído a ficha.
Me limitei a olhar com cara de deboche.
- Não, eu sou de boa! Trabalha onde? - Saí em direção a outra parte do terminal o deixando sozinho, mas infelizmente fui seguido mais uma vez.
- Cara, eu não quero conversar! - Tentei ser contundente desesperado pra que ele entendesse isso.
- Mas trabalha onde, eu sou de boa....
- Cara, eu não tô afim, não vou te falar onde trabalho. Não quero, ok?!
- Mas deixa eu ver só um pouco, eu curti muito seu pau.
Depois de uns segundos rindo, enfim respondi:
- Cara, você tem noção do que está falando?! Você acha mesmo que só porque você gostou eu sou obrigado a ficar aturando insistência sua pra ir lá pro banheiro?! Se orienta.
Ele se afastou e achei que tinha resolvido a situação, até ele voltar me oferecendo 20 reais pra apenas ver, o que neguei, e perguntar que tamanho tinha.
- Tem uns 20?! - Ele disse.
Eu fiquei atônito, é inadmissível depois de tantos nãos uma pessoa insistir tanto e azucrinar alguém que só quer pegar um ônibus e ir pro trabalho. Os minutos que faltavam pro ônibus se tornavam eternidade e aquele senhor estranho não me deixava em paz.
- Dá pro senhor parar de ser inconveniente?! Eu não quero, não preciso do seu dinheiro e não vou conversar com você e nem te mostrar nada por qualquer valor. Me deixa em paz.
Enfim fui embora tendo minha primeira experiência traumática em um lugar onde a experiência deveria ser rápida e impessoal. Para escrever esse conto tentei voltar lá algumas vezes nos dias seguintes, mas algumas pessoas sem noção tornam o banheiro público um pouco inviável para pegação. As situações eram:
• Pessoas sozinhas ocupando os reservados sem necessidade dificultando algo mais privado entre quem realmente quer;
• Gente insistente e que ninguém quer torrando o saco;
E isso atrapalhou o dia seguinte onde eu estava num dos mictórios, o banheiro estava lotado mas infelizmente devido a mesma situação chata de gente ocupando os mictórios não pude desenrolar nada. Nessa e nas outras vezes que fui o cara insistente gordo do primeiro conto ficava insistindo pra me chupar no reservado que ele tava. Eu não queria e nem ninguém das 8 pessoas que ocupavam o recinto. Nas outras vezes a mesma coisa. Enfim, o banheiro ficou chato para mim, muita gente vai desistindo de frequentar pelo mesmo motivo e os insistentes esquisitos estão sempre lá, só dão em cima dos dotados e interessantes que não os querem...
Vários dias perdidos, muita vontade de gozar na boca de alguém e o jeito é voltar para os aplicativos com o lenga lenga chato de sempre.