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A Nova Irmã
Todos nós temos um fetiche, um deles, praticado por muitos homens, de crianças a velhos, é a prática crossdresser, que é sentir prazer em se vestir de mulher, só não é mais popular porque a maioria não assume que faz, sendo uma fantasia secreta, usando escondido as roupinhas das irmãs ou da mãe. Existe também o "Petticoating", um tipo de feminização forçada popular em alguns países, geralmente com os pais obrigando os filhos a vestir vestidos ou saias como forma de punição.
Essa história é inspirada em um fato ocorrido nos Estados Unidos nos anos 1980, mas eu editei como se fosse aqui no Brasil em tempos atuais.
Mesmo se você não tem esse fetiche, imagine sendo flagrado vestido de menina pela mãe, ou pai, ou irmãos, ou sendo forçado a se vestir de mulher bem sexy por qualquer motivo.
1. Relato do Pai:
Me chamo Paulo, tenho três filhos, Alex de 17 anos, Fabiano de 14 e Renato de 12, minha esposa se chama Rosana.
Eu amo muito minha esposa, faço tudo por ela, a gente sempre concorda em tudo, principalmente quando se trata da educação dos nossos filhos. Confesso que minha esposa é quem manda na casa, ela tem personalidade forte, mas eu não me importo, pois sou um homem manso e tranquilo.
Antes mesmo do nosso casamento, minha esposa sempre comentava que queria ter uma filha menina para mimar, eu era de acordo com ela. Não demorou e pouco tempo após o nosso casamento ela engravidou, esperávamos ansiosos nossa filha menina, mas veio Alex e não o amamos menos por ser menino. Anos depois ela engravidou de novo, "Agora vem a irmãzinha do Alex" disse ela, mas veio Fabiano, tempos depois voltamos a tentar pois desejávamos muito uma filha menina, "Agora é certeza!" disse ela também me dando esperança, mas veio Renato, o caçula. Ficou aquele clima de decepção, mas não faltou amor para nenhum dos três garotos.
Mas nossos problemas estavam apenas começando quando, logo após o nascimento de Renato, recebemos a notícia de que Rosana não poderia ter mais filhos, eu fiquei triste com a notícia, mas Rosana entrou em desespero, chorava como se tivesse morrido um filho, então a possibilidade de adoção que estava em minha mente desde o nascimento de Fabiano era maior, mas desde aquela época até saber que viria o menino Renato em seu ventre, ela não quis saber de adotar e disse que tentaria mais uma vez ainda, mas agora sem chance, o mundo dela caiu.
Depois disso minha amada esposa nunca mais foi a mesma, não sorria mais, estava numa depressão que só aumentava, nossos filhos também percebiam isso, quando eu voltava do trabalho, eles me diziam que a mãe chorava sozinha do nada e Renato também chorava e ela demorava para ir cuidar, então quando Renato tinha quase um ano, deixei as crianças com parentes e viajei com Rosana por uma semana.
2. Relato de Alex:
Sou Alex, o irmão mais velho, minha mãe sofria com uma grave depressão por não ter uma filha menina que tanto desejava. Quando ela voltou de viagem parecia bem melhor, nunca foi mais a mesma mas estava com uma aparência melhor.
3. Relato de Renato:
Sou o mais novo dos três filhos meninos, mas desde quando eu tinha 2 anos temos a frequente companhia de Bia, a filha da vizinha.
Eu tinha quase 2 anos quando a Bia nasceu, minha mãe sempre ia visitar, sempre que a vizinha precisava ou até sem precisar ela cuidava de Bia, tratava muito bem como se fosse sua própria filha, confesso que no começo tive ciúmes do amor que ela tinha por aquela menina. Tinhamos Bia como quase irmã, até que, quando ela completou 10 anos, foi se mudar para outra cidade, eu e meus irmãos sentimos falta dela, apesar de ela ser bem irritante às vezes querendo brincar de casinha e bonecas com a gente, mas nosso negócio era o videogame, porém para minha mãe foi como se tivesse perdido uma filha, ela ficou numa tristeza profunda.
4. Relato do pai:
Eu e os garotos ficamos muito preocupados com a situação da Rosana após a mudança da filha da vizinha, ela chorava muito abraçada em um vestido que Bia esqueceu quando passou um tempo com a gente quando seus pais viajaram, até que certo dia eu recebo uma ligação no trabalho dizendo que minha amada esposa teve um surto em casa.
5. Relato de Alex:
Minha mãe teve uma crise de choro e gritos deixando todos, principalmente meus irmãos menores muito assustados, eu a contive e os meus irmãos ficaram sob cuidados dos vizinhos até meu pai chegar e sair com ela.
Fiquei responsável pelos meus irmãos o dia todo até meus pais voltarem, mas meu pai chegou sozinho e falou somente comigo por ser o mais velho, "Sua mãe vai ter que ficar internada por uns dias no centro de repouso psiquiátrico".
Nossa mãe ficou um mês afastada, quando ela voltou recebemos com festa, ela estava bem mais feliz, mas logo foi ao quarto para descansar. Após isso nosso pai veio a mim e meus irmãos dizendo: "Rapazes, vou precisar muito da colaboração de vocês, façam tudo o que sua mãe mandar, não deixem que ela se estresse. Estamos entendidos?", Todos concordamos pois estávamos preocupados e sentido falta da nossa mãe.
6. Relato do pai:
Após fazer um acordo de obediência e comportamento, fui até o quarto para ver como minha amada esposa estava, ela pediu para eu sentar na cama para ter uma conversa comigo. Ela disse "Paulo, eu preciso e vou ter uma filha menina de qualquer jeito senão...", eu concordava com ela para mantê-la calma, mas sabia que depois dessa internação não poderíamos mais adotar. Ela disse "Então quer dizer que você concorda em ter uma filha menina?", concordei mas fiquei curioso perguntando que idéia ela tinha na cabeça, ela respondeu "Temos três filhos garotos, um deles pode ser nossa filha!"
Não me assustei com a proposta dela pois pensei que ainda estava sob efeito de algum medicamento, eu disse "Como assim amor?", ela disse "Isso mesmo! Um deles pode ser nossa filha menina, qual deles você acha que pode ser nossa menina?", então fiquei um pouco assustado, mas disse "Mas amor, eles são garotos, no caso Alex já é um homem!" Ela argumentou "Tem tanto homem por aí querendo virar mulher, qual deles será que quer?", eu disse "Que eu saiba nenhum, mas esse desejo, que não é o caso deles, deve ser revelado por vontade própria e não sob pressão". Ela continuou falando "Mas eu vi na internet que tem um país que é comum os pais castigarem seus filhos meninos fazendo eles usarem vestidos e saias", eu argumentei "Mas nenhum dos três se comporta mau a tal ponto", ela insistiu dizendo "Mas podemos fazer isso para garantir a disciplina e ajudar na educação deles", eu tentava acabar com essa ideia mas ela insistiu dizendo "Amor, seria só aqui entre nós, por favor! Eu vou acabar enlouquecendo, me ajuda!".
Eu que enlouqueci quando aceitei isso na condição de que por amor a ela alguém se voluntariava.
7. Relato de Fabiano:
Sou o filho do meio de três rapazes, estávamos conversando sobre o combinado de obedecer a mãe em tudo, pois ninguém queria que ela voltasse a ser internada, quando nossos pais desceram até a sala e chamaram a gente. Minha mãe disse "Meus filhos amados, temos uma ótima notícia, vamos ter uma filha menina na família!". Todos sabiam que ela não podia mais ter filhos e do plano de adoção, então perguntei "Vai ser uma bebê ou mais mocinha?" No que ela respondeu "vai ser da idade de um de vocês".
Com esse anúncio pensei que se a nova irmã fosse da minha idade poderia acabar gostando dela e isso seria estranho. Todos disseram "Já tão grande?", ela sorriu e disse "Sim, vocês aceitam?" E fomos unânimes "Claro mãe! Vai ser bom pra todo mundo."
8. Relato do pai:
Quando os garotos concordaram com uma nova menina na família, Rosana esclareceu os fatos dizendo "Então dois de vocês vão passar a ter uma irmãzinha!". Eles riram e disseram "Quem vai ser expulso da casa?", quando ela disse "Não bobinhos, um de vocês vai ser a irmãzinha. Quem vai querer?"
Eu observei a cara de espanto dos três que logo protestaram "Não! Somos homens! Não sou gay!", no que Rosana argumentou igual quando me convenceu e acabou descumprindo minha condição acrescentando "Não é uma questão de escolha, vamos! Se decidam logo quem vai ser minha filha menina."
Eles nem quiseram saber o que o "voluntário" teria que fazer, eu disse que não ia acontecer nada de mais mas eles perderam a união, começaram a apontar um pro outro, Alex disse "Eu não tem como, já sou rapaz crescido e vou pra faculdade no ano que vem", Fabiano apontou para Renato argumentando "O Renato é o mais novo, não virou homem ainda, é mais fácil pra ele!", mas Renato protestou.
Todos os meus três filhos jogavam videogame desde cedo, pois eu também sempre tive e levei o meu pra casa quando casei, toda vez que lança um novo console eu compro para meus filhos e jogo com eles quando é possível, então eu disse "Vamos resolver isso com um campeonato de videogame." e Rosana disse "Ótimo, e quem perder será o garoto de sorte."
9. Relato de Fabiano:
Nós três somos bons no videogame, a gente sempre disputava, então topamos o desafio, fomos jogar acompanhados do meu pai aparentemente apreensivo e minha mãe ansiosa.
Cada um ia jogar contra o outro um jogo de futebol e outro de corrida, estávamos todos nervosos, era a nossa honra em jogo, eu era melhor no futebol.
A primeira partida foi entre eu e Alex no futebol PES, uma partida acirrada, mas ganhei quase no fim do tempo. Agora era eu e o caçula Renato, depois de ganhar de Alex eu estava confiante, mas Renato fez um gol logo no começo e no desespero jogou todo o time na defesa ganhando a partida, ele vibrou como nunca. A última partida de futebol foi entre Alex e Renato, Alex parecia calmo apesar de estar perdendo no placar geral, Renato ganhou de 2 a 1, fiquei assustado por Renato estar na frente, porém aliviado com Alex em último.
No placar estava Renato 2, eu 1 e Alex 0, agora era a corrida Need for Speed, novamente eu e Alex começamos, me mantive na frente por todas as voltas, mas bati na última e Alex me ganhou, ele não comemorou, mas eu quase joguei o joystick longe e fiquei muito angustiado tamanho era o medo de perder. Agora eu e Renato, precisava vence-lo ou ele escapava como vencedor da disputa, mas ele jogou com tanta raça que me venceu fácil.
Com 3 pontos Renato já havia ganho a disputa, eu agora torcia para ele vencer Alex, caso contrário eu seria o último. "Qual seria o nome da minha nova irmã?" disse Renato rindo no que minha mãe disse "Se fosse Alex seria Alessandra e Fabiano seria Fabiana".
Estava tenso, a última corrida começou e eu tive vontade de matar Renato vendo que ele estava perdendo de propósito para Alex para eu ser perdedor, quando acabou eu gritei "Nãão!"
Era o fim, comecei a chorar com Alex e Renato rindo de mim, mas minha mãe disse "Parabéns Fabiano, você perdeu e é o garoto de sorte, pois você vai ganhar uma irmãzinha", "Isso mesmo" confirmou meu pai "O vencedor que seria a nova menina da casa".
10. Relato de Renato:
Ao Receber a notícia de que o vencedor seria a nova filha menina fiquei indignado, protestei, eu disse que não valeu, que tinha que avisar antes mas minha mãe argumentou "Você que não soube interpretar, eu disse que o perdedor seria o garoto de sorte", mas eu pensei, assim como meus irmãos, que era uma forma irônica de dizer.
Fabiano ficou super aliviado, como se tivesse sido livrado do corredor da morte, mas agora estava eu lá.
Na verdade eu não fazia idéia do que ia acontecer agora, mas só o fato de ser chamado por um nome de menina já era constrangedor pra mim. "Como vamos chamar nossa irmãzinha? De Renata" Disse Alex "Ou Renatinha" disse Fabiano, minha mãe disse "Não, de agora em diante o nome dela é Kimberly", eu recusei dizendo que é um nome muito de menina mas minha mãe disse "Não tem como recusar o nome que os pais dão", eu apelei para o meu pai que disse "Sinto muito Renato, regras são regras" que foi logo cortado pela minha mãe, serve pra você também Paulo, chame-a de Kimberly.
Minha mãe subiu para o quarto e ficamos meus irmãos e meus pais reunidos na sala. "Não quero mais brincar disso!" Eu disse ao meu pai que replicou "Isso não é brincadeira, leve a sério e obedeça sua mãe como combinamos", Alex disse "É pela saúde da nossa mãe Kimberly" e deu uma risadinha com Fabiano que disse "Relaxa, é só um nome".
11. Relato de Alex:
Renato estava cabisbaixo enquanto nosso pai dizia para ele levar isso numa boa até minha mãe voltar para a sala com algo nas mãos, veio até o meio e deu o que tinha nas mãos dizendo "Toma Kimberly, é seu". Era o vestido que Bia havia esquecido em nossa casa, Renato desdobrou e ficou com o vestido solto nas mãos sem saber o que fazer ao que nossa mãe disse "Não vai vestir Kimberly?", "Não posso, é o vestido da Bia" disse Renato já de rosto corado, "Ela não vai viajar centenas de quilômetros para pegar de volta, agora é seu, pode vestir!"
Eu observava o nervosismo estampado no rosto corado de Renato que diante da ordem de nossa mãe, colocou o vestido nos braços e quando ia passar pela cabeça foi interrompido pela mãe "Parou! Vai vestir por cima da camisa?" Ele não respondeu e continuou "Tira a camisa primeiro né bobinha!", ele disse "vou pro banheiro" e ela disse "Não, aqui mesmo, não tem ninguém estranho aqui".
Visivelmente envergonhado ele tirou a camisa e substituiu pelo vestido que era de Bia, tinha um zíper aberto nas costas, como Fabiano estava de risadinhas ela mandou que ele puxasse o zíper, agora meio constrangido Fabiano puxou o zíper mas estava apertado, então a mãe disse "Kimberly puxa o ar" no que Renato puxou o ar Fabiano conseguiu fechar o zíper, mas Renato murmurou "Está muito apertado mãe!", no que ela disse "É assim mesmo, agora tira a bermuda!", no que Renato disse "Aqui? Não posso mãe", mas ela "Claro que pode! Você está de vestido agora, não se usa vestido com bermuda", então morrendo de vergonha ele abaixou e tirou a bermuda ficando só de vestido na frente de todos.
Eu e Fabiano mesmo com risadinhas ficamos constrangidos ao ver nosso irmão de vestido, ainda mais aquele vestido, infantil, que Bia usava quando tinha 9 anos, nela era grande, mas em Renato estava dois palmos acima dos joelhos.
12. Relato de Fabiano:
Meu irmão agora estava no vestido infantil que era de Bia, com a dificuldade que tive para puxar o zíper tive noção de como era apertado na parte de cima, um vestido amarelo com mangas cheias, bufantes, a saia do vestido não era apertada mas era curta dois palmos acima do joelho, mas o que era mais constrangedor eram as várias camadas por baixo, como anáguas que deixavam volume e mantinham a saia do vestido como um guarda chuva aberto.
"Não está linda?" perguntou minha mãe deixando Renato vermelho como uma pimenta, eu e Alex nos mantivemos calados, então ela disse "dá uma voltinha para mamãe ver amor" e sem ter onde por a cara ele obedeceu.
13. Relato do pai:
Eu queria muito uma filha menina, mas ver o meu garoto caçula de vestido foi algo estranho pra mim, mas pensava, só aqui não tem nada de mais, se é pela saúde da minha amada esposa, apesar dos olhos marejados de Renato com os elogios e referências no feminino de Rosana.
"Mãe, já posso tirar?" Renato disse, "O que?" disse ela no que ele respondeu "O vestido", "mas vai ficar só de cuecas? Porque roupas de menino aqui você não veste mais", Renato perguntou se ia ter que ficar todo o tempo de vestido e ela disse que sim, mas ele disse "e se alguém me ver assim?", no que ela disse "Não vejo mau, mas quando estiver com esse vestido não receberemos visitas ok?". Ele ficou mais tranquilo, porém ele perguntou "Até quando vou usar esse vestido", no que ela disse "Não por muito tempo."
14. Relato da Mãe:
Depois de tanto sofrimento parecia um sonho poder ver minha linda filha menina, estava muito feliz e esperava que o descontentamento de Renato, agora Kimberly, ia passar. Então expliquei a todos as mudanças que iam ocorrer na casa, disse para Fabiano sair do quarto que dividia com Renato e ir para o de Alex, que ficou irritado e protestou, porém eu disse que meninos não podem dividir o quarto com a irmã, no que ele disse "Mas com vestido ou não o Renato é menino", então passei a falar mais sério "Escutem aqui, Kimberly é a irmãzinha de vocês, não quero mais ouvir outro nome ao falar com ela se não Kimberly, ela poderia ser qualquer um de vocês, então colaborem! Não quero gracinhas, risadinhas e provocações com ela, vai ter um quarto de menina pra ela e vocês dividem o outro, se vocês não concordarem podem se juntar a ela, não me importo em ter três filhas meninas agora!" Depois que disse essas coisas eles concordaram.
15. Relato de Renato:
Minha mãe estabelecia regras e meu pai submisso aceitava, então não havia como desfazer minha situação.
O vestido muito apertado na parte de cima me deixou com uma postura reta, as mangas cheias tem elásticos que apertam os braços, sentia como se minhas pernas estivessem nuas, minhas coxas ficaram arejadas, pois o tecido firme das camadas Mantinham o vestido aberto.
Minha mãe estabeleu regras para os meus irmãos não me infernizarem enquanto eu estivesse nesses trajes, então eles foram organizar a mudança nos quartos. Minha mãe mandou eu por as mãos na cintura fazendo uma posse e tirou rapidamente uma foto, no que eu disse "Por favor mãe! Não deixa ninguém ver essa foto", ela me mostrou a foto e disse "Ficou linda! Mas se você me obedecer obedecer eu não mostro pra ninguém, caso contrário mando para as mães dos seus amigos". Obviamente eu concordei vendo aquela foto minha de vestido que não sai mais da minha cabeça.
"Então eu vou ensinar a nossa nova filha coisas de menina e conto com o seu apoio tá Paulo!" disse ela ao meu pai que concordou. Perguntei se podia ajudar meus irmãos na mudança de quarto, ela veio até mim e disse "Então meu amor, não pode, poderia danificar seu vestido, carregar peso e arrastar móveis são coisas de homem, você agora é uma mocinha delicada e não pode fazer nenhuma atividade desse tipo tá?", disse "Tá mãe!" corado de vergonha no que ela me corrigiu "Está bem mamãe! É assim que diz e com voz de menina", então eu disse "Está bem mamãe" com voz mais fina e mais baixa, levando aos risos meu pai.
Disse minha mãe "Os homens fazem os serviços mais pesados e você vai me ajudar nas tarefas domésticas, vou te ensinar a cozinhar, limpar, lavar e passar roupa, mas também vou te ajudar a falar e se comportar como uma mocinha, você fala muita besteira que meninas não podem falar.
16. Relato do pai:
Pode parecer estranho, mas achei até engraçado, meu filho caçula vestido de menina, e ri com ele todo desengonçado tentando imitar uma menina, mas percebi o quanto estava sendo humilhante para ele, nas vezes que ele aprontou seria um bom castigo, mas no momento ele não fez nada.
Eu estava aceitando a situação numa boa, minha amada esposa não estava em perfeito juízo, então achei que isso poderia ajudar, mas não esperava que isso fosse longe, entretanto Rosana mandou fazer uma mudança nos quartos.
Pensei que Rosana apenas ia vestir Renato com o vestido e chamar um nome de menina, mas enquanto os irmãos mais velhos de Renato arrumavam os quartos Rosana gritou "Peguem todas as roupas de Renato, coloquem em sacos e tragam para cá, se quiserem algum pertence dele levem para o quarto de vocês, os demais coloquem em caixas, no quarto de Kimberly quero só a cama e o guarda-roupa vazio."
Não entendi o que Rosana pretendia dando essa última ordem, então perguntei "Rosana, o que você quer fazer querida? Eles estão tirando tudo do quarto! E as roupas dele?", no que Rosana disse, "Pra que qualquer coisa de menino em um quarto de menina?", "Mas as roupas?" eu disse, no que ela disse "A gente pode levar no Bazar Nobre", o Bazar Nobre era um grande brechó chique, fica na Rua de trás, é uma loja grande, conhecida em toda a cidade por comprar e vender roupas de marca usadas, eu disse "E o Renato vai vestir o que amor?", "Vou comprar roupas novas pra ela, e o nome dela é Kimberly, K-I-M-B-E-R-L-Y!", eu disse "Desculpa amor".
17. Relato de Fabiano:
Eu e Alex estávamos fazendo o que a nossa mãe mandou, colocamos em sacos todas as roupas de Renato, o que me interessava peguei, alguns bonecos de heróis que ele colecionava e um boné, não havia nada do interesse de Alex, então colocamos tudo em caixas de papelão como a mãe mandou.
Eu disse para Alex "Que louco tudo isso, se Renato vai ficar no quarto pra que tirar os pertences dele?, no que respondeu Alex "Isso é só mais uma de tantas coisas estranhas que vem acontecendo aqui, a mãe está enlouquecendo, mas não podemos permitir que ela surte de novo, então vamos obedecer", concordei com ele que continuou "A cara que você fez pensando que seria a nova irmã foi engraçado" no que eu disse "Nossa cara quase passei mal, ainda bem que escapei dessa, sinto muito por Renato, mas antes ele do que a gente né?", Alex concordou e disse "Verdade, até eu fiquei constrangido com Renato naquele vestido, se ficou pequeno nele imagina se fosse em você", então imaginei que se fosse eu aquele vestido só cobriria minha bunda, e fiquei ainda mais aliviado de não ser eu.
18. Relato de Renato:
Quando meus irmãos trouxeram meus pertences embalados para a sala eu fiquei indignado e assustado, então eu disse "Porque até minhas roupas estão aqui nesses sacos?", minha mãe respondeu "Vamos levar para o Bazar Nobre", então eu gritei "Eu não posso ficar sem roupas pra vestir!", minha mãe disse "Calma, vamos encher seu guarda-roupa de roupas novas", isso me tranquilizou, mas meus irmãos ficaram com inveja quando ouviram que eu ia ganhar um monte de roupas novas.
Minha mãe pegou os sacos de roupas e disse "Vamos Kimberly levar essas roupas para o Bazar Nobre!", eu falei "Tá bom, mas todas as minhas roupas estão aí nos sacos, vou pegar uma calça e uma camisa para ir", no que minha mãe disse "Não! Vamos levar todas, eu disse todas para o Bazar Nobre", eu reclamei "Mas como eu vou sem roupas?", ela disse "Você não está sem roupas, pode ir com essa mesmo". Eu me senti humilhado em casa com aquele vestido, e sair com ele na rua? Se alguém me visse, seria o fim, então eu não aceitei, de jeito nenhum, já pensou a vergonha que eu ia passar. Minha mãe disse "Mas preciso de você para escolher as roupas novas, você sabe que eu não sou boa para escolher roupas", realmente minha mãe era péssima para escolher roupas, mas na situação em que eu me encontrava falei "Não tem problemas, pode ir sozinha, não precisa trazer muitas roupas, depois a gente compra mais", ela disse "Você que sabe, depois não reclama". A loja é na rua de trás, mas ela foi de carro por causa da quantidade de roupas.
19. Relato do pai:
Assim que Rosana saiu meus três filhos vieram até mim, Alex disse "Pai, a mãe não tá bem das ideias" e os demais concordaram e eu também, mas eu disse "Eu sei, mas viram como ela está melhor agora, a quanto tempo que a gente não via a mãe de vocês feliz", Alex disse apontando para Renato "Mas tá todo mundo pagando caro por isso, principalmente o Renato", Fabiano disse "Acho que o Renato não quer ser gay", o Renato disse "Não mesmo", então eu disse "A roupa que se veste não torna ninguém gay, você virou gay Renato só por estar com essa roupa?", ele disse que não, "Então!" eu disse, Renato falou "Mas é humilhante pai!", eu falei "Nós sabemos, mas não se sinta humilhado. Todos estão de parabéns por fazer o que combinamos pelo bem da Rosana, continuem assim."
20. Relato de Renato:
Após uma conversa com meu pai e meus irmãos sobre a minha mãe ela chega com uma sacola na mão "Toma Kimberly, consegui em troca das suas roupas". Bom, sendo uma bermuda e uma camisa mesmo feias dava para ir na loja de roupas depois, mas quando abro a sacola, tiro dois vestidos, sem querer acreditar eu reclamei "Como assim? Cadê minhas roupas?", ela disse "Eu falei que não era boa para escolher roupas, mas olha que lindo esse vestido rosa, achei a sua cara, esse outro florido por ser mais fino você pode usar para dormir enquanto não compramos suas roupas".
21. Relato de Fabiano:
Todos nós pensamos, principalmente Renato, que nossa mãe voltaria com um monte de roupas novas para ele como prêmio por sua penitência que acabaria ali, só que não, ela trouxe mais dois vestidos.
Renato ficou indignado ao ver suas novas roupinhas, ficou com o rosto corado quando a mãe disse que era a cara dele.
Eu e Alex achamos uma loucura, mas foi impossível conter o riso com a decepção de Renato, a mãe disse "Vocês riam dela, mas saibam que ela está se esforçando para ser uma menininha, ela já até posou para foto e falou com voz feminina", então ela pegou o celular e mostrou uma foto dele com as mãos na cintura e rimos deixando ele vermelho de vergonha. Alex disse "Faz a voz de menina Kimberly", mas ele se recusou a falar, a mãe disse "Seja uma mocinha educada e fale com seu irmão Kimberly!", mas ele ficou mudo e a mãe continuou "Vou mandar sua foto para as mães dos seus amigos então", no que ele disse fazendo voz de menininha "Não precisa mamãe, eu falo" e rimos. Alex se empolgou na zueira e perguntou a Renato "Qual é o seu nome mesmo?", ele olhou a mãe com o celular na mão e respondeu "É kimberly". Já não estava engraçado, mas a gargalhada de Alex me fazia rir também, ele continuou humilhando Renato dizendo "Quem é a mocinha da casa?" e o olhando a mãe com o celular fazendo cara de "faz direitinho senão compartilho a foto" ele respondia "Sou eu" com a voz fina e mansa, e Alex "Você é o que?", ele dizia "Sou a mocinha da casa".
22. Relato de Renato:
Já não bastava minha mãe, agora meus irmãos também vieram me humilhar, me fazendo falar fino e declarar que eu era uma menina.
Sentei no sofá como sempre sento e minha mãe corrigiu "Assim não, vai amassar seu vestido, vou te ensinar como uma menina senta", ela me mandou levantar, pediu para eu deixar as pernas bem juntas, senti uma encostando na outra, mandou eu manter a postura reta e ficar com as mãos na parte de trás do vestido para não amassar, depois ficar com as mãos sobre as pernas, ela disse "Os pés não precisam ficar juntos, só as coxas", eu afastei bem os pés e ela sorriu "Ficou lindinha" e tirou uma foto.
Anoiteceu e minha mãe me chamou para ajudá-la na cozinha, tirou seu avental e me deu dizendo "Coloca", eu coloquei e ela amarrou atrás, eu falei "Pra que isso?", "Para não sujar seu vestido" disse ela. Eu preparava o jantar com ela ensinando, fiz uma salada, ela me dava dicas de tempero e tempo de preparo.
O jantar estava pronto, meu pai e meus irmãos se sentaram à mesa, minha mãe também se sentou e disse "Esse jantar é especial porque a kimberly que vai servir!". Coloquei os pratos e os talheres a frente de cada um, meu pai e meus irmãos estavam sem graça assim como eu, depois peguei a comida e servi cada um deles, quando terminei me sentei como minha mãe ensinou e me servi, comi como sempre comia mas minha mãe me corrigiu "Você está enchendo a boca de comida, uma menina educada come bem de pouquinho e só coloque o garfo na boca depois de engolir o que ainda está mastigando", então eu comi como uma mocinha vendo meus irmãos comerem como animais.
Após o jantar, todos se retiraram da mesa mas minha mãe me chamou "Vem Kimberly me ajudar a lavar a louça", lavei sob a supervisão dela que secava e guardava.
Fui jogar videogame com meus irmãos, alex disse "Joga bem para uma menina" me deixando furioso. Em seguida minha mãe me chamou "Vem tomar banho filha!", estranho, minha mãe não fica me cobrando banho e eu não tinha costume de tomar banho naquele horário, quando fui ao banheiro estava a banheira cheia de espuma e um óleo perfumado, eu disse "Mãe, você sabe que eu nunca tomo banho na banheira!", ela disse "Qual a mulher que tendo uma banheira em casa não gostaria de usar sempre?", e gritei "Eu não sou mulher!", ela disse "Vou mandar sua foto para as mães dos seus amigos e mandar elas perguntarem pra eles se é mulher ou não", então eu falei "Não precisa, já to na banheira.
Fiquei um bom tempo na banheira, minha mãe me deu uma toalha rosa dela para me enxugar, envolvi na cintura para ir ao meu quarto mas minha mãe me parou dizendo "Está errado, meninas envolvem a toalha acima dos seios", então voltei ao banheiro, envolvi a toalha acima do peito, saí e fui rápido para o meu quarto para que meus irmãos não me vissem, minha mãe me deu um creme hidratante, pediu para eu passar em todo o corpo e saiu do quarto, fiz isso, o vestido florido já estava na cama e no guarda-roupa estava o rosa e mais nada, não havia cuecas, então chamei minha mãe, perguntei "Cadê minhas cuecas?" e ela disse "Seus irmãos juntaram elas com as roupas, dorme sem cueca hoje que amanhã eu resolvo isso.
Minha mãe disse mais cedo que era para eu usar o vestido florido para dormir porque era mais fino, peguei e vesti, realmente ele era mais simples, seria como se eu estivesse só de camisa, se não fosse os contornos de renda na base da saia, nas mangas e na gola e um leve elástico na altura da cintura.
Não quis descer para a sala, estava sem cueca, sentia meus genitais soltos balançando, parecia que os vestido entrava na bunda, sentia o ar que subia por baixo, mas principalmente não queria ser visto pelos meus irmãos e meu pai, porém é para isso que minha mãe chamava.
23. Relato de Fabiano:
A mãe chamava Kimberly, no caso Renato para nos mostrar seu vestido novo, ele desceu a escada envergonhado com as pernas juntas e braços retos segurando o vestido, bem mais simples agora, mais folgado e maior que o outro, logo acima dos joelhos. A mãe pediu para ele dar uma voltinha, ele deu com os braços abaixados rente ao vestido, mas a mãe disse "Dá um giro rápido!", ele girou e rapidamente abaixou os braços sobre o vestido, ele ficou vermelho e mais corado, estava trêmulo também. Quando estava de costas o vestido estava marcando sua bunda, então percebi que não havia nada por baixo. O pai disse "Está cheiroso" e foi repreendido pela mãe que o corrigiu dizendo "cheirosa!".
24. Relato de Renato:
Fiquei pouco tempo na sala, morrendo de vergonha por estar de vestido e sem cueca, quando minha mãe mandou eu ir dormir, ainda eram 21:00 e eu costumava ir dormir às 23:00, "Mas já tão cedo!" Eu exclamei, ela falou "Sim, vai ter seu sono de beleza para acordar bem amanhã!", então eu fui até achando bom para sumir da vista dos meus irmãos.
Demorei para dormir, não estava acostumado a dormir cedo, mas também fiquei pensando no longo dia que tive, nas fotos e ansioso pelo dia seguinte, onde iria comprar minhas roupas e voltar a ser Renato ao invés de Kimberly.
Minha mãe me acordou cedo, meu pai estava saindo para trabalhar, e estando nas férias escolares do meio do ano, meus irmãos iriam demorar para acordar.
Na cozinha, minha mãe me ensinou a passar o café e disse "Toma logo seu café da manhã para a gente ir comprar suas roupas, mas eu pensei "Como eu vou comprar roupas sem ter roupas para ir a loja?" e foi o que perguntei para minha mãe, no que ela respondeu "Você vai com seu vestido rosa", ao ouvir isso eu gelei, meus olhos dilataram, eu disse "Por favor mãe não, se meus amigos me verem estou perdido, todos vão me infernizar!", minha mãe argumentou "Não tem ninguém na rua, o tempo está chuvoso". O centro comercial ficava na quarta rua paralela após a minha, andar 900 metros naquele vestido rosa estava fora dos meus planos, mesmo estando cedo e com tempo chuvoso era arriscado encontrar algum conhecido, esse foi o meu medo.
Fui até o quarto pertubado pelo fato de também não ter cueca, pois o vestido rosa, semelhante ao de Bia, tinha a saia aberta, então tive muito medo de acabar me espondo e o desconforto que teria além da humilhação.
Eu peguei o vestido rosa e quando ia tirar o florido para vesti-lo minha mãe entra no quarto com uma sacola nas mãos dizendo "Ontem eu comprei isso também, guardei para você usar hoje", ela pôs a mão na sacola, tomei um susto quando ela tirou o que havia lá, era uma calcinha, eu ofegante dizia "Poxa mãe, calcinha não!", ela falou "É melhor do que sem nada, já pensou bate um vento e levanta seu vestido", não foi um bom argumento, pois tanto expor a nudez como a calcinha seria péssimo, mas eu não tive opção, tive que vestir a calcinha, o pior é que não era uma calcinha simples, era infantil, rosa, com babados e detalhes nas bordas, coloquei entre as pernas, era um tecido liso e delicado, diferente de qualquer cueca que já tive, quando levantei senti apertando, não tinha espaço na frente deixando os genitais pressionados contra o corpo.
Eu sou magro mas tenho uma bunda cheinha, preenchendo toda a parte de trás da calcinha, mas deixando a dobrinha da bunda para fora.
Minha mãe ficou constrangida ao me ver de calcinha, afinal para ela também até ontem eu era apenas o filho caçula dos meninos. Ela disse "Essa calcinha é muito infantil para sua idade, mas eu sei que você já é mocinha", ao dizer isso ela pega novamente a sacola, tirando um sutiã de dentro, eu me indignei, pois muitas meninas da minha idade ainda não usavam sutiã, eu disse "Isso não é só pra quem tem peitos mãe?", ela disse "Veste! Vai ficar bonitinha!", como eu não sabia colocar ela me ajudou, eu reclamei "Ai, tá me apertando!", no que ela disse "É assim mesmo, você acostuma logo".
O que me deixou mais constrangido foram os bojos fazendo volume como se fossem pequenos seios, minha mãe mandou eu olhar para o lado e tirou uma foto de surpresa.
Agora que já estava de calcinha e sutiã o vestido novo não me provocou pânico, coloquei por cima e minha mãe ajudou com o zíper, era apertado como o primeiro, o tecido era mais grosso, não tinha camadas na saia, mas mesmo assim ficava aberta.
Estava eu de calcinha, sutiã, vestidinho e "tênis", minha mãe disse "Agora podemos ir!", eu me desesperei, não poderia sair assim, estava ridículo e protestei, então minha mãe disse "Escuta aqui mocinha, você vai e pronto! Engole o choro senão vou mandar colocar sua foto de calcinha e sutiã no outdoor", logo em seguida ela me mandou ficar com as coxas juntas, levantando apenas um pé com as mãos segurando a base da saia mantendo ela aberta como um leque, me mandou sorrir e falar como se fosse uma menina, pegou o celular e me filmou fazendo dizer "Oi! Eu sou a Kimberly, sou uma mocinha muito delicada, adoro usar vestidinhos e brincar de bonecas. Beijinhos".
O tempo chuvoso me deu uma idéia que seria a minha salvação, pedi para minha mãe se eu podia pelo menos vestir uma blusa reclamando do tempo lá fora, ela permitiu. Fui correndo para o quarto dos meus irmãos e peguei um casaco bem grande de Alex enquanto eles dormiam, fiquei aliviado quando vesti, ficava estranho um casaco tão grande, mas como um sobretudo escondeu todo o vestido.
Saímos caminhando, eu estava tenso mesmo com o casaco de Alex, porém não tinha ninguém na rua por causa da garoa que ainda caía.
Um bom tempo de caminhada e chegamos no centro comercial, senti um alívio ao entrar numa grande e conhecida loja de roupas, caminhava pela sessão masculina observando tudo, mas notei que minha mãe não parou de andar até chegarmos na sessão feminina, tentava puxar minha mãe quando a vendedora se aproximou e disse "Posso ajudar?", ela era bem jovem, parecia menor de idade, minha mãe respondeu "Sim, quero ver uns vestidos!", eu dei uma prendida na respiração com a fé de que fosse para ela, "Qual é seu estilo" perguntou a vendedora para minha mãe que riu e respondeu "Não é para mim, é para essa criança aqui!", a vendedora sem graça disse "Desculpa, mas você disse que queria ver vestidos", "Exatamente, vestidos no tamanho dela". Eu queria afundar no chão, a vendedora arregalou os olhos e constrangida perguntou "Você quer vestidos para o garoto? É isso mesmo?", minha mãe balançou a cabeça e disse "Sim, vamos lá ver!".
A vendedora olhava para mim que se escondia atrás da minha mãe, mesmo achando muito estranho tudo isso ela nos acompanhou, mostrou alguns vestidos grandes, folgados e de cores neutras, minha mãe disse "Não, nenhum desses é o tipo dela", então a vendedora me perguntou "Qual é o seu estilo?", eu não soube responder no que minha mãe mandou "Tira o casaco e mostra pra ela!", eu fiquei trêmulo olhando para todos os lados vendo se não tinha nenhum conhecido por ali, ela abriu o zíper e pegou o casaco, a vendedora pôs a mão na boca aberta ao mer ver de vestidinho rosa, meu rosto estava queimando.
Os outros vendedores e clientes da loja me olhavam duas vezes para ver se era um menino mesmo naquele vestido, mas o meu cabelo curto me entregava.
A vendedora nos levou ao setor de meninas, era no andar de cima, indo por uma escada rolante com a parte do corrimão de vidro, subiu uma pessoa atrás de mim, coloquei a mão atrás do vestido com medo de verem a calcinha. Chegando lá a vendedora mostrou vários vestidos, bem mais femininos, de cores fortes e floridos, minha mãe separou dois, a vendedora disse "Eu vou ver se tem no tamanho maior pra ele" no que minha mãe disse "Não precisa, esses servem, vamos provar!", não acreditei, minha mãe pretendia que eu provasse os vestidos na loja, eu disse baixinho só para minha mãe "Não precisa vão servir", minha mãe falou "Mas vamos ver se vão ficar bem em você e fale com voz de menina!".
A vendedora nos mostrou os provadores sem saber se me levaria no masculino ou feminino, fomos para o feminino, para aumentar minha vergonha tinha uma menina lá com a mãe, ela parecia ter a minha idade, e tanto ela como a mãe arregalaram os olhos ao me verem. Entrei no provador com um dos vestidos, não alcançava o zíper e chamei minha mãe, mas ela pediu para a vendedora ajudar, me surpreendi com ela puxando a cortina do provador e perguntando "Quer ajuda com o zíper amor? No que eu disse "Sim", ela deu um leve sorriso com a minha voz de menina, puxou o zíper e viu o sutiã, ficando constrangida, ela saiu e eu tremendo tirei o vestido, coloquei ele no gancho e fiquei olhando o outro pensando "Até quando isso vai durar?", então minha mãe falou "Tá demorando!" e puxou a cortina do provador fazendo a vendedora e a menina com a mãe me verem só de calcinha e sutiã, fiquei sem reação, notei a menina falando de mim para a mãe, essa seria uma para excluir da lista de possíveis namoradas.
Com o provador aberto mesmo minha mãe me ajudou com o vestido, era azul, dois palmos acima do joelho, mas em compensação não era aberto como um guarda chuva, fiquei indignado quando quando minha mãe disse "Vou levar esse sendo um número menor". O outro era rosa, florido, era mais elástico e não tinha zíper, minha mãe disse "Esse é melhor vestir pelas pernas!", então eu coloquei nos pés e acho que puxei demais para vestir os braços, pois o vestido subiu muito, eu disse "A gola é muito grande", a vendedora riu e disse "Esse é ombros nús, ou ombro a ombro, a manga fica pra baixo alinhada com o busto", ela abaixou as mangas expondo as alcinhas do sutiã, eu disse "Esse usa com calças né?", pois metade das minhas coxas estavam expostas no vestido que estava curto, a vendedora respondeu "Não, mas pode usar com meias 7/8", não entendi, porém não perguntei.
25. Relato da vendedora:
Claro que achei muito esquisito uma mãe comprando vestidos para o seu filho, ainda mais estando o mesmo com um lindo vestido rosa, já ouvi falar num caso que um menino queria ser menina e seus pais cederam a sua vontade, mas este não parecia confortável, estava tímido e vermelho como um pimentão, poderia ser um castigo, mas como notei que a mãe estava disposta a gastar, nem liguei para o garoto e ofereci as peças mais caras.
Ele provou dois vestidos, mas depois a mãe começou a escolher sem ele nem ver, só escolhia vestidos curtos e apertados, a maioria infantil. Me empolguei pela comissão que teria e sugeri "Que tal algumas saias?", no que a mãe dele disse "Sim, vamos ver as mini saias", o garoto se assustou e arregalou os olhos.
Sugeri várias mini saias, jeans, rodadas, com babados, mas ela se encantou com as anáguas, saiotes, muito usada para daminhas de honra e fantasias para deixar a saia com volume.
Feliz da vida eu disse "Claro que ela vai precisar de blusinhas combinando com essas sainhas!", nos tornamos o destaque da loja, Levando as blusinhas que toda menina gostaria de ter.
Já estava satisfeita, não precisava mais trabalhar nesse dia, mas apesar de ter vendido tantas roupinhas femininas para um garoto, me surpreendi quando a mãe disse baixinho para mim "Também vou levar meiões, meia-calça, calcinhas e sutiãs".
26. Relato de Renato:
Quase caí pra trás quando ouvi a palavra "mini saia".
Saímos da loja carregadas de sacolas, pensei que ia pra casa mas minha mãe entra numa loja de sapatos, dessa vez não passei vergonha, estava com o blusão de Alex, minha mãe já sabia meu tamanho de calçado, eu esperei na porta da loja e ela saiu com mais sacolas.
Finalmente voltando para casa me encontro numa situação de perigo, encontro Bruna, a vizinha da frente de 13 anos, que eu achava bonita e arrumava desculpas para ficar perto dela, um daqueles amores de infância. Ela cumprimenta minha mãe e diz "Oi Renato!", eu respondi tímido, ela riu e disse "Cabem dois de você nesse sobretudo", concordei e saímos de pressa, ainda bem que minha mãe não disse nada e a blusa enorme tirou a atenção das sacolas de roupas.
A continuação (com imagens) você encontra no meu blog: contosdatifany.blogspot.com
Comentários
Pena que não podemos acessar o blog contosdatifany.blogspot.com
Excelente o conto. Comecei a ler o seu blog e estou gostando muito do que li até o momento
Tambem leio sempre seu blog, acho que sao as melhores histórias
Não gostei. Uma violencia, mãe criminosa!
Sempre leio em seu blog!