Alguns dias depois...
Estava eu trancado no meu quarto, ensaiando uma dança cigana bem sensual para o meu tudo, mas de repente fui interrompido por algumas vozes, muitas vozes vindo da sala. Pensei, pensei e a ficha caiu, tinha esquecido que era o dia do meu noivado com a tal cigana desconhecida. E as vozes iam aumentando, tanto que do meu quarto dava para perceber que a sala estava cheia de ciganos. logo depois pude ouvir o som dos violinos, dos violão e palmas, muitas palmas. E eu nem liguei para aquilo, pus a musica no meu som e continuei o meu ensaio, mas também fui interrompido pelos murros que o meu irmão estava dando na porta do meu quarto. Ao ouvi-lo escondi depressa a minha roupa, desliguei o som e já sabendo o que ele queria, mesmo assim fui atende-lo. E ele foi breve e voltou para a sala:
---Nossa até que em fim atendeu, hein??? O pai pediu pra te dizer, pra você se arrumar logo e descer pra sala rápido, porque hoje e o dia do seu noivado irmão.
O que ele me disse entrou em um ouvido e saiu em outro, pois continuei trancado dentro do meu quarto, enrolando só para não descer.
Mas toda a minha enrolação foi em vão, pois alguns minutos depois o meu pai e que veio me buscar, daquele jeito, até arrombou a porta do meu quarto. e ainda mais nervoso ficou ao arrombar a porta e ver que eu ainda não tinha arrumado e gritou:
---Eu pedi seu irmão, pra te chamar e porque você ainda não foi??? Quer que eu fique com a cara grande diante do nosso povo, David??? Bora meu amado filho e pra ontem.
E assim ele me obrigou a vestir a melhor roupa e eu tive que ir para a sala com ele por livre e espontânea obrigação!!! Que ódio do meu pai, desse noivado, de tudo e de todos naquela sala.
Ao chega na sala, por incrível que pareça começou a toca um das minhas músicas favoritas:
'' Bamboleo, Bambolea,
Porque mi vida yo la prefiero vivir asi.''
O jeito que todos da tribo me encaram eu me senti um rei e pensei:
''E só um noivado, mas casar com essa bruxinha eu não caso, ah, mas não caso mesmo.''
Cumprimentei a todos ali, encarei a cigana com um sorriso bem falso no rosto e me joguei naquele evento alegre com muitas cores e muito brilho pra eles. Rum, me imaginei em mais um banquete fúnebre.
Aprendem comigo, a vida pode está ruim, mas sorria meu nego, brilho nós olhos, cabeça pra cima, barriga pra dentro e quem vai me ajudar a segurar as alças do caixão??? Risos!!!
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CONTINUA.
