Como vai pessoal?
Espero que tenham tido uma ótima virada de ano.
Ah tem uma novidade, vou voltar com o blog e espero já postar o próximo capitulo la. Abraço a todos.
Luk Bittencourt2, pois é, eles estão fazendo agora o que não puderam fazer quando eram crianças e quem se ferra é sempre o Antônio, kkk
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Geomateus, Pois é, eles estão brincando de irmãos mas vão se dar conta que na verdade o sentimento é maior que isso. Obrigado pelo carinho, que bom que esta gostando, grande abraço.
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Guigo, acho que nesse capitulo eles devem desempacar, nada como uma ameaça para eles se mexerem de vez.
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magus, ah eles tem que viver um pouco esse lance de irmãos né que ele não tiveram oportunidade quando eram crianças, mas o Rodrigo é daquele irmão folgado, já o Antonio é o irmão que se ferra, rsrs.
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neterusso, A Cris é do tipo bicuda mesmo, enxerida, inconveniente, ou então é apenas mulher que esta sempre em disputa com outra mulher. Porque o Bruno e a Simone não sei não? Acho que eles formam um casal bonito. O Rodrigo na verdade é um pavão né, ele infla o peito pra mostrar que é forte e também para se exibir, quando quer ser visto como o gostosao. Acho que o Rodrigo não teria essa ideia de combinar algo com o Fábio, o Fábio esta dando em cima do Rodrigo porque o Rodrigo é um baita de um gostoso, kkk. O Antonio também não esta fazendo ciúmes no Rodrigo não, coitado, eles estão inocentes ainda. Por enquanto os dois só estão agindo como irmãos, embora tenha momentos que um da um escorregão, por isso a Maria não esta vendo perigo, mas a partir do momento que eles se aproximarem novamente ela irá se tocar logo de cara, afinal são os filhos dela né. Gente mas quem disse que a esposa do Rodrigo foi assassinada? Kkk. O Sidnei, ai o que eu faço com ele? O velho chato né?
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VALTERSÓ, sim, tenho que colocar muita coisa num capitulo só se não o conto vai ter 200 capitulos, rsrs. Pois é, nada como o ciúmes né, pra fazer os dois se mexerem. A Cris vai se meter onde não foi chamada, mas acho que o Rodrigo que irá desvendar tudo, mas calma, ainda terá mais uma surpresa depois da revelação do vilão, rsrs, será no mesmo capitulo. O que a Stela vai aprontar e o que tinha na fita fica para o próximo capitulo, não da pra colocar tudo num único post.
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Gabilobs, sim, tenho algumas que começo a escrever os primeiros capítulos e paro, o conto Alem da vida, peguei algumas coisas de outras historias. Nesse conto mesmo, o primeiro capitulo onde o Antonio flagra o Marcelo com outro, peguei de um outro conto que comecei a escrever e só mudei os nomes, depois mando pra vc se quiser.
O Sidney esta armando algo mais sim, vai ser algo que vai cair como uma bomba na historia, mas pelas coisas que já andei escrevendo acho que já da pra saber mais ou menos o que é. O Rafa e o Arthur na verdade são dois terrorista infiltrados para infernizar quem aparecer no caminho deles, rsrs, ninguém escapa.
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robinhuu19-87, acho que eles até podem tentar isso, tentar tocar a vida com outras pessoas, mas será por culpa, ou pra não machucar pessoas que eles amam muito, mas será que é o correto? Sim, mas agora acabou esse lance de irmãozinho, pintou gente nova na historia e os dois vao se corroer de ciúmes.
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Vitor Gabriel ☑, tenho apenas ideias, contos que começo escrevendo, Alguns só com um ou dois capítulos escritos. Dai uso alguns elementos deles pra colocar no conto que estou postando, e é complicado escrever, meu tempo é curto e da trabalho, nem sempre as pessoas gostam ou mostram que gostam da historia e como não mudo o que penso para historia, perco leitores, como aconteceu nesse conto, por causa de incesto. Ainda não sei o que eu faço com o Sidney, mas ele ainda irá aprontar. Pois é, acabou o lance de ficar brincando de irmão, agora tem outros caras na jogada quero ver como eles irão se comportar com esse ciúmes. Beijao.
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Anjo Sedutora, pois é, a Maria está com 4 crianças para cuidar e convenhamos né, o Rodrigo só bota o Antônio em furada.
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®Red®, eles são terríveis, coitada da Maria ter que cuidar de 4 crianças. O que não vai faltar nos próximos capítulos é barraco, tapa na cara, bofetada.
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Hobbynho, pois é, o Rodrigo vai se corroer de ciúmes do Antônio por causa do Lucas, e o Antônio fara o mesmo por causa do Fabio. Ah, além de tudo tem as tripas que não dao folga pra ninguém, eles pensam que o conto é deles, dois folgados, rsrs. A Maria esta muito feliz sim e é bom ela aproveitar mesmo toda essa felicidade.
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RAQU£L*-*, opa, nunca entrei nesse ranking, nem sei como meu conto é visto e avaliado nesse site. Estou pensando em voltar para o blog sim, mas terei que criar outro, pois não sei o que aconteceu que não consigo entrar mais, la eu podia colocar fotos, mas quem sabe faço isso já para o próximo capitulo. Mas a esposa do Rodrigo, morreu num acidente, já estão achando que ela foi morta? So falta achar que ela esta viva, rsrs; Fico feliz que esteja gostando e obrigado pelo carinho. Ah, o que você adivinhou? Feliz ano novo.
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The Solitary Man, ola meu querido, fico feliz por gostar das minhas historias. A ideia é essa mesmo, fazer com que o leitor entre na historia e imagine a cena, as cores, as situações, que sinta o que os personagens estão sentindo, fico feliz por estar conseguindo isso. Pode escrever no e-mail
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Maria - Seu irmão, disse que tem uma novidade. Deve ser alguma coisa muito boa, ele estava animado demais.
Antônio - O que será que deve ser?? Rodrigo e suas surpresas né.
Já havia escurecido quando Rodrigo chegou e realmente aquela noite seria de grandes surpresas.
Rodrigo - Mãe!!! Maria!!!
Rodrigo entrou na sala, fazendo barulho, chamando.
Maria - O que foi?
Com o sorriso no rosto ele começou a falar, mas logo parou ao notar algo diferente. Além da voz dos filhos, tinha mais alguém na casa.
Rodrigo - Tem alguém ai?
Maria - Seu irmão trouxe um amigo pra jantar conosco, venha!!!
Rodrigo - Amigo??
Antônio apareceu na sala com o amigo que Rodrigo conhecia muito bem.
Antônio - Que bom que chegou, estávamos esperando você.
Antônio - O Lucas vai jantar conosco, você lembra dele né?
Lucas - Como vai Seu Rodrigo?
Rodrigo fechou a cara no mesmo instante, contraindo os lábios, cerrando os olhos.
Se ciúme e cara feia matasse, Lucas teria morrido instantaneamente na frente de todos naquela sala.
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Rodrigo esqueceu a novidade que iria contar e fez uma cara horrível, pouco se importando com a imagem que iria passar.
Antônio - Que isso Lucas, não precisar chamar ele de seu, pode chamar só de Rodrigo mesmo.
Com as mãos estendidas, Lucas ficou esperando o aperto de mão de Rodrigo. Pela demora no aperto já começou um clima de constrangimento.
Maria olhou para Rodrigo que de maneira seca apertou a mão do rapaz. Alias apertar é maneira suave de dizer, Rodrigo quase triturou a mão de Lucas.
Rodrigo - Joia!!!
Antônio - Eu encontrei o Lucas a uns dias atrás na rua.
Lucas - Me encontrou não, na verdade nos esbarramos sem querer.
Antônio - Pois é.
Lucas era bem mais jovem que Antônio e Rodrigo e depois de tanto tempo, ele deu uma melhorada, ficou mais encorpado, mudou o corte de cabelo, sem contar o seu jeito doce, que sempre era agradável.
Lucas - Eu só vim mesmo fazer uma visita para o Antônio, não quero atrapalhar o jantar de vocês.
Antônio - Imagina!!!
Maria - Vai jantar conosco sim, fazemos questão.
Maria - Filho, você ia falar alguma coisa, o que era?
Rodrigo - Vou lavar as mãos...para jantar.
Rodrigo saiu da sala, mas Antônio não deixou nenhum clima pesado ficar no ar. Já Lucas achava estranho estar ali com Rodrigo, que a um tempo atrás era seu chefe carrasco, que até havia lhe demitido.
Rodrigo foi para o quarto e sentiu uma raiva, um ciúme fora do normal. Não era só um amigo de Antônio, era o ex dele.
Maria - Filho, vamos pra cozinha, já vou servir o jantar.
Maria - Esta tudo bem?
Rodrigo - Esta sim.
Rodrigo estava ansioso para contar uma novidade mas diante daquela surpresa até esqueceu do anuncio que iria fazer.
Todos já estavam sentados e sempre muito simpática, Maria não parava de agradar a visita.
Rodrigo sentou-se numa cadeira e puxou Arthur para seu colo, colocando comida na boca do filho. Ele aproveitou essa situação para ficar de fora do papo que rolava na mesa.
Maria - E o que você faz?
Lucas - Sou formado em administração e estou trabalhando em uma empresa de marketing.
Maria - E você mora onde? Com quem? Qual sua idade? Você é católico? Fuma? É casado? Solteiro? Seus pais trabalham com o que? Nasceu onde?
Como uma mãe dedicada, Maria bombardeou o rapaz com perguntas. Lucas respondeu a todas sempre com um sorriso no rosto.
Antônio - Mãe, desse jeito o Lucas vai achar que esta sendo interrogado.
Maria - Desculpe, é que é a primeira vez que o Tonio traz um amigo em casa. As vezes acho que meu filho ainda é um bebe.
Todos deram risada, com exceção de Rodrigo, que ficou o tempo todo dando comida para Arthur.
Depois do jantar todos foram para a sala e Maria voltou para a cozinha para preparar uma sobremesa.
Maria - Que cara é essa? Desse jeito a visita vai reparar, vai achar que é com ele e ir embora.
Rodrigo - Estou me lixando pra esse zé mané ai, ele já não encheu a pança? Já pode ir embora, ou vai dormir aqui?
Maria - Rodrigo!!!
Rodrigo foi para o quintal, evitando ter que fazer sala para Lucas.
Lucas possivelmente escaparia da fúria ciumenta de Rodrigo, mas não escaparia das garras de Rafael e Arthur.
Aproveitando que o rapaz estava sozinho na sala, os garotos partiram para o ataque.
Rafael - Você quer brincar com a gente?
Lucas - Oi, claro anjinhos.
Rafael - Você pode escolher um carrinho.
O garoto abriu uma sacola plástica e todo inocente, Lucas enfiou a mão para pegar o brinquedo.
No mesmo instante o rapaz deu um pulo do sofá, levando um susto enorme, atirando longe uma aranha.
Rafael e Arthur caíram na gargalhada e só então Lucas percebeu que era uma aranha de brinquedo, toda de borracha, com pelos.
Lucas - Que susto!!!!!
Maria - O que foi?
Antônio - O que essas tripas já aprontaram?
Rafael - Papai, ele ficou com medo.
Arthur - Ele tem medo de aranha.
Rodrigo - Certamente que sim filho.
Lucas deu um sorriso sem graça, ficando vermelho com o comentário inocente de Arthur e malicioso de Rodrigo.
Lucas - Eles são adoráveis.
Antônio acompanhou o amigo até a rua deixando Rodrigo roxo de ciúmes.
Os dois haviam se trombado por acaso dias atrás e Lucas aproveitou para ter uma conversa séria com Antônio, se desculpando pela maneira como terminou seu relacionamento com ele, o acusando de ter puxado seu tapete na empresa.
Antônio não era do tipo que guardava magoas e aceitou as desculpas numa boa, ficando feliz em ter novamente a amizade de Lucas.
Lucas - Valeu cara, gostei da sua mãe.
Lucas - Só não entendi ainda essa historia de você ser irmão do Rodrigo Santarem, é tudo tão surreal.
Antônio - Uma hora explico tudo pra você, alias aconteceu tanta coisa na minha vida.
Lucas - Vou adorar ouvir tudo.
Lucas - Vou te ligar hein, pra sairmos, comer uma pizza e não vou aceitar não como resposta.
Antônio - Esta bem!!!
Lucas abraçou Antônio para se despedir, e Rodrigo que observava tudo pela janela foi até a rua.
Rodrigo - Antônio!!!! A mãe esta chamando.
Lucas - Até mais Tonio. Até mais Rodrigo.
Rodrigo nem respondeu, apenas inflou o peito e fechou ainda mais a cara.
Rodrigo - O que esse cara queria aqui?
Antônio - Ei, o que é isso? O Lucas é gente boa.
Rodrigo - Gente boa? Achei ele muito pegajoso, todo meloso.
Antônio - Você quando cisma com alguém hein, só por Deus.
Antônio - Mas e ai, a mãe falou que você tinha uma novidade pra contar, o que era? Conte ai.
Rodrigo - Novidade nenhuma, vou colocar os meninos pra dormir.
Era incrível, mas nem Antônio e nem mesmo Rodrigo conseguiam perceber o ciúme absurdo que um estava sentindo pelo outro.
Maria - Já estou arrumando sua cama.
Maria - Gostei desse seu amigo, ele parece um bom rapaz.
Maria sentou-se na cama e começou a conversar com o filho.
Maria - Tonio, você e o Lucas eram só amigos?
Antônio - Mãe!!!!!
Antônio ficou roxo de vergonha, mas Maria estava pouco se importando.
Maria - Não precisa ter vergonha de conversar comigo, eu sou sua mãe.
Antônio - Eu sei, mas sei la, fico um pouco constrangido.
Maria - Filho, não vou negar que nunca imaginaria ter um filho gay. Não sou e nunca fui preconceituosa mas é que toda mãe imagina o filho se casando, lhe dando netos.
Maria - Então sendo assim, que você então encontre um rapaz como esse Lucas.
Maria - Um rapaz de família, trabalhador, honesto.
Antônio - Mãe, você esta me deixando com vergonha. E quem diria hein Dona Maria, até parece que quer me desencalhar.
Maria - Só quero te ver feliz.
Antônio - Eu já sou feliz mãe. Tenho você, meu irmão e meus sobrinhos.
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Faltavam poucos dias para o Natal e Maria já preparava sua lista de compras, ela queria ter uma ceia com a família toda reunida.
Maria - Dessa vez você não vai nem chegar perto da cozinha, eu que vou fazer tudo na nossa ceia.
Rodrigo - Ta bom Maria.
Maria - Você esta triste filho?
Rodrigo - Não estou de boa.
Maria não era boba e se tocou que Rodrigo tinha ficado diferente após a visita de Lucas, mas preferiu não dizer nada para não valorizar esse assunto.
Já era meio da tarde quando Rodrigo apareceu na sala todo arrumado.
Maria - Vai sair? O Antônio esta passeando com os meninos, já deve estar chegando.
Rodrigo - Vou indo trabalhar.
Maria - Trabalhar????
Rodrigo - Sim, consegui um estagio no restaurante de um amigo, começo hoje.
Maria - Que noticia boa filho, por que não falou antes?
Maria - Estou tão feliz por você.
Maria abraçou Rodrigo, beijando seu rosto.
Rodrigo foi muito bem recebido no primeiro dia de trabalho. Fábio abriu um sorriso enorme ao ver o amigo, abraçando seu corpo musculoso ao de Rodrigo.
Fábio - Estou muito feliz em lhe ver aqui.
Fábio - Confesso que cheguei a duvidar que você viria mesmo.
Rodrigo - Sou um homem de palavra, pode confiar.
Fábio - Eu confio.
Fábio olhou fundo nos olhos de Rodrigo, apertando seu ombro.
Rodrigo ficou auxiliando os chefs que trabalhavam no restaurante e nem se importou se seria visto ou não por algum amigo da alta sociedade. Na verdade ele nem dava mais valor a esse tipo de status, o que importava era estar feliz ao lado dos filhos e do seu grande amor.
Fábio nunca foi de ficar a noite toda no restaurante do pai, mas com a presença de Rodrigo, passou a ser um dono mais atuante.
Fábio - E ai, o que achou do primeiro dia?
Rodrigo - Gostei muito. Achava que sabia de muita coisa mas aprendi muito com o pessoal daqui.
Rodrigo - Tudo é muito profissional.
Fábio - Que bom cara. Você pode contar sempre comigo.
Rodrigo - Bom, vou nessa.
Rodrigo chegou bem tarde em casa e não encontrou os filhos no quarto. Indo para o quarto do irmão, encontrou suas crias dormindo com o tio na cama.
Rodrigo se aproximou, pensou em pegar os filhos, mas desistiu pois preferiu não acorda-los.
Ele beijou a cabeça de Rafael e Arthur e ficou observando Antônio dormir.
Com as pontas dos dedos, Rodrigo tocou o cabelo de Antônio, sentindo seu cheiro. Deixando o sentimento lhe dominar, seus dedos foram invadindo os cachos do irmão, afagando sua cabeça. Com o polegar direito, Rodrigo ainda conseguiu acariciar a orelha do seu amor, sentindo a textura e a temperatura de sua pele.
Antônio começou a se mexer e com medo de acorda-lo, Rodrigo levantou-se e foi para seu quarto.
Rodrigo - O que esta acontecendo? Eu preciso dominar esse sentimento.
Antônio acordou cedo e foi sua vez de ir para o quarto do irmão. Ao abrir a porta seu coração acelerou, Rodrigo estava deitado de bruços, usando apenas uma cueca boxer branca, levemente enfiada em sua bunda.
Antônio não teve como não notar as coxas torneadas do irmão, com pelos que iam subindo até a bunda e também suas costas largas.
A reação foi imediata, Antônio sentiu sua cueca ficar apertada e seu pau babar. Ele não queria admitir mas estava excitado ao ver Rodrigo dormindo naquela posição.
Com medo que a mãe ou os sobrinhos aparecessem, Antônio fechou a porta e tentou esquecer aquela visão, tampando o volume que se formava em sua bermuda.
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Stela - Você ligou para seu irmão?
Alice - Liguei mãe, ele disse que não vai à audiência.
Stela - Como não vai? É do interesse dele.
Alice - Eu cansei de explicar pra ele, mas ele não quer saber de nada da empresa.
Alice - Ele me contou que ia começar ontem num estagio, ele estava bastante animado.
Stela - Que vergonha, o herdeiro do grupo Santarém mendigando emprego por ai.
Stela ainda não tinha se dado por vencida, ela tinha uma carta na manga que iria surpreender Carlos, mas o que ela não contava era que ela que seria surpreendida.
Com seus advogados, Carlos e Stela foram para a frente de um juiz. Carlos aceitou fazer a partilha de todos seus bens, deixando Stela muito bem amparada.
Aceitou inclusive a dividir as ações da empresa onde ele era o maior acionista.
Carlos - Conforme consta no acordo, eu ficarei com 20%, você com 20%, a Alice com 20% e o Rodrigo também com 20%, o restante pertence a acionistas minoritário.
Stela - Ótimo, estou de acordo.
Carlos - Se você preferir Stela, posso te representa-la na empresa.
Stela - Não será necessário, já tenho uma pessoa que irá me representar.
Carlos - E posso saber quem é?
Stela - Você saberá no momento certo.
Os advogados de Stela apresentaram os documentos do divorcio e Carlos surpreendeu a todos.
Carlos - Concordei com tudo que você pediu, dividi os bens, as ações e sai de casa. Agora é hora de eu impor as minhas condições.
Stela - Você não está em condição de impor nada.
- Se acalma Dona Stela.
Carlos - Bom, serei rápido.
Carlos - Não vou assinar o divorcio, pois não pretendo me separar.
Stela - O que? Que palhaçada é essa?
Carlos - Isso mesmo, não vou assinar nada, mas caso você queira.
Stela ficou nervosa e começou um barraco com o marido.
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Antônio ficou brincando com os sobrinhos e voltou ao quarto de Rodrigo quando percebeu que ele tinha acordado.
Rodrigo já estava vestido e com os cabelos molhados.
Antônio - Bom dia, a mãe me contou sobre o estagio. Porque não nos contou?
Antônio - Que coisa legal cara. Estou muito feliz por você.
Rodrigo - Você estava meio ocupado, por isso não contei.
Antônio - Mas e ai, o que tu achou? O lugar é legal? As pessoas?
Rodrigo - É sim, é no restaurante do pai do Fábio.
Antônio desfez o sorriso e azedou na hora.
Antônio - Daquele cara?
Rodrigo - O Fábio é um cara maneiro, ele esta me dando uma grande oportunidade.
Antônio - Certo.
Antônio o Rodrigo ficaram estranhos um com o outro, não que estivessem brigados, mas tinha uma nuvem cinza entre eles.
Maria percebeu o clima, mas como ninguém havia brigado, ficou sem saber como agir.
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Cris - Fala meu querido, que surpresa boa.
Antônio - Vim dar um trato no visual.
Cris - Podemos alisar, mudar radicalmente seu visual.
Antônio - Nem inventa, gosto do meu cabelo desse jeito. Só da uma aparada.
Cris fazia questão de ela mesma cortar o cabelo do amigo e aproveitou para botar a conversa em dia.
Cris - E como está você e seu irmão?
Antônio - Estava gostoso, mas sei la nos últimos dias eu e o Rodrigo estamos estranhos.
Antônio - Parece que alguma coisa estragou nossa relação. Desde que ele foi trabalhar com aquele amigo dele, um playboy meio metido.
Cris - Sei, é velho esse rapaz?
Antônio - Não, é da idade nossa, malhado, rico, muito rico. Aquele estilo meio modelo, meio capa de revista.
Cris - Sabe o que você esta sentindo? Ciúmes.
Antônio - Até parece, não tenho ciúmes dos amigos do Rodrigo.
Cris - Antônio, você não esta com ciúmes do amigo do seu irmão, alias você não esta com ciúmes do seu irmão. Você esta com ciúmes do Rodrigo homem.
Antônio - Cris, não vai começar...
Cris - Porque você insiste em fugir quando escuta a verdade?
Cris - Estava tudo bonitinho vocês dois se curtindo como irmãos, mas você achou que isso ia ser até quando?
Cris - O Rodrigo é um partidão, gostoso, um homem que chama atenção, você acha que ele iria ficar sozinho por muito tempo? Você acha que ninguém ele ia dar em cima dele? Tanto homem quanto mulher vai dar em cima dele.
Antônio - Outro dia saímos, encontramos duas garotas que ficaram dando em cima de nós, não senti ciúmes algum, pelo contrario, me diverti com a situação.
Cris - Meu querido, o problema não é o Rodrigo e outras mulheres, o problema é o Rodrigo e outros homens. Acho que agora você acordou.
Antônio - Eu não quero sentir isso Cris. Não quero, poxa estava tudo tão legal, porque tinha que acontecer isso?
Cris - Tonio, porque você insiste em lutar contra seus sentimentos?
Antônio - Porque é errado Cris, e vai machucar muita gente, imagina minha mãe, o que ela iria pensar?
Cris - Você esta colocando as pessoas, a sociedade, um monte de coisas na frente de sua felicidade, isso é errado.
Antônio - Não Cris, eu não posso ser egoísta, pensando só em mim.
Cris - Antônio, não deixe sua felicidade escapar. Você já apanhou tanto da vida, se de o direito de ser feliz.
Cris - Pronto, terminei, esta um gato.
Cris penteou o cabelo do amigo, fazendo milhões de elogios.
Antônio - E o Natal, vamos la pra casa? A Dona Maria esta preparando uma ceia daquelas.
Cris - Vou ver com o Romeu. Já o Bruno não sei, ele agora esta saindo com aquela Simone.
Antônio - A Simone? Novidade hein, espero que eles se deem bem.
Antônio - Acho ela uma mulher séria, legal.
Cris - Espero que você tenha razão.
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Rodrigo também chorou suas magoas com a irmã.
Alice - O pai não quis assinar o divorcio. A mãe vai entregar sua parte na empresa, você agora tem 20% das ações.
Rodrigo - Estou pouco me lixando com essas ações.
Alice - Eu te conheço, que carinha é essa?
Rodrigo - Meio de saco cheio sabe?
Alice - Achei que tivesse feliz com o estagio, por estar morando com sua mãe biológica.
Rodrigo - Estava gostoso sim, mas de um tempos pra ca...
Alice - Rodrigo, vou ser direta. Você ainda ama o Antônio?
Rodrigo olhou para a irmã e pensou em mentir, mas estava sem forças para continuar representando.
Rodrigo - Se eu amo o Antônio?
Rodrigo - Eu sou completamente apaixonado por ele.
Rodrigo - Agora apareceu um ex dele, você não sabe o medo que eu tenho que ele se envolva com esse cara novamente.
Rodrigo - Alias, eu morro de medo que ele se envolva com quer que seja.
Alice - Poxa meu irmão.
Rodrigo - O que eu faço? Você é psicóloga, me da uma luz.
Alice - É complicado Rodrigo, mas te vendo dessa maneira...
Alice - Eu até posso me arrepender do que vou lhe dizer, mas.. Va em frente, lute por seu amor.
Rodrigo - Parece ser fácil né? Mas ainda tem outro problema, o Sidney, ele iria usar isso pra tirar os meninos de mim.
Alice - O Sidney só late, só ameaça.
Alice - Sua felicidade não pode ser menor que as ameaças do Sidney, segue seu coração e va ser feliz.
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Maria já tinha preparado a casa, comprado tudo para a ceia, mas o mais difícil era controlar os netos.
Maria - Mas que birra é essa?
Rafael - A gente quer ir na piscina na casa do vô Carlos.
Rodrigo - Eu já disse que não e parem de birra.
Rafael - Mas a gente quer ir.
Arthur - A gente esta com calor.
Rodrigo - Mas que coisa, eu já falei que não.
Antônio - Já tive uma ideia, nós vamos fazer uma coisa mais gostosa que a piscina do seu avô.
Antônio - Quero os dois la no quintal só de cueca, agora!!!
Os moleques correram para o quintal e ficaram ansiosos, Rodrigo e Maria foram logo atrás, ainda sem entender os planos de Antônio.
Antônio ligou a mangueira e um banho nos garotos, que fizeram a festa. Os dois se jogavam no chão, pulavam, brincavam com a agua.
Rodrigo estava meio chateado com o irmão, abriu um sorriso ao ver os filhos felizes.
Rafael e Arthur cochicharam algo no ouvido do tio e olharam para o pai. Antônio apontou a mangueira e deu um banho no irmão, deixando Rodrigo irado.
Rodrigo - Eu vou dar uma surra em vocês três.
Rodrigo tentava avançar, mas Antônio atirava nele com a água. Num gesto rápido, Rodrigo tomou a mangueira das mãos de Antônio, que implorou em vão para não tomar um banho.
Maria ficou na sombra vendo as quatros crianças se divertirem, rindo sem parar dos seus meninos.
A essas alturas Rodrigo e Antônio já estavam sem camisa, todos encharcados.
Rodrigo - Acho que tem gente seca demais aqui.
Rodrigo ficou olhando para a mãe, com um sorriso malicioso.
Maria - Nem vem Rodrigo, não gosto dessas brincadeiras.
Maria - Eu vou bater em você.
Rodrigo nem deu bola e acertou a primeira rajada na mãe, que ficou possessa, a sua peste agora você vai ver.
Toda molhada, Maria tirou o chinelo e foi pra cima do filho, que corria, jogando agua em todo mundo.
Rafael - Pega ele Maria.
Arthur - Bate na bunda dele.
Maria acertou umas chineladas no lombo de Rodrigo, que nem sentiu dor. Rodrigo colocou Antônio no meio, que inevitavelmente também levou umas chineladas de graça.
Maria - Depois de velho, pelo visto vou ter que dar uns tapas na sua bunda.
Rodrigo ria da mãe e de Antônio, que sentiu a força do chinelo de Maria.
Maria - Vamos criançada, hora de ir tomar um banho.
Rodrigo e Antônio ficaram sozinhos no quintal e aquele clima estranho entre eles foi embora, voltando a serem os grandes irmãos.
Rodrigo - Você é demais sabia? Não sei o que seria de mim sem você.
Rodrigo - Essas duas tripas quando começam a fazer birra me tiram do sério, mas você sabe lidar com eles.
Antônio - Você também.
Antônio - Mas levei umas chineladas no seu lugar e isso não ficara assim, vai ter troco.
Rodrigo tinha ido morar com a mãe e nunca explicou para os filhos o que tinha acontecido. Ele esperou que os filhos soubessem de maneira natural e naquele dia havia chegado esse momento.
Maria - Pronto, já estão cheirosinhos os meus anjinhos.
Maria - Vocês quatros estão me deixando de cabelo branco.
Rafael - Maria, porque o papai chama você de mãe as vezes?
Sem nenhum embaraço, Rodrigo colocou Rafael no colo e tentou explicar da maneira mais simples e natural possível.
Rodrigo - A Maria é minha mamãe, e o tio Tonio é meu irmãozinho.
Rafael - Mas e a vovó Stela e o vô Carlos?
Antes que Rodrigo metesse os pés pelas mãos, Antônio tomou as rédeas da situação.
Antônio - Eles também são papai e mamãe do seu pai, eles criaram o seu pai quando a Maria não podia, por isso ele tem duas mães.
Antônio - E a Maria é avó de vocês igual a vó Stela e a vó Telma.
Arthur - A gente vai ter que chamar a Maria de vó?
Antônio - Vocês podem chama-la como quiser, como sentirem vontade.
Rodrigo - Vocês entenderam?
Rafael - Eu não entendi quase nada.
Rafael - Mas eu achei maior legal.
Arthur - Eu também achei maior legal.
A essas alturas Maria já estava emocionada, limpando as lagrimas que insistiam em cair.
Rodrigo - Porque vocês dois não dão um beijão na vó de vocês?
Os garotos derrubaram Maria no sofá, babando em seu rosto.
Maria - Ah meus meninos pequenos e meus meninos grandes.
Mesmo querendo fazer tudo sozinha Maria não conseguiu evitar que Rodrigo se metesse em sua cozinha.
A mesa estava farta, com muita comida, mas quem sofreu foi Antônio, que passou um sufoco para que os meninos vestissem a roupa que tinha separado.
Rafael - Eu não quero ficar com essa roupa, estou com calor.
Antônio - Se você tirar a roupa o papai noel não vai lhe dar presente.
Arthur - O tio, eu sou o menino bonzinho.
Diante do medo de ficarem sem presente, os garotos resolveram obedecer.
Rodrigo também se arrumou, vestindo uma camisa vermelha, cor que sempre o deixava sexy, mais sedutor. Antônio também não ficou para trás, usando uma camisa azul, ficou charmoso demais, principalmente por conta de seus pelos, que dava um constaste legal com sua roupa.
Cris - Feliz Natal!!!
Maria - Cade o namorado? O irmão?
Cris - O Romeu não sei onde esta, mas ai dele se não aparecer.
Cris - Já o Bruno saiu pra encontrar a Simone.
Maria - Fique a vontade.
Cris nem imaginava o presente que iria ganhar aquela noite, o papai Noel ia ser generoso com ela.
Romeu - Boa noite!!!
Cris - Que demora hein Romeu.
Para surpresa de Cris, Ritinha saiu de trás de Romeu e correu para abraça-la.
Cris - Meu amor, você aqui com a tia.
Ritinha - Eu estava com saudade.
Cris - Como você conseguiu isso Romeu? A Dona Shirley não deixa as crianças saírem nessas datas.
Romeu - Tenho os meus segredos.
Romeu piscou para Ritinha, que fez o mesmo pra ele.
Bruno também apareceu acompanhado de Simone, que estava muito elegante num vestido longo.
Simone - Como vai Rodrigo?
Rodrigo - Oi Simone.
Antônio - Sejam bem vindos.
Simone - Eu ia passar na casa de alguns conhecidos, mas o Bruno insistiu tanto.
Maria - Fez bem em ter aceitado, você é muito bem vinda.
Rafael, Arthur e Ritinha se juntaram e ficaram no quintal brincando com Chico.
Todos estavam muito animados, rindo, comendo, bebendo, até que Rodrigo sumiu.
Antônio levou as crianças para dentro da casa e para surpresa delas o papai Noel entrou pela porta da sala.
As crianças ficaram eufóricas e correram até ele.
Rafael - Você veio trazer nosso presente?
Arthur - Papai Noel, eu sou o menino bonzinho.
Vestido de papai Noel, Rodrigo colocou os três no colo e ficou conversando com eles enquanto os adultos assistiam.
Ritinha - Eu também fui a menina boazinha.
Rafael ficou olhando para o velhinho e quase estragou a brincadeira.
Rafael - Você tem o cheiro do papai.
- Vamos começar com você. Você tem feito muita arte, muita bagunça?
Rafael começou a sorrir, meio envergonhado e confessou seus crimes.
Rafael - Eu fiz só um pouquinho papai Noel, mas prometo que nunca mais vou fazer bagunça hoje.
Rodrigo abriu o saco e começou a distribuir os presentes.
Maria foi ajudar os netos enquanto Antônio tirava fotos daquele momento histórico, de Rodrigo vestido de bom velhinho.
Rodrigo aproveitou que as crianças ficaram entretidas com os presentes e saiu de fininho, voltando em seguida.
Rafael - Papai, o papai Noel veio aqui e deu presente pra nós. Eu ganhei um trenzinho.
Arthur - Eu ganhei um caminhão e uma girafa.
Rodrigo - Que legal filho.
Antônio cresceu o olho no presente de Rafael e junto com Rodrigo resolveram confiscar o presente do garoto.
Rafael apareceu na sala com cara de choro, reclamando para a avó.
Maria - O que foi meu querido, não gostou do presente?
Rafael - Vó, o papai e o tio não deixa eu brincar com o trenzinho.
Maria - Ah essas crianças!!! Deixa eu ir la resolver isso.
Maria ficou chocada quando entrou no quarto, Antônio e Rodrigo estavam deitados no chão, brincando feito duas crianças.
Rafael - Ah la vó?
Rodrigo - Onde você foi filhão? A gente esta montando pra você.
Antônio - Já coloquei as arvorezinhas e os banquinhos.
Rodrigo - Já arrumei os trilhos.
Maria - Vocês querem deixar o menino brincar.
Antônio - Mãe, ele não sabe montar, a gente esta ajudando ele.
Rodrigo - Ele vai montar errado, misturas os vagões.
Maria - Deixa ele montar do jeito dele.
Maria - Levante os dois agora dai!!!
Antônio - Mas mãe!!!
Maria puxou os dois marmanjos e Rafael sentou no chão e dando risada bagunçou tudo que eles montaram.
Maria - Se eu soubesse que tinha mais duas crianças em casa eu teria comprado um brinquedo pra cada um de vocês.
Faltavam poucos minutos para meia noite e os fogos no bairro já iluminavam o céu. Todos começaram a se abraçar, desejando feliz natal um ao outro.
Rodrigo abraçou os filhos ao mesmo tempo, apertando as tripinhas em seu peito, beijando eles.
Maria abraçou Antônio, que lhe deu um abraço forte.
Antônio - Feliz Natal mãezinha. Eu te amo tanto viu!!!
Maria - Meu maior presente foi ter você de volta.
Antônio abraçou os amigos e Maria aproveitou para abraçar seu outro filho.
Maria - Feliz Natal meu filho. Você não sabe o quanto tenho me orgulhado de você.
Rodrigo - Feliz Natal Mãe.
Bruno estourou um champanhe, fazendo um brinde.
No meio de toda aquela confusão, os únicos que não conseguiram se abraçar foi Antônio e Rodrigo.
Rodrigo foi ao quarto atrás do irmão e finalmente ficou a sós com ele.
Os dois se olharam e deram um forte abraço.
Antônio - Feliz Natal meu irmão.
Rodrigo - Feliz Natal.
Antônio acariciou o rosto de Rodrigo, dando um beijo em sua face.
Antônio - Estou feliz em estar assim contigo novamente, sem nada entre nós, sem nada atrapalhando nossa amizade.
O momento foi interrompido pelo celular de Antônio que começou a tocar. Ao ver o nome no visor, Rodrigo ficou muito irritado.
Rodrigo - Oi Lucas, Feliz Natal pra você também.
Rodrigo saiu do quarto no mesmo instante, batendo a porta. Antônio falou rapidamente com Lucas e foi atrás do irmão.
Rodrigo foi para o quintal, se isolando de todos que ainda estavam na sala comemorando.
Antônio - Ei, não é nada do que você esta pensando.
Rodrigo - Não estou pensando Antônio, eu estou vendo.
Rodrigo - Você acaba de dizer que nada e nem ninguém ficara entre nós e atende esse cara na minha frente.
Rodrigo - Será que você não ve o quando isso me machuca, o quanto sofro?
Antônio tocou em Rodrigo, olhando em seus olhos.
Antônio - Me desculpa.
Rodrigo - Eu não estou conseguindo mais Antônio.
Rodrigo - Não consigo mais lutar contra esse sentimento, esta sendo mais forte do que eu.
Antônio - Não faz assim Rodrigo, vamos parar.
Rodrigo - Parar? Não sou forte como você Antônio.
Rodrigo ficou olhando para Antônio em sem pensar nas consequências, segurou o rosto do irmão e fechando os olhos deu um beijo em sua boca, sentindo uma sensação indescritível.
Foram milésimos de segundos mas que foi capaz de despertar um amor que eles lutaram incansavelmente para apagar.
Rodrigo - Me desculpa, mas eu não sou forte.
Antônio - E você acha que eu sou diferent, que eu consegui esquecer tudo que eu sinto por você?
Rodrigo deu um passo para trás para se afastar, mas Antônio puxou seu braço, aproximando novamente seus corpos.
Sem dizer uma palavra, os dois se aproximaram e fechando os olhos uniram seus lábios, até formar um longo e caloroso beijo apaixonado.
Continua...
