Amores obscuros... II

Um conto erótico de L
Categoria: Homossexual
Contém 2992 palavras
Data: 21/12/2016 04:51:37
Última revisão: 21/12/2016 04:57:02

antes de tudo, gostaria de dizer que sempre me aventurei lendo os contos aqui da casa... gosto de escrever, mas com toda a sinceridade isso não é algo qual eu realmente saiba fazer com facilidade... portanto agradeço aos comentários . peço para que ajudem a continuar,compartilhando dicas, críticas em geral sempre serão bem vindas ....

no capitulo anterior não dei a descrição física do personagem principal, portanto darei aqui as informações de alguns...

Rakiell Leankarte...

idade: 15 anos

altura: 1,60

pele: branca

cor dos olhos: azuis

cabelo: loiros e lisos na altura do ombro

raça: humana

Derick

idade: aparenta ter 23 anos

altura: 1,80

pele:branca

cor dos olhos: verdes

cabelo: ruivo, liso penteado para o lado

raça: vampiro

Elizabeth

idade: 15

altura: 1,55

cor dos olhos: castanhos

pele: morena

cabelo: pretos, longos e lisos

raça: humana

* a personalidade de ambos serão descritas de acordo com suas ações...*

- Capitulo II - primeiro beijo...

"eu não quero machucar mais ninguém ! "

.... Foram com essas palavras ecoando em minha mente que despertei...

- não pode ser... - dizia a mim mesmo enquanto colocava a mão em meu pescoço, ainda sujo com sangue...

aquela era realmente uma situação diferente... havia sido atacado por um vampiro, em um lugar completamente vazio onde ninguém poderia nos ver. Aquela era sem dúvida a oportunidade perfeita para que um ser feito ele seguisse seus extintos... pela lei natural dos vampiros, aquela seria a oportunidade de ouro para ele sugar por completo meu sangue... juntamente com minha vida...

Ainda era noite, estava no cemitério; provavelmente havia ficado alguns minutos desacordado. nesse momento lembro-me de que tudo o que senti foi pura raiva e frustração, por ter sido violado daquela forma sem nem mesmo ter a chance de me defender... mas no entanto, o que mais me espantava em tudo aquilo era que, eu havia sido poupado ... gentilmente poupado...

[...]

... Na manhã do dia seguinte, acordei mais cedo do que costumava... os acontecimentos da noite passada não saiam de minha mente... estava em casa, em meu quarto deitado em uma luxuosa cama, em segurança...

- por que? - falava sozinho comigo mesmo, perplexo com o fato de ter sido poupado ...

Naquela época, eu não conseguia entender... Tudo o que eu sabia era o que havia estudado sobre vampiros na escola para caçadores... e em muitos casos, praticamente todos os casos em que um vampiro ataca um humano, é quase impossível parar... Em relatórios de vampiros que conseguiram parar , existia sempre uma forte ligação entre o humano e o vampiro em questão.

- ele não tinha nenhum motivo para me deixar vivo... só estou aqui agora por... sua misericórdia?- assim que disse isso, me levantei e caminhei rapidamente até o espelho da penteadeira...

- maldito...- dizia enquanto observava a marca causada pelas presas daquele vampiro que eu nem ao menos sabia o nome... - tenho que dar um jeito nessa coisa logo!

Naquele dia me encarreguei de vestir uma blusa de lã preta e gola alta; eu definitivamente não podia deixar que descobrissem sobre o fato ocorrido, aquilo me traria muitos problemas uma vez que era membro da família Leankarte... Não queria que ninguém soubesse , certamente meu pai ficaria decepcionado com minha falta de habilidade, um verdadeiro caçador da família Leankarte não poderia agir de tal forma...

E foi em meio aquele turbilhão de pensamentos que me dei conta do que estava prestes a fazer, esconder a verdade e não reportar nada a meu pai ou a organização de caçadores era uma atitude muito imatura; pois, certamente aquele vampiro atacaria outro humano a qualquer hora ... Mesmo sendo um fracasso como caçador eu podia entender claramente, que não poderia deixar ele escapar...

Ainda observando meu reflexo no espelho, conversava comigo mesmo decidindo de vez o que iria fazer...

- Vou dar um jeito de parar ele sem ninguém descobrir, essa é a melhor maneira!

[...]

Durante o café da manhã, lembro-me de uma conversa que tive com minha mãe; estávamos apenas eu e ela sentados a mesa ...

- você aparenta estar cansado Rakiell, o treinamento deve ser mesmo pesado para um garoto do seu tipo...

- não se preocupe , estou bem... Sei que não posso me comparar ao Kevin, mas estou me esforçando... - minha resposta havia sido um tento áspera... mas minha mãe não pareceu se importar, apos um sorriso torto que mais parecia uma careta escutei ela dizer...

- está mesmo? pois eu acredito que você pode fazer mais Rakiell...

- do que está falando mãe? ja disse que eu...

- Seu pai foi até a escola para caçadores hoje, queria saber como estava seu desempenhoJá não adiantava mais pedir desculpas ou qualquer outra coisa, tive a certeza que aquela seria uma conversa desagradável para ambas as partes ...

- Imagina como seu pai ficou ao escutar aquilo, você é o pior aluno da classe! - a essa altura, minha mãe ja não conseguia mais manter a calma, continuava esbravejando... - ainda diz que está se esforçando! isso é uma vergonha e falta de respeito com sua família .... o pior aluno... você não pode decepcionar seu pai assim, porfavor meu filho...

- mas... o que quer que eu faça mãe? - no momento em que a questionei, não tive mais forças para me manter calmo e logo lágrimas começaram a verter... - eu não posso fazer nada quanto a isso... eu sou... fraco, porque devo dedicar minha vida a caçar vampiros afinal?

- porque o sangue Leankarte corre em suas veias!!- gritou ela expressando toda sua raiva e frustração com um tapa...

Para falar a verdade o choque foi tão grande que nem me lembro de ter sentido dor , ao menos não fisicamente ... mas na realidade aquele ato violento, e desesperado de minha mãe me fez ver as coisas de uma maneira diferente: Para eles eu não poderia ser nada além de um caçador de vampiros, esse era o destino que haviam traçado para mim antes mesmo de eu nascer... Não poderia ser digno de seu afeto se escolhesse ser diferente...

- me perdoe mãe... eu... - tentava falar sem demonstrar o quanto estava destruído por dentro. -eu ...prometo que trarei orgulho a minha família...

Com essas palavras me retirei do local deixando-a sozinha...

[...]

Durante as aulas eu tentava manter-me concentrado sem lembrar da briga que tive mais cedo, e do caso daquele vampiro misterioso... Os professores chamavam minha atenção algumas vezes por estar sempre distraído . Na hora do intervalo como de costume fiquei junto de Elizabeth, ambos estávamos sentados na biblioteca, pois era o local mais vazio e silencioso da escola... ficamos jogando conversa fora por um tempo, até ele iniciar aquele assunto dizendo...

- Eu estou tão nervosa hoje!- seu rosto aos poucos fora ficando corado, sua expressão mais parecia a de uma criança que acabara ganhar um brinquedo... - Denny me convidou para um evento noturno que irá ocorrer em sua residência ...

- o que? - questionei surpreso - então está mesmo se envolvendo com um vampiro?

- eu entendo seu espanto... - respondeu ela em um tom de voz doce e abatido ... - Mas eu acredito que seja possível! e se você conhecer o Denny vai perceber que ele apesar de tudo é uma pessoa do bem... Não acho que ele seja capaz de me machucar...

- Talvez tenha razão ... -respondi calmamente - nós humanos podemos viver em um mundo onde estamos constantemente perto de vampiros mas... mesmo que os vampiros tenham sentimentos comparáveis aos das pessoas, ainda há uma diferença definitiva entre eles...

- E o que quer me dizer com isso afinal? ja disse que sei me cuidar!

- Quero apenas dizer que ... eu acho que os humanos jamais poderão entender as verdadeiras intenções dos vampiros...- depois que dei essa resposta imediatamente me veio a mente a imagem daquele vampiro ruivo... Elizabeth me fez voltar a realidade ao falar...

- imaginei que fosse dizer algo como isso... é por isso que estou aqui...

- hum? como assim?

- eu confio em Denny, mas você não é o único a me assustar com essas histórias de que jamais poderemos confiar nos vampiros, portanto vim lhe pedir humildemente para que venha comigo...

- ah! mas porque eu ?

- que pergunta tola!, poque você é membro da família de caçadores mais conhecida da cidade! não acho que Denny possa me ferir, mas também não é garantido que todos sejam assim...

- isso não faz sentido Elizabeth, sabe muito bem que minha presença não poderá garantir sua segurança caso algo aconteça... - Elizabeth era a única pessoa para quem eu tive a coragem de contar que não servia para caçar...

- Eu sei disso, mas quero apenas que venha comigo! tenho medo de ir sozinha...- ela com certeza ficaria a manhã inteira insistindo para que eu fosse, foi então que optei por aceitar...

- ok, mas vai ter que ser depois do treinamento... não posso mais faltar nas aulas...

- sem problema!- respondeu ela ao mesmo instante em que abriu um sorriso... - estarei te esperando na frente da escola para caçadores...

[...]

Assim que o horário terminou, me despedi de Elizabeth e imediatamente disparei rumo ao treinamento...

A academia, ou escola para caçadores era um grande e luxuoso edifício ; jovens podiam se alistar a partir dos 12 anos de idade, tudo era voluntário... Lá eram submetidos a algumas horas de treino físico e estudo. O fato de ser uma escola focada na criação de futuros caçadores de vampiros não nos impedia de ter contato com eles lá dentro, isso nos permitia conhecer melhor sobre sua natureza e como agir em relação a eles...

Já faziam 3 anos des de que eu havia entrado para a escola de caçadores... nestes 3 anos vim me esforçando para alcançar meu irmão Kevin, que era exatamente o que se esperava de um Leankarte... Em toda minha vida, eu nunca havia sido atacado por um vampiro até aquele dia, mas o fato é que eu deveria ter agido de uma forma melhor, tudo o que fiz foi deixar que ele bebesse o quanto queria de meu sangue, certamente essa é a maior humilhação que um caçador poderia passar... Me perguntava o que meu pai diria ao saber disso...

[...]

... Depois das aulas teóricas sobre a influência hipnótica que alguns vampiros exercem sobre os humanos, a classe se dirigiu para a sala de treinamento físico... Era uma sala bem ampla e repleta de equipamentos; espadas, adagas, armas de fogo, e também de madeira... Apenas se usava os equipamentos anti-vampiros com o consentimento dos supervisores que estavam presentes lá todos os dias...

Eu pessoalmente não gostava daquele tipo de treinamento, não conseguia me sair bem por mais que tentasse ... mesmo assim,me esforcei ao máximo aquela noite...

[...]

Elizabeth como havia dito estava me esperando sair, sentada em um banco no jardim ao lado da escola... Ela estava com um vestido negro na altura dos joelhos, sapatos igualmente negros e os cabelos soltos... estava linda como sempre, mas naquele dia algo parecia diferente, havia um brilho maior em seu olhar, uma notável ansiedade fora do normal... Naquele momento me dei conta de que ela realmente poderia estar apaixonada por um vampiro... Isso me preocupou...

- Você finalmente saiu! - disse ela correndo até mim...

- me desculpe pela demora, foi bem cansativo...

- eu imagino o quanto deve ser difícil... mas, mudando de assunto... - enquanto fez a pausa, Elizabeth deu uma volta e logo em seguida questionou...- como estou?, acha que ele vai gostar?

- e quem no mundo não gostaria de você?...

Eu assim como Elizabeth, nunca havia ido ah um encontro noturno antes ... por isso, naquela noite optei por levar comigo uma arma anti-vampiro... Como ainda era jovem e sem experiência , não pude levar uma arma de fogo, mas sim uma adaga que tinha escondida na manga da blusa ... as armas anti-vampiros era nada mais do que outra tecnologia desenvolvida pela humanidade no intuito de "pacificar " o convívio entre a raça humana e vampíricaAo chegarmos no imenso jardim da casa de Denny, logo avistei a presença de caçadores no local... isso me deixou tranquilo pois, significava que estávamos em segurança...

- Olha ali, é ele!- disse Elizabeth entusiasmada apontando o dedo para um rapaz loiro e alto que caminhava em nossa direção...

De fato, Denny era um rapaz bonito, tinha a pele branca, olhos verdes marcados por um denso contorno de cílios, vestia uma roupa toda preta como a maioria dos vampiros costumava fazer...

- Esse é meu amigo, Rakiell Leankarte!- disse Elizabeth gentilmente me apresentando...

- Leankarte?- questionou Denny ao mesmo tempo em que estendia a mão para mim

- Sim. é um prazer conhecer você- respondi forçando simpatia...

- O prazer é meu... - Respondeu ele enquanto envolvia Elizabeth em um abraço...- é uma honra ter um Leankarte em minha residência, fique a vontade e... certifique-se de não exterminar nenhum vampiro desta casa certo? pois todos aqui agem dentro das leis ditada pelos humanosEu podia notar claramente o quanto aquelas palavras eram falsas e repletas de veneno.. Havia algo fora do comum com aquele vampiro, algo que no momento eu não soube o que era...

- Aproveite a festa Rakiell!- disse Elizabeth enquanto entrava para dentro junto do salão de Denny...- obrigada por me acompanhar...

[...]

Eu, mesmo sabendo que não poderia me permitir ter esses pensamentos tolos e distrativos , sempre me perguntava sobre como seria meu primeiro beijo. com quem seria? onde? como e quando?... Imaginava várias e várias vezes, com pessoas e situações diferentes... tentando fazer de cada uma delas o mais real possível, porque na verdade o que eu queria, era poder vivenciar um romance... Era o sonho mais inadequado para alguém como eu, o fato é que jamais poderia imaginar que essas questões seriam todas esclarecidas naquela noite...

Estava saindo do jardim da casa de Denny,andava depressa no intuito de não chegar muito tarde em casa; estava prestes a sair pelo portão, quando senti alguém segurando em meu braço, me impedindo de seguir adiante ...

- Espere!- disse ele com aquela voz rouca, que eu de cara pude reconhecer de quem era...

- O que quer de mim?!- questionei no mesmo instante em que me afastei empunhando a adaga...

Era ele mais uma vez, aquele vampiro ruivo que havia me atacado no cemitério.... Eu não podia deixar ele escapar...

- está muito diferente do que da última vez que nos vimos...- dizia ele em um tom sarcástico, que logo depois se perdeu em um tom sombrio ...- se quer mesmo me matar deveria ter trazido uma arma de fogo...

- eu posso muito bem lhe tirar a vida apenas com isso...

- não me faça rir, garoto descuidado...- enquanto dizia isso, ele se aproximava mais e mais...- você não deveria se meter em lugares afastados e isolados como este, nunca aprende?

...Antes que desse mais um passo tentei cortá-lo com a adaga, mas ele em um só movimento foi capaz de me desarmar derrubando a adaga no chão... imediatamente recuei , temendo que fosse ser atacado novamente...

- acalme-se...- dizia ele - se eu quisesse ter lhe ferido ja teria feito isso não acha?

- sim... isso é verdade... - respondia ainda recuando lentamente... - mas então , o que quer de mim?

- não é óbvio?- disse ele olhando fixamente em meus olhos... naquele momento lembro-me de que fiquei realmente confuso, tanto que meu receio em relação aquele vampiro estava pouco a pouco indo embora, me motivando a questioná-lo...

- não, não é nada óbvio para mim... porque?

- esse jardim não é o local adequado para falarmos disso... - pude perceber, que em seu rosto se formava uma expressão de dor e sofrimento, embora tentasse esconder...

- fala sério! você me deve respostas!! e não está no direito de me negar nenhuma delas... saiba que eu posso denuncia-lo, a hora que eu quiser... - Depois que disse isso, pude ver ele sorrindo pela primeira vez, ele tinha um lindo sorriso, mesmo rindo de mim naquela hora não pude deixar de notar...

- Então me diga aprendiz de caçador competente, porque não me denunciou na mesma noite em que lhe ataquei? era o certo a ser feito...

- não fiz isso porque... não queria que minha família soubesse , e porque tenho perguntas a fazer para você...

- pergunte o que quiser, ainda assim não garanto que responderei...

- primeiramente, qual o seu nome?

-... Quer saber meu nome? - não dei resposta , apenas o encarei com um olhar nem um pouco amigável e ele logo respondeu... - é Derick

-Muito bem Derick... agora outra pergunta, somente você como vampiro pode me responder claramente... é fato que é impossível para um vampiro deter sua sede enquanto suga sangue Humano, a menos que ambos tenham algum tipo de ligação?

... Um longo silêncio se fez no ar, até Derick enfim responder, com sua voz rouca e fria como aquela noite...

- Sim, é verdade... Para um vampiro é muito difícil resistir...

- Então poque? poque você me poupou? não existe vínculo algum entre nós ! porque se daria ao trabalho e se submeteria a tamanho esforço para manter vivo alguém que nunca sequer viu antes?

- deixe-me ver se compreendi... - dizia ele em um tom novamente sarcástico... - está triste por eu não ter lhe tirado a vida por completo? sua vida é tão terrível assim?

- nada disso... - respondi desviando o olhar ... - queria apenas entender... é da natureza dos vampiros seguirem seus extintos acima de tudo... mesmo assim você... me deixou vivo... Me conte o motivo disso!, tem de haver um motivo!

- O motivo é você ...- Respondeu ele calmamente, logo em seguida me espantei, com o súbito e bruto abraço qual Derick me envolveu, podia sentir seus braços apertando meu corpo junto ao dele, ficamos ali por alguns segundos;

- Eu não entendo... porque está fazendo isso?

- garoto tolo, não é óbvio?- E depois dessa resposta completamente arrogante, eu enfim tive meu primeiro beijoOs sentimentos que surgiram em mim naquele momento eram indescritíveis, amor e excitação não chegavam nem perto de descrever aquele turbilhão de sentimentos que ecoavam dentro de meu corpo... Eu nunca pude imaginar, que seria assim, naquele lugar, naquela noite, e com aquela pessoa...

-eu não quero perder você mais uma vez... - dizia ele enquanto acariciava meus cabelos... - não seria capaz de suportar tamanha dor novamente... nunca mais vou lhe perder... nunca...

[cap- II- fim...]


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Comentários

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Uuuuuhmmm... Interessante. Vou acompanhar o conto.

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Adorei o teu conto.É super envolvente e bem escrito.Continua

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