Peguei o sabonete liquido que estava no armário do banheiro, e joguei sobre o corpo do Klauss. Comecei a massageá-lo, formando espuma por todo seu peitoral.
- meu destino está em suas mãos. - disse ele por fim.
Nisso ele tinha razão. O destino, as vezes, é sacana. O cara que tanto me fez mal agora dependia de mim.
Klauss fechou os olhos e apagou.
Sequei o corpo do Klauss e deitei ele na cama do Matthew.
- dormiu? - Perguntou Otávio.
- sim. - falei triste.
- ta chorando? - meu amigo aproximou-se de mim, e ambos fomos caminhando ate a sala.
- a mano. Aconteceram tantas coisas.
- quer desabafar? - disse ele atencioso.
- Não. - respondi secando a lágrima.
Otávio deitou minha cabeça em seu colo, e fez cafuné até eu adormecer.
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Acordei no meio da madrugada, e Otávio dormia sentado no sofá.
-hey mano. - falei tocando em seu corpo.
- hã? oi?. - disse ele despertando.
- bora dormir na cama?
Otávio confirmou com a cabeça, enquanto esfregava os olhos.
- queria água. - pediu ele.
- vai indo pro quarto que eu levo pra ti.
- beleza, mas onde fica o quarto?
Mostrei o quarto de hospedes pra Otávio e fui, até a cozinha, buscar um copo com água.
olhei no visor do celular, e tinha uma chamada perdida.
Retornei para o Matthew, que atendeu de imediato.
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- Oi Felipe. - disse atendendo.
- Oi Matthew. Me ligou?
- sim. Liguei pra saber noticias tua.
- não vou mentir pra ti não Matthew. To muito mal cara.
- tu ta aonde?
- na tua casa!
- quer que eu vá aí?
- não cara. Pode ficar aí com teu pai. - meus olhos voltavam a arder.
- sei que não é fácil Felipe. Mas você é um moleque forte.
- antes fosse cara. Antes fosse. - falei pensativo.
- O Klauss ta com você? Ele te fez algum mal?
- ele ta aqui sim. Depois de um banho ele dormiu.
- vocês conversaram? Ele te esclareceu tudo o que você queria saber?
- mais que isso. Ele me contou coisas que eu nem imaginava.
- queria poder fazer algo por ti Felipe, mas infelizmente isso não está a meu alcance.
- relaxa Matthew. Isso tudo vai passar cara. - disse eu com a voz cansada.
- vai sim. Eu vou ter que desligar aqui, mas no raiar do sol eu estou em casa. Tu pode me esperar?
- posso sim cara.
- beleza. Então a gente conversa melhor.
- ta certo.
- até mais Felipe.
- até Mattew. - falei por fim.
Quando virei, com o copo, para voltar ao quarto, fui surpreendido com o Otávio parado.
- porra mano. Quer me matar?
- achei que tivesse ido pegar essa água na praia. - disse ele sorrindo.
- tava ao telefone.
- eu percebi. - disse ele virando o copo d'água. - bora dormir?
- vamos. - respondi e o acompanhei ate o quarto.
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Assim que Otávio dormiu, eu fui até o banheiro tomar um banho. Sentia-me suado e sujo, acho que aquilo estava me deixando mais cansado, porém eu não conseguia dormir naquele estado.
Entrei no banheiro do quarto de hospedes, e liguei o chuveiro. A água caia em meu corpo, e eu começava a lembrar de tudo o que Klauss havia me contado. Eu sentia-me nervoso e ao mesmo tempo ansioso. Queria confirmar aquela historia com minha mãe. Queria saber se minha vida iria mudar radicalmente.
Fui interrompido, drasticamente, por um barulho que vinha da porta. Era como se alguém tivesse tropeçado em algum objeto. Olhei pela lateral do box, e vi Otávio. Meu amigo estava apenas de cueca.
- foi mal. - disse ele um pouco sem jeito.
- achei que tu tivesse dormindo. - falei, ainda com o chuveiro ligado.
- e eu tava... Mas acordei com o barulho da água. - disse ele sorrindo.
- foi mal. Achei que tu tivesse num sono pesado.
- de boa. Posso tomar banho também? - disse ele com cara manhosa.
- claro. - falei desligando o registro. - eu já terminei.
Enrolei-me com uma toalha, e ao tentar sair do banho, Otávio me puxou.
- fala mano. - disse olhando em seus olhos.
- toma banho comigo? Eu não quero ficar sozinho.
- ta com medinho é? - falei sorrindo para meu amigo.
- muito. - disse com um sorriso no canto da boca.
Encostei meu amigo na parede, e fui de encontro a seu pescoço. O cheiro de suor misturado com seu perfume me deixava louco. Otávio segurou meu rosto com as mãos e me deu um beijo calmo, em seguida puxou minha toalha, apenas com uma das mãos.
- eu quero tanto poder te fazer feliz mano. - disse ele me encarando.
Eu não pude responder. Na verdade, eu não sabia o que responder. Sempre gostei do Otávio, mas nunca cheguei a ama-lo. Aquele envolvimento que nós estávamos tendo, era algo muito novo pra mim.
- eu to meio perdido com esses novos acontecimentos, mas eu ouvi um pouco da conversa de vocês.
- o que tu ouviu?
- por exemplo que tu é filho do magnata. Isso é mesmo verdade?
- tudo indica que sim.
- droga. - esbravejou meu amigo.
- o que foi?
- sei la cara. De repente me deu um calafrio. Um medo sabe!?
- de que mano? - meu corpo estava colado ao corpo do meu amigo.
- medo de você se afastar. Você vai se mudar pra casa dele?
Eu dei uma gargalhada.
- ta rindo de que? - perguntou meu amigo confuso.
- eu não sei nem se eu vou aceitar esse cara como pai. Morar com ele não ta nos meus planos.
- então vamos continuar morando juntos?
- se tu ainda quiser, sim.
Meu amigo sorriu aliviado. Mais uma vez, eu fui beijado por aquela boca. Otávio imprimia um ritmo mais forte e ardente. O cara foi me arrastando para dentro do box, e o chuveiro voltou a ser ligado. A água deixava o corpo do meu amigo arrupiado, e aquilo me excitava. Abaixei e ajudei Otávio a tirar sua cueca. Sua rola saltou para fora e estava meia bomba. A cabecinha estava um pouco encoberta, e eu dei uma lambida, a encobrindo mais.
- isso. - disse meu amigo em tom de gemido.
Sorri.
- chupa. - pediu.
Comecei a lamber aquele pau, fazendo um movimento de ida e volta com a boca.
Otávio, calmamente, colocou as mãos em minha nuca, e forçava minha cabeça, fazendo sua rola chegar ate minha garganta.
- isso garotão. Olha aqui pra mim. - dizia ele com uma voz rouca.
No inicio eu fazia para satisfazer meu amigo, mas a depois, o tesão começou a me consumir.
A pica de Otávio foi endurecendo dentro da minha boca. Teve uma hora que tive que parar pois eu havia ficado sem ar.
- espera aqui enquanto eu pego camisinha? - disse ele me dando um beijo calmo.
- beleza. - falei um pouco cansado.
Otávio, pelado, foi ao quarto e voltou com dois envelopes.
- agora a brincadeira vai ficar seria. - disse ele, balançando os envelopes.
Dei um beijo em Otávio e o chamei para cama.
Otávio retribuiu o beijo e concordou.
Meu amigo me deitou na cama, e encapou seu membro. O cara me fitava enquanto masturbava o próprio instrumento.
- vira. Eu quero lamber teu cuzinho.
Obedeci de imediato.
Senti o corpo do Otávio aproximando-se de mim. Ele alisou minha bunda e começou a beija-la.
- caralho mano, que delicia. - eu estava no auge do tesão. Pela primeira vez, eu sentia muito prazer com meu amigo.
Otávio começou a me lamber com sua língua nervosa. Aquilo durou um bom tempo.
O cara fazia eu suspirar alto. Minha respiração estava ofegante e acelerada.
O corpo do Otávio foi subindo sobre o meu, e sua língua chegou ao meu pescoço. Ele começou a lamber o meu pescoço, lentamente, e depois passou a fazer caricias em meu ouvido.
- gosta assim? - perguntou ele.
- muito. - respondi quase gemendo.
Otávio deu um tapa em minha bunda, e repousou seu membro sobre a polpa. Sem me penetrar, ele começou a brincar na entrada do meu cuzinho.
- quer isso? - Meu amigo falava sussurrando.
- quero sim. - respondi baixo.
Senti um liquido gelatinoso, e Otávio começou a penetrar seus dedos dentro de mim. Trinquei os dentes,e tentei aguentar aquela sensação até o final.
Otávio retirou os dedos, e colocou algo mais grosso que eu julgara ser seu pau. Suas mãos seguraram, firmemente, minha cintura, me impedindo de tentar fugir - e eu em nem queria sair dali.
Senti que Otávio começou a me penetrar. Ele não tinha pressa alguma, era lento e gostoso.
A respiração, quente, de Otávio soprava minhas costas. Ele gemia, e parecia sentir muito prazer.
- ta doendo? - ele parecia preocupado.
- Não. Continua.
Foi só ouvir aquilo, para Otávio administrar a situação com mais intensidade.
Senti o corpo do seu membro passando, literalmente, por dentro de mim.
- ahhh. - gemi. (era uma mistura de prazer e dor).
Otávio começou a bombar, e o peso do seu corpo, que era suportável, caia sobre mim. Otávio passou a me comer com força, muita força.
- ai caralho. - segurei, com força, o cobertor da cama.
Otávio continuava bombando, e parecia não ter vontade de parar. Seu pau havia me preenchido completamente.
- isso mano. Não para.
- ta gostando né putinho!? - Otávio entrava no jogo.
- uow cara. Muito bom. - eu não me esforçava pra sentir prazer. A forma que Otávio conduzia o sexo já me deixava quente, muito quente.
Otávio me agarrou pela cintura, e bolamos pela cama. Eu acabei ficando por cima, e ele por baixo. Seu pau continuava dentro de mim. Apoiei minhas mãos em seu peitoral, e comecei a cavalgar na rola do meu brother.
Meu suor pingava no abdômen do Otávio. Nossos corpos estavam lisos; A adrenalina estava a mil.
Eu encarava Otávio, e ele me olhava com fixação. Seu lábio superior um pouco afastado do inferior, deixava os dentes brancos amostra. Otávio tinha um olhar sedutor. Passei minha mão por seu rosto e tirei o excesso de suor. Em seguida, dei-lhe um beijo demorado.
Otávio me abraçou e mordia meus lábios lentamente.
- eu gosto tanto de tu pô. - Otávio passava mão pelo meu rosto, jogando meu cabelo para trás.
- eu também. - disse tímido.
Otávio sorriu.
- eu sei que tu não gosta de mim, da mesma forma que eu gosto de você.
Eu o encarava sem nada dizer.
- mas eu não me importo. Eu só quero uma chance pra te conquistar.
- eu to disposto mano. Só te peço um pouco de paciência.
- eu sou o cara mais paciente do mundo. - E nisso ele tinha razão.
Otávio voltou a me beijar.
- vem cá. - Otávio me colocou de frango assado, e quando íamos continuar, ouvimos barulho vindo da sala.
- o que foi isso? - disse ele um pouco assustado.
- acho que é o Klauss. - falei na ponta da língua.
- Acho que não hen!? Ele tava tão mal, que eu não creio que ele vá conseguir levantar tão cedo.
Olhei pela janela de vidro, e o dia já havia amanhecido.
- então pode ser o Matthew. - dessa vez eu me assustei.
Otávio me olhou nervoso.
- fica aqui que eu vou lá ver.
Coloquei minha roupa e fui até a sala.
Matthew estava sentado no sofá com as pernas esticadas, e tomava algo que parecia ser um destilado.
- Oi Matthew. - falei assim que passei pela porta do quarto.
- Oi Felipe. Te acordei?
- Não. Eu já havia acordado. Tava só deitado.
- senta aqui. - disse ele batendo com a mão no espaço do sofá que estava ao seu lado.
Caminhei lentamente e sentei ao lado do meu chefe.
- ta tudo bem? - disse interessado.
- levando. - falei calmo.
- quanta coisa aconteceu em pouco tempo.
estranhamente, Matthew, passou a mão por meu pescoço, e ficou um bom tempo naquela posição.
- e o sr Joseph? - perguntei.
- ta se recuperando. Vou só tomar um banho e voltar pro hospital.
- que bom. - falei com alívio.
- já caiu a ficha que ele é teu pai?
- ainda não.
Matthew sorriu.
- se importa? - disse ele tirando um masso de cigarro do bolso.
- tranquilo, mas não sabia que você fumava.
- só quando eu to nervoso.
Matthew encostou a cabeça nas costas do sofá e fechou os olhos. Meio meio irmão parecia cansado.
- você quer comer alguma coisa? Tomar um café? Sei lá! - falei envergonhado.
- eu aceito um café. - disse ele soprando a fumaça do cigarro.
Fui à cozinha preparar o café, e quando retornei o Matthew havia adormecido. Tirei o cigarro que estava entre seus dedos, e coloquei no cinzeiro. Em seguida deitei Matthew no sofá e tirei seus sapatos.
- Opa. - disse Matthew despertando.
Pensei que ele fosse chamar minha atenção.
- Faz um favor pra mim Felipe.
- fala aí.
- pega um short lá dentro do meu quarto pra mim.
- pego sim. - falei levantando-se.
Retornei com o short e Matthew havia dormido novamente. Fiquei um tempo ali parado até criar coragem de trocar sua roupa.
Vagarosamente, e com as mãos tremulas, tirei seu cinto. Em seguida desabotoei sua calça, e fui descendo. Tirei suas meias, e quando fui colocar seu short, notei algo que chamou minha atenção.
Fiquei olhando para a cueca do Matthew, e percebi que havia uma mancha. Eu sorri, não sei nem porque, mas sorri. Ou Matthew estava transando quando recebeu a ligação do Klauss, e teve que sair as pressas, ou então, ele havia tido um orgasmo enquanto dormia.
- gosta do que ver? - aquela voz grave me assustou, fazendo eu tremer e derrubar o short no chão.
Continua...
Bom galera, nosso conto esta chegando ao final, e temos várias possibilidades para nosso protagonista. Irei levar em consideração a opinião de quem vem acompanhando o conto. Caso tenham interesse em algum final ( Otávio, Matthew, Klauss, Thiago, Predador). Deem a opinião de vocês nos comentários e o que a maioria decidir será a forma que eu irei finalizar o conto. Forte abraço a todos.
