Nota da autora: Oie gente! Resolvi remodelar a Historia da Melissa. Apaguei os seis capítulos antigos e vou publicar a partir de hoje capítulos menores, mais fáceis de ler, retirando alguns problemas de tempo e de continuidade além de expandir a estória. Espero que gostem. Beijus a todos.
Capítulo 20
Passaram exatamente meia hora e ela chegou, ela me contou os acontecimentos dos últimos dois dias, ela disse que uma vizinha viu a gente despedindo na rua com o beijo na boca, aí a mãe dela ficou sabendo e entrou em parafuso prendendo ela no quarto e não deixando ela ir na escola por que não quer filho dela namorando com depravado, quando ela falou depravado falou morrendo de vergonha. Ela disse que brigou com a mãe e disse "Eu nunca namoraria com a Melissa, sabe por que mãe, por que gosto da mesma coisa que ela, eu gosto de usar calcinha, salto alto, rebolar, desmunhecar, usar batom e principalmente dar o cú e chupar pica de homem." A mãe dela ficou uma fúria, disse que não criou filho para fazer safadeza, que se quiser viver sob o teto dela tinha que seguir as regras dela. Depois me contou que nesses dois dias apesar de estar trancada no quarto, ela estava com o computador on line e ela fez todas as transações para pegar a parte da herança do pai e transferir para a conta individual dela, então agora ela acabou de fugir de casa e rompera definitivamente com a mãe e "era uma bichinha iniciante e sem lar." Perguntei se ela tinha algum pertence com ela, ela disse que tudo estava guardado nos fundos da casa, principalmente o notebook, o material escolar, alguns pertences pessoais e todas as roupas femininas que ela tinha. Pedi que ela fosse buscar as coisas dela e levar lá para casa que eu ia resolver com Dona Efigênia as coisas.
Cheguei no ateliê de costura da mamãe e pedi para falar com ela, ela viu que era sério e pediu para eu me assentar. Contei tudo que tinha acontecido com a Lisa, omitindo algumas partes principalmente que eu tinha comido ela, e disse que ela precisava de um lugar para ficar e se ela podia ficar no meu quarto por enquanto. Ela disse que estava tudo bem, e eu via que pelos olhos dela, ela estava morrendo de ódio da mãe da Lisa naquele momento e que ninguém merecia ser tratado daquele jeito, principalmente alguém tão doce e inteligente como a Lisa. Ela ligou para uma advogada amiga dela e consultou sobre a situação jurídica da Lisa, e ela sugeriu que ela pedisse emancipação da mãe e posse de todos os bens que era de direito a ela segundo o espólio do pai e na segunda ele entraria com a papelada e ela estaria protegida de qualquer ação da mãe contra ela. Como mammy poderosa, não dava ponto sem nó, já ligou direto para o diretor da escola explicou tudo, inclusive as ações jurídicas e o diretor entendeu tudo e disse que resolveria tudo na segunda feira, dizendo que na própria segunda feira a chamada já constaria o nome de Lisandro sem o andro e terminou com uma piadinha sem graça dizendo para a gente maneirar que daqui a pouco o colégio se tornaria o primeiro colégio com maioria trans do mundo.
Quando tudo ficou arrumado, mamãe fez mais uma reunião apresentando a nova moradora da casa e mais uma vez rolou choro e abraços e todo o calor humano que aquela família louca sabia fazer. Levei Lisa, para meu quarto, expliquei o funcionamento da casa, inclusive o meu habito de ir buscar o pão de madrugada que inclusive gerou uma conversa de horas dando detalhes sobre o corpo, inclusive o membro do meu amante, de como ele cheirava e me pegava e metia gostoso, disse que ela ainda tinha que experimentar um macho de verdade, já que ela só tinha sido comida até agora por sua melhor amiga.
