Para putaria a nota só pode ser a máxima: 10
Sexo e LSD
Ele deveria chegar à qualquer instante. E chegou. O interfone toca e o porteiro anuncia que Vitor havia chegado e eu autorizo a sua subida. Antes de abrir a porta, ainda nervoso, espio o homem pelo olho mágico. A semelhança com aquilo o que anunciava era grande. Representação fiel do homem que eu queria usar naquele dia. Abro a porta e nos cumprimentamos.
Assim que ele entra, me agarra e me beija. Pois era bem assim que eu queria mesmo. Começa a mordiscar meu rosto e meu pescoço enquanto acaricia-me o tronco e as costas. A pegada do rapaz era sensacional e já me fazia crer que naquela noite eu seria completamente dele na cama.
“Faz isso com frequência?” - pergunto, tentando me desvencilhar para poder falar.
“O quê? Dar prazer a rapazes como você?” - responde ele, na ponta do meu ouvido.
“Convencido.” - digo com um riso que me escapou do rosto. “A parte do prazer ainda não chegou”
Levei-o para dentro do apartamento e saquei da carteira o nosso pacotinho. Combinamos de tomar um doce para intensificar o sexo. Trocávamos beijos intensos intercalados com conversas sobre amenidades. É que o doce não faz efeito tão rápido assim. É como dizem, quando a onda bate… A música calma e ambiente que tocava tornou-se mais densa e os sons pareciam vir do fundo de nossa própria mente. Ele me beijou e dessa vez a sua língua parecia mais firme, dura e voraz do que antes. Pude senti-la me invadindo como um todo e minhas mãos já percorriam seu corpo.
As roupas não pareciam ter sido tiradas, mas abandonaram-nos de tal maneira que não pude perceber. Até hoje ainda não as encontrei, e ele foi embora com algo que eu não usava mais. Seu corpo parecia reluzir e seus pelos distribuídos de maneira nada uniforme lembravam-me ora a grama, ora a floresta a ser desbravada. E que floresta, a que escondia o pau. Alto, grosso e de cabeça vermelha. A minha cabeça então foi conduzida – ou atraída – a ele e de lá eu não quis sair. Inundava-me a saliva e fazia chover pelo seu corpo. Estávamos molhados e nos beijávamos ardentemente.
Pelos caminhos da minha floresta ele também se aventurava. Sentia-lhe o dedo quente a me invadir e explorar e assim, arrancava de mim gemidos e suspiros. Sugava-lhe o corpo e mordiscava-lhe todo, queria porque precisava sentir o seu gosto e o seu torpor. Ele se colocou atrás de mim e beijou-me como os gregos eram acusados de beijar. E que beijo acusatório ganhei, puxava-lhe a cabeça em minha direção e sentia-o invadir-me profundamente.
Deitado com ele por cima de mim, seu pau roçava por todo meu corpo com vigor e com facilidade. O calor de nossos corpos entorpecia e quando selvagens, éramos apenas um. Indo e vindo, forçando e puxando, piscando e deixando entrar, eu o suguei para dentro de mim sem perceber. Ele gemia e se contorcia de prazer, com seu membro acalentado pelo calor do meu interior. E eu piscava, gemia e beijava-o ainda mais. Rapidamente, dou uma guinada e vejo-me por cima dele, agora dominando a situação. Rebelde, ele continuava a me penetrar e me fazer sofrer do mais gostoso sofrimento, enquanto eu o apertava e chupava o corpo. Nossas bocas eram como gelatinas, chupadas e mordidas, beijadas e invadidas, sempre de corpo colado.
Nessa posição, podia senti-lo profundamente dentro de mim, quando menos ele se mexia melhor, mas ele se mexia muito e a dor era apenas prazer. Estava desesperado e queria cada vez mais dele em mim. Eu sentei de costas em seu pau e rebolei. Levantava e descia, quicava em seu pau cada vez mais fundo e rapidamente, queria ser devorado e ele entendeu o recado.
Vitor me segurou pela cintura e me colocou de quatro. Seu pau saiu de dentro de mim e me senti vazio naquele momento. Não durou muito tempo e ele já vinha por trás de mim, metendo e colado ao meu corpo, fazendo-me gemer cada vez mais alto e estocando cada vez mais rápido. Gritávamos insultos e trocávamos carícias. Como dois animais no cio em pleno verão do mês de novembro, encontrávamo-nos completamente suados e isso fazia nosso sexo transcorrer de maneira cada vez mais selvagem e visceral. Seu pau deslizava ao entrar e sair do meu cu e alargá-lo paulatinamente.
Queríamos gozar e nos envolvemos em um profundo romance com o pênis um do outro. Eu o chupava como se fosse o membro da minha vida e ele fazia o mesmo. Gozamos um no corpo do outro e nos lambemos e esfregamos em nossos líquidos e fluidos. Relaxados, adormecemos na banheira mesmo. Como chegamos ali? Não sabíamos, mas no dia seguinte, era um ótimo lugar para se limpar.