#DangerouslyInLove#SegundaTemporada - III - Por Enquanto

Um conto erótico de maiki
Categoria: Homossexual
Contém 2136 palavras
Data: 17/07/2016 00:22:40

III- Por Enquanto.

“Mudaram as estações, nada mudou, Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, Tá tudo assim, tão diferente”

Suspiro, oque será que eu esperava encontra seguindo aquela musica? Tenho que aceitar, o Darren se foi. Me sentei na cadeira, o Jared sentou do meu lado:

Jared- sei como e. – ele disse olhando pro céu. – a saudade e grande, também e grande o sentimento de arrependimento. – levantei uma sobrancelha. – se arrepende de não ter dito que o amava o bastante, de não ter se entregado completamente e de cada coisa que te levou a perde-lo pra sempre. – arregalei meus olhos, como você sabe? – comigo foi igual. – ele olhou pro chão. – mas sei que o Darren não queria ver você triste. – ele tocou meu ombro.

Eu- sei disso, mas você, melhor que ninguém, sabe que não e tão simples assim.

Jared- vou estar por perto, sempre, prometi pra ele, disse que nunca deixaria você desamparado. – ele me olhou transmitido paz.

Eu- obrigado, mas se não se importa...

Jared- claro! – ele se levantou e saiu.

Olhei pro céu, suspirei, está da mesma cor que os olhos do Darren... Darren...

#AlgunsDiasAntes#BemLongeDoMatt.

- PARA! – dou um grito e acordo, sempre acordo com essa única palavra no meu pesadelo.

Toco minha testa tirando um pouco do cabelo que grudou, ninguém acordou, ainda bem, não quero incomodar meus pais. Eles já fizeram tanto por mim. Me levanto e me olho no espelho. Pele branca e meio pálida, com algumas cicatrizes nas minhas costelas, e outras mais atrás. Olho meu bumbum e lá está o sinal que amei desde que o vi, e uma rosa bem na minha nádega direita. Toco meu pulso e tem aquela pequena tatuagem, um M dentro de um coração. Não sei exatamente o que isso significa.

“Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar, Que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre, sempre acaba”

Olá, meu nome e Matheow... eu acho, não sei exatamente minha idade, os médicos disseram que não tenho mais que dezoito anos, dois anos atrás eu fui encontrado em uma estrada na saída de São Paulo, perdi minha memoria. Esqueci de tudo, os médicos disseram que eu tive sorte por ter escapado com vida, eu havia sido atirado do carro que explodiu. Me disseram que pouco antes de recupera minha consciência eu chamei um único nome, Matheow, acho que era meu nome.

Um casal de médicos que cuidavam do meu caso me abrigo depois que recebi alta, eles cuidaram de mim, me deram um teto, roupas e carinho, tenho muito que agradecer a eles. Ninguém foi me procura no hospital os dois messes que eu fiquei internado. Moro atualmente numa cidade próxima de São Paulo Capital, foi perto de lá que me encontraram. Tenho um irmão mais novo, seu nome e Akira, ah sim! O casal que me adotou e asiático, no começo demorei a me acostumar mais logo eles se tornaram meu pais. Comigo só tinham duas coisas que consegui recupera, uma pulseira que estava usando em cima da tatuagem e um cordão de calcedônia em forma de rosa. Não sei explicar, mas quando toco nele sinto que tem algum importante pra mim por trás dela.

“Mesmo com tantos motivos, pra deixar tudo como está, Nem desistir, nem tentar, agora tanto faz... Estamos indo de volta pra casa”

Toquei minha cabeça, que estava cheia de pensamentos. Quando acordei a primeira vez, pode parecer loucura mas, eu ouvi todos os pensamentos de quem estava perto de mim. Me concentrei bastante mas não consegui me livra disso sozinho, então pedi ajuda pro meu pai, Yukki, contei pra ele sobre o que eu ouvia, claro que como medico ele ficou muito curioso e louco pra estudar isso, mas ele já se considerava meu pai por isso ele guardou segredo e me ajudou. Me ensinou a meditar, a me concentrar e canalizar minha mente e meu corpo em um objetivo claro, o que me ajudou a controla minha telepatia, agora eu posso ler a mente das pessoas sem muito esforço até posso bagunçar a mente delas pra que façam o que eu quero, mas claro que eu nunca faria isso, e nem pretendo, e posso também me comunicar com elas. Claro que ele quis estudar e também e mais do que claro que eu deixei, mas todos os exames que ele fez, Raio-X, ressonância magnética, analise neural, tudo estava mais do que normal então ele não consegui encontrar uma resposta pros meus... Poderes... e meio difícil acreditar que um ser humano possa fazer isso.

Me dirijo ao banheiro, são sete e meia da manhã, todos já devem ter acordado, senti o cheiro de café e chá sendo feitos. Saio do banheiro depois de dez minutos e vou encontrar todos á mesa:

Eu- bom dia mãe, oi pai. – chego perto do meu pai e beijo sua testa e vou ate minha mãe, Sue. – quer ajuda? – sorriu pra ela.

Mãe- obrigado, pode servi o chá? – ele me perguntou me oferecendo o bule.

Eu- claro! Ei campeão, como está. – olho Akira de longe, ele boceja e esfrega dos olhos, ele está usando o pijama dos transformes e está com os cabelos bagunçados.

Akira- olá, estou com sono... e com fome.

“Mudaram as estações, nada mudou, Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, Tá tudo assim, tão diferente”

Sorrimos, ele chega por trás de mim e sobe em minhas costas, Akira tem apenas oito anos, servi o chá pro meu pai e coloco o cereal do meu pequeno ninja. Ele adora artes marciais, as vezes fico com medo dele se machucar tentando fazer algum golpe que aprende com os filmes de luta que ele tem. Me sento em meu lugar e como algumas torradas com suco de laranja.

Akira- “vamos na pracinha depois?” – ele me chama em sua mente, sim ele sabe, contamos pra ele, ele ficou muito feliz o por ter um “irmão super herói”, sorri quando ele falou isso pela primeira vez.

Eu- “claro! Peço pro papai quando acabarmos o café”. – soprei pra ele.

Akira- eba! Ops! – ele colocou a mão na boca por ter dito aquilo em voz alta, o que nos entregou pro nosso pai.

Pai- posso saber oque vocês estão planejando? – ele sorri pra nós, coço minha bochecha nervoso, fecho meus olhos como aquelas desenhos japoneses e falou com o dedo indicador levantado.

Eu- sabe, eu o Akira queríamos tomar um pouco de ar e quem sabe brinca um pouco na pracinha aqui perto... será que podíamos ir lá depois? – falei ainda com os olhos fechados e o dedo levantado e com um sorriso no rosto.

Pai- pode, se... você para com essa cara de desenho que está agora.

Rimos, cara, eu realmente tenho que para de fazer isso. Depois do café o Akira foi tomar um banho e eu fiquei na sala, olhei o movimento na rua, suspirei, meus pesadelos tem se tornado tão constante:

Pai- o que está te incomodando? - meu pai me tira do meu transe.

Eu- só meus sonhos, tem ficado cada vez mais frequente. – suspirei de novo.

Pai- sabe que eu acho que você está começando a lembra do seu passado. – ele me diz.

Eu- não! – corte ele, não sei se quero saber oque eu era antes.

Pai- para de tentar resistir a isso, deixa fluir, quem sabe seja melhor pra você... – ele tocou meu ombro. – talvez você devesse deixar rola, talvez você precise lembra Matt.

Eu já ia responder quando o Akira chegou pronto pra irmos ate o parque:

Eu- falamos nisso depois.

“Mesmo com tantos motivos, pra deixar tudo como está, Nem desistir, nem tentar,

agora tanto faz... Estamos indo de volta pra casa”

#UmaHoraDepois#

Akira está brincado no balanço e eu o fito de longe, estou sentado na grama, o dia está lindo o céu está tão azul que até dói na vista, virou meu rosto. Uma senhora está vendendo flores, me levanto e vou ate ela:

Eu- está as vendendo? – pergunto, ela sorri pra mim.

Ela- não meu filho, estou dando elas para quem precisa de um pouco de cor em suas vidas.

Ela estende uma pra mim, recebo-a sem tira os olhos dos dela, são tão azuis que parecem de mentira e por incrível que pareça, e muito familiar. Ela sorri pra mim e anda em direção a saída ate sumi da minha vista.

Ando com minha rosa na mão ate o lugar onde estava, ergo a flor e prendo o folego. Uma rosa branca.

“Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar, Que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre, sempre acaba”

“eu te amo, minha rosa branca”.

Toco minha cabeça, droga! Isso doeu, fiquei meio tonto, e espanto esse pensamento, mas lembro do que meu pai me disse antes “para de tentar resistir a isso, deixa fluir...”. me coloco em posição de lótus. Respiro fundo e deixo fluir. Abro meus olhos apenas mais uma vez e fixo na rosa branca.

“o Matt me olha apaixonadamente: - eu te amo, minha rosa branca. – ele diz e coloca uma mexa do um cabelo atrás da orelha”.

“vamos Darren, senão vamos nos atrasar. – Matt me avisa pela milésima vez.”

Paro. Da-Da-Darren? E esse meu nome! Matt?

Levanto minha mão ate minha cabeça, e tudo começa a vir.

“Matt- não faz isso, por favor. – ele começou a chora.

Eu- por favor deixa eu amar você, por favor.

Matt- Darren... – ele me olhou rendido. – eu te amo.”

Olho pra rosa na minha mão.

“Matt- isso não pode acontecer. - ele me olha estranho. – primeiro por que somos irmãos, IRMÃOS Darren, segundo porque não te amor assim.

Eu- mentira, diz olhando nos meus olhos que não me ama mais, que não sentiu nada quando eu te beijei, diz olhando nos meus olhos.”

Me levantei. Matt. Meu Matt. Toco minha cabeça.

“Matt – mãe! – ele levanta da cama assustado, olho pra porta e nossa mãe está lá.

Pai- temos que separa os dois. – olho pro chão atordoado, nunca, não vão me separa do Matt.

Eu- “Matt arruma nossas coisas”.”

“olho pra estrada molhada e vejo aquela maldita placa, olho pro painel do carro e vejo a velocidade aumentando muito rápido”.

“Eu- Matt vai mais devagar. – ele mete o pé no acelerador. - Matt PARA!”

Volto a realidade com a respiração pesada. Chamo a Akira e o levo pra casa.

“Mas nada vai conseguir mudar, o que ficou, Quando eu penso em alguém, só penso em você, E aí, então, estamos bem”

Ele entra primeiro, vejo meu pai de longe cuidando do bonsai. Chego perto:

Pai- pode me ajudar Matheow?

Eu- Darren. – sussurrei pra ele que se virou com um olhar interrogativo.

Pai- como? – ele me olha desconfiado.

Eu- e esse meu nome... Darren. – ai a ficha dele caiu.

Pai- já se lembrou de tudo? – ele me olhou meio triste.

Eu- não queria mas... sim, lembrei.

Pai- e... sabe como veio para aqui? – ele ainda mantinha o olhar triste.

Eu- não sei se vai querer saber, acho que cometi um pecado terrível. – me virei, não queria que ele me visse, ele sempre consegue me fazer falar a verdade.

Pai- não importa o que fez, você e meu filho e isso não vai mudar.

Chorei e pulei em seus braços, realmente ele foi a melhor coisa que me aconteceu desde o acidente:

Pai- me conta, como foi.

#UmaHoraDepois.

Contei tudo pra ele, desde o dia que eu nasci, as experiências de quase morte, o Matt, o Ian, o Jared, o Caio, como fui para ali e por que.

Ele me olhava de um modo estranho, ele se levantou e veio ate mim, me abraçou com força:

Pai- oh meu menino, já passou por tanta coisa. – ele chorava no ombro. – não se preocupe não vou te julgar, como já tinha dito você e, acima de tudo, meu filho.

Eu o abracei com força, a noite estava com o céu estrelado, me deitei em seu colo, ele acariciou meus cabelos:

Pai- você quer ir atrás do... Matt? – ele sorri. – vai ser difícil me acostumar a te chamar de Darren, se bem que esse nome combina mais com você.

Matt, apenas a simples menção do seu nome me deixou com o coração apertado, ele dever ter sofrido muito:

Eu- tenho que ir, preciso voltar. – ele me olha triste. – mas escute, não importa oque vai acontecer, sempre vou ser seu filho e sempre vou voltar pra casa.

Ele sorri, naquele mesmo dia eu comecei a arrumar minhas malas, o Akira ficou um pouco triste, mas fui logo falando que voltava logo. Falei também que meu nome era Darren e como meu pai ele disse que combinava mais comigo. E agora estou indo de carro ate São Paulo Capital.

“Mesmo com tantos motivos, pra deixar tudo como está, Nem desistir, nem tentar, agora tanto faz... estamos indo de volta pra casa”


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Comentários

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Amei o dareen da vivo

Pleace posta com mais freqüência

Seus contos são maravilhosos deveria fazer uma trilogia desse conto e tentar publicar. Seria um ótimo livro eu compraria uns 10 so pra você altogravar eles

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