Oi leitores! Depois de quase dois anos longe eu voltei e agora com um conto novo. Já vou me desculpando pelo tamanho mas acho que me empolguei um pouco. Espero de muito que gostem e a todos os meus leitores queridos que acompanharam a saga Succubus e os três contos do Piercing e me mandaram milhões de e-mails pedindo que eu voltasse a escrever eu só tenho a agradecer, e eu dedico esse novo conto a todos aqueles leitores fieis que eu conquistei lá no começo!
XoXo
Brunow
Dangerous e o Começo...
“Don't need permission
Made my decision to test my limits
'Cause it's my business, God as my witness
Start what I finished”
(Dangerous Woman - Ariana Grande)
O inicio do ano letivo se aproximava mais rápido que eu desejava. Quando dei por mim já estava na véspera do primeiro dia de aula. Eu sei que a maioria dos adolescentes querem voltar as aulas para reverem seus amigos, para comentarem tudo o que aconteceu durante as suas ferias mas havia um problema; eu iria começar o ano em uma nova escola.
Eu havia mudado de cidade, com apenas 16 anos, eu iria “morar sozinho”. Meus pais haviam mudado para o interior para ficarem com o meu avô, que estava doente. Mas meu pai não queria que eu ficasse em uma cidade que não tivesse escolas como no nível das escolas da capital.
Claro que eu não moraria sozinho sem supervisão. Eu mudei para um pequeno apartamento no mesmo prédio que meus tios moravam. E minha mãe vez questão de contratar uma daquelas auxiliares do lar que ficam moram na sua casa.
Por mais que tudo fosse novo e inesperado, algo me disse, quando o relógio marcou 23hs, que este ano guardava mais surpresas agradáveis do que dificuldades pra mim.
Como de costume eu não conseguia dormir, era sempre a mesma rotina antes do primeiro dia de aula. Eu arrumava minha mochila, tomava um banho, e pronto não pregava o olho ate a exaustão me vencer. Seis e quarenta da manhã e eu ainda não havia saído de casa, se meus pais estivessem aqui isso já seria motivo para uma vigorosa discussão matutina com direito a “É isso que você quer pra sua vida...” e “Você não leva nada a serio, vai acabar repetindo de ano!” mas essa manhã não, eu iria sozinho para a escola então não teria que me preocupar com os gritos ritmados de minha mãe ou a falta de paciência de meu pai logo pela manhã.
Sete e vinte, eu estava 10 minutos atrasado, mas pelo o que vi esse colégio era bem diferente do que meu antigo colégio religioso, que mais parecia um reformatório. Primeiramente eu não tinha o costume de ver tantas meninas no colégio e também não era comum ver meninos e meninas no portão do colégio com seus jeans da moda e suas mochilas de marca jogando conversa fora e alguns ate acompanhados de professores ou seguranças do colégio.
Acho que me deixei distrair por esse novo “mundo” que estava preste a me jogar de cabeça quando fui despertado por um longo zumbido de buzina de moto, aqueles que atinge o fundo do ouvido. Eu estava no meio da pegada rua que dava entrada ao colégio e bem próximo a esquina; a minha direita uma moto dessas “ninja”, com grande e imponente rodas, de um vermelho vibrante e pilotando a motocicleta um homem que parecia acompanhar o porte da moto, em sua jaqueta de couro preta e capacete espelhado eu só pude ouvir a voz abafada vinda de dentro do capacete:
_ Mais cuidado moleque! Vai acabar se machucando!
E acelerando a moto o homem se distanciou e eu por minha vez fiquei surpreso que ele não havia esbravejado gritando um milhão de coisas como normalmente fazem esses motoqueiros.
Ao entrar no colégio tudo era muito novo pra mim. Meu antigo colégio como já falei era religioso e seguia a estética ao rigor, tudo muito fechado, corredores frios, muitas estatuas e vitrais e afins; já esse colégio era tudo muito amplo, ele tomava quase dois quarteirões inteiros, havia mais de um prédio sem falar em inúmeras quadras destinadas a pratica de esportes. De longe se podia ver um paredão daqueles usados para o treino de escala e no meio de tudo uma lanchonete imensa tudo parecia sair de um filme ou novela.
Mais uma vez meu deslumbre me vez não prestar atenção no meu caminho e eu acabei por tropeçar em um garoto que estava abaixado amarando o seu cadarço:
Alexandre: Aaaiiii! Foi mau mesmo... eu devia prestar mais atenção por onde eu ando eu sei... – e eu disparei a falar tentando por vezes me desculpar e por vezes reclamar da dor de ter batido a cabeça no chão.
Diego: Você... está bem? – quando eu finalmente abri os meus olhos e olhei para o garoto, primeiro meu folego escapou ao me deparar com um par de olhos tão azuis e tão intensos que nunca achei que fosse possíveis. Depois me intrigou que mesmo caído no chão e aparentemente com a palma de uma das mãos machucada ele também não havia estourado em um ataque e ao invés ele simplesmente ficou me olhando e me perguntou se eu estava bem.
Alexandre: Ahã? – indaguei sem entender – Você não vai... tipo... me xingar e falar que vai acabar comigo e coisas do tipo?
Diego: Você meio que não me deu nem chance de pensar em algo pra falar! – o garoto já se entregava a um riso fazendo graça da situação – Sem falar que você se desculpou tantas vezes e falou já emendou em tudo o que alguém poderia te falar... – rindo – que eu achei melhor so escutar dessa vez.
Diego se levantou e com isso levou meu folego mais uma vez, eu nunca havia visto um garoto, que provavelmente teria minha idade, com o porte físico que Diego tinha. Ele não era apenas o dono de belos olhos azuis mas também de braços fortes, obviamente cortados com muita academia, pernas que denunciavam a rotina extensa aplicada a região e uma altura acima da media dos outros garotos de 16 anos.
Ao se levantar ele deixou sua mochila no chão e estendeu sua mão para me ajudar. Eu segurei no seu pulso para me levantar e pude testemunhar o tamanho da força do garoto; ele me levantou como se eu fosse uma criança, nem parecia fazer esforço nenhum. Ao levantar fiquei bem próximo a ele e pude ver que meus olhos batiam na altura do seus lábios, lindos por sinal, mas eu não deveria empolgar tanto.
Diego: Sem falar que eu sei reconhecer um novato perdido quando vejo um! – disse abrindo um sorriso radiante e andando para traz para pegar a sua mochila.
Alexandre: Novat... Espera como você sabe? – eu perguntei contraindo o cenho e olhando para ele – eu dei tanto na cara assim?
Diego: Não que tenha dado na cara, mas você esta aqui e não tem um desse – falou levantando um moletom preto muito bonito, com listrar vermelhas e brancas descendo ao longo das mangas.
Alexandre: Ah ok... esse é um daqueles colégios que todo mundo anda na mesma modinha o tempo todo? – eu perguntei
Diego: Não... que dizer... não... mas esse é o moletom do colégio e é tradição todos usarem ele no primeiro dia. E o único jeito de ter um é ir a assembleia de novos alunos no auditório do H – mesmo se atrapalhando ele tentou me explicar.
Então eu estava de fato muito atrasado. Diego depois das apresentações me explicou que todo ano no primeiro dia os alunos veteranos não tinham o primeiro horário enquanto os novatos estavam em uma assembleia com a diretora do colégio. Por um momento eu pensei qual seria o problema de perder a assembleia, além de não pegar o maldito, porem lindo, moletom do colégio. Mal sabia que seria pior do que eu havia conseguido pensar. Eu me sentei na frente no auditório do prédio H, acompanhado por Diego quando do nada a porta se abriu atrás de nós e uma voz firme porem muito aveludada soou falando:
Diretora: E você deve ser Alexandre? Certo? – Perguntou a diretora enquanto eu virava nos calcanhares torcendo para que a terra se abrisse e me engolisse de uma vez.
Alexandre: Sim... quer dizer... eu não sou o único Alexandre... mas eu me ...
Diretora: Mas você é o único Alexandre que faltou a assembleia, e vejo que você não tem desses – Me interrompendo ela falou abanando o moletom na minha frente, e de suas costas já dava pra ouvir os risinhos dos alunos olhando a diretora dar uma prensa no aluno novato que perdeu a assembleia. – E porque eu não estou surpresa Diego? Já levando os novatos para... – ela se parou para talvez não falar o que realmente pensava.
Diego: Que isso Diretora? Eu ... ele... o Alê aqui só teve um pequeno acidente na entrada e não teve como chegar...
Parecia que interromper as pessoas era uma especialidade daquela mulher. Antes que Diego pudesse terminar a frase ela já se pôs a falar sobre responsabilidade e como ele queria levar a vida dele enquanto caminhava creio eu na direção a sua sala. Nós seguimos a diretora enquanto ela esbravejava. Por fim consegui chegar na minha sala no 3o. horário. Já não bastava ser o aluno novo que não foi a assembleia ainda tinha que ser o aluno que foi escorraçado pela diretora e chegou atrasado na aula tipo dois horários.
Depois de aguentar algumas brincadeiras de alunos novos tentando se provar para os veteranos que eles eram engraçados as minhas custas, e aguentar longos dois horários tediosos e um horários de intervalo solitário eu estava apenas a 50 minutos de poder voltar para casa. A ultima aula era uma matéria nova para mim. No meu antigo colégio eu tinha aulas de português, de literatura e de inglês. Nesse novo colégio eu teria aula de literatura inglesa, o que pra mim não fazia sentido nenhum ate escutar a aluna que estava sentada na cadeira da frente falando com a amiga que o colégio estava tentando virar um daqueles colégios bilíngue.
Eu não me alterei com a novidade porque eu sempre gostei de inglês e já falava razoavelmente bem. Então continuei tentando me distrair com rabiscos que fazia na ultima pagina do meu caderno. Quando de repente eu levantei os olhos no exato momento em que entrava na sala, o que eu acredito ser o professor, mas na falta de melhor descrição um deus grego.
O professor era como aqueles homens que só se vê em comerciais de equipamento esportivo e roupas intimas. Ele tinha um porte surreal, sua camisa polo ficava com as mancas rente aos seus braços e seu peitoral marcava a cada passo que ele dava em direção a mesa. A sua calça revelava uma perna firme que preenchia as calças por completo e seu rosto parecia ter sido cuidadosamente esculpido com um linha do maxilar imponente, marcada por uma barba por fazer, olhos cerados e emoldurados com expressivas sobrancelhas negras e seu cabelo pretos estava cuidadosamente penteado, em um corte social moderno com a parte de cima maior que o resto.
Victor: Bom dia alunos! Eu sou Victor, seu professor de literatu...
Eu me perdi enquanto ele se apresentava. Sua voz era hipnotizante assim como o seu sorriso. E mesmo depois de parar de falar eu continuei olhando para ele, para o seu corpo e seu sorriso que pareciam fazer tudo o que eu havia passado de ruim sumir. Eu só voltei a realidade quando percebi varias pessoas me olhando e novamente escutei aquela voz máscula do professor:
Victor: Você! No fundo... sua vez... quem é você? Como foi o seu primeiro dia? – e rindo ele me encorajou a falar.
Alexandre: Hã? Ah! É... eu sou Alexandre... eu sou novo no colégio... vim do São Marcos... – muitos riram sem eu entender o porque – e meu dia foi assim... uma confusão... eu cheguei atrasado, quase fui atropelado por um motoqueiro... quase quebrei o pescoço tropeçando em um menino perdi a assembleia...
Victor: Ok! Ok! Mas você deveria tentar falar em inglês da próxima vez! – rindo ele olhou para o próximo aluno e seguiu com a tarefa.
Admito que fiz papel de bobo, mas mesmo tentando prestar atenção cada vez que eu olhava para aquele professor eu não conseguia prestar atenção em mais nada que não fosse nele. O tempo passou voando agora que eu tinha algo para admirar mas mesmo assim fiquei feliz ao ver que teria mais aulas com ele ao longo da semana.
Como qualquer novo aluno, eu me perdi na hora de sair do colégio, achei que descendo uma escada iria sair na saída dos especiais e acabou e parei na garagem do colégio. Eu não podia acreditar, eu adoro carros e tinha cada exemplar de carro para todos os gostos na garagem e logo eu percebi que não estava sozinho.
Victor: Seu pai vem te pegar aqui?
Eu virei em um pulo, quase não acreditei que ia tomar outro esporro, mas dessa vez do professor gostoso que eu já queria que ele me esquecesse pra tentar amenizar as primeiras impressões.
Alexandre: Como? Meu Pai? Que? Não... não... eu só estou tentando sair desse colégio – risos nervosos saíram em disparada.
Victor: Alexandre neah? – Ele perguntou cerrando mais os olhos e ficando mais irresistível. Eu respondi com a cabeça e ele continuou – Esse é o estacionamento de professores Xander , você vai ter que voltar... e – ele subindo na mesma moto vermelha que quase passou por cima de mim – levando em consideração a sua relação com carros e motos esse não é o lugar mais seguro para você certo? – rindo com a sua pergunta.
Alexandre: Foi retorica neah? – perguntei desconcertado – XANDER? – apenas movi os lábios tentando entender.
Victor: É um diminutivo de Alexander... que seria Alexandre em inglês... não gosta de apelidos garoto? – perguntou enquanto colocava o capacete e tirava a moto do meio das outras duas.
Alexandre: Gosto... quer dizer... ah deixa pra lá – Já desistindo de fazer qualquer boa impressão, ele já deve achar que eu sou um garotinho tonto e bobo. Eu abaixei a cabeça, dei meia volta e fui em direção da escada.
Victor: Se quiser eu posso te dar uma carona... é seu dia de sorte, tenho um capacete do seu tamanho aqui – ele falou isso e eu pude entender ele falando um capacete de criança mas bem pelo menos eu teria a chance de “abraçar” o cara perfeito.
Alexandre: Claro! Se não for muito incomodo! – tentei me fazer de rogado.
Victor: Anda moleque! E não se acostuma porque eu não dou carona pra aluno não hein.
Eu sei que ele não falou aquilo com o proposito de me tratar especial em relação aos outros mas devo admitir que me senti como se fosse. Eu corri, peguei o capacete na sua mão e subi na moto. Não dei tempo dele falar nada e já me acomodei envolvendo, ou tentando envolver, a sua cintura nos meus braços.
Eu não podia ver suas feições mas ele olhou pra mim e deu pra escutar um risinho abafado. Ele me perguntou “pra onde” e eu queria falara “pra onde você quiser” mas falei o endereço da minha casa. No caminho tentamos conversar mas era difícil com os capacetes e o vento.
Quando paramos na frente do meu prédio ele tirou o capacete e me encarou falando:
Victor: Então os seus pais simplesmente foram para outra cidade? – ele tinha um tom de indignação.
Alexandre: Não é bem assim... – respondi tentando conter um sorriso – eles foram cuidar do meu avô... e eu ... fiquei aqui... – tentei fazer um pouco de charme.
Victor: Mas... sozinho... não pode... – ele falou mais pra si mesmo do que pra mim.
Alexandre: Não! – exclamei arregalando os olhos – meus tios moram no prédio e a Dona Consuelo mora comigo!
Victor: Ah! Mas essa dona consu...
Alexandre: Ela é apenas a auxiliar do lar que a minha mãe pediu pra ficar comigo... pra ver se ta tudo bem, lavar, passar, ver se eu não saio da linha e cozinhar... – Eu fui tagarelando ate que os nossos olhos se encontraram e ele não sorria apenas com os lábios mas com os olhos também.
Victor: Sorte sua! – ele falou sorrindo e passando a mão nos seus cabelos – eu morro sozinho e não gosto de cozinhar só pra mim! Tem meses que eu não como uma comida caseira! – falou isso passando a mão na barriga.
Alexandre: Não seja por isso Teacher! Vamos entrar e você almoça aqui... já ta dando pra sentir o cheiro daqui da comida da D. Consuelo! – falei sorrindo e estendendo o braço em direção ao portão.
Victor: Eu não posso Xander! Eu sou seu professor e não fica bem eu comer na sua casa, sem seus pais... – ele tentava arrumar desculpas e com isso ele ficava cada vez mais lindo porque dava pra ver que ele queria muito.
Alexandre: Xander! Ainda parece estranho... mas deixa disso Teacher... você me trouxe aqui o mínimo que eu posso fazer! – falei tentando puxa-lo em direção ao portão. – Vamos lá Teach...
Victor: Ok.. ok... – ele falou rindo e se deixando puxar pra dentro – nossa você não vai me deixar ir sem almoçar!
Subimos no elevador minúsculo do prédio ate o ultimo andar. Eu já sai segurando a porta para ele e o “corredor” era apenas alguns metros entre as duas portas dos apartamentos. Ele parou bem atrás de mim e eu pude sentir o seu perfume me inebriando.
Abrindo a porta nos entramos na sala que era a sala de jantar e de estar ao mesmo tempo mas muito pequena. E eu fui andando em direção ao meu quarto e falando “fica a vontade Teach!”. Quando sai do quarto ele ainda estava na soleira da porta e a cena era no mínimo engraçada. Ele parecia um boneco do KEN em uma casa de lego, as duas coisas não se encaixavam.
Alexandre: Pode entrar Teach! Pode sentar no sofá!
Victor: Claro! – ele falou balançando a cabeça – Sua casa é bonita!
Alexandre: Que isso professor! É minúscula – rindo – por isso não moro com os meus tios. Não tem nem como! Mas a casa que eu morava antes...
Em quanto eu falava da minha casa antiga e tagarelava mais eu percebi que ele foi me olhando de cima a baixo. Ok talvez fosse pelo short não muito apropriado para ficar na sala com o professor mas foi me deixando constrangido.
D.Consu: Xandinho? Quem tá ai com você?
A Dona Consuelo veio surgindo de dentro do seu quarto arrumando o seu óculos e olhando para o chão ate que olhou e ficou boquiaberta quando viu o Victor quase do tamanho da porta com toda a sua beleza parado ali na sala.
D.Consu: Não sabia que íamos receber visita! Oh Xandi menino me avisa essas coisas... – toda desconcertada ela cumprimentou o Victor e se esgueirou para dentro da cozinha.
Victor: Esse é o meu... – por um momento eu travei – professor Dona Consuelo. Ele me trouxe pra casa e eu ofereci a DE-LI-CI-OSA comida que a Sra. faz pra retribuir o favor.
D.Consu: Já ta tentando comprar o professor...
Todos rimos com a dona Consuelo e fomos almoçar na mesa pequena que ficava dentro da cozinha. Victor realmente parecia feliz em comer comida caseira. Depois de um tempo conversando Victor pediu para ir ao banheiro e eu o levei ate o banheiro que ficava na frente do meu quarto. Dona Consuelo me falou quando voltei para a sala que ela teria que ir ao centro e só voltaria ao final da tarde, e me encheu de recomendações e afins.
Quando Victor saiu do banheiro a Dona Consuelo já havia saindo e eu estava deitado no sofá da sala assistindo televisão. Ele olhou pra tudo como se estivesse procurando algo.
Alexandre: Ela saiu! Disse que você pode voltar quando quiser! – falei meio debochando enquanto sentava.
Victor: É melhor eu ir então neah? – ele falou andando ate suas coisas.
Alexandre: Ou você pode ficar! – falei enquanto fitava a tv na esperança de não parecer muito desesperado.
Victor: Eu não posso Xander! Nem ficaria bem neah! – enquanto ele arrumava mais desculpa seu celular apitou umas três vezes. Olhando o que era ele puxou o ar estufando o peito e passou a mão livre no cabelo coçando a cabeça parecendo preocupado.
Alexandre: Algo muito importante Teach? – falei olhando para ele despretensiosamente.
Victor: Eu dou aula particular e esse meu aluno sempre cancela em cima da hora! Acabou de me mandar uma mensagem falando que não vamos ter aula hoje, e eu não posso ir pra casa porque tenho que voltar no colégio hoje e você sabe...
Victor tentava se explicar mas na minha cabeça eu já estava pensando a mil e agradecendo essa oportunidade que o destino me deu. Eu me acomodei no sova ficando de joelhos enquanto ele reclamava da distancia, gasolina, tempo.
Alexandre: Você pode ficar ai se quiser – tentei soar o mais indiferente que pude.
Victor: Não Xander! Quer dizer não posso abusar de você... quer dizer da sua hospitalidade.
Alexandre: Relaxa Teach! Senta ai! Toma mais uma coca... fica tranquilo! Não é abuso nenhum... você quer beber alguma coisa mesmo.
Usei a tática que já tinha visto minha mãe e tias usarem toda vez que elas querem fazer alguém ficar mais em casa ou não deixar alguém ir embora. Já falando como se ele fosse ficar esse tempo na minha casa eu já me levantei para ir a cozinha pegar algo para ele beber mas quando me levantei meu short, que era de um tecido muito fino tipo de pijama, se acomodou quase todo entre as bochechas da minha bunda fazendo a parte de baixo ficar completamente exposta, revelando assim que eu estava sem cueca também.
Eu vi o olho do Victor encher com a visão. Nunca tinha visto algo parecido. Ele também ficou vermelho de nervoso e eu entrei na cozinha. Fiquei um pouco nervoso sobre o que ele poderia pensar, que dizer e se ele não curtisse garotos ou se ele ficasse ofendido o que eu faria?
Eu me acalmei e voltei pra sala trazendo dois copos cheios de refrigerante.
Alexandre: Aqui teach! E relaxa... estamos só nós aqui... é como se você estivesse em uma aula particular não é?
Victor: É!... mais ou menos – ele tomou um longo gole mas os olhos não saiam do meu short agora expondo mais por eu estar sentado no braço do sofá em frente a ele – Mas geralmente meus alunos estão ... assim ... eles estão usando...
Alexandre: Usando o que teach? – falei me fazendo de desentendido.
Victor: É... eles não tão de pijama! – risos muito nervosos ficando vermelho.
Alexandre: Ah! – falei desanimado – É que eu não consigo ficar com roupa pesada em casa... nossa morro so de pensar em ficar de jeans em casa... mas se ta te incomodando eu troco!
Nesse ponto Victor já tava suando frio, tentou disfarça mais não deu, ele estava incomodado e eu estava fingindo que não percebi. Resolvi arriscar, e comecei a falar de coisas banais mas que sempre remetiam a essa vibe sexual que estava rolando e por fim:
Alexandre: Outra coisa que não aguento é cueca! Teacher não sei como tem gente que fica de cueca o dia inteiro – é claro que eu ficava, estava só jogando a isca.
Victor: Como assim Xander? Você fica sem cueca quando ta em casa? – ele já estava mais calmo e resolveu entrar no jogo – eu não acredito!
Alexandre: Oh! É culpa do meu pai que me deixava pelado em casa quando eu era novinho ai acho que não consigo usar cueca hoje em dia! Quer ver? – e antes dele responder e ja vendo ele arregalar os olhos eu levantei a perna do short puxando pra cima o que deixou toda a perna e a minha bochecha da bunda de fora, mostrando aquela marquinha de sol, a bundinha branca, redonda e lisinha.
Victor ficou olhando e eu pude ver ele salivando. Ele não acreditava no que estava acontecendo, seu aluno novo levantando o short sem cueca na frente dele a poucos passos. Esse foi o sinal que ele tava curtindo. O pior é que meu pau começou a dar sinal de vida e a inchar, marcando a parte da frente do short e Victor percebeu na hora.
Alexandre: Foi mau teach! – falei fingindo estar desconcertado – é que tem muito tempo que eu não me alivio... você sabe como é neah? – e tentando o papo de brother Victor acabou mordendo a isca de vez.
Victor: Sei... não se preocupa que na sua idade eu ficava assim por tudo! Toda hora eu queria bater uma – ele falou rindo – hoje se pah eu acabo assim também...
Mas ele não rendeu depois disso, eu não sabia se era hoje em dia ou o dia de hoje comigo. Resolvi então me exibir um pouco mais, eu deitei no sofá e o meu pau já armava a barraca toda, e como desculpa pra disfarça dei uma pela passada de mão no pau colocando ele pra baixo mas “por descuido” a cabeça do meu pau saiu pela perna do short e eu fingi que não notei.
De canto de olho eu já via Victor me olhando de vez em quando e passando a mão discretamente no seu volume que era de dar água na boca. Eu continuei acariciando meu pau e olhando pra teve. De vez em quando eu dava uma contraída no meu cuzinho que fazia a minha bunda me jogar pra cima e dava pra ver Victor se controlando pra não pular em cima de mim ali na hora.
Pra terminar com a provocação eu levantei deixando o meu pau duro balançar de um lado pro outro, o short ainda mais cravado pelas piscadas de cu e fui andando pro meu quarto pegar meu celular. Eu demorei de proposito pra ver se ele vinha atrás e não deu outra. Depois de uns minutos Victor tava na porta do meu quarto e eu estava sentado no minha cadeira de costa pra porta de modo que ele visse o meu cel e eu batendo uma deliciosa punheta.
No cel eu olhava algumas publicações no Tumbler, homens maravilhosos mostrando o pau e alguns vídeos de homens se comendo. Pela janela eu vi o Victor passando a mão no seu pau que já tava quase furando o jeans. Eu esperei o vídeo ficar mais tenso ainda e perguntei:
Alexandre: Você curte Teach?
Victor: Vem ca que eu te mostro!
Já não era mais o mesmo homem que estava lá. A voz parecia rouca e mais como um grunhido ele virou minha cadeira de uma vez e me lascou um beijo que eu teria ficado nele por horas. Ele tinha desejo e paixão mas ao mesmo tempo parecia que ele não queria.
Ele me tirou da cadeira de uma vez me colocando no seu colo e ainda me beijando. Eu o abracei com as pernas e eu sentia o meu pau roçando no meu tórax rígido. Por ter o cabelo maior, batendo na altura dos ombros Victor fechou a sua mão em punho puxando o meu cabelo e me fazendo olhar pra cima e soltar um grito quase gemido enquanto ele beijava e mordia meu pescoço.
Ele deus alguns passos e me jogou na cama segurando a minha camisa que ficou na sua mão e eu cai na cama sem camisa com o short enfiado na bunda e o pau duro pra fora babando. Ele ficou me olhando e eu o chamei com a mão e ele tirou a camisa e desabotoou a calça enquanto ia em direção a cama. Seu peito e seu tanquinho eram de deixar qualquer um louco so de olhar. Eu me ajoelhei na cama e fui direto chupar seus mamilos que eram de uma marrom claro, com grandes aureolas e um biquinho durinho uma delicia.
Victor desceu sua mão pelo meu corpo e envolveu meu pau quase todo só com a sua mão. Ele começou a me masturbar enquanto gemia grosso. Eu tentei abrir a sua calça ele segurou meu pulso e soltou a calça ele mesmo. colocando seu pau duro pra fora, reto, cheio de veias, expelindo aquele pre-gozo ele olhou pra mim e falou:
Victor: Põe a língua pra fora...
Eu me abaixei, levantando bastante a minha bundinha e colocando toda a língua pra fora. Ele passou a mão no seu rosto fechando o olho como se não tivesse acreditando no que estava vendo e bateu o pau duro algumas vezes na minha língua deixando ele descansar nele e ficou olhando com a cabeça inclinada para o lado e a mão segurando meu queixo. “Agora chupa ele todo!” ele falou ja agarrando meu cabelo e me fazendo chupar como louco.
Victor fodia minha boca como se não houvesse amanhã. E eu adorando, nunca pensei que eu estaria com um homem tão lindo, tão gostoso e tão viril como aquele.
Enquanto eu chupava ele se esticou por cima de mim e com o dedo procurou a entradinha do meu cu. Quando achou ele ficou acariciando e colocando a pontinha dentro. Me fazendo delirar de estar chupando um pau e ter meu cu penetrado com um, dois dedos grossos.
Victor: Pede pra eu te comer vai!
Alexandre: Me come Teach! Vem! Me fode!
Quando ele ouviu ele ficou possuído. Ele me virou de uma vez e me deixando quase de cabeça pra baixo ele me abraçou pela cintura e caiu de cara na minha bundinha enfiando toda a sua língua no meu cu. Ele chupava como um louco e eu quase morria só de sentir a sua barba rocando entre a minha bundinha.
Victor: Aaaaaah.... aaaaaah.... que bunda gostosa! Olha que cuzinho mais rosinha, mais lindinho!!! Aiiii QUE TESÃO!!! – e voltou a dar linguadas – pele meu pau no seu cu Xander! Pede pra eu te comer!
Alexandre: Aaaaaaan!!!!! Aaaaaan!!!! Me fode Teach! Vai Teacher enfia no meu cuzinho!!!!
Victor me colocou de quatro de uma vez e cuspindo na mão ele espalhou a saliva no seu pau e pincelou a entradinha do meu cu com a cabecinha do seu pau.
Alexandre: Vai teacher.... põe tudo lá no fundo!!! – eu falei olhando pra trás e sorrindo o que deixou ele louco.
Ele meteu de uma vez. O que doeu muito, mas então ele segurou os meus ombros e sussurrou no meu ouvido:
Vitor: Vai passar lindo... vou te comer direitinho agora! Você vai querer sentar na minha pica todo dia depois de hoje...
Ele estava fora de si, não achava que ele fosse desses que falava esse tipo de coisa mas alguma coisa dentro de mim estava gostando daquilo. Ele começou um vai e vem ritmado me fazendo ir pra frente e pra trás delirando na seu pau.
Alexandre: Aiiiin teacher! Aiiiin teacher eu vou gozar teacher!!!! – e gemendo com os olhos fechados eu comecei a gozar como nunca tinha gozado antes. Os jatos espiraram na minha cama toda e o Victor não parava!
Victor: Aguenta ai Xander!!! Que eu ainda quero ver esse cuzinho gostoso subindo e descendo no meu pau!!! Quero te ver cavalgar meu pau!!! Vem!!!
Ele deitou no chão e mandou eu ficar de costas pra ele e sentar no seu pau que já parecia mais inchado do que no começo. Eu sentei e ele me puxou de uma vez urrando de tesão. Com um tapa na minha bunda ele deu o comando “Agora vai começa a subir e descer vai! E rebola nesse caralho!”. Quando eu comecei ele estava de olhos fechados e quando ele começou a urrar de tesão eu percebi que ele tava me olhando pelo espelho do armário.
Victor: Isso mesmo! Vai vai vai vai fica olhando tudo pelo espelho!!! Rebola mais vai huuuuummm assim isssssssssso agora mais rápido vai!!!
Ele me fez deitar sobre a sua barriga e ainda com o seu pau cravado em mim ele começou a me foder mais rápido. Enfiando os dedos na minha boca e com a outra mão segurando meu pau que ja estava duro de novo ficamos assim ate os dois gozarem muito.
Ele desfaleceu e eu me virei em cima dele. Nós nos olhamos e já era o mesmo Victor que eu vi na sala de aula que estava ali. Não o selvagem que havia me fodido como um animal.
Ele sorriu e ficou passando a mão no meu cabelo...
Victor: foi o cabelo... – ele falou do nada.
Alexandre: Oi? – Eu estava deitado no seu peito brincando com o seu mamilo.
Victor: Foi o seu cabelo que meu chamou atenção... não foi o short ou a falta da cueca!
Nós rimos e continuamos por um tempo na mesma posição somente trocando beijos e caricias.
Continua 1 de 12.