Dangerously In Love, XIII.

Um conto erótico de maiki
Categoria: Homossexual
Contém 2315 palavras
Data: 03/05/2016 10:33:46

Não consegui pregar o olho a noite toda. Fiquei olhando o Darren dormi, só pra garantir que ninguém iria tentar alguma coisa. Ele começou a se mover, senti que ele logo acordaria. Cinco minutos depois ele abre os olhos, me analisa, toca meu rosto com a ponta dos seus dedos me fazendo ficar arrepiado, toco sua mão e o trago para um beijo apaixonado, senti seus lábios nos meus me deixou mais calmo:

Eu- tudo bem? – perguntei com nossos lábios quase colados.

Darren- uhum. – ele murmurou. – você dormiu?

Eu- sim. – disse tocando seu rosto. Foquei em seu olha curioso analisando minha expressão. – eu tô bem Darren. – disse por fim e ele suspirou.

Darren- você não sabe mentir pra mim. – ele me abraçou colocando a cabeça no meu peito. Fiquei encarando o teto esperando ele continua. – você não dormiu nada, e não esta bem, deve estar cansado. – ele levantou a cabeça. – você vai ficar nessa cama ate dormi, tá me ouvindo?

Suspirei, realmente fiquei preocupado com ele que nem notei que estava extremamente cansado. Mesmo assim tive força:

Eu- daqui a pouco temos que ir pro colégio. – disse pra ele.

Darren- você não vai, vai ficar aqui descansado. – ele disse acariciando os pelos ralos que tinha no meu rosto, tenho que me barbear.

Eu- e você? – passei meus dedos por seu rosto, pele delicada, suave como uma pétala de rosa.

Darren- eu vou ficar bem sozinho.

Eu- tá ficando maluco? Claro que eu vou com você, acha mesmo que vou te deixar sozinho depois do que aconteceu ontem?

Darren- Matt... eu não queria te assusta mas... – ele pressionou o lábio inferior com os dentes. – Matt eu não vi ninguém aqui ontem a noite eu estava tendo um pesadelo quando escutei o copo quebrando eu... – ele suspirou. – eu só vi você pulando no ar em nada e caindo no chão e depois... você tava pregado no teto, parecia que tinha alguém te segurando mas... eu não vi ninguém. – ele olhou pra mim assustado. – Matt, o que foi que você viu?

Eu- Darren tinha um homem em cima de você, e você tava se contorcendo na cama e ai o copo caiu da minha mão e você acordou, como não viu ele? Ele estava parado sorrindo pra você, bem do seu lado.

Comecei a andar de um lado para o outro, merda! Por que só eu vi aquele cara? Como foi que ele me pregou no teto? E como ele saiu da casa sem ninguém ver? Chutei algumas coisas, minha frustração estava a mil. Senti pequenas mãos se prendendo ao meu redor:

Darren- vai ficar tudo bem. – ele beijou minhas costas. – já passou.

Ele encostou a cabeça no meu ombro e beijou minha bochecha.

Narrado Por Darren.

Estou com medo de acreditar no que pensei agora. Será que a barreira que protege o Matt dos meus poderes também protege de outra coisa? Não! Isso já muito absurdo, até mesmo pra tudo que tenho vivido nos últimos meses:

Eu- vou ficar com você o dia todo tá legal? – falei tentando deixa-lo mais calmo e parece que funcionou. – agora, por favor, tenta dormi um pouco.

Falei puxando ele pra cama, ele caiu igual uma arvore, já foi me puxando pra abraça-lo, coloquei sua cabeça no meu peito e fiquei fazendo cafune nele. Não demorou muito pra ele dormi, fiquei ali com ele por umas quatro horas, tentei sair o mais cuidadosamente possível de baixo dele. Coloquei uma mexa do meu cabelo que escapou atrás da minha orelha, com um papel e caneta na mão escrevi um bilhete caso ele acorde “fui ate a casa do Ian pra conversa, volto antes de você acorda”. Beijei sua testa e sai do quarto, minha mãe estava assistindo a novela e meu pai lendo o jornal:

Eu- bom dia. – falei indo ate a geladeira.

Mãe- tudo bem? – falou ela ainda preocupada.

Eu- mãe, esta tudo bem. – falei colocando suco de laranja na mesa e me aproximando dela. – não aconteceu nada comigo.

Mãe- eu sei mas e que... – ela parou, sei oque ela ia dizer, outra (des)vantagem da telepatia.

Eu- shhh. – puxei ela pra um abraço. – vai ficar tudo bem. – tente acalma-la. – melhor? – perguntei limpando uma ultima lagrima de um dos seus olhos.

Ela apenas acenou com a cabeça, sorri pra ela e beijei sua testa:

Mãe- e o Matheow? – ela perguntou, meus ombros caíram.

Eu- ele está dormindo.

Mãe- ainda? – ele me olhou com uma cara de curiosidade.

Eu- mandai ele dormi. – suspirei. – ele não dormiu a noite toda, acho que ficou preocupado de mais.

Mãe- tudo bem, e melhor deixar ele dormi um pouco mesmo.

Eu- mesmo.

Voltei-me pro meu suco, fitei meu pai que olhava atentamente meus movimentos. Peguei uma banana e meu casaco e fui em direção a porta:

Pai- aonde vai? – perguntou ele levantando da cadeira bruscamente.

Eu- vou ate a casa do Ian, tenho que falar com ele... pergunta uma coisa. – falei vestindo o casaco. – não demoro e não se preocupe e a casa ao lado.

Pai- tudo bem. – falou ele ainda me fitando .

Sai pela porta, esse lado preocupado do meu pai eu não conhecia, e sinceramente não esperava conhecer. Parei em frente a porta do Ian:

Eu- “Ian, tá acordado?”.

Ian-“sim, o que houve? Por que veio tão cedo?”.

Eu- “tenho uma duvida sobre o Matt”.

Ian- “tá espera ai, já tô indo”.

Fitei a janela da minha casa e lá estava meu pai me olhando, parecia preocupado, ouvi um barulho e o Ian estava me olhando:

Ian- vem, esta frio ai fora.

Entrei em sua casa, ainda estava quieto, e ainda era cedo, sua mãe ainda devia esta dormindo, andamos pelo corredor que dava acesso ao seu quarto. O Ian se jogou na cama, o fitei da porta, ele não desgruda mais desse livro:

Ian- então, oque manda? – perguntou ele na posição de lótus.

Eu- Ian... ontem, o Matt eu conseguimos nos comunicar, rapidamente na verdade, mas o problema... – pressionei meu lábio. – acho que a barreira que o Matt tem não o protege só de mim.

Ian- como? – ele arregalou os olhos levemente. – do que mais o protegeria?

Eu- não sei, talvez eu tenha fica do louco... – comecei a andar de um lado pro outro.

Ian- Darren me mostra logo!

Cara, sempre me esqueço que podemos fazer isso. Aquele lança de fecha meus olhos nem preciso mais, como já tinha dito, tenho ficado mais forte a cada dia, nem e virei pro Ian e deixei os pensamentos irem de mim pra ele, mostrei exatamente oque vi ontem a noite. Me virei pra encara-lo, sem interromper os pensamentos e claro, de repente o Ian arregalou os olhos, me fitando com uma expressão assustada:

Ian- mas o que foi aquilo? – ele pulou da cama. – o Matt tava voando Darren... quer dizer, voando de verdade... aquilo foi...

Eu- horrível. – falei fitando seu rosto cheio de confusão. – Ian o Matt disse que tinha um homem dentro do quarto e que eles brigaram, mas como você mesmo viu, não tinha ninguém, pelo menos não humano... – fitei sua cara de “como assim Bial?” – e isso que eu tô tentado explicar, acho que a barreira do Matt o impede de ver as coisas desse mundo sobrenatural, e se eu estiver certo... a culpa e minha, ou melhor, da minha telepatia, acho que pode estar enfraquecendo a barreira dele, e se for assim, não sei se quero que o Matt veja aquelas coisas o tempo todo.

Ian- isso quer disser que vocês vão ter de para com a suas tentativas de se comunicar?

Eu- não me importo, só não quero que ele fique vendo essas coisas o tempo todo, só quero que ele tenha uma vida normal.

- isso e um monte de bobagem.

Falou uma voz estridente meio rouca que conheço muito bem:

Eu- Matt? – dei um salto da cama do Ian.

Ele estava ouvindo tudo, será que ele ouviu tudo mesmo?

Narrado por Matt.

Minutos Mais Cedo.

Acordei com um incomodo, me mexi na cama, procurei e ele não estava, abri meus olhos de supetão, olhei pra escrivaninha e tinha um bilhete do Darren “fui ate a casa do Ian pra conversa, volto antes de você acorda”, estava escrito, coloquei de volta:

Eu- e, está atrasado.

Fui pro banheiro e tomei uma ducha rápida. Depois de pouco mais de cinco minutos estava saindo do quarto em direção a cozinha, minha mãe estava assistindo alguma coisa e meu pai estava olhando pra janela:

Eu- bom dia.

Mãe- mas já acordou? – ele me olhou com uma cara engraçada.

Sorri, pelo que posso ver, o Darren passou por aqui:

Eu- sim, já dormi o bastante. – fitei meu pai de longe. – e o Darren? Ele saiu faz tempo?

Pai- não, acabou de sair, ele está na casa do Ian:

Suspirei:

Eu- ele devia ter ficado em casa como pedi ou devia ter me acordado.

Mãe- ele se preocupa demais com você, muito mesmo...

Eu- e se esquece de pensa nele mesmo.

Pai- não tinha nota o quanto ele se preocupa com vocês. – oi? Meu pai disse isso mesmo?

Tá legal? Já acabou Jessica? Será que tem um bicho dentro dele? Ele nunca reparou no Darren, e agora de uma hora pra outra ele fica assim extremamente preocupado? Isso e muito louco.

Peguei meu casaco e uma banana e fui em direção a porta:

Eu- já volto.

Sai antes de algum falar alguma coisa. Cheguei a porta do Ian se fazer barulho e entrei escutei vozes, eram o Darren e ele:

Ian- mas o que foi aquilo? O Matt tava voando Darren... quer dizer, voando de verdade... aquilo foi...

Darren- horrível. – parei no meio do caminho. – Ian o Matt disse que tinha um homem dentro do quarto e que eles brigaram, mas como você mesmo viu, não tinha ninguém, pelo menos não humano... – como assim não era humano, Darren você ficou louco de vez? – e isso que eu tô tentado explicar, acho que a barreira do Matt o impede de ver as coisas desse mundo sobrenatural, e se eu estiver certo... a culpa e minha, ou melhor, da minha telepatia, acho que pode estar enfraquecendo a barreira dele, e se for assim, não sei se quero que o Matt veja aquelas coisas o tempo todo.

Ian- isso quer disser que vocês vão ter de para com a suas tentativas de se comunicar?

Eu- não me importo, só não quero que ele fique vendo essas coisas o tempo todo, só quero que ele tenha uma vida normal. – chega! isso e muita besteira.

Eu- isso e um monte de bobagem. – falei entrando no quarto assustando o Darren e o Ian.

Darren- pensei que tava dormindo. – ele me olhou com o rosto pálido por ser pego no flagra.

Eu- estava, mas quando percebi que você não tava na cama não consegui mais dormi.

Ele baixou a cabeça:

Darren- Matt se eu estiver certo temos que para. – ele falou tornado a levantar a cabeça com convicção.

Eu- não! Isso não e justo, que droga! Tanto trabalho pra nada. – falei era mais do que obvio que ele estava certo, o cara de ontem a noite não era humano. – porra! Por que logo agora.

Darren- ei. – ele segurou meu rosto e depositou um beijo nos meus lábios. – vai ficar tudo bem! Mas temos que para, afinal isso e relevante pra nós não e mesmo? Não temos mais segredos entre nós.

Ele tem razão, mas mesmo assim, se a porra da barreira ou seja lá o que for está rompendo se pararmos isso não vai concerta-la. Olhei pro Darren esperei que ele entendesse:

Darren- sei o que você tá pensando, quer dizer, posso fazer uma ideia, e sim você está certo, não vai concerta a barreira, mas não vamos mais danifica-la.

Eu- tudo bem, se isso te deixa mais tranquilo.

Ele suspirou, olhei pro Ian, queria pergunta uma coisa pra ele, mas não com o Darren aqui, beijei sua testa e pedi pra ele ir pra casa que eu já ia, assim que ele foi olhei pro Ian:

Eu- quero pergunta uma coisa, mas tô com medo da resposta, será que pode me empresta o livro, vi uma coisa que eu não li direito mais e só por um minuto.

Darren- claro!

Ele estendeu o livro pra mim, folhei ate para numa pagina que tinha visto outro dia de relance, li um trecho “quando certas emoções ou impressões são recebidos agitam a mente consciente, mesmo quando uma pessoa está em dormindo profundamente, pode surgi através de um sonho na mente subconsciente, a premonição de uma grande catástrofe ou boas ou más noticias”. Pulei de pagina, “a crença Wicca acreditava que os espíritos podiam sopra no ouvido das pessoas que estão sobrecarregadas, reza a lenda que os espíritos sopram o futuro próximo aquele a que em que se refere, normalmente as noticias não são boas a maior parte são presságios de morte”, aquele trecho me deixou assustado, o Darren está coma aquilo, aquele homem só podia esta falando no ouvido dele. “eu estava tendo um pesadelo quando escutei o copo quebrando...”, isso veio na minha mente como um soco, droga! Como não tinha notado. Me sentei na cama e procurei freneticamente um jeito de manter aquele homem longe. Demorei pouco mais de dois minutos e encontrei o que procurava, uma magia, feitiço, encantamento, seja lá como for que se chama essa tramoia, só espero que funcione. Tirei uma foto do pagina agradeci o Ian e fui pra casa, peguei minha carteira e fala que voltava mais tarde. Andei por umas lojas suspeitas, comprei cristais, ervas, um pequeno caldeirão, algumas velas. Agora já tinha tudo que precisava, só preciso de ajuda pra fazer isso, e preciso tirar todo mundo de casa, uma lampa acendeu na minha cabeça, Ian!

Continua.

Nota: as informações sobre os Maias e aquela coisa todo sobre o sonho, boa parte dela eu inventei o outra procurei na internet.

FlaAngel: valew darlin.


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