Me descobrindo com o amigo na minha adolescência

Um conto erótico de josehenrique
Categoria: Homossexual
Contém 9801 palavras
Data: 22/05/2016 00:10:35

Olá, pessoal, tudo bem? É a primeira vez que escrevo aqui, e como não tenho uma imaginação muito fértil, decidi relatar algo que aconteceu comigo de verdade, então desde já peço desculpas caso a história não tenha tanta “ação” no começo ou seja longa demais, mas quem gosta de ouvir relatos verdadeiros pode curtir essa. É sobre minha primeira experiência sexual.

Meu nome é José Henrique e nesta época, morava em Sumaré, uma cidade do interior de SP, perto de Campinas. Tudo começou quando eu tinha 14 anos, já quase indo pra 15 anos de idade. Até então eu tinha ficado com algumas meninas, mas como eu era muito tímido, não ia além disso. O máximo que tinha acontecido foi quando fiquei com uma menina bem gostosa, chamada Melina, e no agarra-agarra, meu pinto ficou duro, e ela, sentindo aquilo, começou a se apertar mais contra mim. Aquilo tinha sido meu ápice até então.

Eu tinha acabado de passar pro Ensino Médio e com isso, mudei de escola. Logo na primeira semana, fiz amizade com um garoto chamado Carlinhos, que era um pouco mais velho que eu e também era novato na escola. Ele era quase da mesma altura que eu, poucos centímetros mais baixo, meio atarracado, um pouco fortinho, e já começava a ter umas pontinhas de barba descendo pelo cavanhaque, além de ter mais pelos nos braços e nas pernas que os outros meninos da nossa idade. Ele tinha o cabelo castanho, era branco como eu, mas a pele dele era bem bronzeada do tanto que ele ficava no sol jogando bola. Como a gente sentava perto, começamos a andar juntos direto no intervalo, ficávamos trocando ideia, começamos a marcar de sair pra jogar bola e acabei indo várias vezes na casa dele. Às vezes, eu dormia lá e a família dele (mãe e pai) me recebiam muito bem. A mãe dele dizia que eu era “o irmão que o Carlinhos nunca tinha tido”. O fato é que a gente em pouco tempo já se sentia meio que irmãos mesmo, eu também era filho único e gostava bastante da presença dele, de ter um amigo bem próximo com quem podia conversar tranqueira e etc.

Mesmo tão juntos assim, eu nunca tinha pensado nada “sexual”. Eu nunca tinha pensado que eu poderia ser gay, nunca nem mesmo tinha visto outro homem pelado. Só mesmo aqueles caras de revistinha pornô, que tinham o cacete colossal, então nem considerava nada, já que sabia que aquilo era algo fora no normal. Então foi meio estranho quando comecei a sentir algo pelo Carlos.

Foi num dia de sol a pino. A prefeitura decidiu inventar uma “semana dos esportes”, com campeonato de futebol e outras coisas. Como o pai do Carlinhos tinha amizade com uns vereadores, e os caras queriam que desse tudo certo pra poderem bater umas fotos e soltar na mídia, ele enfiou nós dois num time de futebol com uma galera que a gente nem conhecia. Chegando lá, o negócio até que era bem feito. Deram aqueles coletes coloridos pra gente dividir times, e tinha divisão de idades nos campeonatos.

Eu, que era magro e sempre corri muito, fiquei jogando pela lateral. Já o Carlos que era um pouco mais “fortinho” e mais habilidoso com a bola, foi pro ataque. Mas pelada é aquela bagunça né, começa de um jeito e termina tudo ao contrário. Até eu marquei gol lá pras tantas do jogo. Perto do fim dos 30 minutos de jogo, a gente tava perdendo de 5 a 4 e numa jogada que prometia nosso empate, eu cruzei a bola pro Carlos que tava livre pra meter dentro do gol. O fato é que a bola foi um pouco alta e o Carlinhos pulou pra matar no peito, só que a bola pegou no braço dele. Ele fingiu que não tinha acontecido nada e chutou pro gol e marcou.

Antes mesmo de comemorar já tava meia dúzia de moleque gritando que o gol tava inválido, que ele tinha batido na bola com a mão, aquela coisa... O Carlinhos, que sempre gostava de bancar o durão, já começou a peitar os meninos do time adversário, e eu cheguei perto pra apartar uns que já queriam ir pra porrada. Ficou aquela gritaria danada.

- Num valeu, foi bola na mão, bola na mão!

- O caralho que foi, foi gol valendo sim!

- Todo mundo viu aqui, cê bateu com a mão na bola, fi’!

O Carlinhos já estava meio danado (mesmo estando errado, ele decidiu fazer cena ali pra se defender). Aí olhou na cara do capitão do outro time e falou bem bravo:

- Olha aqui onde é que minha mão pegou, seu filho da puta!

Nisso pra provocar, ele foi com a mão no calcão e deu uma agarrada no próprio saco. No meio daquela confusão – um monte de moleque falando ao mesmo tempo, se empurrando – eu acompanhei o movimento da mão dele sem querer e vi bem na hora que ele deu a agarrada. Aquela cena pra mim, sem eu saber bem o porquê, ficou grudada na minha cabeça.

Quando ele agarrou o calção amarelo, fez um baita volume lá em baixo. Deu até meio que pra perceber umas curvas marcando o pênis dele. Mesmo quando ele tirou a mão pra continuar discutindo, o volume ficou lá, meio marcado, e eu fiquei uns segundos olhando antes de me tocar e afastar os olhos. Como eu falei, eu nunca tinha pensado em nada sexual, mas aquilo realmente me despertou algo. Primeiro porque eu nunca tinha visto outro pinto, só sabia do meu que, quando eu batia punheta e ele ficava duro, atingia seus 13 centímetros, e mole era menor ainda; e aquele volume lá parecia que ele tinha 13 centímetros ou mais mesmo estando mole. Em segundo lugar, por que fiquei naquela mistura de curiosidade com uma atração.

Não vou dizer que foi fácil aquilo pra mim. Eu não era veado, e embora eu sempre gostasse de estar na presença de outros meninos, nunca achei que isso pudesse indicar nada. Quando eu batia punheta, era sempre pensando nas bucetas que eu via nas revistas que os moleques levam pra escola. Então, naquele dia mais tarde, quando cheguei em casa e fui pro chuveiro tirar o suor do corpo, foi algo bem novo eu bater uma punheta pensando no volume que tinha se formado no calção do Carlinhos.

Me masturbei primeiro pensando no volume, depois naquele gesto de masculinidade que ele tinha feito pra peitar o outro menino, depois no que poderia ter ali por baixo daquele calção e no fim, quando gozei, já tava pensando no Carlinhos abraçado comigo debaixo daquele chuveiro.

Que loucura isso. Mas não me preocupei tanto com aquela nova fantasia, embora nos dias seguintes estivesse obcecado com ela, batendo punheta todo dia – alguns dias 2 ou 3 vezes – pensando naquele calção. Eu sabia que era só algo novo pra mim, que uma hora eu ia desencarnar e ia voltar a bater punheta pensando nas xoxotinhas. Quer dizer... Se até então eu não era gay, como é que eu ia virar de um dia pro outro? Besteira pensar nisso.

Até porque eu sabia que era impossível tentar qualquer coisa com o Carlinhos. Ele não ficava com meninas na escola (eu pelo menos não via), mas eu sabia que era de menina que ele gostava. (E eu também, oras. Só curtia agora imaginar outras coisas, e isso não significava nada). Além de tudo, a família dele era crente – incluindo ele. O pai dele era meio que um obreiro amigo do pastor, e ele, mesmo não sendo do tipo que ficava escrevendo “Jesus te ama” em todo canto, ia sempre pra igreja no sábado e no domingo a noite.

Os dias passaram e chegou perto de um feriadão que ia ter. O grêmio da escola decidiu montar uma festinha na quinta-feira à noite, e eu fui lá com o Carlinhos. A gente combinou que eu ia dormir na casa dele e passar o fim de semana lá, já que os pais dele tinham saído pra uma convenção da igreja. Então larguei minha mochila com minhas roupas na casa dele e fomos pra festinha. Era a primeira vez que eu ia passar a noite lá desde o episódio no futebol.

A festa foi uma porcaria. Eu tentei ficar com uma menina e não consegui. O Carlinhos era maluco por uma japinha e pediu pra eu ir lá arrumar ela pra ele, e até tentei, insisti pra ela ir conversar com ele e tal, mas nada. Ficamos os dois lá mais umas horas, cumprimentando e trocando ideia com uns colegas, mas voltamos cedo.

- Nem bebida tinha naquela bosta. – falou ele, enquanto a gente saia.

- É, tava bem zuado. Quer passar no bar pra pegar umas latinhas?

- Firmeza.

Naquela época esse negócio de menor de idade não poder comprar bebida era uma piada, ninguém levava a sério. Passamos no bar e compramos umas 6 latinhas de cerveja, que viemos bebendo no caminho, andando pra casa dele. Como não ficamos até o fim da festa e não tinha mais ônibus, ia rolar uma caminhada de uns 40 minutos até chegarmos lá. Quando as latinhas acabaram, jogamos a sacola com as latinhas vazias no canto, entramos em outro bar e compramos mais outras seis.

Faltando uns 10 minutos pra chegar na casa dele, ele falou que precisava dar um mijão ali mesmo, que a bexiga tava estourando já. Eu ainda tava bebendo minha terceira latinha, e ele já tinha virado umas cinco. Eu encostei no muro e ele virou ali do meu lado mesmo e puxou o pinto pra fora. Quando olhei pro lado, vi o jato de mijo batendo e escorrendo no muro.

Não me atrevi e dei um gole na latinha, olhando pra frente. Mas não deu nem três segundos e aquela curiosidade que tava explodindo dentro de mim me fez virar a cabeça de novo. Como tava meio escuro e ele tava com a mão na frente, só vi de relance uma parte do pinto dele, com a pele cobrindo a cabeça. Um pinto meio gordinho, bem branco (em contraste com a pele dourada do Carlinhos) e, o que me chamou a atenção nessa “olhada de uma fração de segundos” foi que o pinto dele era peludo pra caramba!

O Carlinhos tinha bastante pelo nos braços, nas pernas e até um pouco no peitoral – que eu via quando a gente ia jogar bola e ele tirava a camiseta. Não era nenhum Tony Ramos, pois tínhamos só 14 anos de idade, mas ele tinha mais pelo que a maioria dos outros meninos. Mas mesmo assim, normalmente, no meu pinto pelo menos, os pelos ficavam só na base, perto do saco. No dele, parecia que desciam através do pinto. Aquilo me deixou mais curioso ainda, principalmente por que eu não tinha conseguido ver o tamanho de fato, que era algo que ainda me deixava imaginando coisas.

Continuamos indo pra casa dele, em silêncio, só bebendo. Aí ele falou que tava até feliz de voltar pra casa, por que mais cedo tinham ido lá colocar internet banda larga (naquela época ainda usávamos discada), e ele queria baixar uns jogos, ficar conversando em bate papo e etc.

Quando chegamos na casa dele, eu fui direto pro banheiro mijar e – como os pais dele não estavam – ousei deixar a porta aberta pra ver se ele ia ter a mesma curiosidade que eu tive. Algo que era bem estranho, já que eu tinha vergonha até de tirar a camiseta perto dele, mas depois de umas latinhas de cerveja, eu tava descontraído. Mas ele passou direto sem nem olhar pra dentro. Bom, valeu a tentativa.

Ficamos quase 1 hora. Eu, deitado na cama dele e ele sentado no computador, tentando instalar um jogo – que parecia que tava dando erro por falta de plugins ou dlls e nada que ele tentava dava certo. Depois de um tempo ele desistiu e ia desligar o computador, aí eu falei:

- E o que mais dá pra fazer?

- Ah, não sei. Já é quase 3 horas, você não tá cansado? Ainda tem umas 4 latinhas na geladeira.

Mas eu mesmo já tinha bebido mais que eu costumava (estava “sem vergonha”) e ele tava com os olhos vermelhos já. Aí eu continuei:

- Tô falando da internet.

- Ah tá. Ah, não sei... Tem chat, tem vídeo pra assistir, essas coisas...

Aí eu levantei quase de um pulo.

- Oloco, tem vídeo de mulher pelada?

Ele deu risada e falou:

- Sei lá, vamo procurar.

Eu puxei um banquinho no lado da cadeira dele e ele entrou no Cadê do Yahoo pra procurar. Não sei porque, mas lembro que ele digitou “MULHER COM BUSETA GOSTOZA”. Ele não era nenhum gênio da gramática sem cerveja, quanto mais com cerveja.

Ficamos entrando em alguns sites. Nos primeiros a gente se surpreendia e eu senti um tesão danado no começo, mas logo queríamos coisas melhores. Procuramos por um tempo e achamos uns vídeos bons de foda. Deixamos rodando um de uma mulher loira, branquinha, sendo comida por um cara forte com um pinto de uns 20 centímetros.

Não passou muito tempo, meu pinto começou a ficar duro por baixo da minha bermuda. Eu levei a mão lá e fiquei apalpando, assistindo o vídeo. Diferente dos filmes pornô, que eu assistia na madrugada, aquele lá a gente podia deixar em volume alto, já que não tinha ninguém em casa. O que mais me deixou com tesão mesmo foram os gemidos da loirinha e aquele cara sendo um puta dum machão dominador, agarrando ela enquanto estocava o cacete na buceta dela.

Olhei pro Carlinhos e ele tava de calça jeans, mas mesmo assim dava pra perceber o volume erguido por baixo. Ele tava de boa, com os braços nos braços da cadeira. Só eu mesmo que tava com a mão alisando o meu pau por cima da bermuda.

Depois de mais um tempo de estocada na buceta, o cara tirou o pinto e gozou na cara da loirinha. Ela esticou a língua pra fora e gemia enquanto lambia e chupava aquele cacetão duro. O vídeo fez uma transição e lá estavam eles de novo, dessa vez o cara socando no cu dela.

Já sentia que a cabeça do meu pau tava lambuzando a cueca quando o Carlinhos levantou de repente – e aquele volume ficou bem visível bem na frente da minha cara. “Até que enfim ele vai socar uma!” pensei (afinal, ainda estava curioso e desejando ver o pinto dele). Mesmo não sendo nada sexual no sentido de transa, eu gostava do Carlinhos. Gostava de ele me ter como amigo, de estar sempre perto dele, e naquele momento eu queria me aproximar mais – dividir momentos íntimos com ele. Eu ficava dizendo pra mim mesmo que não era gay, que apenas estava com a curiosidade de outros meninos explodindo dentro de mim.

- Porra, cara, não aguento mais. – disse rindo – vou bater uma.

E daí começou a sair do quarto pra ir na direção do banheiro. Droga!

Droga, droga, droga! Por que? Por que ele não podia bater uma ali mesmo? Eu sabia que ia ser besteira seguir ele, falar que “também precisava”, porque ele tava saindo justamente porque achava estranho bater ali comigo e que queria privacidade.

O que rolou a seguir foi o plano mais rápido na minha cabeça em toda minha vida.

- Já que vai lá, antes de se fechar, arruma um pouco de papel higiênico pra mim que eu também não vou aguentar não. – falei.

- Firmeza, já venho.

Tive menos de 10 segundos pra tomar uma decisão. Eu era super tímido, mas tinha que fazer algo. Eu tinha vergonha do meu corpo e tinha vergonha de eu ter um pinto pequeno. Eu sabia que se o Carlinhos visse aquele pau minúsculo meu, ele ia me achar uma criancinha, que eu não era maduro – talvez até se afastar de mim. No melhor caso, ele ia dar risada e achar aquilo uma piada.

Mas era tudo ou nada. Tirei a camiseta, abri o botão e o velcro da minha bermuda e puxei meu pinto, que pulou pra fora já duro. Fechei minha mão perto da cabeça dele, como se estivesse me punhetando, assim eu conseguia esconder um pouco o fato dele ser pequeno. Fiquei olhando pro monitor, com o coração a mil, enquanto ouvia o Carlinhos voltar do banheiro.

Quando ele entrou, viu que eu tava me punhetando devagar, mas pelo o que eu senti, ele não demorou o olhar – deve ter passado só de relance, mas também não ignorou. Jogou o chumaço de papel higiênico na escrivaninha e deu uma risada:

- Cê não tava aguentando mesmo, haha! Eu também não tô, vou lá.

Quando ele se virou pra voltar pro banheiro, eu falei:

- Ah sei lá, não vou bater punheta não. Não me sinto bem aqui.

Ele parou e virou.

- O que?

- Sei lá... Nem você bate punheta no próprio quarto, como é que eu vou me sentir a vontade batendo punheta no seu quarto?

- Não, velho, na moral, fica a vontade aí, hahah! Eu não ligo não.

- Ah, não sei não. Se nem você bate eu não vou desrespeitar o seu espaço.

Aí ele ficou um tempo parado na porta antes de falar de novo.

- Então vai lá no banheiro que eu fico aqui, suave.

- Nah... deixa pra lá...

Ele ficou mais um tempinho em silêncio e eu comecei a morrer de medo que ele tinha desistido da punheta. Ficou o som só dos gemidos e das estocadas no vídeo que tava passando. O que aconteceu a seguir me fez ganhar o dia.

Ele pulou de volta pra cadeira dele e falou:

- Ah, que se foda, para de frescura aí, vou bater punheta aqui mesmo e você fica a vontade, a gente é irmão mesmo.

Arrancou a camiseta, mostrando aquele peito “peludo” e puxou de uma vez só a calça jeans e a cueca, ficando só de meia. As pernas dele eram mais peludas do que quando eu lembrava. Quando ele sentou, finalmente eu vi:

O pau dele estava meia bamba, com a cabeça pra fora. O que eu imaginava não era real, o que foi ao mesmo tempo uma decepção e um alívio. Mais um alívio, na verdade. Era peludo, mas só na base e no saco. Era grande, mas devia ter uns 15 centímetros duro, não era nada anormal. Era um pouco mais grosso que o meu.

Ele, como sempre queria pagar de machão, abriu as pernas o máximo que pode, até encostar na minha, e começou a se punhetar. Eu dei um gole numa cerveja que tava aberta ali. Na hora fiquei totalmente a vontade. Puxei minha bermuda um pouco mais pra baixo e comecei a me masturbar, bem ao lado dele, com a perna peluda dele roçando na minha perna lisinha de adolescente, e o braço dele bem do meu lado indo pra cima e pra baixo – eu sentindo o movimento da cadeira no meu lado.

Aquilo foi uma experiência maravilhosa. Logo o cheiro de cacete (Igual quando a gente cheira nossa própria cueca, só que bem mais forte e intenso) começou a tomar conta do lugar. Aquele era o cheiro dele então. O quarto estava bem quente, e o ventilador não estava ligado. Ele não desgrudava os olhos da trepada que rolava no monitor e eu alternava meu olhar entre o monitor, minha punheta e o pau cheio de veias e sacudo no qual ele se descabelava com uma força animalesca.

Depois de um tempo ele se estirou mais na cadeira, virou a cabeça pra trás e fechou os olhos. Devia estar perdido em sua própria fantasia. Se masturbava feito louco, e enquanto se masturbava, seu tórax pulsava. Com a boca semiaberta, ele gemia muito baixo, e pelo peitoral dele começou a escorrer algumas gotas de suor. No fim, ele estava se masturbando com vontade mesmo. Estava gostando daquilo. Ou talvez ele sempre se masturbasse daquele jeito, cheio de tesão mesmo. Eu, da minha parte, estava com o coração pulando quase a beira de um ataque. Aquilo era muito bom.

Ele se chegou pra frente, de repente, o que me deu um susto. Ele ia gozar. Agarrou o chumaço de papel higiênico e, como era bem reservado, ao invés de gozar e depois se limpar, ele tampou a cabeça do pau com o bolinho de papel higiênico e gozou ali, direto no papel. Ele olhava pro próprio pau, com a boca meio aberta, ainda ofegante, e o ventre dele dava uma vibradinha cada vez que – provavelmente – um jato saia do pau. Depois de umas 4 vezes disso, ele tirou o papel e um fio de baba se esticou entre a cabeça do pinto e o chumaço de papel. Uma outra gota escorria pelo pau dele, um gozo meio amarelado (o meu era quase transparente). Ele limpou com o papel.

Eu voltei a olhar pra tela do monitor, pra não dar muita pala e vi ele jogando o papel de volta em cima da escrivaninha, e se estirou na cadeira, ainda respirando alto. O tesão bateu em mim muito forte, e com o olho na foda do vídeo – mas com tesão na verdade, de tudo que eu tinha visto ali do lado -, falei:

- Porra, vou gozar. – e agarrei o chumaço de papel que tava em cima da mesa.

- Não, cara! Eu gozei aí! – falou o Carlos, rápido.

- Dá nada, não dá tempo! – menti. Claro que dava tempo.

Ouvi o Carlinhos soltando uma gargalhada. Eu posicionei o papel na cabeça do meu pau, igual ele tinha feito. Senti o gozo dele, já não tão quente, entrar em contato com meu pau e até escorrer um pouco. Meus dedos também se encheram do esperma do Carlinhos. Ele dava risada, e senti que ele tava olhando – mais pela piada da situação do que por qualquer outra coisa. Gozei logo depois e senti meu gozo mais ralo se misturar com o gozo viscoso dele.

Rapaz! Como eu gozei! Senti que tinha gozado por umas 3 punhetas ali, e pelo tanto de porra que tinha no papel quando eu peguei ele, senti que o Carlinhos também tinha gozado pra valer uma semana inteira. Quando tirei, meu pau tava cheio de papel, e todo melado do meu gozo – e do gozo do Carlinhos.

Isso ele não viu por que já tava se levantando. Pegou a calça do chão e foi pro banheiro, falando que ia tomar banho. Quando ele saiu do quarto, eu peguei o chumaço de papel e coloquei bem perto do nariz e cheirei. O cheiro das duas porras não dava tanto tesão, mas meu pau ainda latejava de tudo aquilo que tinha acontecido. Pela primeira vez na vida, fiquei pelado ao lado de outro menino, vi ele pelado, vi ele batendo punheta, vi ele gozando, vi ele ficar bem louco de tesão e ele também tinha visto isso em mim – meio de relance talvez e não com o mesmo interesse, mas tinha. Aquilo tinha sido minha primeira experiência.

Pela forma como o Carlinhos tinha ficado a vontade – arrancou a calça rápido, sem pensar duas vezes – eu fiquei imaginando se ele já tinha visto outros caras da nossa idade pelado. Acho que sim. Ele jogava bola em escolinha, devia ter vestiário ou essas coisas por lá.

Me levantei, e com o pinto pra fora da cueca e da bermuda mesmo (Não queria me melar todo, mas também não queria andar pelo meio da casa do Carlinhos todo pelado – era estranho), fui até o banheiro, com o chumaço de papel na mão. O Carlinhos tinha acabado de entrar no chuveiro, com a porta do banheiro escancarada, e até mesmo o box meio aberto.

- Joga o papel na privada, não joga no lixo não – ele falou, lá do chuveiro.

Eu joguei o papel na privada e dei descarga. Depois falei:

- Cara, vou entrar aí rapidão só pra lavar meu pau.

- Espera, eu não demoro.

- Não, mano. Tô cheio de porra sua aqui no meu pau. Puta nojo! – falei, já deixando a bermuda e a cueca caírem no piso do banheiro. Ele deu risada com o meu comentário e como não falou mais nada, entrei no box.

Ele se afastou pro canto. Agora eu entendia o motivo do volumão no calção. O pau dele era grande mesmo quando tava mole, parecia que não crescia tanto então. Claro que nós dois estávamos com os pintos meio inchados e vermelhos, mas o dele parecia que não ia murchar muito mais que aquilo.

Fui bem rápido. Me estiquei pra debaixo da ducha e fiquei chacoalhando água no meu pinto, lavando ele bem e tirando o papel que tava grudado. O Carlinhos continuava rindo, e senti que ele tava olhando pro meu pau enquanto eu lavava ele. Mas era mais por uma questão de ver se eu tava terminando ou não mesmo.

Sai do box e me sequei com a toalha dele mesmo, já que tinha deixado a minha na mochila. O Carlinhos tava diferente. Ele tava rindo, tava mais solto. Normalmente ele era meio sério, falava meio entrecortado, querendo ser másculo, e naquela noite tinha até batido punheta ao meu lado. Talvez fosse a cerveja.

Antes de me vestir, olhei pra cueca dele no chão. Uma boxer vermelha. Naquela época, as boxers não eram tão populares, e minha mãe ainda só me comprava aquelas cuecas slip, de elástico, as normais.

- Essas cueca’ são da hora, Carlinhos? Tipo, confortáveis? – perguntei.

Agora a gente estava voltando a um papo mais normal, mais de menino mesmo.

- Ah, são sim – ele respondeu, do chuveiro – Elas são ruins pra jogar bola, porque ficam subindo pela perna, mas agora minha mãe só compra dessas daí, então só tô usando elas.

- Pode crer. Por que tu não pede pra ela comprar umas normais, aí você joga bola com elas?

- Ah, ela não fala quando vai comprar, e eu esqueço. – nisso ele foi saindo do box, e puxou a toalha pra se secar. Acenou com a cabeça na direção da cueca. – Pega uma na minha gaveta aí você vê como é, fica a vontade.

- Ah, não precisa... Mas peraí, deixa eu colocar essa aqui mesmo, aí vejo.

Peguei a cueca dele e vesti. Era a mesma cueca que ele tinha ido pra festa, então tava um pouco usada, mas não tava suja nem nada. Acho que ele não pensou besteira naquela hora, era só um negócio normal, de curiosidade minha.

- É da hora mesmo, bem confortável. Não aperta o saco, parece. – eu falei, me olhando no espelho. – Já que você falou que vai me emprestar uma sua, quando a gente for jogar bola, eu te empresto uma dessas minhas – falei, rindo.

- Ah, mas você é magro, em mim vai ficar apertada. Quer ver?

Aí ele abaixou e pegou minha cueca slip marrom clara e colocou. Naquela hora eu lembrei que ela tava meio melada de gozo, mas ele ou não percebeu ou não ligou. Ficou se mirando no espelho, fazendo pose mostrando os músculos (que não tinha) dos braços.

- Pareço aqueles caras fortões que usam umas sunguinha apertada – disse, rindo.

Tinha ficado um pouco apertada mesmo, os pelos saiam tudo pelos lados, já que minha cintura era mais fina que a dele e meu pau não era tão grande, então não tinha esticado o tecido da cueca.

Quando eu tinha começado a puxar a cueca dele, pra tirar, ele saiu do banheiro usando minha cueca mesmo, como se fosse ficar com ela de verdade. Então ficamos assim. Quando fomos dormir – ele na cama dele, de solteiro e eu no colchão no chão, debaixo do cobertor eu tirei a cueca, e quando ele apagou a luz, levei a cueca até meu nariz e fiquei cheirando até quase cair no sono. Como não queria ser pego dormindo com uma cueca na cara, vesti ela de novo e dormi.

Mal amanheceu e o Carlinhos tava de novo no computador. Ele falou que tava sem internet, que o técnico falou que isso podia acontecer nos primeiros dias. “Droga!” eu pensei. Então não ia rolar vídeo de novo. Pouco depois saquei que aquilo era mentira dele pra dar desculpa de não acontecer de novo o que tinha acontecido no dia anterior. Ele devia estar arrependido, embora não fosse grande coisa.

Sem internet, ficamos o dia inteiro na rua, batendo bola. Eu, o Carlinhos, e mais dois meninos da rua dele. Fizemos gol a gol, com time de dois. Depois brincamos de bobinho, depois treinamos dribles e daí, do nada, o Carlinhos falou pra gente treinar de passar a bola de um jogador pro outro com marcação. Ficamos treinando, normal, e percebi que quando eu ia marcar o Carlinhos, ele não tentava se esquivar. Ficava ali, atrás de mim, de vez em quando encostando.

Pra tirar a prova, uma hora, forcei a barra e encostei bem nele. Senti os braços dele debaixo dos meus, a barriga e até mesmo um pouco do pinto dele na minha bunda. Não estava duro nem nada, mas como era volumoso, dava pra sentir.

Mas ele não estava fazendo nada daquilo de propósito, por que quando eu encostei, ele meio que me empurrou de volta pra frente. Foi o único momento da brincadeira que eu tinha pensado em besteira, por que até então eu tava só na diversão do futebol. E naquele momento percebi que ele também não pensava em mais nada.

Perto do fim da tarde, ele lembrou que tinha que ir na locadora devolver uns DVDs que tinha alugado. Lá ia mais uma hora no meio da rua e – estar da rua significava que não ficaríamos juntos sozinhos. Eu não tava com a cabeça em nada de sexo ou coisa do tipo, até por que eu era virgem, mas seria legal outra punheta juntos. Mas parecia que sempre que tínhamos um momento pra fazer isso, ele arrumava uma desculpa.

Ele pegou a bike dele e eu peguei a bike do pai dele. Além do futebol, outro passatempo que ele gostava era andar de bicicleta. Fomos pedalando até a locadora, e parecíamos dois moleques de rua, de tão fedorentos e suados que estávamos, do dia inteiro jogando bola.

Quando chegou na locadora, ele entrou pra devolver os filmes e eu fiquei sentado na calçada, cuidando das bikes. Ergui a borda da minha camiseta pra secar o suor do rosto e vi a borda da cueca boxer vermelha saindo da minha bermuda. Tinha até esquecido que estava usando ela. Naquele momento fiquei pensando em toda aquela fantasia que eu tava deixando rolar na minha cabeça, no que tinha rolado no dia anterior... Eu sabia que aquilo era anormal entre amigos, ninguém saia falando por aí que tinha batido punheta junto com um colega ou coisa do tipo. Normalmente se masturbar era algo da privacidade de cada um, então por que eu tava com aqueles pensamentos na cabeça? Se eu era realmente gay, então por que ficava de pau duro vendo mulher ou ficando com uma menina? Aquele dia estava sendo bastante confuso pra mim, e o fato do Carlinhos estar me ignorando, ou não ter nem mencionado nada sobre o dia anterior me deixava com a cabeça muito bagunçada.

No fim, aceitei o fato de que ele tinha se arrependido do dia anterior e não queria que aquilo acontecesse de novo, afinal ele era reservado, era da igreja, etc. Achei melhor respeitar isso, pois não queria ferir nossa amizade.

Foi aí que algo maluco aconteceu. O Carlinhos saiu da locadora e falou:

- Ow, Zé, chega aí. Pode deixar as bikes que ninguém pega.

Me levantei e fui até lá. Quando entrei, ele falou que queria alugar um filme, mas queria que eu escolhesse com ele.

Fomos andando e quando eu percebi onde ele tava me levando, meu coração bateu forte. Paramos dentro de uma seção fechada, cheia de capas cor-de-rosa, peitos, pintos e bucetas: A sessão de filmes pornô.

- Falei com a Eliana do caixa, ela vai cobrar e anotar o nome de outro filme na ficha do meu pai. – ele falou. – A gente tá sem internet, mas pelo menos um filme a gente leva pra socar uma punheta.

Eu, tentando esconder o sorriso que insistia em se esticar na minha boca, fui olhando aquelas capas, com tom de crítico. Parei numa bem explícita com a foto de uma loira de peitão sendo comida por dois caras ao mesmo tempo: Um na xota e outro no cu.

- Caralho! Olha isso! – naquele tempo os filmes que passavam na TV não eram tão intensos e eu nem computador tinha em casa.

O Carlinhos já pegou a capa do filme.

- Ah, é esse mesmo!

Na volta pra casa, paramos num restaurante, pois o almoço tinha sido ovo frito com arroz esquentado no micro-ondas. Jantamos lá e pegamos mais um bocado de latinhas de cerveja, que fomos bebendo enquanto íamos nas bicicletas mesmo.

Não vou mentir que eu tava de pau meio duro só de pensar na oportunidade de bater punheta de novo ao lado do Carlos. Ele foi pedalando na frente e percebi que ele ainda tava com a minha cueca.

Chegando na casa dele, os moleques com quem a gente tava jogando bola estavam na rua. Um deles era da nossa idade e o outro devia ter uns 13 anos, era bem criança. Quando viu a gente chegando com uma sacola cheia de breja, já ficou pulando pedindo pra beber com a gente.

A gente sentou na calçada e ficamos os quatro jogando ideia, bebendo cerveja. O Carlinhos disse pro mais novo que só ia dar uma latinha pra ele, e que era pra ele não deixar a mãe ficar sabendo disso. O outro, mais velho, disse que os pais não ligavam. Então passamos o anoitecer lá até acabar com as latinhas, e eu sentia a cabeça um pouco bêbada, mas não muito. O mais velho, pra retribuir, entrou na casa dele e trouxe quatro latinhas da geladeira dele e deu pra gente. Depois disso eu e o Carlinhos entramos e juntamos ali. Ainda tinha oito latinhas, juntando com as do dia anterior. Eu não queria mais beber, mas ele levou pro quarto mesmo assim, pra ficar bebendo lá.

Enquanto eu dava uma mijada, de porta aberta, o Carlinhos passou e outra vez – nem quis saber de olhar pra reparar nada, o que me deixou um pouco bolado, já que eu tava meio atirado, meio querendo me exibir.

No quarto, ele colocou o filme no drive do computador e deu play. Abriu uma latinha, arrancou a camiseta e sentou na cama, encostado na parede. Eu sentei do lado dele.

O filme tinha uma história meio tonta. Um dos caras era vizinho do apartamento da mulher e o outro era um cara que foi devolver sei lá o que pra ela. Sem muita conversa, os três começavam a se beijar, lambiam a buceta dela, chupavam o peito, e daí um cara começava a meter um pau enorme na buceta dela: Ele deitado e ela de bruços de frente com ele. Ele ficava tentando chupar os peitos dela e então vinha o outro cara e se encaixava por trás e metia a sua rola, absurdamente grossa, no cu da mulher, e com os dois ao mesmo tempo, ela começava a gritar muito alto, gemendo muito forte mesmo.

O Carlinhos já tinha arrancado a bermuda e tava só de cueca (a minha cueca), com o pau quase pulando pra fora. Não parava de beber, e arrotava com aquele cheiro de cerveja. Eu arranquei minha roupa e fiquei com a boxer vermelha. Ele riu e comentou algo quando vi que eu ainda tava usando ela.

Ficamos lá, os dois de cueca, sem saber quem ia começar. No dia anterior tinha sido mais fácil, mais rápido. Agora ficava aquele “um olhando pro outro”, os dois com os paus duros debaixo da cueca.

No fim, o Carlos que começou. Esticou as pernas, invadindo meu espaço e puxou a rola pra fora. Não deu nem um minuto e eu comecei a me masturbar também. Dessa vez, os dois iam mais devagar. A perna peluda dele, incluindo a coxa, tava encostada na minha, e meu braço estava por cima do braço dele, que vibrava enquanto ele se punhetava.

Não demorou pra ele entrar no estado de êxtase do dia anterior: Olhos fechados, tórax pulsando, gemidos baixos, se misturando com os gritos desesperados da mulher no filme. Aquele mesmo cheiro veio, e eu não aguentei. Me coloquei no mesmo estado de êxtase. Meu braço desceu pra repousar na minha perna, mas ao invés disso, repousou na perna dele. Ele não reclamou, afinal estávamos muito juntos mesmo. Minha mão foi escorregando pela coxa dele, para dentro, pouco a pouco, encontrando cada vez mais pelos. Ela parou quando encontrou a própria mão dele, no sentido de vai e vem da punheta. Nesse momento, tomei um susto, achando que estava forçando demais a barra e tirei a mão dali.

O filme ficou mais lento, mais chato, e perdeu a graça pra nós dois. Como a gente tava se punhetando com mais intervalos, nesse instante ficamos os dois parados com o pau pra cima, olhando pro filme. A cabeça do pau dele brilhava e a minha já estava um pouco molhada.

Fiquei assistindo o filme e percebi que ele tava me olhando. Quando virei o rosto, ele tava com os olhos de “um pouco bêbado, mas ainda sabendo o que tava fazendo” de olho no meu pinto. Eu fiquei olhando pra cara dele, e mesmo assim ele não tirou os olhos de lá. Fiquei sem reação, pois não sabia se ele tava interessado em algo ou só desatento mesmo. Voltei a me punhetar, bem devagar. Parece que nisso, ele se tocou, e retomou a punheta dele, olhando pro filme também.

- Esse filme tá chato – ele disse.

- É, tá meio besta mesmo – eu falei, mas com um pouco de receio dele parar com aquilo, afinal estava bom.

- Na real eu tô batendo mais de tesão de estar batendo punheta aqui contigo do que do filme mesmo.

Quando ele falou isso, meu coração disparou e eu entrei em choque. Quer dizer que ele também estava gostando daquilo tudo então? Será que ele também tinha alguma fantasia comigo, ou coisa do tipo? Como se ele estivesse lendo meus pensamentos, logo começou a falar, meio sem jeito, com vergonha, como se percebesse a besteira que tinha dito e quisesse consertar:

- Quer dizer... Não exatamente de tesão de você, eu falei errado... É mais de ficar com o pau duro por que você tá de pau duro também, sabe? O seu pau duro me deixa de pau duro. – Aí ele percebeu que tava complicando mais ainda a situação e tentou remendar, cheio de vergonha, rindo: - Não, não, calma... Não é isso! É sem viadagem, sabe quando você vê um filme que o maluco começa a bombar numa buceta bem gostosa de uma mina e daí ela começa a gemer e o cara fica louco e daí você fica com tesão do tesão do cara? Então, é tipo isso... Eu não quis te ofender nem nada...

Eu ri e falei logo:

- Não, velho, relaxa. A gente é irmão. Tô ligado como é.

Depois de tudo aquilo, acabei gozando. Não tinha papel dessa vez, então deixei o jato pular no alto e pousar no meu peitoral mesmo. Larguei meu pau lá e fiquei respirando, olhando pro meu pinto ficar molenga e todo molhado.

- Pelo menos cê gozou – ele riu.

- É. Deu pro gasto. Foi bom até.

Ele começou a se punhetar mais forte e fechou os olhos, igual tinha feito antes. Não demorou e logo saiu, 4 jatos, um atrás de outro, daquela porra amarelada. Ele ficou com o peitoral todo cheio de porra também.

- Ah! É... Também consegui.

- Caralho, mano. Ficamo jogando bola o dia inteiro e nem banho tomamos. – A gente riu. – Bora limpar esse gozo. Eu não ligo de tomar ducha contigo, mesmo depois da sua declaração de amor aí.

- Vai tomar no seu cu – disse o Carlinhos. – Bora lá, a gente tá fedendo mesmo.

Fomos os dois pro banheiro e eu abri a ducha. Entrei debaixo e saí pra ele entrar. Fiquei me ensaboando enquanto ele se lavava e depois passei o sabonete pra ele. Parecia que quanto mais eu me esfregava, mais nhaca de suor tinha. Ficamos revezando na ducha. Enquanto um se enxaguava, o outro se ensaboava. Em um momento, eu tava debaixo da ducha e o Carlinhos veio. Ao invés de dar espaço, me comprimi contra a parede.

Ele ficou me olhando.

- Ow, sai daí, me dá espaço.

Eu saí, e quando passei por ele, percebi que o pinto dele estava meia bamba. Ele virou de costas e eu notei que ele tava tentando se acalmar, tentando fazer o pau baixar.

- Já tá acordadão de novo aí? – eu brinquei.

- Para de olhar, mano. – ele falou, rindo.

O meu pinto começou a subir também. Eu não queria que parecesse nada aquilo, então tentei desviar o pensamento pra outra coisa, pra baixar ele. Era vergonhoso estar tomando banho com um colega e de repente o pinto começa a ficar duro do nada.

Antes de eu conseguir, ele se virou e saiu da ducha, que era a deixa pra eu entrar. Quando passamos um pelo outro, nenhum olhou pra baixo, mas o pinto dele, duro, encostou na minha perna e o meu encostou na dele. Os dois baixaram o olhar na hora e ficamos os dois com um ar sem graça.

Metendo o foda-se, ele decidiu se aliviar ali mesmo e começou a se punhetar. Eu ri, ele olhou pra mim rindo.

- Que foi? Deixa eu, mano. Tá foda hoje, não tiro aquela japinha da cabeça.

Eu embarquei nessa e ficamos se masturbando os dois debaixo do chuveiro. Eu nunca gostei de me masturbar de pé, minhas pernas sempre começam a ficar meio bambas. Eu ia encontrar apoio na parede, quando, de repente o braço do Carlos se passa em volta do meu ombro – ele se apoiando em mim.

Ficamos os dois ali, um apoiado no outro, descabelando o palhaço. Nessa hora eu já tinha me tocado que nada daquilo era “por acaso”. Ele gostava mesmo de uma punheta ao meu lado, e eu idem. Sabe lá mais o que ele gostava. Quase abraçados, os dois gemendo, cada um na sua punheta, não dava pra negar que aquilo era uma relação sexual, ainda mais partindo de nós dois: Eu, super tímido e ele, super conservador. Aquilo não era uma simples brincadeira entre dois colegas, aquilo sim estava tomando uma dimensão quase assustadora. Pra mim, assustadora, afinal tudo aquilo era muito novo pra mim. E o Carlinhos eu também sabia que era virgem e nunca tinha tido nada do tipo com uma menina.

Eu comecei a sentir a respiração ofegante dele no meu pescoço e aquilo me excitou ainda mais. Um dos meus braços estava no ombro dele, estávamos um de frente com o outro, a cabeça de um apoiada no ombro do outro, os dois sentindo os movimentos do braço um do outro, os dois de olhos fechados, os dois gemendo, se sentindo, a água quente caindo sobre as nossas cabeças. Nossas mãos se encontravam constantemente no vai e vem, se enroscavam e voltavam à ação logo em seguida.

Percebi que ele estava no estado de extase dele. O peito dele já pulsava contra o meu, a boca dele ficava só aberta, as pernas dele tremiam. Ele começou a se masturbar mais devagar, e eu também. Meu braço já estava cansado naquela altura. Ele chegou mais perto de mim e eu tirei minha mão pra descansar ao lado do corpo. Parece que ele fez o mesmo. Mas eu precisava terminar aquela punheta, e naquela posição que estávamos, íamos gozar um no outro – aquilo me excitou mais ainda.

Quando levei meu braço de volta, meus dedos esbarraram no pênis dele, duro. Eu desvencilhei e voltei pro meu pau. Isso não durou nem 5 segundos. Encontrei de novo o pinto dele e agarrei.

Estava quente, e não era roliço como o meu. As veias davam alguma textura, e ele era meio grosso e parecia ligeiramente achatado. O saco dele, que era farto ficava pendendo e balançava, batendo na minha mão. Era diferente do meu, que era mais justo e não ficava pendurado. Aquilo era um pau diferente. Eu tava batendo punheta pra outro cara!

Assim que minha mão ajustou a pegada, comecei com os movimentos. Nesse mesmo instante, ele soltou um gemido “aaah!” alto. A respiração continuou intensa entre nós. Não demorou muito e ele próprio pegou no meu pau. Ficamos os dois, um masturbando o outro, os corpos comprimidos, os olhos fechados, um tesão fora do normal. Ele falou que ia gozar e eu parei com os movimentos, mas mantive a mão. Ele também parou de me punhetar enquanto gozava. Senti os jatos percorrerem o pinto dele, como pulsações. O gozo foi direto no meu umbigo e logo a água que escorria o lavou pra baixo. Logo que terminou, voltou a me punhetar. Eu ainda segurava o pau dele. Gozei pouco, pois tinha gozado há pouco tempo. Depois disso, ficamos algum tempo ainda, meio que um apoiado no outro, debaixo do chuveiro.

Para alguém que tinha passado semanas se fantasiando, aquilo tudo estava acontecendo super rápido. Em dois dias, tanta coisa. E só de pensar que tudo começou com uma decisão que eu tinha feito em 10 segundos... Que loucura!

Saímos do chuveiro calados. Nos secamos na mesma toalha do dia anterior e ele saiu do banheiro antes, nu. Eu saí logo em seguida, também totalmente pelado. Quando chegamos no quarto, o filme pornô ainda estava rodando, e parecia ter ficado mais ridículo do que quando a gente tinha saído. Ele desligou o filme e colocou umas músicas de rock clássico. Eu fiquei parado na porta, mexendo no celular, respondendo um SMS. Depois ele se deitou na cama, pelado, e o pinto dele ficou caído pro lado. Grosso e grande. Agora sim ele estava totalmente flácido e eu pude comprovar minha teoria de antes. O saco também ajudava a dar certo volume.

Eu sentei ao lado dele e ficamos ouvindo a música, quietos, por algum tempo. Ele deu um espaço do lado dele e eu não deitei logo. Mesmo naquela altura do campeonato eu tava pensando “será que isso não é gay demais, deitar ao lado dele?”. E eu sabia que ele também tava pensando isso. Depois de um tempo desencanei e deitei do lado dele.

Ele começou a puxar assunto sobre futebol. Nós dois torcíamos pra Ponte Preta. Ele falou sobre o Paulistão, depois começamos a falar sobre as meninas do colégio, da professora de biologia que era uma “velha mas que devia sentar gostoso”. A gente ria, conversava, e conversa vai, conversa vem, ele desembuchou:

- Sabe... Isso tudo, foi meio bicha, mas sei lá... Eu gostei. Eu gosto da sua amizade, Zé. Fico feliz da gente ter batido punheta juntos, ter ficado mais intimo e tal... Foi uma experiência né?

- É, foi massa.

- O Renan, que tava jogando bola com a gente hoje, falou uns meses atrás que ele tinha feito um troca-troca com outros moleques. Achei uma puta viadagem. Ele se arrependeu de ter me contado e falou que ninguém tinha comido ninguém, que foi só pra sair da seca mesmo.

Eu dei risada, e ele continuou.

- Mas agora eu acho que deve ser legal, quando você tem alguém de confiança, assim, como tu. Eu sei que tu gosta de uma xana, e eu também, então eu fico mais a vontade.

- É, mas eu nunca comi uma xana.

- Nem eu. – ele riu – Mas tô falando que é disso que você gosta. Que a gente gosta. Tipo, a gente bateu punheta junto e tal, mas semana que vem eu vou estar igual louco atrás daquela japinha e tu vai estar dando os cata nas mina do colégio igual você sempre faz.

Naquela hora eu percebi que tudo aquilo era verdade. Eu realmente gostava de menina, o que fazia toda aquela situação mais estranha ainda. Já tinha ouvido falar da bissexualidade, de gente que gosta tanto de homem quanto de mulher. Achei que era o caso, mas fora dali, da casa do Carlinhos, eu ia me esforçar mesmo era com as gatinhas.

- Carlinhos, eu gosto mesmo duma xana. Mas nesses dias, eu percebi que sei lá... Acho que eu gosto de ti também. A gente não precisa levar nada disso pra frente, é claro, mas foi como você falou: Eu gostei. Eu gosto da tua amizade, de estar contigo. Hoje quando a gente tava ali no futebol, eu me encostei em você de propósito, pra ver se tu ia gostar. Quando você saiu, aí eu achei que você tava com vergonha da gente ter batido punheta junto e tudo o mais.

Naquela instante percebi o pau dele começar a crescer. Continuei, mesmo sem eu mesmo saber o que é que eu queria com aquilo – ou se queria alguma coisa:

- Mas quando senti o volume do seu pau, não senti nojo, sabe? Se fosse outro moleque eu ia empurrar ele e ia xingar, mas contigo foi diferente. Parece que eu realmente sinto que você é meu irmão e que não temos nada que esconder um do outro.

Como eu percebi que ele estava ficando encabulado por estar de pau duro outra vez, virei e fingi que não tava vendo, pois não queria que ele se levantasse dali. Com pau duro ou pau mole, queria que ele ficasse ali deitado, comigo. Era o que eu queria.

Senti ele se virar também. Achei que ele tinha virado na direção da parede, mas o braço dele pousou sobre o meu e ele meio que me abraçou.

- Nunca tive um amigo da hora como você, mano. – ele falou.

Eu me arrumei, e igual tinha feito na hora do futebol, me aproximei dele, de costas. Dessa vez, ele não se afastou. Deixou que eu sentisse o pau encostar na minha bunda, bem devagar. Eu segurei o braço, cheio de pelos dele que me abraçava e fui chegando cada vez mais perto. O pinto dele roçava pouco acima do meu cu, e eu fiquei me movendo, como se estivesse masturbando ele, e meu próprio pinto ficou duro.

Ele se mexeu e tirou o braço que me abraçava, e achei que ia se levantar e sair dali. Mas na verdade, ele estava se ajeitando, pra se encaixar em mim. Segurou a cabeça do pinto e começou a pressionar contra o meu cu.

- Eu não sei como fazer isso, Zé.

Nem eu sabia. Na verdade, eu não sabia se ele estava indo a sério mesmo me comer. E também não sabia se eu queria isso. Eu fechei meu ânus o quanto pude e sentia a cabeça dele estocando contra a entrada do meu cu, sem sucesso. Aquilo estava errado, e eu tinha certeza que ele próprio ia se arrepender do que tinha feito. Mas sentir o peitoral dele, peludo contra as minhas costas, o braço que se remexia atrás de mim, a respiração constante, tudo isso me fez querer que ele pudesse me ter. A negação era apenas moral, eu sabia disso nesse ponto. Então que todas minhas fantasias acontecessem.

Ele conseguiu colocar a cabeça do pau, quando afrouxei, e parou de empurrar mais, ofegante. Deixou o corpo cair sobre a cama, atrás de mim e ficou respirando, cansado e suado. Até então eu não tinha falado nada, mas virei o rosto e olhei pros olhos dele, virados para o teto do quarto e percebi o quanto ele queria que aquilo acontecesse, muito mais do que eu.

- Acho que você tem que passar alguma coisa pra deslizar melhor.

- Tem a vaselina na bike – ele falou. Levantou de um pulo e saiu correndo pela casa, com o pau duro balançando pra cima e pra baixo. Eu achei engraçado. Quando ele voltou com o pote de vaselina na mão e o pau já todo lambuzado, eu estava de bruços, com as pernas estiradas. Ele colocou os dedos no pote e em seguida passou um pouco perto da entrada do meu cu.

Quando ele deitou em cima de mim, uma felicidade se apossou de mim imediatamente. Aquele corpo adolescente, mas já cheio de pelos, os braços e as pernas mais fortes que as minhas, encostados em mim, o corpo totalmente suado e o rosto ofegante no meu cangote me fizeram aceitar a situação. Agora eu também queria.

- Segura meu braço forte – eu falei pra ele, e ele agarrou, com as duas mãos, meus braços como se quisesse me manter bem seguro na cama, independente da dor que eu estava pra sentir. Só com o jogo de cintura, ele foi se aproximando de mim, encaixando a cabeça no meu cu, até onde tinha chegado antes.

- Me avisa se eu te machucar. – ele disse.

A vaselina fez o trabalho. Senti a pênis me penetrar e uma dor lancinante – muito maior do que quando fica aquele cocô duro entalado e você fazendo força – se apossou de mim. Senti estar sendo rasgado enquanto ele penetrava os primeiros centímetros. Soltei alguns gemidos de dor e percebi que ele me respeitava. Parava conforme percebia que eu estava sofrendo. De repente eu não queria mais aquilo.

Mas foi rápido. Foram só os primeiros centímetros. Depois que ele penetrou um pouco, parei de sentir dor intensa, apenas sentia os músculos se afrouxando e pouca dor. Ele continuou penetrando bem devagar, mas eu falei que ele podia ir com mais força.

Quando senti que os 15 ou 16 centímetros estavam todos dentro de mim, o Carlos estava absolutamente cansado. Senti ele deixar todo o peso do corpo cair sobre mim e ele ficou deitado ali por algum tempo, o pinto duro todo enfiado no meu cu, e ele respirando rápido, recuperando a respiração. O suor do rosto dele escorreu pelo meu pescoço e eu senti que também estava suando muito.

- Posso? – falou, com dificuldade.

Eu falei que sim e ele começou a estocar. Começou devagar e ficamos naquilo. Ele ainda segurava meus braços com força. Em determinado momento senti o saco dele bater na minha bunda. Começou a vir com mais força. O seu corpo se apertava contra o meu, me dominava, me deixava imobilizado. Seus gemidos, sinceros, chegavam ao meu ouvido. A cama ia pra frente e pra trás, rangendo nos movimentos. Achei que ia desmontar com nós dois ali em cima.

Em um momento, ele baixou a cabeça e senti ele chupar o lóbulo da minha orelha. Eu usava um brinquinho de pedra, e ele ficou ali, lambendo a região. Às vezes, ele se perdia no tesão e ficava apenas com a boca aberta na minha bochecha. Depois voltava a me lamber. Começou a beijar meu pescoço enquanto eu sentia seu pinto atravessar meu corpo por dentro, me estimulando regiões que me deixavam com muito tesão.

Virei o rosto e a boca dele encontrou a minha. Não nos beijamos, apenas ficamos trocando carícias. Ele gemia muito, e eu apenas respirava com muita força. O tempo todo, ele mantinha os olhos fechados. As gotas de suor escorriam. O cacete dele ia e vinha, eu sentia cada estocada que ele dava. A cama rangia. Nossos corpos quentes se esfregavam, e ele me dominava. Senti que eu estava gozando no colchão e meu umbigo estava todo melado.

Eu estava dominado por um prazer intenso quando senti ele afastar o peitoral. Ficou apoiado com os braços esticados na cama. Virei a cabeça, olhei pra ele e ele estava com os olhos apertados. Ele tinha parado, mas eu ainda sentia o pênis dele latejar dentro de mim. Ele soltou um “aaaahhh!” alto e gozou. No instante senti meu cu se inundar de esperma. Ele ficou parado naquela posição até terminar de gozar e de repente caiu, como se tivesse desmaiado de tanto tesão. Ficou em cima de mim e ficamos naquela posição por um tempo. Ele começou a acariciar meu braço e levou a mão até minha cabeça, onde ficou num cafuné constante.

No dia seguinte, sentia muita dor. Não conversamos muito sobre o que tinha acontecido, os papos de “fico feliz por ter sido com você” se repetiram. Falamos de futebol e falamos de mulher. Bolamos um plano pra deixar ele sozinho com a japinha na escola. Fomos pra rua e jogamos um pouco de futebol, mas eu logo sentei por que não tava me movendo muito bem.

Fui pra casa naquele dia. O plano com a japinha foi bem sucedido, e eles começaram a ficar na escola. Como eu não queria ficar de vela, fui andando mais com os outros meninos. Ainda ia dormir de vez em quando na casa do Carlinhos, e quase sempre batíamos uma punheta assistindo um vídeo, às vezes rolava a mão amiga.

O safado ainda comeu uma xana antes que eu. Pegou a japinha de jeito e me contou tudo no dia seguinte. Depois de alguns meses foi minha vez de comer uma buceta. O que mais me enlouqueceu foi chupar a xana da menina. Percebi que dar prazer era o que me dava prazer. Os anos se passaram e nos formamos. Eu tive uma namorada, e o que sustentava nossa relação era o sexo.

O Carlinhos, como todo mundo que é crente que eu conheço, casou cedo, com 19 anos, com uma menina da igreja. Nessa época eu já via ele muito raramente. Eu continuava no meu namoro que só servia pra trepar e já pensava em dar umas escapulidas. Assumia o fato de eu ser bissexual, mas não tornava isso público pra ninguém e nunca tinha tido nenhuma outra experiência.

Quando terminei com a garota, decidi que ia me envolver com um cara. Fiquei com três caras diferentes, e não sei se foi um alívio ou uma tristeza, mas foi um pior que o outro. Não gostei da relação, não gostei da proximidade, não gostei do sexo, e sentia asco dos beijos. Voltei pra minha relação com mulheres e sei lá... suspeito que “eu goste de uma xana mesmo”. Sou um cara bem mente aberta, então não me fecho na minha heterossexualidade, mas o fato é que eu não sinto atração nenhuma por caras. O Carlinhos foi o único. Talvez realmente fosse aquilo que eu achava que era: Uma curiosidade sexual despertando na adolescência.

Tantos anos depois, o que me fez reviver tudo isso e contar pra vocês?

Arrumei um trabalho em São Paulo. Me mudei finalmente da casa dos meus pais e meu padrasto fez o favor de me empacotar tudo pra trazer pra cá, já que estou sempre na correria. Depois de duas semanas com as caixas espalhadas pelo apartamento, resolvi botar uma ordem em tudo.

Quando pego uma caixa cheia de roupas, vou desdobrando, dobrando novamente e colocando no guarda-roupas. No meio de tudo aquilo, algo que eu não via há anos. Um saudosismo tomou conta de mim e eu sorri sozinho no apartamento.

Uma certa cueca boxer vermelha...


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Comentários

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Foda se, muito bom! Este conto dava um filme.

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Excelente. Há tempos eu não lia um conto tão bom, tão ótimo, tão excelente...Cheio de detalhes, as coisas acontecendo aos poucos,...Me fez lembrar das minhas experiências enquanto adolescente e pré-adolescente. Teu conto é pra ser lido várias vezes...Pena que a nota máxima é dez.Continue escrevendo...

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Muito obrigado pelos comentários, pessoal! Até me incentivou a escrever algum conto, mas como disse, não sou muito bom nisso XD.

Respondendo aos comentários:

Martines: Também acho, mas na época tínhamos tanto medo que decidimos seguir nossos caminhos.

negojoia, é sim. Eu cortei algumas partes e fui mais rápido em outras, pra deixar mais interessante. Por exemplo, no segundo chuveiro, na mão amiga, nós nos apoiamos um no outro mais pq estávamos meio bêbados mesmo hahah, e daí acabou rolando pq a gente tava sem inibição nenhuma.

Plutão, atualmente estou com 26 anos. Abraços!

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Gostei muito de teu relato; transpira sinceridade. Gostaria de saber qual a tua idade atual. Um abraço carinhoso,

Plutão

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adorei foi um dos melhores que já li parabéns isto é um caso real

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Gostei da história, me senti emocionado, acho que Carlos e você se tivessem prosseguido, teriam se apaixonado!

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