Um pequeno interlúdio

Um conto erótico de Duda
Categoria: Heterossexual
Contém 1487 palavras
Data: 06/05/2016 10:47:12

Antes de mais nada, preciso fazer uma confissão. Eu disse que quando o Ronaldo comeu minha bunda pela primeira vez a dor me desgastou demais mas que eu tinha tido algum prazer, alguma coisa havia funcionado, eu só não sabia o que era. Ainda não sei na verdade, mas durante todo final de semana, mais especificamente na foda de domingo a noite, comigo de quatro no sofá com a bunda escancarada para ele, eu comecei a sentir algo diferente com as estocadas. Comecei realmente a sentir prazer. Foi algo tão estranho que durante a semana eu precisei me masturbar antes de dormir, todos os dias, e precisava enfiar um dedinho no cuzinho para poder gozar de verdade. Ai que vergonha. Para alguém que nem se masturbava, tocar uma siririca com um dedo no cu é um grande salto.

E sim, ele só me comeu de quatro ou de bruços. Ele até tentou me colocar por cima dele mas eu não consegui. Eu fiquei apenas frustrada, ele, além de frustrado, ficou bravo e meu cuzinho pagou o pato, com juros e correção.

Meu interlúdio, no entanto, não é sobre isso não, é sobre o que aconteceu na quinta-feira, quando fui até sua casa fazer minha limpeza. Já fui preparada para o pior, ou para o melhor, não sei, estava confusa nessa hora, mas me preparei para o que viesse.

Cheguei mais cedo, como ele havia pedido, mas o encontrei de saída. Uma reunião urgente com um bam-bam-bam do canal que morava nos Estados unidos o faria chegar mais cedo aos estúdios. Só para vocês ficarem sabendo, mesmo chegando muito mais cedo, a reunião dele foi atrasada o dia todo e ela só foi acontecer depois das 10 horas da noite. Quando eu soube eu ri muito.

Voltando ao interlúdio, cheguei mais cedo e ele tinha que partir. Olhou para o relógio, para o céu ainda escuro e falou "vem". Fui. Andamos da cozinha até a sala onde ele sentou-se no sofá, abriu o zíper, tirou a rola meia-bomba para fora e me mandou chupar. Bom, para quem esperava levar uma rola na bunda, acabei saindo no lucro, ou não. Minha boca estava tão acostumada àquele pau quanto meu cuzinho. Acho que todas as vezes que ele queria meter em mim, eu chupava-o antes. Talvez pela idade, ele não conseguiria levantar sem um estímulo a mais. Ou era apenas tara por ter uma garota com rostinho de anjo e lábios de puta lhe fazendo um boquete.

O que importa é que eu ajoelhei na sua frente, segurei seu caralho com minhas mãozinhas ainda não muito calejadas de pegar na vassoura, e comecei a lamber. Depois a dar beijos. Depois a lamber o saco com pouco cabelo que ele tinha. Depois enfiar tudo na boca e começar um sobe e desce delicioso, estufando minhas bochechas para caber o máximo possível. Fazia questão de dar umas olhadelas para cima, para os olhos dele, só para vê-lo em êxtase. Foi em uma dessas encaradas que ele falou:

– Caralho, Dudinha. Você está ficando cada dia melhor. Pena que eu vou ter que esperar até o final de semana para te pegar por trás de novo.

Aproveitei a deixa e parei de chupar, deixando apenas meus lábios encostados na cabeça avermelhada, "E quem disse que eu virei aqui no final de semana". Ele não gostou nadinha do que eu falei. "Como assim não vai vir aqui? Quem você pensa que é pra ficar decidindo alguma coisa?". Dei uma lambida na cabeça de seu pau, só para vê-lo tremer de prazer. "Eu já paguei minha dívida com você. Lembra que você disse que se eu fosse uma prostituta conseguiria fazer uma boa grana? Então? Já fiz o suficiente para pagar sua garrafa de Whisky. Hoje eu só vim mais cedo por que eu quis mesmo". eu já estava ficando mais abusadinha.

Ronaldo começou a gargalhar e perguntou se eu achava que só aquelas fodas meia-boca que tivemos no final de semana iria valer tanto. Falei que sim, sem pensar e comecei a punhetar sua piroca. Sua expressão mudou. "Parabéns, Dudinha, já está virando uma vagabunda de alta classe". Dei uma bela chupada antes de voltar a falar, estragando o momento de prazer dele. "Que tal se você me fizer um favor para eu voltar aqui no final de semana". "E que favor seria esse?".

Acariciando meu rosto, seu dedão passou pelos meus lábios e eu o chupei como se fosse uma rola. "Aquela propaganda que seu amigo ia filmar, já foi?". Sendo muito esperto nesse meio, ele me disse que ainda não tinham filmado e que tinha ouvido falar que poderia ser no final de semana seguinte. Com a melhor cara de cadelinha pidona que eu consegui fazer, implorei por uma oportunidade, beijando e babando em sua rola. "Fale com esse seu amigo, veja se consegue colocar mais uma menina no comercial".

Segurando em minha nuca e me fazendo abaixar, fazendo minha boquinha receber sua rola toda ele falou que ligaria hoje mesmo para seu amigo e me daria uma resposta até o final do dia. "Agora seja uma boa menina e termine o que começou. Quero chegar na minha reunião bem relaxado". E depois de mais algumas carícias em meu rosto ele me elogiou à sua maneira. "Vou passar o dia inteiro pensando nesses seus olhos azuis e nessa boquinha chupando meu caralho e você vai ver como vai compensar beber todo o meu leitinho quentinho".

Vocês não fazem ideia de como um elogio tosco como esse e uma expectativa de deixar aquele cortiço fedorento onde estava morando me deixou feliz. E estando feliz eu caprichei mais ainda em meu trabalhinho especial. Na minha cidade eu era conhecida como uma santinha, certinha e até recatada mas acho que baixou uma piriguete de primeira naquela hora que eu chupei com vontade, engolindo tudo até as bolas, como dizem. Nem o Ronaldo aguentou muito com essa minha nova habilidade. De repente senti ele segurando minha cabeça e o ouvi gemendo mais alto e minha boca se enchendo de seu leitinho. Acho que ele realmente esperou todos esses dias sem se masturbar porque ele gozou muito, encheu minha boca que começou a vazar. Tentei sair para trás mas ele não me deixou enquanto ele não tivesse terminado.

Fui para trás com tudo, caindo sentada e feliz por voltar a respirar. Meu patrão apenas se levantou, fechou as calças, deu um tchau e foi embora.

Dai em diante tudo o que eu fiz foi esperar. Passei o dia inteiro limpando a casa e sonhando com a oportunidade de mudar de profissão. O dia foi correndo e minha tensão aumentando. Eu ficava cada vez mais inquieta, o que até dificultava a execução de minhas tarefas. Ai, ai gente, só quem já ficou um dia inteiro esperando um retorno de alguém sabe como é. O dia terminou e ele não me ligou. Descendo pelo elevador eu percebi como tinha sido ingênua. Não haveria ligação nenhuma, nem amigo nenhum. Ele apenas falou o que eu queria ouvir, assim ganhou uma chupeta de primeira e de graça. Me bateu uma tristeza quando a porta do elevador abriu, me senti feita de boba outra vez. Fui caminhando cabisbaixa e, ao passar pela portaria, o porteiro que sempre me passava cantadinhas bobas, tentou me animar.

– Pra que esse desânimo todo, menina. Amanhã já é sexta-feira, dia de se divertir. Uma menina linda como você não pode ficar andando com uma carinha assim. Até eu vou acabar ficando triste.

Brincou de limpar os olhos cheios de lágrimas e fez um "snif, snif". Eu até sorri mas logo voltei a ficar triste. É a vida. Não se pode ter tudo o que quer.

Minha viagem de volta parecia mais longa que de costume. O metrô demorou a passar, foi devagar e cheio. O mesmo aconteceu com o trem, só que estava mais cheio que o metrô. No ônibus, então, fiquei quase uma hora esperando. Faz ideia do que é esperar uma hora um ônibus e quando ele finalmente chega está lotado que você tem que ir dependurada? Para quem passa ou passou por isso, eu sinto muito. É horrível, ainda mais deprê como eu estava, nem te conto. Nem brigar com o cara que se segurou na barra e não me deixava segurar eu conseguia. Fiquei esmagada na multidão.

Até que meu telefone tocou. Vi que era do meu chefe. Atendi desanimada, já esperando uma desculpa esfarrapada. No entanto meu humor mudou assim que ele falou:

– Eduarda, consegui uma vaga para você. Vamos ter que ir para a praia no final de semana. Passe em casa às 6 horas da manhã do sábado para irmos o quanto antes.

Depois disso eu não vi mais nada. Parece que cheguei em casa em 5 minutos. Demorei muito para dormir de tão elétrica que fiquei e quando dormi, dormi pesado, como uma pedra.

Agora era só esperar o sábado.


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