Meu jovem amor - Cap 6

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2159 palavras
Data: 17/02/2016 23:39:56

Olá, meus queridos leitores. Muito obrigado pelos comentários e por lerem. Espero que gostem...até o próximo... bjs :)

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Manhã de domingo e o Matheus tinha dormido em casa, como de costume. Ele estava nu, adorava andar assim pela casa quando estávamos a sós. Cobri sua u corpo com um fino lençol e fui preparar o café da manhã. Passei a noite praticamente em claro. Ele se mexia demais e falava o tempo todo enquanto dormia. Estava preocupado com o fato do pai estar trabalhando tão perto. Conversamos muito sobre a possibilidade de uma reaproximação, mas ele estava irredutível. Disse que antes do pai te-lo posto pra fora de casa, preferia ver ele morto a ter que o ver com outro homem.

Não queria mais tocar no assunto, queria vê-lo feliz, como ele era. Preparei um café da manhã com tudo que ele gostava e fui até o quarto. Entrei e ele não estava na cama. Ouvi o barulho do chuveiro e fui até o banheiro. Seu corpo sendo banhado era um convite ao paraíso. Ele se virou e me viu olhando pra ele, o admirando. Ele saiu do boxe e antes que pegasse uma toalha, fui até ele e o beijei como nunca havia feito. O peguei no colo e com suas pernas em volta do meu quadriu, me declarava apaixonado.

— eu amo você, rapaz. — disse e ele me cobria de beijos.

— eu também te amo, meu Cado. Eu ia me secar, mas você já fez isso.

— hahaha, verdade. Tem uma mesa cheia de coisas que você adora, te esperando. Mandei entregarem aqueles amanteigados que você adora.

— você, sempre cuidado de mim. Me perdoe por lhe dar tanto trabalho?

— você não me da trabalhado. Desde que te conhecei, só ganhei coisas boas contigo. Você me da alegria; amo você inteiro.

— eu me alegro quando você diz que é feliz comigo, é tão bom ouvir isso. Me leva no colo? To com preguiça.

— hahaha, to percebendo.

Tomamos um maravilhoso café da manhã e a tarde fomos ao shopping. Ele se distraiu e não tocamos mais no assunto do pai dele.

O movimento na Oficina estava meio parado. Fiz uma reunião com os funcionários para decidirmos o que seria feito para as festas de fim de ano. Combinei com meu estoquista que viajaria depois do Ano Novo e ele concordou em me ajudar, ficando no lugar do Matheus. Adiantei os pedidos de mercadorias e adiantei o pagamento se contas; e fiz alguns depósitos.

Sempre faço uma confraternização com os funcionários no fim de ano e dessa vez não foi diferente. Estavam todos lá com suas famílias e o Matheus levou a mãe dele. Bom vê-lo feliz e junto a mãe numa data especial. Fizemos um churrasco, o pessoal adorou, como sempre.

O pessoal estava bebendo e o Matheus veio falar comigo.

— você caprichou, amor. Ele disse e me abraçou. — primeira vez que ele me abraçava na frente de todos.

— me beija. — disse e ele ficou me olhando. Segurou meu rosto e me deu um selinho.

— eu te amo, Cado. Você me ajudou quando eu mais precisava e me deu seu amor. Eu não preciso de mais nada.

— vem aqui, comigo.

O levei até meu escritório e dei a ele um relógio de amigo secreto.

— amor, não acredito que você comprou... poxa, Cado, muito obrigado. É muito lindo.

— eu vi que você ficou namorando esse relógio um tempão, na vitrine. Me adiantei. Gostou?

— eu amei. — ele disse e me beijou.

Escutei um barulho no lado de fora e o Matheus disse que parecia ser alguém batendo na porta. Fomos ver quem era e quando abri, dei de cara com uma arma apontada na minha cabeça. Ele entrou e pediu pro Matheus ficar quieto, ou ele atirava em mim. Disse que poderíamos conversar, mas ele me empurrou pra dentro do escritório e pegou o Matheus pelos cabelos.

— além de bicha, você agora é sustentado por macho? Fala! Foi essa a educação que eu te dei? E você, tem idade pra ser pai dele...seu nojento. — eu não me mexia..Fiquei quieto e o Matheus estava no meu lado.

— pai, não é nada disso que o senhor está pensando. Eu trabalho aqui. Ele me ajudou sim, mas não foi em troca do que você está pensando.

— cala a boca Matheus. Meu assunto não é com você. Aquele dia que te vi no restaurante e foi embora em seguida, te vi saindo com o Matheus do banheiro. Vocês dois são ridículos. Não sabem nem disfarçar.

— nunca escondi de ninguém quem sou...— disse e ele me olhou com fúria.

— eu vou acabar com você. — ele atirou.

O Matheus estava ao meu lado e sem pensar duas vezes se pos em minha frente. Eu o segurei e senti suas pernas bambas. Minha mão estava ensanguentada e todos vieram correndo. Assim que viram o pai do Matheus com a arma mão e em estado de choque, o dominaram. A mãe do Matheus chorava e meu funcionário ligou para a ambulância. Eu precionava seu peito na tentativa de estancar o sangue. Ele ainda respirava, mas não conseguia falar. Ouvi a ambulância chegar e junto, a polícia. Fizeram os primeiros socorros, o colocaram na ambulância e pedi que mãe dele fosse junto.

Todos estavam estarrecidos e eu não conseguia acreditar que o amor da minha vida estava a beira da morte.

Peguei meu carro e fui direto para o hospital. Informei seu nome e a antendente disse que tinham acabado de leva-lo pro centro cirúrgico. A mãe dele estava na sala de espera e quando meu viu, veio correndo. Não pude conter minhas lágrimas quando a abracei. Parecia que meu mundo estava desmoronando.

— ele chamou por você. — ela dizia e chorava.

— era pra ter sido eu, não ele. Não era pra ele estar aí...

— não se culpe.

— a senhora não entende...ele ficou entre mim e uma bala. Ele salvou a minha vida, mas agora, é a vida dele que corre perigo.

— apenas reze. Tenha confiança, tudo vai dar certo. Meu Deus, ele estava tão feliz.

Como o Renato foi capaz de fazer isso?

— foi tudo tão rápido. Eu nem tive tempo se pensar.

— o Renato sempre foi inconstante, mas chegar à esse ponto?

Nos sentamos e ficamos aguardando por notícias. O tempo não passava e eu estava ficando preocupado.Se alguma coisa de pior acontecesse com ele, eu morreria junto. Lembrei de cada momento que passamos juntos, cada beijo, cada gesto de carinho e amor. Seu olhar sincero quando dizia que me amava e o medo que ele sentia de morar comigo e nossa relação se tornar paternal. Ele queria um homem que o amasse e que se importasse com ele; e eu era esse homem. Queria estar em seu lugar, queria que ele estivesse bem.

Acabei adormecendo no sofá e acordei com a mãe do Matheus me chamando.

— Ricardo, acorda. Acabou.

— acabou o que?

— a cirurgia, acabou. Ele está na UTI, mas está estabilizado.

O médico que o operou chegou e disse que por muito pouco a bala não atingiu o coração. Tiveram que fazer uma transfusão de sangue e ele teve uma parada cardíaca, mas conseguiram estabilizá-lo. Perguntei se poderíamos ve-lo e disse que apenas cinco minutos cada um.

Nos vestimos e a mãe dele entrou primeiro. Ela estava mais calma, mas eu ainda continuava uma pilha de nervos. Queria segurar sua mão e dizer que o amava demais.

Eu entrei, agradeci aos céus por ele estar vivo e segurei sua mão. Ele estava com os batimentos controlados e ainda estava sedado. A enfermeira veio conversar comigo e perguntou se eu era o Cado. Disse que sim e me disse que ele havia chamado por mim quando chegou, ele ainda estava consciente.

— ele é forte, vai sair dessa. — ela disse.

— você não tem ideia do que esse rapaz fez. Ele salvou minha vida. — comecei a chorar baixinho e ele tentava me acalmar.

Eu tive que sair e antes, disse no ouvido dele que o amava e que eu teria toda a minha vida para fazê-lo feliz. Levei a mãe dele pra casa e fui pra minha tomar um banho e trocar de roupa. Recebi mensagens solidárias dos meus funcionários e disse que ele estava na UTI, mas estava bem. Levei a mãe dele de volta pro hospital e a polícia nos esperava para prestar depoimento. Conversamos por um bom tempo e expliquei o quê tinha acontecido. Resolvi que dormiria no hospital e pedi que a mãe dele fosse descansar.

— eu não vou sair daqui enquanto ele não acordar. Se a senhora quiser ir pra casa, eu chamo um táxi.

— vou ficar com você. Fazemos companhia um pro outro. Você já comeu? Tem uma lanchonete aqui dentro, eu vou lá tomar um café.

— nem lembrei de comer alguma coisa, vou com a senhora.

Passamos a noite conversando e a véspera de Natal seria em dois dias. Queria muito que o Matheus fosse pra casa.

Fomos almoçar e assim que voltamos pra sala de espera, o médico e a enfermeira foram nos dizer que ele estava acordando e que já estava reapirando sozinho. Disse que podíamos vê-lo e a mãe dele entrou.

Eu estava apreensivo, queria beijar seus lábios, ouvir sua voz dizendo que estava tudo bem e queria dizer que o amava mais que tudo. Meus dedos estavam suados e cada minuto que passava, parecia uma eternidade. Ela saiu e perguntei como ele estava.

— ele não falou muita coisa, mas está bem. Vai lá, ele vai gostar de te ver.

Me vestiram e quando entrei, ele estava com os olhos fechados. A enfermeira disse que ele estava cansado e que tinha dormido. Segurei sua mão e coloquei no meu rosto. Fiz um carinho em seu rosto e me abaixei lhe dar um beijo. Assim que minha boca tocou seus lábios, senti os seus se mexerem e nos entregamos num beijo apaixonado.

— pensei que estivesse dormindo. — disse e ele sorriu.

— eu sabia que você viria em seguida, você está bem? — sua voz estava meio lenta.

— Theus, eu estou bem, graças a você, não é mesmo?

— eu sou um maluco, não sou?

— sim, você é. Você tem ideia do que fez?

— sim, eu salvei o homem que eu amo, só isso.

— só isso? Garoto, você poderia ter morrido.

— mas não morri, Cado. E não me agradeça, porque sei que vai fazer isso pro resto de sua vida. Eu só fiz porque sei que você faria o mesmo por mim, tenho absoluta certeza disso.

— você está certo. Só quero que fique lá em casa uns dias, quero cuidar de você.

— eu fico. Eu te amo, Cado.

Ele ficou mais um dia na UTI e foi pro quarto. No terceiro dia ele já estava bem melhor. Não se sentia tão cansado e já conversava normalmente. Eu estava com ele. Ele dormia e fiquei lendo o jornal, esperando ele acordar pra poder lhe dar o remédio. Eu estava distraído com a leitura e quando olhei pra ele, ele me encarava.

— que susto. Faz tempo que acordou?

— agorinha. Cado, você nem imagina o que eu sonhei...

— pela tua cara só pode ser safadeza.

— hahaha, e foi. Bem que você podia quebrar essa pra mim, né? Só uma bronha, de leve...

— nem pense. Imagina se me pegam te masturbando?

— poxa, eu Salvei a tua vida e você me trata desse jeito? — fiquei olhando a cara de pau dele.

— meu Deus, Matheus...pára de fazer chantagens.

— hahaha, fecha a porta. Cado, pensa no meu estado...eu to aqui, com meu saco cheio de porra. Olha só que judiação...

— ahh garoto...

Levantei o lençol e ele estava de pau meia bomba. Fui até a porta e a fechei..Sorte não ter câmeras nos quarto, senão, seria um espetáculo. Me sentei na beira da maca e ele colocou o pau pra fora. Puxei a pele devagar e me abaixei, senti seu cheiro e que falta eu sentia daquele rapaz esfregando a cabeça do cacete na minha boca. Fiz um oral e o dedava devagar.

— se você ter um treco aqui, eu saio correndo.

— caramba Cado, te pedi só uma bronha, mas você se supera....continua que ta gostoso.

Mamei e curti cada segundo do cacete dele dentro da minha boca. Senti que ele ia gozar e me encheu a boca de porra. Era tanta porra que escorreu na sua barriga. Fui até o banheiro lavar a boca e voltei com um lenço umedicido pra limpar a barriga dele.

— não me ama mais? Jogou fora o leitinho do Theus?

— kkkkk, eu não joguei tudo fora, amor. Um tanto eu engoli, um tanto eu cuspi e o reato caiu na tua barriga. Deixa de ser

bobo.

— nossa, olha aqui. To de saco murcho agora kkkkk. Caramba, me sinto vazio.

— sossega esse faxo agora. Você precisa tomar remédio. Sabe, a gente precisa conversar. Você precisa prestar depoimento, só estão esperando você melhorar.

— pode ligar pro delegado e pedir pra vim hoje mesmo. Quero acabar com esse assunto logo.

— certeza?

— absoluta.

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Continua...


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Comentários

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O Renato tem que ser preso. Ansioso pela continuação! 👌👌👌

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