Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 121

Um conto erótico de Antoine G.
Categoria: Homossexual
Contém 3382 palavras
Data: 09/02/2016 14:07:11
Última revisão: 10/02/2016 00:55:23

Oiiiiiiiieeeee, amores! Hoje teremos dois capítulos! Mais tarde eu volto com outro. Beijooooo!!

Boa leituraaaaaaaaaaa!

****

- Amor! – Ele fazia carinho nos meus cabelos – Acorda!

- Já? Já amanheceu? – Eu falei com os olhos fechados ainda

- Já! Acorda, meu bem! – Ele colocou o rosto dele colado ao meu

- Ah, não...

- Nós temos que ir para o hospital. – Eu sentia a respiração dele

- Só mais um pouquinho, então!

Ele colocou a mão na minha costa e começou a fazer carinho.

- A gente já tem que levantar, senão a gente se atrasa. – Ele começou a me dar beijinhos na boca

- Eu não quero levantar agora!

- Não faz assim, tu ficas ainda mais gostoso manhoso desse jeito.

- Vamos ficar aqui, assim...

- Não podemos! – Ele fazia carinho em mim que me dava ainda mais sono

Nós ouvimos a Sophie chorar e nós tivemos que levantar.

- Tá vendo, a Sophie quer ver o pai dela curado, ela faz ele se levantar rapidinho. – Ele disse rindo, me dando um beijo e indo ver a Sophie.

Eu ainda fiquei um pouquinho sentando na cama, olhando para o nada, criando coragem para levantar. Eu odiava ir àquele hospital! Após vários minutos ali parado como um morto, eu peguei minhas muletas e me levantei. Fui ao banheiro e fiz toda a minha higiene. Ao sair do banheiro, eu encontro Bruno e Sophie na nossa cama. Ele estava com ela sobre a barriga, ela estava dormindo. Eu amava ve-los daquela maneira. Eu achava lindo o amor que ele tinha por ela e por mim. Ele faria qualquer coisa por nós, eu tinha certeza disso.

Eu me deitei ao lado deles de toalha mesmo. Eu só me vestia com a ajuda dele, eu não conseguia levantar a perna e nem me abaixar para colocar a calça.

- Ela tá crescendo tão rápido! – Ele disse

- Verdade! Ela era tão miudinha quando chegou aqui, e olha só para ela. Tá enorme.

- Já pensou quando ela começar a nos chamar de papai?

- Ai, só de pensar já fico bobo. Eu quero que essa fase chegue, mas ao mesmo tempo, eu não quero que essa fase atual passe rápido. Eu ainda nem pude curtir minha filha como eu queria. Eu só a pego do braço dos outros, só quando a colocam no meu colo. Eu quero eu mesmo cuidar dela, quero poder carrega-la sem me preocupar se ela vai cair.

- Tá acabando, amor. Tá acabando. – Ele a colocou entre nós lentamente para ela não acordar

Nós ficamos um pouquinho ali, nós três juntinhos. Nossa pequena família. Aquilo era tudo para mim, assim como eu tinha certeza que o Bruno faria, eu também faria qualquer coisa por aqueles dois. Eu vivia por eles. Eu venci aquela cirurgia por eles!

Ele se levantou e foi tomar o banho dele, já que nós tínhamos que ir ao hospital e ele não me deixaria de jeito nenhum faltar àquela consulta. Eu, claro, fiquei namorando minha filha dormir. Já que nós iriamos ao hospital, o Pi se ofereceu para ficar com a Sophie, o que me fez ficar muito grato a ele. Ela era tão pequenina e já tinha ido mais vezes à um hospital que um velhinho de 70 anos.

Bruno e eu nos arrumamos rapidinho, ele não suportava chegar atrasado no trabalho. Quando nós chegamos na cozinha, o Pi já tinha assumido o fogão e dona Cacilda e ele tentavam se comunicar de forma muito engraçada. Ela sabia que ele era meu primo, pois eu já havia lhe falado que eu o estava esperando. Eles faziam mimicas e apontavam para as coisas.

- Pi, tu já estás acordado? Tá muito cedo!

- Ah, eu quis vir fazer o café da manhã, mas essa senhora não deixa! – Eu ri dele

- Dona Cacilda esse é meu primo, Pierre. – Eu falei em português – Pi, essa é a dona Cacilda nossa secretária – Eu falei em francês

- Muito prazer, seu moço! Seu Antoine, ele não quer deixar eu fazer o café, por isso as coisas estão meio atrasadas.

- Ah, Dona Cacilda, eu esqueci de lhe falar. Meu primo é um grande chef da cozinha francesa, às vezes ele vai querer preparar alguma coisa para nós.

- Na minha cozinha? Nem pensar!

- O que ela tá falando, Antoine?

- Pra completar ele fica falando essa língua estranha...

- Dona Cacilda, não é língua estranha, é francês. Minha língua materna, lembra? Eu também sou francês!

- Ah, mas o senhor fala a minha língua, um pouquinho engraçado, mas fala. Ele, eu não entendo nada!

- Vamos fazer o seguinte, deixe ele fazer o café da manhã, aí a senhora senta conosco e prova, que tal? A senhora vai ver como ele cozinha bem.

- É divina a comida dele, dona Cacilda. – Bruno disse

- Como é que é, seu Bruno? – Ela lançou um olhar fatal para ele

- Mas é muito bocudo mesmo, viu? Fica quieto, amor!

- Venha, deixe ele fazer o café.

- Só por que o senhor pediu... Seu Bruno, eu vou lembrar disso, hein?

Eu ri demais dela. Ele estava definitivamente lascado, ela fazia tudo o que ele queria. Agora que ele tinha ferido os sentimentos dela, queria ver se ele teria todas as mordomias que ela dava. Dona Cacilda era assim, nós podíamos falar que a casa estava mal limpa, mas jamais, JAMAIS dizer que a comida dela não era gostosa. E ai de mim e do Bruno se falássemos que a comida de outra pessoa era melhor que a dela, ela surtava. Ela era muito apegada a nós dois. Quando ela e a Jojo, que era a secretária da Maman e que cuidou de mim desde bebê, se encontravam, era uma briga que não tinha fim.

Nós nos sentamos à mesa e esperamos o Pi preparar o café. Ele fez tudo muito rapidinho. Nós comemos omeletes divinas, ele fez também uma espécie de “Tartine beurre confiture” que é um pão com manteiga e geléia. Tá, foi um pouquinho diferente, já que nós não comemos a famosa baguete francesa. Ele fez outras coisas em uma velocidade incrível, ele era acostumado a trabalhar rápido no fogão.

Nós acabamos demorando um pouquinho mais do que esperávamos, nós com certeza chegaríamos atrasados no hospital.

- E aí, Dona Cacilda, o que a senhora achou?

- É, estava gostosinho, mas eu faço melhor!

- Essa não tem jeito! – Eu ri

- O seu é o melhor dona Cacilda, pode ter certeza!

- Rum! Não adianta o senhor falar isso agora, seu Bruno.

- Tá lascado! – Eu ri demais dele

- Vamos! Vamos para o hospital! – Ele disse tentando sair da saia justa que ele mesmo se colocou.

- Obrigado pelo café, Pi! Estava divino! – Eu falei em francês, então dona Cacilda não entendeu – Não esquece de olhar minha filha! – Eu dei um abraço no meu primo

- Pode deixar! Vou cuidar muito bem dela!

- Ai de ti se não cuidar! – Bruno falou – Vamos, Antoine!

- Vamos!

Nós fomos para o hospital e mais uma vez eu fui furado, analisado, examinado minuciosamente, recebi altas dosagens de drogas. Eu passei três meses dessa maneira, eu ia no hospital e fazia todos os mesmo exames. Bruno queria ter certeza absoluta que o câncer não estava mais lá. Eu fazia fisioterapia também, após esses três meses, eu já estava conseguindo movimentar parcialmente minha perna. Eu já me vestia sozinho, o que era maravilhoso.

Foram três meses bem sofridos, mas eu sabia que eram fundamentais. Após esses meses nós chegamos em outubro de 2011. Meu aniversário estava próximo e Bruno, Thi, Dudu, Jujuba e Pi decidiram fazer uma baita festa, eles queriam comemorar a nossa vitória sobre o câncer. No início eu não gostei muito da ideia, mas depois eu acabei me empolgando junto com eles. Maman e Papa amaram a ideia também. No finzinho de outubro eu já estava com meu cabelo de volta, meu corpo já estava bem melhor. Não aparecia mais nenhuma ferida e eu não tinha mais nenhum sangramento. Enfim, o câncer tinha ido embora.

Mamie e Papie tinham vindo para Macapá para passar uma temporada com minha Maman. Quando eles souberam o que tinha acontecido com o Pi, eles ligaram para minha Tata e brigaram tanto com ela que eu fiquei até com pena dela, mas eles estavam corretíssimos. Maman e Papa adotaram o Pi, eles sempre o trataram como um filho, e ai da Maman se ela não o tratasse assim que minha Tata a matava, mas depois que eles souberam o que ele passou na França, eles passaram a cuidar ainda mais dele. Ele estava se sentindo muito bem aqui no Brasil, ele definitivamente não queria mais voltar para França.

Minha Tata sempre tentava persuadi-lo, mas não adiantava, ele queria distância do pai e da Jeanjean também. Ele estava muito magoado com ela. Ela sempre me ligava para saber como ele estava e eu fazia questão de falar como ele estava bem. Ela se arrependia bastante de não ter ajudado o irmão, e eu, claro, fazia questão de deixar bem claro a burrada que ela fez. Ela tinha perdido o melhor irmão que alguém poderia ter, tinha perdido o melhor amigo de todos. Eles me culpavam por tudo, principalmente o ogro do marido da minha Tata. Para ele, eu que fiz o Pi VIRAR gay, como se a gente VIRASSE gay de uma hora para a outra. Todos me culpavam pela vinda do Pi para o Brasil, mas eu não tinha culpa alguma.

No final de outubro, eu também já estava andando sem muletas, já podia subir escadas, andar normalmente e principalmente carregar minha filha. Eu podia cuidar dela da forma como eu queria. Podia dar banho nela, trocar fralda e tudo o que um pai tem direito. Ela estava enoooorme e em breve faria um aninho. Bruno estava ansiosíssimo para a chegada desse aninho, ele queria por que queria fazer uma super festa para a Sophie. Nossa vida, naquele momento, se resumia a muita felicidade.

Jujuba e Thi quase não vinham em casa e nós pouco nos falávamos, mas nunca deixamos de nos falar. Thi tinha ido para a entrevista de emprego no dia que o Pi chegou e tinha passado, agora ele não tinha tempo para quase nada. Graças a Deus, ele tinha desistido de fazer o tal mestrado na França. Ele estava empolgado com o novo trabalho. Ele conheceu pessoas novas e estava até ficando com um carinha bonitinho, mas que eu achava estranho. O Pi acabou desistindo de falar com ele, pois eles voltaram a se falar normalmente e ele não queria estragar tudo de novo e como ninguém estava apaixonado por ninguém, não teria por que ficar correndo atrás do Thi mesmo.

Thi tinha me dito que abriria uma vaga para professor de português no ano letivo de 2012 e que ele tinha me indicado para o cargo. Eu faria uma entrevista em breve. Por um lado, eu estava louco para voltar a trabalhar, mas por outro eu estava pensando que eu teria que deixar a Sophie com uma baba e eu não gostava muito dessa ideia.

Enquanto eu estava sem fazer nada, Pi e eu trabalhávamos no planejamento do restaurante. Nós seriamos sócios. Ele tinha me proposto e eu aceitei logo, nossa ideia era abrir um restaurante que oferecesse comida francesa, é claro. Nós passávamos horas e horas planejando tudo, íamos da decoração às finanças e dos pratos ao local a ser adquirido. Nós dois estávamos super empolgados, eu nunca tinha visto meu primo tão feliz.

Nós combinamos em primeiro comprar e arrumar o restaurante, depois nós pensaríamos na casa dele. Ele gostava de morar conosco e nós adorávamos a companhia dele, mas ambos sabíamos que ele não poderia ficar eternamente morando lá em casa. Ele estava estudando bastante a língua portuguesa e ele já falava mais ou menos bem. O sotaque dele era horrível, mas dava para entender. É incrível quando a gente vive a língua como a gente aprende rápido.

Novembro chegou e nós começamos os preparativos do aniversário. Dudu estava super empolgado, ele era o mais empolgado de todos. Nós faríamos uma festa a fantasias, ideia doida da Jujuba, mas que todos compramos. Seria no mínimo muito revolucionário fazer uma festa a fantasias em pleno dezembro. Era um domingo e todos nós tínhamos ido para a casa dos meus pais, nós faríamos um churrasco lá, nós iriamos planejar a minha festa.

- Eu não gosto desse menino! – Jujuba falou baixinho, para mim, indicando o paquera do Thi

- Eu também não, ele é meio estranho. Não me passa uma coisa boa.

- Tenho a mesma impressão! – Dudu falou do nosso lado

- Ai, Satanás! De onde tu surges, sua peste! – Jujuba deu um pulo com o susto

- Eu estava aqui antes de ti, macumbeira! Tu que chegaste e não me viste!

- Parem de brigar! Nós estamos falando do Thi! Será que esse menino vai fazer ele sofrer?

- Olha, tudo leva a crer que sim! Mas, se bem que eu não vejo o Thi cair de amores por ele. – Jujuba disse

- É, isso é.

- Dudu, o Pi tá te chamando! – Eu cutuquei meu amigo e apontei para o Pi que estava do outro lado da piscina.

- Deixa eu ir lá com ele, eu já volto.

- Vai, ser estranho! Vai e não volta!

- Olha quem fala! Macumbeira sinistra!

- Eu ainda vou fazer uma macumba pra esse teu pau cair, tu vais ver.

- Tuas macumbas não pegam nesse corpo, mãe Jurema! – Ele virou as costas e foi embora

- Olha só, como esse filho da mãe tá com uma bunda linda!

- Mas, gente, tu não estavas querendo que o bichinho dele caísse agorinha?

- Estava, mas olha essa bunda...

- Ai, eu é que não vou ficar olhando para a bunda do meu irmão. Credo!

- Para de frescura e olha logo!

Eu olhei e não é que ele estava com uma bunda linda mesmo? Ele estava com uma sunga preta e branca o que realçava ainda mais o bumbum dele.

- Nossa, tá bonita mesmo! Ele anda malhando bastante.

- Mas até onde eu me lembro, ele não malhava a bunda. Era um muchocho só.

- Ele decidiu malhar agora, deixa ele Jujuba. Foca no boy do Thi.

- Por que tanto interesse assim nesse menino, hein?

- O Thi já sofreu muito Jujuba, eu não quero que ele sofra ainda mais. E principalmente, eu não quero que ele se decepcione e volte com a ideia de ir embora para a França.

- HuuuO que foi?

- Esse teu papo tá estranho!

- Não tem nada estranho, maluca!

- Tu ainda gostas do Thi, não é?

- Claro que sim!

- Ai que babado, tu ainda amas ele? – Ela se ajeitou toda na cadeira onde estávamos pegando sol para falar isso

- Claro que não, sua anta! Eu amo o Bruno já falei isso mais de um milhão de vezes. Eu gosto do Thi como amigo, como amigos que nós sempre fomos.

- Ai que chato, pensava que nós teríamos um belo triangulo amoroso.

- Mas é muito palhaça, vou te contratar para o aniversário da minha filha, Bozo.

- Faz isso! Eu saio dando cascudo em todas as crianças que eu encontrar na minha frente.

- ANTOINEEEEEEEEE!!! – Dudu gritava, ele estava sentando do outro lado da piscina com o Pi

- EUUUUUUUUUUUUUU???

- VEM CÁ!

- AGORA?

- NÃO, AMANHÃ!

- SEU GROSSO!

- SEU BURRO! VEM LOGO!

Jujuba e eu nos levantamos e fomos até Dudu e Pi.

- Fala!

- Vamos tomar banho de piscina?

- Ai eu não acredito que eu me levantei pra isso! – Jujuba falou

- Vem cá, eu te chamei por acaso?

- Aaaaah! – Ela jogou ele com tudo na piscina – Seu ignorante!

- Tu me pagas sua macumbeira! Tu me pagas!

- Eles são sempre assim? – Pi perguntou baixinho, só para mim.

- Sempre!

- Eles tem algo?

- Esse dois? Não! Definitivamente não, eles se matariam se eles tivessem algo. Eles já se matam sendo amigos...

- Vamos entrar na piscina?

- Vamos!

Pi se jogou e a Jujuba também, eu fui com mais calma. Eu já estava melhor, mas me jogar com tudo na piscina, com certeza não me faria bem. Quando eu entrei na piscina eu ouvi o Bruno gritar.

- LÁ VOU EU! – Ele vinha correndo da área coberta para a piscina e se jogou.

- BRUNO, NÃO PRECISAVA SECAR A PISCINA! – Jujuba reclamou

- Eu gostei disso! Vamos nós dois, Bruno?

Eles saíram da piscina e vieram correndo feito dois malucos e se jogaram. Jujuba estava uma fera.

- Aaaaaaaaaaaaaaah, se vocês fizerem isso mais uma vez, eu vou fazer vocês engolirem toda essa água.

- BRUNO, CUIDADO, NÃO VAI CAIR. – Eu gritei para ele

Ele veio nadando até mim e me beijou e ficou abraçado a mim.

- Eu acho lindo como ele te obedece. – Jujuba falou

- Vai encher o saco do Dudu, vai Jujuba! – Bruno disse jogando agua nela.

- Ah, seu abusado! – Ela jogou agua nele, mas como ele estava atrás de mim, é lógico que a água veio toda na minha cara.

- SUA QUENGA! É PARA JOGAR NELE E NÃO EM MIM! – Eu joguei muita água nela que ela até se afogou

- SEU...- ela tossia - SEU... SEU... SEU VIADO ESCROTO!

- SUA QUENGA VAGABA!

- E começou! – Bruno disse – Podem parar, vocês não vão brigar agora.

Pi se divertia das nossas maluquices.

- Te amo, amigo! – Ela me jogou um beijo

- Eu vou pegar uma bebida, alguém quer alguma coisa?

- Eu não! Obrigado! – Eu disse

- Tu vais pegar o quê, Pi?

- Vou ver o que o Tonton tem ali.

- Pega a cachaça guianense, é muito boa!

- Tá! E tu Jujuba, vai querer algo?

- Tu!

- Ham?

- Não, nada, não quero nada! Obrigada!

Ele saiu da piscina e a Jujuba ficou babando para o meu primo.

- Meu Senhor, por que vocês todos gostam de meninos? Será que um de vocês não poderia gostar de meninas? É pedir muito? Vocês são gatos, educados, franceses e os que não são praticamente viraram, não são vagabundos e nem viciados... Eu quero encontrar um boy assim! Como eu posso ter tantos amigos gatos e não poder tirar uma casquinha? Que injustiça, meu Deus!

- Tem o Dudu, Jujuba! Investe nele!

- Naquela anta? Não, ele é tapado demais! O que ele tem de beleza, ele tem de burrice. Eu queria mesmo era o teu primo, que homem é esse, gente?

- Mas desse aí, eu sinto muito, tu não vais conseguir nada.

- É, eu sei! Infelizmente. Ele é lindo demais.

- Ele tá gato mesmo!

- Ei! – Bruno me beliscou

- Au! O que foi?

- Falando isso na minha frente?

- Ué, tu querias que eu falasse por trás? Ele tá gato, amor. Isso a gente não pode negar, não é?

- É, ele é muito gato, mas tu falas assim na minha cara?

- Ai, amor, tu és mais lindo que ele. – eu virei de frente para ele e o beijei

- Assim tá melhor! – Ele disse sorrindo

- Bobo!

- Bruno, é essa aqui? – Pi mostrou a garrafa de cachaça para ele

- Essa mesma, Pi!

- Ok! Já trago pra gente.

- Deixa a garrafa aqui, pega só os copos.

- Vocês vão beber isso puro? – Jujuba perguntou

- Vamos!

- Ei, eu quero! – Dudu falou – Essa cachaça é a melhor!

- É mesmo! – Bruno concordou

Os pinguços sentaram lado a lado na borda da piscina e começaram a beber. Eu fiquei entre as pernas do Bruno, dentro da piscina. A Sophie estava com minha Maman, minha tia Joana e a Mamie, então eu não estava preocupado com ela. A Mamie ficou encantada com a bisneta.

- Ei, Thi, vem pra cá, cara! – Bruno gritou

Thi estava com o peguete dele, sentando e distante da piscina.

- Já vou!

- E então, como vai ser a festa do Antoine? – Dudu perguntou

- Tem que ser uma super/hiper/mega festa.

- Tem mesmo! – Bruno concordou

- A primeira coisa a decidir, onde vai ser?

- Tem um espaço lá no centro muito bom, e cabe até 400 pessoas. – Dudu disse

- A gente pode começar por esse, então. Podemos ir lá dar uma olhadinha.

Eu vi o Thi e o peguete dele saírem da área da piscina.

- Esse menino é muito estranho, por que ele não fala com a gente? – Eu falei e só quem me ouviu foi a Jujuba que estava na minha frente

- Verdade! O que eles vão fazer ali?

- Sabe Deus!

Não demorou muito e o Thi voltou sem o menino e sentou junto aos meninos na borda da piscina.

- Cadê o Henrique? – Jujuba perguntou

- Já foi, ele tem um compromisso, agora.

- Poxa, e custava se despedir de todo mundo?

- Ele é meio tímido!

- Hum... Meio sinistro, isso sim. – Ela falou baixinho

- O que Jujuba?

- Não, nada!

- Do que vocês estão falando?

- Do aniversário do Antoine.

- Oba! Tem que ser um festão, hein?


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Comentários

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Hummm essa festa promete. Ansioso aqui. kkk

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Amei. Oi Antoine. O pi tbm é um guerreiro por ter sido rejeitado pelo pai e irma mas o amor e o apoio de sua familia com certeza fez e faz um bem enorme a ele. O thi merece ser feliz e a relaçao do dudu e jujuba é extranho dizem que os opostos se atraem rsrs. bjos

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Huuum, estou preocupado com o relacionamento do Thi.Não gostaria de que ele sofresse novamente. Talvez pelo fato de ler teu relato desde a primeira parte, afeiçoei-me à tua galera.SEri tão bom se o Thi se acertasse com o Pi,! O relacionamento da Jujuba com o Dudu parece extrapolar o limite da amizade, parece ser um amor incubado. Seria bom se percebessem isso e assumissem este sentimento. KKK, isto mais parece um devaneio de um semivelho que ainda acredita em contos de fadas e no famoso "Felizes para sempre". Um abraço carinhoso para ti e todos de tua galera,

Plutão.

P.S.: se leste meu comentário no capítulo anterior, por favor, pensa com carinho.

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Gente estranha só atrai gente estranha...

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Parece que o Dudu e q jujuba se amam kkkk e esse peguete do Thi?...

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Huuum, espero, sinceramente, que este namoro não faça mal ao Thi. Não tem como explicar, mas lendo teu relato desde o primeiro capítulo, afeiçoei-me a todos vocês. Seria tão bom se tudo desse certo entre o Thi e o Pi! Não sei dizer se o que rola entre Dudu e Jujuba é amor incubado, mas que a amizade deles extrapola certos limite, não se pode negar. Seria tão bom se os dois descobrissem que se amam! Ah, é muita fantasia de minha parte, um semivelho acreditando em contos de fadas com o famoso "Felizes para sempre"!Um abraço carinhoso para todos,

Plutão

P.S.: Se leste os comentários do capítulo anterior, pensa com carinho no que te pedi.

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ai lindo como sempre... amigo o que o Thi fez só pode ter jogado pedra na cruz por que o azar para arrumar homem viu... mais creio que ele vai conseguir alguém legal.... Jujuba ta a perigo sei não mais ela e Dudu ainda acabam juntos isso se o lindo Pi não pegar primeiro né estou na torcida...

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O Thi merece ser feliz, torço por ele. A Jujuba e Dudu se amam, só pode kkkkk. Tá ótimo 👌👌👌

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Olá! Esse Thiago não dá sorte, hein. Depois de tudo o que ele fez, mostrou ser um cara gente boa. Antoine, diga-me a idade que você começou o namoro com os 2, e a idade no período relatado agora, por favor. Até mais tarde

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