Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer aos que comentam e me dão dicas sobre o conto, é a crítica, elogio e pensamentos de vocês que nôs fazem querer escrever mais e mais. Talvez eu demore a postar novos capítulos pois estou com alguns trabalhos extras para fazer.
Adoro cada um de vocês e agradeço do fundo do coração.
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Domingo eu acordei com algumas lembranças formigando em minha cabeça.
Quando tinha meus dez ou onze anos, eu estudava numa escola particular no período da manhã, já conhecia o William, éramos alunos na mesma classe, e nessa época ele morava duas ruas à cima da minha.
Tio Raul o pai do William nos deixava no colégio de manhã e minha mãe ia buscar a gente todos os dias antes do almoço.
Na chegada nós dois íamos direto pra cozinha ver o que teria para o almoço, os gritos da Cida e a correria que fazíamos em volta da mesa, fazendo com que ela corresse atrás de nós com a colher de pau.
- Seus pestinhas, aqui na cozinha não é lugar de peraltices, se quebrarem as louças de sua mãe, ela mata nós três.... vão brincar no gramado.
Minha mãe sempre impôs regras em casa para os filhos.
Nada de comer antes das refeições, nada de correria dentro de casa, dormir as oito da noite, sem palavrões, sem cotovelos na mesa, postura para sentar, andar e se expressar.
Minha mãe tinha uma mania de ex modelo, e infernizava a todos nós na nossa infância.
O condomínio sempre foi sossegado, bem arborizado, e bastante movimentado, pessoas caminhando com seus cães, praticando esportes entre outras coisas.
Nosso hobby era bicicleta, descíamos e subíamos pelas ruas do condomínio, era difícil a gente brincar ou ir na casa de outras crianças, sempre fomos eu e ele.
Acho que foi nesse meio tempo que o William começou a se interessar por mim. Foi numa dessas tardes que a gente estava brincando de corrida que eu levei um tombo bonito.
Meio, que, voei por cima da minha bike e cai de joelhos no chão. Aquele dia eu chorei por todas as crianças do universo, minha boca abriu de tal forma que caberia um trator dentro rsrs.
O William largou a bike dele no chão e correu me abraçar e chorar junto comigo, ficamos um tempo abraçados até que um senhor nos levou até a minha casa e de lá fomos para o hospital para exames bobos, que, por insistência da minha mãe o médico teve que fazer, eu garanto; Dona Branca era muito persuasiva e insistente.
Tudo certo, nada quebrado, alguns curativos e pronto eu já estava em casa novamente. Fiquei um tempo de castigo, meu pai era autoritário, nervoso e bastante grosseirão, trancou minha bike na garagem e me proibiu de sair brincar na rua.
Por isso eu e o William passávamos o nosso tempo jogando videogame ou vendo filmes, joguinhos de tabuleiro, quebra-cabeça etc.
Numa dessas tardes, com um tempo nublado e bastante frio, nós dois deitados no sofá assistindo ao desenho do rei leão que eu recebi meu primeiro beijo.
O William veio se encostando em mim de vagar, com calma e com malícia de moleque arteiro. Me recordei desse episódio.
Ele encostou o ombro dele no meu e se movimentou como se fosse se levantar, inclinou o rosto e me beijou (selinho).
Escutei um grito tão alto do meu pai que estava nôs olhando pela porta do corredor da antesala.
- Oque é isso? O que vocês dois estão fazendo? "HENRIQUE".
Ele desceu os dois degraus numa velocidade tremenda, os olhos demonstravam raiva e os lábios soltavam gotículas de saliva a cada berro que ele soltava.
O William se levantou e saiu correndo assustado, o meu pai me pegou pelo braço como que se estivesse levantando um boneco de pano, me arrastou para o quarto e me deu uma surra tão forte que eu cheguei a ficar desacordado por algumas horas.
Recobrei a consciência com a Sara sentada ao meu lado chorando baixinho enquanto me olhava e alisava meus cabelos.
O Gabriel ficou escondido atrás da porta ouvindo a Sara chorar sentada ao meu lado na cama. Ele não se moveu do lugar até ouvir os passos pesados e rápidos do meu pai subindo a escada. Nisso ele correu para o quarto dele, mas a Sara continuou ao meu lado.
Por muito tempo eu fiquei invisível para o meu pai, ele não me dava bom dia, boa noite, um beijo antes de sair para trabalhar, não direcionava o seu olhar para mim e nem sequer ficava no mesmo ambiente que eu.
Ele nunca disse para minha mãe ou para meus irmãos, o por que da surra e eu também nunca mencionei sobre o fato.
A verdade é que todos já sabem, mas esperam ouvir da sua boca. Eu era uma criança e por isso ele achou que uma surra poderia corrigir ou me fazer mudar de ideia sobre quem eu era, mas não é assim que funciona.
Por mais estudado, inteligente e culto que o Doutor Roberto Advogado conceituado fosse, ele ainda era ignorante para coisas como a sexualidade do próprio filho.
Ele não me proibiu de ver ou conversar com o William, mas me advertiu:
- "Se eu imaginar que você está fazendo algo errado novamente, aí você vai apanhar de verdade e dessa vez vai parar no hospital".
Aquilo me deixou com tanto medo que eu não conseguia olhar para seus olhos, tinha medo, receio ou pavor de ele me bater novamente e me matar.
Essa atitude do meu pai criou uma espécie de bloqueio mental, social na minha vida. Praticava todos os esportes no colégio, vôlei era meu favorito, evitava me relacionar com meninos, fazer amizades e tal, eu só convivia com meninas e isso dava entender ao meu pai e ao Gabi que eu estaria namorando com uma delas.
Meu pai ficava orgulhoso por achar que tinha me ensinado a ser homem macho com a surra e as ameaças, mas, não era bem do jeito que ele fantasiava.
Já o Gabi ficava bravo e me dava várias broncas, me proibia de falar com as meninas e me vigiava na escola. Não entendia nada disso, até ele próprio me dizer que tinha ciúmes de mim.
As lembranças estavam preenchendo minha cabeça novamente, em ritmo bastante lento, mas as coisas estavam se encaixando novamente.
O William dormindo feito um anjo ao meu lado enquanto eu recebia os flashes das memórias esquecidas. Não quis incomodar ou acordar aquele belo homem deitado ao meu lado e por isso, respirei fundo e deixei as coisas virem sem pressa.
- Você está me olhando né?
Eu: Sim, estou rsrs...como faz isso?
Ele: Não sei te dizer, apenas sei que você está me olhando, me secando rsrs.
Eu: Bom dia! Dormiu bem?
Ele: Bom dia, dormi feito um anjo.
Eu: William eu me lembrei do dia que você me deu aquele selinho.
Ele: Ual, sério? Você se lembrou daquele dia? Lembrou de mais alguma coisa?
Eu: Porque você fez aquilo? Porque me beijou?
Ele: Eu senti que precisava te beijar e te mostrar que eu gostava, que eu estava alí pra você. Mas, o grito do seu pai me fez correr mais que minhas próprias pernas (risos).
Eu: Meu pai não está aqui para gritar conosco agora.
Ele: Você quer um beijo com bafo matinal?
- Quero sim, um beijo bem demorado.
Falei aquilo enquanto ele me fitava com um sorriso cínico e bastante malicioso, a mão direita massageando o saco, hora apertava e noutra coçava o membro com a mão por dentro do shorts largo.
Eu senti uma forte vontade de pegar no pau dele que fiquei petrificado e me encostei na cabeceira da cama, cabelo meio desgrenhado e mãos no peito, enquanto William olhava para mim na tentativa de entender o que ele mesmo estava pensando naquele momento.
Ele se encostou junto a mim e me deu um beijo delicioso, línguas se entrelaçavam, salivas se fundiam dentro de nossas bocas.
O cheiro da pele, a barba roçando meu rosto, queixo e pescoço, a maneira como ele me apertava contra o corpo dele e me acariciava. Seus braços musculosos, seu peito coberto por pêlos dourados que desciam do peito ao umbigo até sumir por dentro do shorts. Os olhos brilhantes e envolventes me olhando me deram coragem e tesão suficiente para que eu me atirasse sobre ele.
Eu aproveitei para jogar meu peso contra o corpo dele, acabou que ele caiu de barriga pra cima em minha cama, e aproveitei a oportunidade para trepar sobre a cintura dele.
Sentei nele por cima do shorts, segurando os bíceps dele com minhas mãos, ataquei o mamilo como se realmente eu fosse arrancá-lo, e senti o primeiro gemido sair a contragosto da garganta de William. Comecei a roçar meu corpo contra o dele, e senti o pau começar a se manifestar e a cutucar a minha virilha.
Me levantei e saí de cima dele, puxei o shorts dele bem rápido, fazendo o bichão pular quase inteiramente duro de dentro do shorts largo. Segurei com firmeza e dei uma lambida gostosa.
Ouvi o primeiro gemido solto sem nenhuma ressalva, fiquei doido por aquela piroca, agarrei com a outra mão e caí de boca na cabeça gigantesca e vermelhina.
William gemeu mais grosso e mais alto, e usou as duas mãos para segurar a minha cabeça forçando contra o corpo enquanto eu tentava engolir seu pau. Comecei a sugar lentamente, aumentando a velocidade, seu membro rijo pulsava na minha boca.
Não conseguia colocar por inteiro na boca, um pouco mais do que a metade, mas a cada vez que meus lábios desciam pelo caralho dele eu sentia um prazer enorme no corpo inteiro.
Os olhos enchiam d'água, afoguei algumas vezes, uma baba grossa e espessa se formou na minha garganta, um fio de baba saia da minha boca e se colava a cabeça do cacete.
Como era gostoso chupar, depois de umas sugadas lentas, larguei o pau dele e olhei diretamente para seus olhos, com os lábios beijando a cabeça pulsante; ele me olhou sorrindo.
Fiz alguns movimentos com as mãos em torno do membro inchado, branquinho, com veias grossas que vibrava na minha boca e soltavam aquele líquido salgadinho.
Eu podia sentir meu rabinho piscando sob o shorts largo que eu estava usando.
Vi que ele começou a arfar e gemer bastante enquanto eu mamava, e achei perigoso continuar por que não queria arruinar uma foda maravilhosa com uma jorrada de porra quente na minha garganta, antes mesmo de aproveitármos.
William me puxou para perto do seu peito, levantou e me virou de costas agarrando pela minha cintura e nem me deu tempo para respirar. Sua boca começou a lamber, morder e beijar minha bunda. Engoli a saliva com vontade, fechei meus olhos com força, o tesão estava me enlouquecendo, sentindo seu dedo afastando e abrindo do meu rabinho que piscava desesperadamente.
Logo ele se posicionou atrás de mim enquanto eu pegava uma camisinha na gaveta da cômoda para entregar a ele.
Ele segurando na cama com um braço, e o outro no meu ombro fazia pressão contra meu corpo para o pau poder entrar.
Senti uma ardência e dei um gritinho de dor. Na mesma hora ele parou e me pediu desculpas.
- Me Desculpa meu amor, se não estiver preparado a gente para.
O pau era grande e eu queria chorar de dor, mas o deixei continuar.
Peguei um vidro de lubrificante e entreguei a ele. Besuntou meu rêgo todo e a cabeça do cacete dele.
Novamente ele forçou a entrada um pouquinho, mas obviamente que nada entrou.
Ele pegou na minha bunda meio que fazendo uma cadeira com as mãos, e falou no meu ouvido pela primeira vez uma coisa mais obscena:
- Dá esse rabinho pra mim, meu amor, faz tempo que estou de olho nele!
Não sei se foi o relaxamento súbito depois dessa declaração, ou as mãos dele me abrindo para a penetração, mas minhas pregas se soltaram e ele começou a entrar dentro de mim.
Senti a cabeça passando sem dor, e a familiar sensação de perder a sensibilidade das pernas se apossou de mim. Enquanto seu pau se enterrava em mim e sua garganta gemia quase rouco sem que ele pudesse controlar. Meu pau já estava totalmente melado.
O sentia pulsando, quase explodindo de tesão, e o pau do William cada vez mais fundo se atolando no meu íntimo me machucando e me dando prazer.
Quando eu senti os pentelhos dele fazendo cócegas na minha bunda, precisei me controlar para não gozar; Ele já estava todo suado e bastante ofegante, as vezes soltava gemidos de prazer.
O suor escorria por todo o seu corpo e ele sempre preocupado comigo, me perguntando se estava gostoso, se doía, se eu queria parar. (Não para não, continua).
- Vou gozar Henrique... não consigo segurar... tua bundinha me deixou doido.
Ele me abraçou firme, e começou as estocadas rápidas com mais força, soltando agora seu peso sobre meu corpo, senti o pau aumentar de tamanho dentro de mim. Ele estava gozando, o beijo úmido, salgado e bastante molhado se misturou ao suor que escorria por seu rosto, não demorei muito para gozar também.
Nos jogamos completamente nús sobre a cama, eu deitei minha cabeça no peito dele e fiquei alisando o corpo do homem exausto ao meu lado.
Ficamos um tempo em silêncio nos alisando e sentindo nossos corpos nus.
- Te amo tanto Henrique! Você não faz ideia de quanto tempo, quanta ansiedade e nervosismo eu senti, esperando por esse dia.
Ele segurou meu queixo, olhou nos fundo dos meus olhos, me deu um beijo, sorriu, e me convidou para tomarmos banho juntos.
Senti ele me apertando mais firme nos braços e agora era oficial.
Eu estava feliz!
Estava oficializado o nosso namoro.
Minha mente ainda estava como um jogo de quebra cabeças de milhares de pecinhas, mas cada uma dessas pecinhas estavam se encontrando e aos poucos iam se encaixando.