Prazer a Três

Um conto erótico de Bloom
Categoria: Grupal
Contém 1335 palavras
Data: 14/12/2015 17:11:51
Última revisão: 14/12/2015 19:44:27

Capitulo 1

Tornei-me emancipada aos 15 anos, por conta de uma viagem importantíssima de meus pais, na qual, eu não poderia ir por causa da semana de provas que estava ocorrendo na minha escola.

Meu nome é Destiny Hope, tenho 25 anos, sou baixa, morena clara, olhos castanhos mel, seios pequenos (não gosto deles, mas os dois homens da minha vida sim). Tento manter meu corpo em forma, já que na minha infância, mocidade e começo de juventude, estava acima do peso e recebia vários apelidos maldosos, não permitia que isso me afetasse, pois estava bem comigo mesma na época. Sou escritora e trabalho numa revista masculina como redatora.

Atualmente, moro com meu noivo e seu irmão. Eles são gêmeos idênticos. Eu os conheci na faculdade. Cada um seguiu carreiras diferentes, contudo, não deixamos que nada atrapalhasse nossa amizade que se transformou em algo lindo, puro e verdadeiro.

Meu noivo se chama Elijay Smith, ele tem 27 anos, alto, moreno claro, olhos azuis, corpo musculoso, boca carnuda, enfim, um pedaço de mau caminho. Ele é psiquiatra e trabalha no Hospital Saber Viver.

Eron Smith não fica pra trás. Tem os mesmos atributos físicos do irmão. Eron é professor de dança e normalmente trabalha a tarde e a noite.

Os dois possuem desenhados nos seus quadris, uma tatuagem com as letras D e E em forma de infinito.

Levantei-me com o toque do despertador, caminhei até o banheiro, ainda nua. Ligo o chuveiro e deixo a temperatura estável para que meu corpo acostume-se a ela. Depois do meu delicioso banho, me enrolo na toalha, e caminho em direção ao quarto em que divido com Elijay. Pego uma lingerie lilás e meu uniforme no guarda-roupa, os visto, passo uma maquiagem leve, penteio meu cabelo e faço uma trança de lado, calço a sapatilha negra que ganhei de Eron.

Vou em direção a cozinha, preparar o café-da-manhã dos meus meninos.

Estava distraída cantando The Climb de Miley Cyrus que não percebi a presença de alguém. Apenas senti seus braços fortes em volta da minha cintura e minhas costas encostarem-se a um peito nu que já conhecia perfeitamente bem.

─ Bom dia, amor! – Cumprimentou-me, num sussurro, enquanto sua mão direita passeava em minha barriga. Seus lábios tocaram minha nuca, causando-me um arrepio delicioso. – Eu te amo muito. – Diz, virando-me e nossos olhares se cruzam numa perfeição incrível. Nossa! Vê-lo e senti-lo tão pertinho de mim é um dos melhores prazeres do mundo. Abraçamo-nos de um jeito protetor.

─ Desculpem-me, eu não sabia que estavam aqui. – Eron pediu constrangido, entrando na cozinha de repente. – Não quero incomodá-los. – Completou dando meia volta para se retirar do cômodo, quando o irmão o chamou.

Elijay e eu olhamos pra ele e o vimos de cueca boxer preta. Vê-lo assim, fez certa lembrança povoar minha mente. Coro na mesma hora. Apesar de estar acostumada a vê-lo assim, eu não tinha tido o sonho erótico com ele antes, entretanto, agora olhar pra ele com a mesma ótica de antes é um pouco difícil. Meu noivo foi ao seu encontro e o segurou pela mão.

─ Mano, eu acho que a gente já conversou sobre isso. – Eli disse compressivo. – Não quero que repita mais essa besteira de que você está atrapalhando meus momentos com a Dest. Você sabe o que significa pra mim. Jamais iria me incomodar ou até mesmo a Destiny, não é meu amor? – Pergunta se virando pra mim.

─ Claro, querido! – Concordo em vê-los juntos, lado a lado tão felizes e íntimos. Ambos possuem a mesma estatura, idade, cor de pele, os olhos azuis, a boca carnuda, as mesmas expressões faciais, o mesmo olhar, timbre de voz, pouquíssimas coisas os tornam diferentes como certas manias e perfumes. Elijay gosta de perfumes fortes, enquanto, Eron gosta dos suaves. Elijay é protetor, mas quando está irritado seu tom de voz fica mortal, enquanto Eron sempre vê o lado bom das coisas e dificilmente algo ou alguém o deixa de mau humor. – Vamos tomar café. – Informo, terminando de arrumar a mesa.

─ Posso saber o porquê de achar que nos incomoda? – Pergunto de um jeito autoritário.

─ Não sei. – Responde cabisbaixo. – Eu percebi que ficou vermelha a me ver de cueca. – Completa denunciando-me. Elijay me olha com um sorriso malicioso, mas nada comenta.

Fico calada, já que não tenho um bom argumento pra rebatê-lo.

─ Amor, você vai comigo ou com Eron a revista? ─ Eli me perguntou de forma curiosa.

─ Se não se importar, eu gostaria de ir com seu irmão, vou precisar da ajuda dele em algo importante. – Digo servindo-me de café e comendo um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, preparado por mim e Eron.

─ Está bem, amor. – Concorda dando-me um selinho. – Tenho que ir ao hospital, resolver algumas coisas. – Ele completa indo em direção ao irmão e dando um beijo casto nos seus lábios.

Eron e eu terminamos nosso café e fomos à revista. Meu cunhado iria me ajudar num artigo sobre os vários tipos de dança.

O dia transcorreu normalmente. Todos na empresa amaram meu cunhado lindo. Principalmente as meninas que trabalham na recepção.

Assim que chegamos à porta de nossa casa, sentimos um cheiro delicioso, invadir nossos olfatos.

Ao abri-la, vemos Elijay de bermuda terminando de arrumar a mesa do jantar.

─ Uau! – Exclamo surpresa. – O que deu em você hoje, amor? – Pergunto, caminho em sua direção e dando-lhe um selinho. Elijay apesar de ser bom cozinheiro não gosta de preparar as refeições, embora nós tenhamos uma divisão de tarefas em que cada semana alguém faz o almoço.

Sempre que ele ou Eron faziam alguma coisa pra me agradar é sinal de que aprontaram ou querem algo de mim.

─ Nada, princesa! – Responde sincero. – Apenas quero agradecer as duas pessoas que mais amo nessa vida o quão me fazem o homem mais feliz do mundo. – Acrescenta beijando minha testa e me apertando pra si.

─ Está bem. – Concordo, desfazendo-me de seu abraço. – Quer ajuda?

─ Não, obrigado. – Agradece sentando-se e levando-me a sentar no seu colo. – Princesa, seu disser algo, me promete que não vai ficar brava ou algo do tipo. Aceno que sim. – Como foi o seu dia? – Pergunta e percebo que está tentando amenizar o que irá me dizer.

─ Foi ótimo. – Respondo mordendo seus lábios. – Seu irmão fez o maior sucesso com os homens e mulheres da revista. – Falo maliciosa. - E como foi o seu dia, amor?

─ Bem. – Responde desconfiado. – Teve um momento chato, mas nada que eu não pudesse resolver.

Não o pressiono, apesar de estar curiosa pra saber que momento foi esse, eu não falo nada. Ele parece ler meus pensamentos.

─ A Beatrice me procurou. – Informa temeroso e meu sangue começa a ferver de raiva.

Beatrice Bennet é uma loira vadia que namorou Eron durante dois anos e depois o fez sofrer muito. Ela o abandonou no altar. Eu não a suporto e o sentimento é recíproco. Ela morre de inveja de eu morar com os irmãos e ela não conseguiu essa proeza.

─ O que a vadia oxigenada queria? – Pergunto áspera.

─ Acalme-se, meu amor! – Pede compreensivo.

─ Elijay não me peça calma e vá direto ao ponto. – Rebato ainda irrita.

─ Ele me fez perguntas sobre o Eron.

─ Que tipo de perguntas? – Pergunto arqueando a sobrancelha.

─ Se ele já se esqueceu dela. Se ele está solteiro. Essas coisas, princesa. Ela disse que está arrependida do que fez.

Gargalho ironicamente com suas palavras.

─ Ela foi capaz de abandoná-lo por algo que ele não fez e agora vem com o papo de arrependimento. Faça-me o favor, Elijay! – Vocifero irritada da cara de pau da vadia.

─ Amor, por favor, por enquanto vamos esquecer isso. ─ Pede e noto preocupação no seu tom de voz.

─ Não se preocupe, eu não vou gastar saliva e meu precioso tempo pra falar daquela infeliz.

Eron aproxima-se de nós e senta-se a mesa e começamos a jantar em paz.

Depois do jantar, Eli avisa que tem que estudar um caso e vai para nosso quarto, enquanto Eron e eu arrumamos a cozinha.

Depois de tudo arrumado, sentamo-nos no sofá e ficamos conversando até o sono chegar.


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Comentários

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Hello

Obrigada por comentar. Estão juntos sim! Continue acompanhando a história que você irá entender melhor. Beijos de Luz!

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Muito bom, mas os três estão juntos ainda não????? E o lésbicas daí entra onde, pois pareceu gay...

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