O Cara da Casa ao Lado. ULTIMO CAPITULO.
Tudo estava maravilhosamente bem em nossas vidas. Ruan e eu estávamos extremamente bem, felizes e prósperos em nosso relacionamento. Estávamos a um mês de completar um ano de namoro. Quem diria que iríamos durar tanto tempo. Ainda me lembro como se fosse ontem. Sua carona, ele passando uma mecha de cabelo minha pra trás da orelha, todos os problemas que tivemos pra ficarmos juntos. Mas isso não o impediu de lutar por mim. Foram dias e mais dias sem sabermos ao certo se poderíamos ficar juntos e viver nosso amor ou se eu teria que abrir mão da minha felicidade por um namorado que eu não amava. Mas acabou. Agora eu era dele e só dele. E ele era meu. Já estávamos praticamente casados a essa altura do campeonato. Morávamos juntos, íamos pra aula juntos, almoçávamos juntos, viajávamos juntos, enfim... Fazíamos tudo juntos.
Hoje era terça feira. Estava no quarto, vestindo a primeira calça que encontrei, atrasado pra faculdade. Ruan estava no banho. Seu telefone começou a tocar e ele me pediu que atendesse. Eu o fiz.
- Alô!? – Disse eu.
- Bom dia, gostaria de falar com o senhor Ruan, ele se encontra?
- Ele esta tomando banho, é só com ele ?
- O que o senhor é dele?
- Sou namorado dele.
- Então pode ser com o senhor. Aqui é do presídio feminino, e venho, com pesar, comunicar-lhes o suicídio da senhora Mônica Lopes Vianna, mãe do senhor Ruan e do senhor Renato.
- Tudo bem, obrigado. – Disse eu a quem quer que estivesse ao outro lado da linha. A mulher do outro lado desligou o telefone. Eu estava em choque. Que a mãe de Ruan e eu não nos dávamos era bem lógico. A mulher havia tentado me matar por duas vezes e em uma terceira tentativa quis me colocar na cadeia. Mas eu nunca desejei a morte dela. Não saberia como contar a Ruan. Ele entrou no quarto, enrolado na toalha, e me perguntou quem era.
- Acho melhor você se sentar, meu amor. – Respondi.
- Fala logo, amor. Quem era? O que queria? Você ta me deixando preocupado.
- Ruan, vai ser difícil pra você, mas eu quero que saiba que eu vou sempre estar aqui. Sempre vou te dar apoio e segurar a onda por você. Você nunca vai estar sozinho enquanto eu respirar.
- Eu sei disso, meu amor, mas fala logo.
- Era do presídio.
- Vão liberar minha mãe? Trocar ela de presídio?
- Ruan, sua mãe... cometeu suicídio. – Disse. Era o único jeito. Não sabia como despejar sobre ele sem machucar e já tinha enrolado muito. Vi que seus olhos encheram-se de lagrimas e me sentei ao seu lado. Ele se deitou no meu colo e começou a chorar. Ficamos a manhã toda, ali, com ele chorando até adormecer. Quando acordou eu o obriguei a comer alguma coisa e nós saímos. Renato também já sabia da morte da mãe e o pai deles também. Fizeram um funeral reservado, poucas pessoas apareceram, em sua maioria esmagadora a família deles. Ruan, Renato e eu ficamos lá o tempo todo, velando a mulher. O enterro foi como o funeral, sem muitas pessoas. Fiquei lá com Ruan até a tarde. Fomos embora cerca de duas horas depois do enterro. Ruan ficou abalado por alguns dias. Eu não sei como é essa dor, mas imagino o quão grande deve ser. Os dias se passaram monótonos e cinzentos em casa. Queria muito ajudar Ruan, mas não podia. Só tinha meu amor pra lhe oferecer e creio que isso lhe faria bem com o tempo. Já se passaram 15 dias e Ruan já voltou a sorrir e a me beijar ardentemente, como sempre foi. Já estávamos um casal novamente. 17 dias depois da morte da Mônica, Ruan e eu fomos ao cinema. No meio do filme, Ruan começou a passar as mãos pelas minhas pernas e eu já sabia qual era sua intenção. Ele estava há 17 dias sem sexo. Nunca passamos nem 5 dias sem transar desde a nossa primeira vez. O maior período que suportamos foi quando saímos de férias e nos separamos logo depois, mas ele havia transado com outros e eu com Renato. Estava subindo pelas paredes, mas o respeitava demais pra tentar algo. Minha libido só aumentou quando, no meio do filme, ele começou a me beijar o pescoço e enfiou a língua na minha orelha. Soltei um gemido baixo e senti ele rir na minha orelha. E ele não parava. Nem acabamos de ver o filme. Saímos na metade dele e fomos pra casa. Mal entramos em casa e ele começou a tirar a roupa que usava. Eu fiz o mesmo. Não foi sensual ou um stripp. Foi só urgente. Ambos queriam aquilo. Quando eu e ele estávamos só de cueca, me joguei sobre ele, enlaçando minhas pernas em sua cintura. Comecei a beijar a lamber seu pescoço, enquanto ele caminhava comigo pro quarto. Estávamos de frente pra cama. Seu pau, duro e enorme dentro da cueca que ele usava, havia se encaixado perfeitamente em minha bunda. Ruan movia seu quadril pra cima e pra baixo, roçando-o em mim. Me atraquei a sua orelha, enfiando minha língua lá dentro, enquanto ele falava coisas desconexas, movido pelo tesão do momento. Seu telefone começou a tocar, mas ele o ignorou, apalpando minha bunda. Numa terceira vez que seu telefone tocou, ele me deu um tapa na nádega esquerda, me fazendo gemer, e me deitou sobre a cama. Me deu mais um beijo e se levantou.
- Fala, Renato. – Disse ele. Seu pau, que continuava duro, estava um tesão, escondido pelo pano da cueca que ele usava.
- Mas agora? – Perguntou ele a Renato. – Estou no meio de uma coisa extremamente importante agora. Não pode ser mais tarde? – Continuou. – Tudo bem. Estamos indo pr’ai. - Respondeu após um tempo.
Ele se deitou sobre mim e me beijou novamente, dizendo:
- Amor, o advogado da mãe vai ler o testamento dela.
- Tudo bem, meu bem. Vá lá. – Respondi.
- Vista-se. – Disse-me ele, colocando uma camisa vermelha que ele pegou no guarda roupa.
- Acho que vou ficar por aqui mesmo, amor. – Respondi.
- Renato disse que o advogado dela lhe quer lá. – Retrucou ele, pegando uma blusa minha e me jogando ela. Me vesti e saímos em direção a cidade natal dele. Em 40 minutos estávamos em sua casa. Nos sentamos no sofá da sala. Estavam lá, alem de Ruan e eu, o advogado da mãe de Ruan, Tadeu, pai de Ruan, Renato e uma amiga de Mônica. Sentei-me perto de Ruan e Renato se sentou ao meu lado. Vi que Ruan não gostou muito dessa proximidade com que Renato se sentou de mim, mas não disse nada. O advogado começou a ler o testamento.
“ Eu, Mônica Lopes Vianna, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, venho, postumamente, fazer a divisão de todos os bens que adquiri durante minha vida. Como só tinha um irmão, que por ventura veio a falecer antes de mim sem deixar herdeiros, divido meus bens da seguinte maneira: a minha velha amiga Marta Rodrigues Rocha Bragança deixo um colar com 22 perolas negras, uma gargantilha de esmeraldas e um quadro à sua escolha. Ao meu ex marido, Tadeu Vianna de Souza, deixo a casa dos meus pais, onde vivemos por todos os anos de casados. Ao meu filho mais novo, Ruan Vianna, deixo um apartamento no valor de R$,00 localizado na área nobre de Belo Horizonte, uma fazenda de gado e um imóvel comercial. Antes de dividir o resto dos meus bens, queria deixar aqui, gravado, o meu pedido de desculpa ao meu filho mais velho, Renato, e ao meu genro, Rafael, por todo mal que lhes causei em vida. Como forma de me desculpar, divido entre os dois, o restante de todos os meus bens. A Renato, deixo duas casas de luxo, no valor de R$,00 e R$,00 cada, a concessionária que herdei do meu falecido irmão, as fabricas de roupas que me pertenciam e 70% de todas as minhas ações em todas as empresas cujo as quais eu era acionista. E, por fim, ao meu genro, Rafael, deixo meus quatro carros, o restante de minhas jóias, a casa de praia e o restante dos 30% de todas as ações que me pertenciam. Mais uma vez peço-lhes desculpas por tudo que lhes causei em vida e espero que saibam usufruir da melhor maneira possível tudo que deixei a vocês. Atenciosamente, Mônica Lopes Vianna.”
Assim que o advogado acabou de ler o testamento, ele se levantou dizendo que precisava ir, resolveria tudo que tinha de ser resolvido para que cada herdeiro conseguisse pegar o que lhe pertencia e se foi. A amiga de Mônica também foi junto. Ruan e Tadeu se levantaram e os acompanharam. Renato e eu ficamos no sofá, meio que perplexos, sem entender essa divisão que ela havia feito.
- Eu não entendo. Ela nunca esboçou nem um sentimento por mim e agora isso? – Disse Renato. – Ela me deixou a metade de tudo que tinha. – Emendou.
- Ela era sua mãe, Rê.
- Eu sei, Rafa. Mas não faz sentido.
- Eu sei. Não quero o que ela deixou pra mim. É de vocês e...
- Não é nosso, amor. É seu. – Disse Ruan, me cortando.
- Não, amor, eu não quero. Todos os bens, o que ela deixou, os carros e as jóias, eu não quero nada disso.
- Venda. – Disse Tadeu, sentando-se ao lado do filho.
- Senhor, não é pelo dinheiro. Tudo isso é de vocês. Eu não quero nada pra mim.
- Foi a vontade dela, bebê. – Disse-me Ruan. – Aceite.
Depois de muito conversarmos sobre isso, vi que eles não aceitariam as coisas que ela havia me deixado. Ruan e eu tivemos de voltar pra casa. Entramos no carro e seguimos nosso caminho. No carro mesmo eu resolvi o que faria com tudo que ela me deixou.
- Amor, você se importaria se eu vendesse os carros e as jóias que sua mãe me deixou? – Perguntei a Ruan, enquanto estávamos na estrada.
- Claro que não. É tudo seu, meu bem.
- E se eu usasse o dinheiro pra ajudar quem precisa?
- Amor, o dinheiro é seu. Você faz o que quiser.
- Ótimo. Ficarei com um dos carros. Venderei os outros três e as jóias e doarei todo o dinheiro a ongs que ajudam pessoas doentes e animais de rua.
- Eu acho tão bonito esse jeito seu. Você é altruísta a ponto de abnegar quase meio milhão de reais por quem precisa.
- Não acho que seja altruísmo, amor. Só acho que é o certo a se fazer. Eu não fiz nada que merecesse um carro ou uma jóia. E eu não quero nada disso.
- E é por isso que eu te amo, bebê. – Disse Ruan estacionando o carro e me beijando a boca. Descemos do carro e entramos em casa. Assim que entramos porta a dentro, Ruan me agarrou por trás e disse, bem manhoso, no meu ouvido:
- Acho que devíamos continuar o que começamos. – Dito isso, senti sua língua adentrar minha orelha, causando-me arrepios no corpo todo. Soltei um gemido na mesma hora e notei, pelo seu pau que estava pressionando minha bunda, que isso o excitou, pois na mesma hora ele pulsou violentamente contra mim. Caminhamos assim até o quarto, onde ele me jogou na cama e voltou a me beijar com urgência. Em questão de segundos, estávamos os dois só de cueca. Ruan me sentou na cama e se levantou, encaminhando-se ao criado mudo. Pensei que ele iria pegar uma camisinha ou lubrificante, mas me surpreendi quando vi em sua mão um cigarro de maconha.
- Sempre quis fazer isso. – Disse ele, acendendo o beck. Ele deu um trago e me passou. Fiz a mesma coisa. Nós damos uns 4 ou 5 tragos cada e ele apagou o cigarro, voltando pra cima de mim. Começou a beijar meu pescoço e senti que eu estava bem mais sensível do que de costume. Ele desceu com sua língua pelo meu peito e me atacou os mamilos. Ele chupava, lambia e mordiscava-os, deixando-me maluco de tesão. Subiu novamente e me beijou a boca e ai foi minha vez de fazer com ele o que ele havia feito comigo. Desci com a língua, passeando em seu corpo todo. Chupei seu pau com vontade e quase engoli suas bolas, de tão faminto que estava. Via ele delirar com isso, me deixando com mais tesão ainda. Seus olhos reviravam e ele gemia alto, praticamente urrando enquanto minha boca trabalhava nele. Depois de uns 15 minutos ele esporrou minha boca toda. Era muita porra vindo em 4 jatos fartos. Engoli e abri a boca, mostrando-o que havia bebido tudinho. Ele acariciou minha face com sua mão grande e me levantou, me deixando de 4 na cama. Começou a me comer incontrolavelmente, tirando o atraso de tantos dias, saciando o animal que havia dentro dele. Foram varias gozadas durante o fim daquela tarde e praticamente a noite toda. Descansávamos e fodiamos mais. Eram mais ou menos 2 da manhã quando caímos, sem força, depois da ultima transa. Ruan ainda acendeu o beck novamente e fumamos mais um pouco. Ficamos conversando e rindo (muito) até umas 4 da manhã, quando adormecemos onde estávamos. Ele atravessado na cama e eu fazia sua barriga de travesseiro. Acordamos tarde naquele dia. Umas 10:00. Fomos ao shopping, mercado, almoçamos, fomos ao cinema e terminamos o dia na praça, vendo o sol se por. Em 3 dias faríamos um ano de namoro e Ruan decidiu fazer uma festa. Convidamos nossos amigos, alguns conhecidos e um ou dois estranhos, que eventualmente são amigos de amigos e estavam próximos quando fizemos o convite. As 20:00 daquele dia, nossa casa já estava lotada de gente. Havia muita música, pessoas dançando e se pegando, um ou outro na área de serviços com um beck e todos se divertindo. No auge da festa o sindico do prédio foi até lá e reclamou do barulho estrondoso que estávamos fazendo. Resolvemos transferir a festa pra republica dos meninos e lá fomos nós. Ligaram o som de volta e foi chegando mais gente das redondezas, entrando na nossa festa também. Já havia bebido horrores quando resolvi ir ao banheiro. Ruan estava conversando com seus amigos e eu fui pra fila. Haviam umas 4 pessoas na minha frente e foram, uma a uma, até que restou somente eu la naquela fila. Quando o ultimo saiu, eu senti alguém me segurando para o braço e me empurrando porta a dentro. A pessoa trancou a porta e acendeu a luz. Só então pude ver de quem se tratava. Os olhos de Renato me encaravam carinhosamente. Depois de um tempo encarando um ao outro, ele me diz:
- Eu não vou mais renegar esse sentimento que tenho por você.
- Renato, você ta bêbado. – disse a ele.
- Não estou e sei bem o que estou fazendo.
Ele foi pra cima de mim como um predador, e eu o empurrei pelo peito com minhas mãos. Nesse momento, ele segurou minhas duas mãos pelos punhos e me puxou pra ele. Seus olhos castanhos quentes se encontraram com os meus e eu...
FIM!!!!
Lindooooooos. Aqui está a ultima parte desse conto que eu amei escrever. Foi maravilhoso pra mim me dedicar a esse projeto. Deixei a critério de vocês dizer se o Rafa ficou com o Ruan ou Renato, levando em conta que alguns gostavam mais de um irmão e outros torciam que ele ficasse com o outro. Não me xinguem muito por isso hahahaa. Enfim, espero que tenham gostado do conto assim como eu gostei de escreve-lo pra vocês. Beijooooos e até mais...