Amei. :)
DANDO O CU PRA QUEM MERECE
A Mãe bateu na porta do meu quarto e gritou:
- O Túlio está lá embaixo te esperando!... Anda logo!
Gente, tô mal pra caralho! Sério mesmo!... Minha vontade era de nunca mais sair de dentro desse quarto, só pra nunca mais ter que encarar aquele menininho outra vez na vida! Pode até ter sido meio sem querer, mas a verdade é que eu DEIXEI MESMO o matusquela do Merinho me dar um puta beijo bem na frente dele. Eu não sabia que ele estava lá, mas não justifica, né?, se eu podia evitar tudo aquilo e não evitei (meu pai sempre me fala isso: “Não justifica!”, eu acho bacana “Justifica!”Eu sei que vocês vão dizer que não foi nada, que isso passa, que foi o Merinho que forçou a barra e tudo mais... que eu estava meio fragilizado, e que nessa idade a gente faz muita besteira mesmo, e tal... que não foi minha culpa...
Mas, vem cá:
Vocês que estão lendo estes contos que falam da minha vida... vocês que estão aí do outro lado e que sabem o quanto aquele garotinho gosta de mim... Vocês acham que o Túlio merecia? Não, né? Claro que não...
Vocês tão vendo agora, como é que eu sou? Olha só o que eu faço com o meu melhor amigo! Eu não presto mesmo!... Eu não sou um merda? Fala que eu sou!... pode falar que eu sou mesmo, porque eu sei que eu sou mesmo!... E agora? Como é que eu faço? Desço lá ou fico aqui, e finjo que tô doente?
Hmmm! Melhor eu descer mesmo, né?... Senão essa história não anda...
Obrigado leitores, valeu pela ajuda. Agora fiquem torcendo por mim, que eu não quero ficar de mal nem um pouquinho com o meu Túliozinho querido, fofo e lindo, tá? Obrigado mesmo! Um beijão pra todos vocês e vão fazendo figuinha da sorte pra mim!...
Enxuguei as lágrimas, lavei o rosto e desci, como quem vai direto pra guilhotina, sem advogado, nem defesa, nem julgamento. É o triste fim! Adieu, mon amis!
- BETINHO! Olha! Tirei o gesso! - o Túlio estava feliz. Veio pulando de alegria, pulou em cima de mim e me abraçou com tanta força, que quase me derrubou. Então eu rodei com ele, como a gente faz com as criancinhas mais lindas e fofas, e maravilhosas, e com covinha na bochecha igual as que ele tem! AAAAAAAAH! QUE ALEGRIAAAAA!... A vida é linda!...
Remorso é foda mesmo, né? Peguei na mão do Túlio e comecei a coçar com a ponta da unha bem devagarinho na palma, do jeito que ele mais gostava. Não sabia nem como começar.
- Túlio... Sabe hoje de manhã?... Então... quando você tava ali, na janela...
- Você quer saber se eu vi você lá na pracinha com o Merinho? Vi!... O que é que tem? – com esta pergunta o Túlio respondia todos os mistérios do mundo – Tava bom? Tava gostoso?...
- Você não ficou bravo comigo?
- Por que eu tinha que ficar? Você não falou pra mim que isso não precisava ser sério, que se a gente quisesse era só uma brincadeira gostosa?... – pensou um pouquinho – Com o Merinho não era sério, era?...
- Não...
Mas com você, acho que vai acabar ficando – pensei em silêncio contemplando aquele rostinho cada dia mais irresistível.
-... Só não gostei, seu Betinho, foi que você nunca me deu um beijo de novela que nem aquele!...
- Não fui eu! Foi ele que me pegou e...
- Então me pega também!...
O menino largou o corpo na cama e fechou os olhos. A boquinha meio aberta convidava. Seu peito subia e descia, no ritmo da respiração inquieta de expectativa. Nossa! Como ele é lindo!... Puxei o moletom e a cuequinha branca dele veio junto. O pintinho loiro saltou como impulsionado por uma mola, acordando, crescendo e me chamando pra brincar. E eu fui!
Não me cansava do sabor daquela cabecinha arroxeada, melada com o seu caldinho transparente, que na pica do Túlio era doce e tinha cheirinho de leite. - Abre a boca – comandei deitando sobre ele e prendendo o seu corpo embaixo do meu, do mesmo jeito que o Leandro fazia comigo. Como eu, o Túlio também obedeceu de olhos fechados. Então eu ensinei a ele como é que se beijava no meio de uma foda.
Era verdade: O Túlio todo tinha este cheirinho de xampu de bebê, e esse gosto de doce de leite estava em todo o seu corpo... no seu beijo também!
- Não vira não... fica assim! – levantei as perninhas dele, que se enrolaram na minha cintura. O cuzinho ficou todo aberto e indefeso, e o medinho da dor transpareceu no seu rosto, como que pedindo pra ir devagar. Eu não tinha pressa. Era o meu bebê que estava ali, era a florzinha do rabinho dele que estava se abrindo pra mim... eu não tinha pressa...
O Túlio se agarrou bem forte em mim quando a cabeça do meu pau foi entrando nele. Prendeu a respiração e depois foi soltando o ar conforme minha rola ia se enterrando até chegar no fundo.
- Agora me beija... me come e me beija...
Foi a minha vez de obedecer.
- Ainda está com vontade?- o pinto dele ainda estava bem duro, um bom tempo depois que eu gozei dentro da bundinha dele. Lembrava bem o pau do Leandro, que muitas vezes continuava empinado e com fome mesmo depois dele ter acabado de gozar em mim – Esse teu negocinho tá ficando grande, né Bebê!... Não tava assim o mês passado, hein?... Deixa eu ver...
Fui acariciando e foi me dando cada vez mais vontade. Lembrei do pau do Merinho, tão quentinho, mesmo com a minha mão por cima da sua roupa. Se a gente não estivesse no meio da rua, eu nem sei!... Suspirei imaginando aquilo tudo de cacete do Merinho brincando na minha boca, se esfregando no meu corpo, nas minhas coxas...
- Fica quietinho, Túlio... Fica assim...
Por cima dele, fiquei segurando a pica do Túlio, apontando bem no meu buraquinho sem ver nada, até acertar o caminho da porta do meu anelzinho. Fazia muito tempo que não entrava nada por ali e quando comecei a forçar pra baixo, parecia que eu era o mesmo molequinho virgem outra vez, rebolando no pau do Leandro...
Ah, que gostoso! Entrou Túlio... tá entrando, olha!... Delíííícia!... Você tá me comendo, Túlio!... Agora eu também sou todo seu!...
- Fica assim!... Fica assim bem quietinho, Túlio...
Fui mexendo eu mesmo os meus quadris, pra cima e pra baixo, meu cuzinho engolindo pouco a pouco a rola do meu bebezinho, que só sabia crescer, e crescer, e crescer lá dentro de mim, gostosa que nem a rola do Leandro... mais gostosa que a rola do Leandro... meu Túliozinho pistoludo! Meu querido, fofo, lindo, meu amor!... Fode a minha bunda, meu querido!... Fode esse meu cu todinho assim!... Assim!... Isso!... Assim!... Como é gostoso!... Que pauzão gostoso!...
- Fica assim bem quietinho, Túlio... Deixa que eu faço!... Só goza meu bem!... Só goza tudinho dentro de mim!...
Fui fazendo mais rápido... fui ficando sem controle... ficou desenfreado... o mundo todo foi girando, e o Túlio agarrou na minha cintura, e conseguiu ir bem mais fundo, pra explodir toda a porra que havia no mundo no buraquinho que eu dei pra ele!...
Abri os olhos assim que ouvi o barulho da porta se abrindo. Foi aí que percebi que alguma coisa estava bem errada.
Eu não estava na minha cama, nem no meu quarto, nem na minha casa. Estava na casa do Túlio, no quarto do Túlio, na cama do Túlio, em cima do Túlio e nós dois estávamos sem roupa. E assim a gente tinha adormecido.
Então peraí. Se nós dois estávamos pelados em cima da cama do Túlio, e a porta do quarto do Túlio se abriu enquanto a gente estava dormindo pelados e enrolados... Daí então fodeu...
Fodeu, gente!
Fechei os olhos, esperando a voz do Pai do Túlio estrondar como todos os trovões do inferno, ou a voz da Mãe do Túlio uivar como todas as sirenes da polícia, mas em vez disso, ouvi uma voz divertida e até meio familiar:
- Que festa boa, hein Tuleca!
Tuleca??? Quem é Tuleca?
- CARALHO, MANO! É o meu primo! – o Túlio me empurrou desesperado.
Virei num impulso e não pude acreditar no que estava vendo. E nem tampouco o primo do Túlio acreditou no que estava vendo.
CONTINUA...
Comentários
Muito bom
Mas, meu caro VALTRSÓ, são essas coisas que dão sabor numa história: o inesperado, as surpresas, os descuidos e todas aquelas coisas que os personagens deviam fazer, mas não fazem!
obrigado pelo comentário e, por via das dúvidas, já estou indo dar uma conferida na minha porta... VALEU!
Continua.
SURPRESAS SÃO BOAS... MAS ACREDITO QUE ESSA FOI DEMAIS. ISSO DEMONSTRA O DESCUIDADO EM NÃO SE TRANCAR AS PORTAS NO ATO DE SE AMAR.
Gostei