-Oi amor- eu disse me levantando e logo em seguida o Luan levantou junto.- Lu esse é o Pedro,meu namorado e Pedro esse é o Luan, meu primo.
-prazer.
-prazer.- eles se cumprimentaram.- e então Luan, oque você faz?
-no momento sou produtor. Mas não pretendo ficar nessa profissão.
-entendi.
- e você?
-policial.
-gente, vou pegar alguma coisa pra beber.- eu disse interrompendo e indo para cozinha. Peguei café para eles e suco para mim. Quando voltei eles estavão sentados no sofá com uma certa distância e em silêncio. Me sentei no meio deles.- Lu?
-oi.
-você pediu pra eu te avisar quando desce uma hora porque?
- vai ser a hora que vou embora.
-então você já vai?
-parece que sim.
Pedro via e ouvia tudo com atenção e claro, sempre com a cara fechada.
-fica mais um pouco.
-não sei...
-só pra dar tempo de você conhecer a casa pelo menos.
-ele ainda não conheceu a casa?-Pedro disse interrompendo e com um pouco de desconfiança.
-não. Vamos mostrar pra ele?
Pedro concordou e me ajudou a mostrar a casa que era como outra qualquer, claro, um pouco grande e estávamos pensando em colocar até uma piscina.
Voltamos pra sala e nos despedimos com um abraço bem apertado e então ele foi pra casa ou sei lá pra onde.
-enfim!-Paulo disse indo na direção da cozinha.
-aí amor para de drama,vocês só ficaram um perto do outro por uns 30 minutos.
- e eu não suporto ele.
-porque?
-só pelo fato dele ser ele.
-ciúmes.- eu disse entre uma tosse falsa.
-Haha, engraçadinha. Não vi necessidade daquele abraço demorar tanto.
-provavelmente vou ficar um tempão sem ver ele.
- e ver a casa? A primeira coisa que a gente faz quando vem alguém na nossa casa é mostrar ela.
-mas eu não fiz isso.
-e oque vocês fizeram o dia inteiro?
- a gente se divertiu.- Pedro me olhou de lado com uma sobrancelha franzida- calma. A gente só viu filme, comemos e conversamos pra caramba.- ele sentou na mesa e começou a comer.- vocês falaram que iam confiar em mim certo?- falei me sentando do seu lado.
-certo. Quer?- ele disse me oferecendo a sua comida.
-não obrigada. Como foi o trabalho?
-a é mesmo. Já ia esquecendo de te contar amor.
-ta entusiasmado.
- era uma experiência, como delegado eu tenho que estar disponível sempre. Então me chamaram e chamaram o outro também, mas ele não foi, disse que estava doente, mas aí flagaram ele hoje de madrugada voltando pra casa com uma garota de programa.
- e então você já é um delegado amor?
-infelizmente não. Era uma das experiências... Mas já estou a frente dele. Perdeu a confiança do delegado que está no comando.
-eu amo te ver feliz assim!-eu disse dando um beijo no pescoço dele.
-eu também...
-vai ficar a tarde livre hoje?
-talvez... Tenho que ficar disponível, você sabe né?
-é, eu sei. Acho que vou dormir.
- boa idéia. To morto de cansado. E assim eu posso ganhar um carinho que não ganho a um tempo já né?- ele disse fazendo a cara mais sexy que conseguia naquele momento.
-pode ser. Você até que merece um pouco, só porque foi compreensivo. E não fez tanto escândalo.
- eu não sou escandaloso.
-claro que é.
- e você é bruta.
-claro que sou.- esperei ele terminar de comer.-vou lavar a louça e já subo.
-lava agora não.... Sobe, fica comigo, dorme e faz aquilo que eu gosto?- ele disse me abraçando por trás e beijando meu pescoço.
-tabom. Só porque você mal dormiu hoje em.
- mas você vai dormir também?
- se eu conseguir.
Ele continuou abraçado a mim e fomos até o nosso quarto. Ele tirou a camisa e o sapato ficando só de short. Ele deitou na cama de lado e eu o abracei passando a mão pela sua barriga e a colocando dentro da sua cueca e logo em seguida beijei suas costas.
- Pedro?
-oi.
-oque vai acontecer com o Paulo?
-como assim?-ele disse de virando e ficando de barriga pra cima.
-andei pensando no que ele me disse outro dia.
-no que?
-que ele não queria que na frente das pessoas ele fosse o encalhado.
-mas não faz tanto tempo que ele terminou com aquela loira.
- eu sei... Mas e depois? Oque vai acontecer?
- aí princesa...
-eu não queria trazer tantos problemas.- imediatamente ele me abraçou enquanto a minha mão continuava no seu membro.
-você não trás problemas a ninguém amor. Nunca mais fale isso! A gente vai dar um jeito, eu juro.
-promete?
- prometo.- me aconcheguei no peito dele- posso...
-pode oque?
-posso dormir com a mão no seu peito?-peguei sua mão e coloquei por baixo da minha blusa e a direcionei para o meu peito. E lá ela ficou.- te amo.
-também.
Ficamos nos acariciando por alguns minutos e depois ele dormiu. Fiquei deitada olhando ele dormir, parecia um anjinho. Depois de mais alguns minutos ouvi a porta se abrir.
-oi Sam.- Paulo disse sussurrando.
-oi amor.- ele veio na minha direção e me deu um beijo- tem comida na geladeira.
- já comi. E essa mão aí?- ele disse se referindo a mão do Pedro.
-eu posso.- Pedro disse sonolento.
-aé ele tem sono leve... Tinha esquecido.- Paulo disse saindo do quarto.- depois vem aqui Sam.
- tabom.
-não vai não...- Pedro disse quando Paulo foi embora- fica comigo.- ele disse manhoso e me abraçando deixando parte do seu corpo sobre mim.
-mas amor. Eu tenho que ir.
-então vai.- ele disse, mas ainda deixava seu corpo sobre mim.
-ta. Eu fico mais um pouco.
Ele colocou a cabeça no meu pescoço, deixou um beijo lá, se virou e voltou a dormir. Me levantei e fui até a sala, mas não tinha ninguém então fui até o quarto do Paulo.
-Paulo?- eu disse entrando devagar no quarto. Ele estava deitado no chão.- aconteceu alguma coisa?- sentei do seu lado. Ele virou o rosto e vi olhos vermelhos e inchados.- amor, você ta chorando.- fiz ele levantar e o abracei.
- desculpa por isso. Desculpa por ser esse chorão idiota.- ele dizia com a cabeça no meu ombro.
-você não é idiota e nem chorão. Oque aconteceu?
-eu não queria... Eu juro que não queria...
-você ta me deixando nervosa.
-é a Maria... Eu acho que ela.... Acho que ela está grávida.
-grávida?!
- é... Ela ainda não tem certeza.
- aí meu Deus...
-me perdoa? Por favor!- ele não me largava.
-como assim te perdoar? Eu não tenho que fazer isso. Foi quando você namorava com ela... A oque? 1 mês? Aliás é uma criança e certeza que se ela puxar o seu lado, vai ser a mais linda da região.
-você me faz tão bem.-ele disse me soltando e fazendo com que nos olhassemos nos olhos.- tomara que ela não esteja. Uma criança é sempre bem vinda,mas se for com essa mulher não vai dar certo.
Demos uma risada, um pouco seca.
-vai dar tudo certo. Você vai ver.- ficamos sentados no chão um de frente pro outro.-posso fazer só mais uma coisa?
-claro.- dei um soco no seu braço.
- você não presta atenção?! Caramba! Camisinha serve pra que? Já foi no hospital pra fazer exames? Sabe se ela tem alguma doença ou não?!
Ele me olhava um pouco espantado.
-uuou
-pronto. Até aliviei.
-sim eu já fui no hospital. Sempre vou você sabe e não, não peguei doença nenhuma.
- irresponsável.
-também te amo.
O abracei.
- também. Qual deve ser a reação do Pedro quando descobrir isso?
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May--->> também senti saudades! ❤ Haha boa idéia. #VamosCastrarEles 😂👏