O Pecador- Capítulo 06

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2399 palavras
Data: 08/10/2015 14:26:07

Max narrando

Coloquei um short desses de ficar em casa mesmo pois estava só de cueca. Saí do quarto e fechei a porta para que o Gabriel não nos ouvisse. Vou descendo as escadas lentamente e meu irmão está em pé de costas para a escada, explicando algo para aquele cara que por sinal parecia muito interessado. Perfeito. Quando cheguei no ultimo degrau, corri para pegar impulso e com toda a minha força dei uma rasteira em suas duas pernas, fazendo ele cair no chão igual a uma fruta podre. O impacto fez um barulho grande assustando o tal do Ricardo. Não perdi tempo e montei em cima dele deitado no chão, segurei seu pescoço com uma das mãos, levantei um pouco sua cabeça e a abaxei com tudo, batendo-a no chão.

- Escuta bem o que eu vou te falar, porque vai ser a primeira e ultima vez. SE VOCÊ ENCOSTAR DE NOVO PELO MENOS UM DEDO NO GABRIEL, VOCÊ NÃO VAI SE VER APENAS COMIGO, MAS COM OS NOSSOS PAIS E ACREDITE, EU NÃO VOU TER NENHUM POUCO DE PENA DE VOCÊ TA ME OUVINDO?- Falei apertando um pouco mais seu pescoço e ele ja estava vermelho e sem ar. Dei muita sorte em pegá-lo de surpresa, caso contrário eu estaria bem ferrado. O Ricardo não fazia nada, só assistia a cena, bem pensando em um modo de queimar o meu irmão na faculdade. Eu acharia bem feito, assim ele para de ser um babaca.

- Max você, você ta me machucando. Sai de cima de mim, eu não quero ter que machucar você.- Eu soltei um pouco seu pescoço.

- Você é louco? Não viu como o gabe está? E o maltrata dessa forma. Como você pode ser tão desumano? Isso tudo pra mostrar pra alguém que você mal conhece que você é mais forte que os outros? Vê se cresce cara. Você vive falando pro Gabriel virar homem, mas quem tem que virar homem aqui é você, seu moleque. Para de agir feito idiota.- Ele ficou vermelho agora mas acho que de vergonha por estar levando bronca do irmão mais novo e ainda por cima na frente de um amigo.- Ah e mais uma coisa.- Juntei toda a minha força e dei um tapa em seu rosto, o que fez com que ele o virasse para o lado contrário.- Isso é pelo o que você fez com o Gabriel. Espero que fique a marca assim como você deixou no Gabe. Saí de cima dele e subi as escadas.

Estava pouco me fodendo para o que o Ricardo iria achar disso depois, não me arrependo de nada que fiz la embaixo. Entrei no quarto e vejo o meu irmão suado e tremendo um pouco. Ele parecia estar no meio de um pesadelo. Trisquei em seu rosto e nossa, ele estava muito quente, derrepente ele começa a falar umas coisas meio sem sentido.

- Não... não, ninguém pode saber disso... todos vão me odiar, eles ja me odeiam... isso é horrível, isso é sujo, eu não posso... por que eu sou assim?- Eu não estava entendendo nada. O que ninguém poderia saber? O que era tão horrível assim? Decidi acordá-lo, pois ele parecia estar sofrendo.

- Gabriel? Gabe, acorda mano...- Eu o cutucava- Vai gabe acorda, você ta com febre.- Ele finalmente acordou.

- O que? o que foi?- Ele estava desnorteado.

- Você está passando mal mano, vou la embaixo pegar um remédio pra você- Falei passando a mão em sua testa, então desci. o bom de ter uma mãe enfermeira é que nunca falta remédio pra essas coisas aqui em casa. Passei pela sala sem olhar pra cara de ninguém e fui para a cozinha onde ficavam os remedios dentro de uma caixa de isopor. Logo o Gustavo aparece e começa a falar.

- Da próxima vez que você pensar em me humilhar assim na frente de um amigo meu, ou me ameaçar, ou me bater daquela forma, eu não vou deixar passar. Você pode ser meu irmão, mas eu não admito passar por isso de novo.

- Engraçado que quando você bateu no Gabriel, você não pensou nisso né? Na humilhação que você o fez passar e eu sinceramente não tô nem ai pro que você acha que vai fazer comigo. Eu não sou o gabe. Você pode ser mais forte, mas te garanto que eu não vou ser o unico que vai sair machucado se você tentar algo contra mim, agora da licença que o NOSSO irmão, sim NOSSO porque eu não sei se você lembra mas ele também é seu irmão, está la em cima ardendo em febre e eu não tenho tempo para perder com você.- Deixei ele la sozinho. Subi e entrei no quarto, ele estava deitado e olhando para a porta, sentou-se na cama e tomou o remédio.

- Olha nós ainda não almoçamos, o que você acha da gente descer e comer?- Falei sorrindo para tentar convencê-lo.

- Eu acho melhor não. Eu não estou com fome e além do mais o amigo dele está la embaixo e eu sinto muita vergonha. Ele viu tudo o que o Gus fez comigo- Falou baixando a cabeça. Peguei em seu queixo e a levantei.

- Ei, o que você me prometeu hoje mais cedo em? Que você não ia se deixar intimidar por qualquer coisa lembra? Vamos, você vai comer sim. Ficar aqui nesse estado e com fome é pior ainda. Fora que se nossos pais chegarem e te encontrarem alem de ferido, fraco e com febre, você sabe que o interrogatório vai ser grande.- Atingi o ponto fraco. Ele prontamente se levantou e fomos descendo. Passei meu braço em seu pescoço e ele o seu braço pela minha cintura. Passei encarando o Gustavo, ele não me intimidava. Percebi que o Ricardo não tirava os olhos do meu irmão e isso me deixou meio incomodado. Enfim, chegamos na cozinha, almoçamos e subimos de novo. Estudamos pra prova do dia seguinte. Ele é muito inteligente, conversavamos enquanto estudavamos e percebi que não conhecia quase nada sobre ele sobre seus gostos... Ele até que é engraçado e depois que ele confia na pessoa, ele se solta mais. Eu estava gostando bastante de passar um tempo com ele. Ja era quase 20 horas, o horário que geralmente o meu pai chega. Minha mãe passaria a madrugada no hospital. Ele falou que estava cansado e não sei de onde tirou tanto sono, voltou a dormir. Eu desci e fiquei assistindo TV na sala, estava proibido de sair. Aqueles dois ja não estavam mais la. O Ricardo deve ter ido embora e o Gus deve ta no quarto dele. Menos mal, não estava afim de olhar ele.

Ouço o som do portão da garagem se abrir e minutos depois meu pai entrar pela sala.

- Boa noite pai.- Ele passou por mim e nada respondeu. Tava sendo difícil ver meu pai com raiva de mim, mas eu merecia. Tinha consciência disso. Ele subiu as escadas e não demorou muito la em cima, veio descendo com cara de bravo.

- Garoto acabei de entrar no seu quarto e vi o seu irmão com o braço cheio de curativo, o que foi que você fez dessa vez?- Ele ja vinha pra cima de mim.

- Calma pai, não é nada disso, eu não fiz nada. Ele tropeçou na escola e caiu.- Não contei a verdade pois o Gabe me fez prometer.

- se você estiver mentindo pra mim você vai se ver comigo. Amanhã vou perguntar pra ele sobre essa história.

- Pai eu ja disse que me arrependi, você vai ficar me tratando assim agora? Até o Gabriel ja me perdoou e está tudo bem entre nós.

- Claro que ele perdoou. Aquele garoto tem o coração de ouro. Eu ja disse que vou te perdoar, não disse? É só que aquela cena não me sai da cabeça.- Veio e sentou ao meu lado no sofá.- Meu filho, eu não criei vocês pra viverem em um lar sem amor. Eu vivi em um lugar assim, onde o meu pai nos batia, a mim e a seus tios. Foram os piores anos da minha vida.- Ele falava enquanto olhava para o vazio.- Eu prometi para mim mesmo que isso não aconteceria na minha família, pois daria o máximo de amor e carinho pra todos. Você sabe que eu não consigo ficar muito tempo com raiva de você meu filho, eu te amo. Vem cá- me sentou em seu colo e me puxou para um abraço, ele é muito forte. escondi meu rosto em seu pescoço.

- Eu também te amo muito pai, me desculpa por tudo.- ele segurava minhas costas com um braço e com a outra mão alisava os meus cabelos e deu um beijo em minha cabeça.

- Ta tudo bem Max, ja passou, agora me deixa ir tomar banho, o dia foi puxado.

- Não pai, fica aqui comigo mais um pouco assistindo o jogo, depois o senhor sobe.- Eu estava meio carente, confesso.

- Ok, mas não vou demorar muito, estou cansado.

- Tá bem- me virei em seu colo pra olhar a TV. agora minha cabeça estava em seu peito. Eu estava com saudades desses momentos com o meu pai. Lembro que desde criança ele sempre foi um pai muito amoroso e presente. Fazia questão de nos colocar para dormir, de brincar com a gente, de nos ajudar na lição de casa... nunca deixou o trabalho só pra nossa mãe. Com o tempo eu fui crescendo e abrindo mão disso, porque achava que os outros iriam me chamar de crianção ou coisas do tipo. Só que percebi que estava abrindo mão do carinho do meu pai, da pessoa que me deu a vida e ele com certeza não estaria ali pra sempre pra quando eu precisasse de alguém pra conversar, alguém pra me orientar e aconselhar. Curti mais um pouco seu colo, o que me deu sono. Ele logo falou que precisava de um banho e eu acabei subindo também. Fui para o quarto e o Gabe dormia tranquilamente. Resolvi dormir com ele pra caso a febre voltasse eu estar la. Me deitei com cuidado para não acordá-lo. Passei um tempo acordado, até que ele vira pra mim e ainda dormindo me abraça. Com um tempo eu pego no sono...

Gabriel narrando

Eu estava dormindo quando de repente sinto alguém se jogando com tudo na minha cama. Ja estava de manhã e meu pai só de cueca fez o favor de vir me acordar dessa forma tão calma. O Max estava na cama também. Mas ele dormiu comigo? Não tinha percebido a hora que ele veio deitar, eu devia estar dormindo.

- Vamos acordar dorminhocos?- Meu pai estava de ótimo humor, como sempre.

- Não papai, só mais um pouco- Eu resmunguei.

- É pai, só mais 10 minutos, quem sabe 1 hora...- foi a vez do Max.

- Ha-ha-ha muito engraçado, anda acordem- De repente eu sinto seus dedos pela minha barriga e imediatamente começo a rir, abro os olhos e vejo que ele está fazendo o mesmo com o Max que tem a mesma reação que eu e cai na gargalhada. Ele estava nos fazendo um ataque de cocegas. Nós dois estavamos nos contercendo igual minhoca no asfalto quente. Meu pai estava ajoelhado na cama.

- Para pai kkkkk por favor, para kkkk- Eu não conseguia falar mais nada além disso.

- Pai kkkkk eu estou ficando sem ar de tanto rir kkkk- Foi a vez do Max de reclamar. Meu pai tambem sorria bastante com a situação. Ele parou e se jogou entre nós dois, que deitamos com nossas cabeças em seu peitoral forte. Ele passou cada braço ao redor dos corpos de nós dois.

- É muito bom ver meus filhos se dando tão bem assim. Até dormindo juntos vocês estão.- confirmei o que eu deduzi sobre o Max ter dormido comigo.- E é assim que eu quero de agora em diante, que a paz reine nessa casa.- Parece que alguém aqui não conhece o comportamento do seu primogênito não é mesmo?- Que você Max, proteja e cuide do seu irmão em qualquer circunstância. Quando vocês forem adultos, é a esses momentos que vocês darão importância.

- Pode deixar pai, se depender de mim, nada vai acontecer ao Gabriel.- Ele me olhou. Seu olhar que antigamente me passava desprezo, agora passa confiança. Sorri pra ele.

- Eu amo vocês meus filhos. Vocês são a minha razão de viver.- Beijou a cabeça do Max e em seguida a minha.

- Eu também te amo pai- O abracei com força.

- Eu também pai.- Respondeu Max.

- Agora vamos levantando porque vocês tem provas hoje.- Falou se levantando e consequentemente a nós que estavamos deitados sobre seu corpo.

O resto da semana passou sem muitas novidades. Em casa o Gus continuava me tratando da mesma forma, na escola ninguém mexia comigo pois o Max estava sempre de olho, mesmo que de longe com seus amigos. O amigo do Gus não foi mais la em casa, uma pena... quer dizer, é... tanto faz.

Ja era sexta-feira, ultimo dia de provas graças a Deus. O Max teve que ir com o time de futebol para uma outra escola da cidade, pois jogariam um amistoso.

Eu estava na porta da escola esperando o Gus vir me buscar, o Max voltaria de ônibus quando chegasse da outra escola. De repente sinto uma mão no meu ombro me virando de uma vez. Era aquele tal de Diego com uns outros garotos da sala do meu irmão.

- E ai mudinho, quer dizer, não tão mudinho assim né...- Ele rio da sua piada absolutamente sem graça.

- Cara o que você quer... me deixa em paz, valeu?- tentei andar mas fui impedido por outro garoto. Mudei de direção e outro me barrou, logo me vi entro de um círculo de garotos.

- Ta com pressa otário? Pensa que eu esqueci o que o seu irmão fez comigo? Meu rosto ainda tem marcas dos socos que eu levei... mas isso não vai ficar assim não. Seu irmão que fez a divida, mas quem vai pagar a conta é você, ainda mias agora que não tem ninguém aqui pra te defender.- Seu sorriso era assustador.

Pronto, era só o que me faltava. Me recupero de uma surra e arranjo outra, droga.


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Comentários

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OMG... o gabe só apanha :'( , queria que o ricardo aparecece para o ajudar

, achando magnifica sua história ... nota 10

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Acho que o Gus vai ajudar ou o amigo dele. . . volte logo para postar o proximo

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A cavalaria está a caminho, pelo menos espero que Gustavo apareça para ajuda-lo!

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Mas é assim mesmo q Acontece... Qnd era do ensino fundamental eu sofria muito bulling e por pouco não fiz besteira comigo e nem com eles. Consegui suportar a dor... Infelizmente isso acontece demais, e pra muitos é só uma fase,pra mim foi. Mas não tive sequelas com isso. Já por outros eu não posso falar o mesmo... 😢 o conto ta otimo.

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