Primeiro gostaria de pedir desculpas pelo atraso em postar esse capitulo, agradeço a todos que já estão lendo a série, em especial ao ale.blm, Atheno¸ Irish , neneu, Gusttavo, LC..pereira
visão Leonor
Era quase início de outono, faltavam poucas noites até que as folhas das arvores começassem a cair, já era madrugada quando tudo começou, eu estava como de costume deitado no meu quarto que tinha vista direta para a lavoura, tudo parecia tranquilo até que um dos capatazes entra em desespero na casa, gritava a todos!!!!
Capataz: -Patrão!!! Patrão!!!
Meu pai desceu as escadas era audível o barulho que seus pés faziam ao tocar a madeira de nossa velha escada, devia ser mais ou menos três horas da manhã, eu então preocupado com o que estava acontecendo , olho rapidamente a janela e vejo um clarão no meio do milharal , labaredas de fogo eram avistadas de longe, eram amarelas e delas saiam uma fumaça negra de um odor que eu não sabia explicar bem o que era não fedia a milho queimado, tinha um cheiro estranho era como se mais alguma coisa estivesse queimando ali...
Desci as escadas, olhei para meu pai que estava desolado ele devia muito dinheiro aos Almeidas e precisava dessa colheita para pagar as dívidas e não perder a fazenda, foi então que corri para lavoura e junto com nossos capatazes estávamos nos esforçando muito para tentar controlar o fogo, entretanto era como se as labaredas brotassem do chão....
Na sala de casa: minha mãe brigava com meu pai, o que não era um fato raro ela odiava o fato de ter se casado com um cara fraco e medroso.
Maria Cecilia: Antenor pare de chorar homem!
Antenor: Maria vos mercê pode parar de me aporrinhar?
Ele então pega o terço se ajoelha e reza, Padre nosso que estais no céu, santificado seja a vossa gloria, venha vós ao nosso reino, que tua vontade seja soberana as nossa assim na terra como no céu, daí nós hoje o alimento assim como sempre tens dado.
Ouve-se o barulho do primeiro trovão, minha mãe então se ajoelha ela parece crer que a oração de meu pai tenha nos concedido um milagre, instantes depois um novo trovão, lagrimas caem do rosto da jovem senhora que crê mais uma vez no milagre...
Voltando a lavoura
- Capataz: Senhor Leonor não conseguiremos apagar esse fogo todo até o amanhecer, precisaremos de ajuda...
-Leonor: para quem pediríamos ajuda, estamos longe de todos !!
-Capataz: Na fazenda dos Almeidas
_ Leonor: Mario não percebes ??
-Capataz: O que sinhozinho??
_ Leonor: foram os Almeidas que incendiaram nossa fazenda, eles querem toma-la de meu pai, e aqui plantar mais quinhentos pés de café
_ capataz: então senhor o que faremos?
- Leonor: Reze os milagres vem do céu...
Foi então que mais um trovão surgiu no céu e dele começaram a cair pequenas gotas de agua, o milagre de Leonor estava acontecendo, estava vindo dos céus, dele caiam gotas finas e miúdas de chuva fato incomum no outono, o fogo estava cessando conforme as miúdas gotículas de chuva iam tocando ao solo, eu não estava crendo naquilo que meus olhos viam... era um milagre
O fogo estava baixando, não havia mais nada o que fazer, montei então na luma minha jumenta da raça pega, e retornei para casa, lagrima nos olhos de alegria e de tristeza alegria pelo aparo divino e tristeza porque tinha consciência de que o fogo tinha queimado quase toda a lavoura.... Sabia que a partir daquele dia a fazenda passaria por momentos difíceis, não só ela, mas toda a minha família
Eu sei que o conto está muito curto, porém não posso contar mais coisas hoje para que não perca o sentido
E ai o que vocês acham?? Antenor vai perder a fazenda ???
E o pobre Leonor o que esse menino tem a ver com a história toda??
Aguardo comentários !!!
Teté ( mande fotos, sugestões, whatts .... vamos conversar)