Nanda estava em seu ateliê, preparando-se para iniciar mias uma tatuagem em uma cliente, quando seu celular soou o alerta de mensagem. "Vem aqui na tua casa", dizia a mensagem de Ariana. Nanda estranhou, pediu licença à cliente, e foi em casa, encontrando-a sentada em sua cama. - Ariana? O que você tá fazendo aqui, amor? - perguntou, indo até ela para lhe abraçar e lhe dar um beijo. - Oi, lindinha. Desculpa ter vindo sem avisar, mas queria te fazer um convite - respondeu. - Convite? Aceito, seja lá o que for - disse Nanda, beijando o pescoço de Ariana e colocando sua mão por dentro da blusa dela, buscando o seio. - Ei, calma. Não tenho tempo pra isso agora. Eu queria saber se você quer ir almoçar lá em casa amanhã. Meu marido vai estar viajando e consegui convencer a Léa a levar a Lúcia pra casa da minha mãe - disse Ariana. - Almoçar com você? Lógico que quero. Vou adorar - falou Nanda. Combinaram, então, que Ariana ligaria para dizer quando ela poderia chegar. Nanda a convidou a ir ao ateliê vê-la trabalhar, mas Ariana disse que tinha de ir embora. Beijaram-se mais uma vez e se despediram. Nanda voltou ao seu ateliê e retomou o trabalho. - Onde você foi? - perguntou Liana, sua sócia. - Uma pessoa tava lá em casa querendo falar comigo - respondeu. - É aquela mulher, né? Aquela coroa casada que anda te fazendo de otária - disse Liana. - Cala a boca, Liana. Isso não é da tua conta e nem agora é hora pra falar sobre isso - respondeu Nanda. Liana era dois anos mais velha que Nanda e completamente apaixonada por ela. Já haviam dormido juntas uma vez, mas Nanda a tinha apenas como amiga e sócia. Morria de ciúmes de Ariana e não gostava nada do relacionamento das duas, pois achava que jamais teria futuro.
No dia seguinte, Nanda acordou cedo para se preparar para seu encontro com Ariana. Estava bastante ansiosa e dormiu pouco aquela noite. Tomou um banho, escolheu uma roupa sensual, seu melhor perfume e foi pra casa de Ariana. Parou a um quarteirão e ficou esperando pelo telefonema dela. O tempo foi passando e nada. Ruía as unhas, suava de ansiedade e olhava o tempo inteiro para o telefone, como que querendo confirmar se estava ligado ou não. Verificou o volume, a bateria, o sinal, qualquer coisa que pudesse justificar o não telefonema. Já passava do meio dia quando resolveu ligar pra Ariana. - Amor, o que aconteceu? Você ainda vai demorar muito? Eu tô esperando há um tempão - disse ela. - Oi, Fernanda. Desculpe, mas não vai dar. A Lúcia mudou de ideia e não quis ir pra mamãe. Ela tá aqui comigo - explicou Ariana. - Mas, por que não posso ir? A Lucinha me adora. Qual o problema? - perguntou. - Ela te adora sim, mas não tenho como explicar pra ela sua vinda aqui sem a Léa. Ela pode estranhar - respondeu Ariana. - Estranhar o quê, Ariana? Ela tem cinco anos - argumentou Nanda. - Fernanda, por favor, não insiste. Foi um imprevisto, acontece. Depois nós marcamos - encerrou a conversa Ariana. Nanda ficou furiosa e decepcionada. Voltou pra casa, abriu uma garrafa de vodca e começou a beber deitada na cama. Liana apareceu logo depois e viu a garrafa por um terço. - Ué, o que você tá fazendo aqui? Não ia encontrar a coroa casada? Já sei, levou um fora, né, e tá afogando as mágoas na vodca? - disse ela. - Liana, vai à merda. Me deixa em paz. Não tô com saco pra você agora - falou Nanda. - Ei, não vem descontar em mim o fora que levou dela. Eu venho te dizendo isso há um tempão, Nanda, mas você se recusa a acreditar. Essa mulher é casada, tem filha. Você acha que ela vai largar tudo, o marido, a família, a grana dele pra embarcar numa paixonite por você e vir morar aqui? Acorda, sua idiota. Ela tá só passando o tempo com você, usando você pra ter orgasmos. Mas, ela nunca vai assumir essa relação, nunca - disse Liana. Nanda se levantou a expulsou de casa, gritando que ela era recalcada porque ela nunca quis nada com ela.
A garrafa de vodca desapareceu em pouquíssimo tempo, assim como uma carteira de cigarro que já estava pela metade. Nanda acabou dormindo e só acordou na manhã seguinte. Estava estourando de dor de cabeça e sem a menor disposição pra sair da cama. Sua campainha tocou e ela, pensando ser Liana, se levantou pra abrir dizendo outros impropérios para a sócia. Era Ariana. - Eita, eu sabia que você podia estar chateada comigo, mas não que estivesse com tanta raiva - disse ela, entrando na casa. - Pensei que era outra pessoa. O que você tá fazendo aqui? - perguntou Nanda. Ariana entrou e viu a garrafa de vodca jogada ao lado da cama, vazia, e pelo aspecto físico de Nanda, entendeu o que acontecera no dia anterior. - Eu vim me desculpar por ontem. Eu sei o tamanho da merda que eu fiz, mas não tive culpa, Nanda - disse. - Já voltei a ser Nanda? Ontem, eu era Fernanda. E é, você fez merda sim, uma gigante. Mas, foi um imprevisto, né? A Lúcia, a menina de cinco anos mais madura do mundo, não poderia desconfiar que a mãe dela era uma lésbica enrustida e tava me usando pra ter orgasmos. Eu entendo - ironizou Nanda. - Que história é essa? Quem falou que eu tô usando você pra ter orgasmos? É isso que você acha? Se for, você tá redondamente enganada - respondeu Ariana. - Tá certo, Ariana, eu tô enganada. Mas, vai embora, por favor. Eu tô explodindo de dor de cabeça... por que você tá tirando a roupa? Ei, coloca essa roupa... não tira a calça, Ariana. Não quero ver você nua - falou Nanda nervosa com o striptease de Ariana, que sorria pra ela enquanto se despia e se aproximava lentamente. Quando estava completamente pelada, pegou as mãos de Nanda e as levou aos seus seios. Depois, começou a passar a língua pelos seus dedos e a chupá-los sensualmente. Nanda começou a se excitar. - Eu vou te provar que eu te quero, que eu te desejo - disse Ariana.
Nanda estava entregue e não resistiu quando Ariana começou a beijá-la. As duas se abraçaram e caíram na cama. Ariana despiu a amante e passou a mamar seus seios e a morder seus mamilos, arrancando os primeiros gemidos de Nanda. Foi descendo pela barriga, beijando e mordendo, tirou a calcinha e atacou sua boceta melada e suada. O cheiro de Nanda invadiu Ariana, que enlouqueceu de tesão e caprichou na chupada. Ao mesmo tempo, agarrava seus seios e torcia os mamilos, como ela sabia que Nanda adorava. Não deu outra e ela começou a ter orgasmos sucessivos, gritando alto, segurando a cabeça de Ariana e tendo espasmos fortes. Ariana a chupou por vários minutos até Nanda ficar molinha e largada na cama. Ariana subiu e as duas voltaram a se beijar. - Eu nunca senti isso por ninguém nem por aquela garota do meu passado. Você mexe comigo, Nanda, mexe demais. Não sei se estou apaixonada por você, mas sei que te quero muito. Desculpa por ontem, meu amor. Desculpa por ter criado a expectativa e não ter cumprido. Desculpa por ter feito você sofrer, mas não quero que você pense que eu estou usando você. Não sei de onde você tirou isso, mas não é verdade - disse Ariana, acariciando o rosto dela. - Foi a imbecil da Liana, a minha sócia, que me envenenou contra você. Ela morre de recalque porque eu não a quero e vive criticando você. Me perdoa - respondeu Nanda. - Só perdoo se você me levar de moto pra um motel fazenda que eu conheço. A gente pode almoçar por lá e ir comer a sobremesa em um dos chalés. Vamos - propôs Ariana. Nanda respondeu com um largo sorriso e um beijo. Foram tomar banho juntas.
Nanda saiu do banheiro enrolada em uma toalha pra pegar sua roupa quando Liana apareceu. Ela veio pedir desculpas pelo que dissera no dia anterior e estranhou quando Nanda lhe deu um abraço e um beijo na bochecha. - Esquece. Tô feliz demais pra ficar com raiva de você - disse ela. - O que aconteceu? Ontem, você tava enchendo a cara, furiosa, me botou pra fora daqui a pontapé e agora isso - antes que ela terminasse, Ariana saiu do banheiro nua. - O que é isso? O que essa mulher tá fazendo aqui? - perguntou Liana. - Meu nome é Ariana e você deve ser a tal de Liana, que fica envenenando a Nanda contra mim. Patética sua atitude - disse ela, recolhendo sua roupa. Antes de voltar ao banheiro, foi até Nanda e lhe deu um explícito e exagerado beijo de língua. Voltou ao banheiro pra se vestir. Liana não conseguia dizer nada. - Nanda, não acredito que você recebeu essa mulher aqui e ainda transou com ela. Você tava com ódio dela ontem - disse Liana. - Pois é, a gente se entendeu. A gente se ama, Liana. Brigas acontecem, mas o sexo de reconciliação é divino. E agora nós vamos sair. Você atende os clientes da tarde, né fofinha? - disse Nanda em tom quase infantil. Ariana voltou arrumada e cheirosa e disse que estava pronta. Se despediram de Liana e foram pra possante de Nanda. Montaram e ela deu partida pro motel fazenda. Ao chegaram, Ariana sugeriu que Nanda fosse reservar o chalé enquanto ela escolhia uma mesa pro almoço. Escolheu uma na varanda, meio isolada e de frente pra mata. - Essa é a melhor mesa que eles têm. Isolada, discreta, silenciosa e de frente pra natureza - disse Ariana. Durante a refeição, Nanda não parava de fazer carinhos em Ariana e tentar beijá-la. - Calma. Guarda um pouquinho pra sobremesa - disse ela. Por baixo da mesa, no entanto, as pernas se esfregavam freneticamente.
Terminado o almoço, pagaram a conta e foram pro chalé. Havia pouquíssimo movimento naquele dia da semana. Assim que entraram, Ariana prendeu Nanda contra a parede, segurando seus braços acima da cabeça e começou a beijá-la, chupando sua língua com fúria. - Você gosta de sentir dor, né? Pois se prepare porque vai ter o maior orgasmo da sua vida - disse Ariana. Nanda sentiu sua boceta tremer de tesão e piscar de expectativa. Ariana a ergueu no colo, segurando suas coxas, e a levou pra cama. Mandou que ela tirasse a roupa que já voltava. Pegou sua bolsa e foi ao banheiro. Voltou completamente pelada e com um consolo preso à cintura. Na mão, trazia um chicote. Nanda arregalou os olhos ao vê-la e sua boceta começou a pingar. Ariana chegou na cama e a fez virar de bruços. Começou a dar uma lapadinhas leves na sua bunda com o chicote, fazendo gemer baixinho. Batia também nas coxas e na boceta. Nanda gritou de dor e teve o primeiro orgasmo da tarde. Ariana se deitou por cima dela e passou a língua em suas costas, subindo na direção da nuca. Beijou seu pescoço, mordeu a pontinha da orelha e esfregou o consolo na xana e no rego dela. - Você já deu o cuzinho? Posso comer tua bundinha? - perguntou baixinho no ouvido dela. - Pode... eu sou tua. Faz o que quiser comigo - respondeu. Ariana apontou o consolo pra boceta e o enfiou de uma vez, arrancando um gritinho de dor e prazer em Nanda. Bombou alguns minutos sem parar de beijá-la, mordê-la ou lamber seu pescoço e ombros. Depois de comer sua xoxota por um tempão e ambas gozarem várias vezes, colocou uma camisinha no consolo, passou um creme no buraquinho de Nanda e começou a enfiar em sua bunda. A virou de frango assado e foi metendo devagar no cuzinho apertado e quente dela. Nanda gemia de dor e saíam lágrimas de seus olhos. Ariana mamava seus seios, brincava com seu clitóris e, de repente, deu uma tapa no rosto dela. Aquilo acendeu Nanda e a dor virou um prazer absurdo. Ariana perdeu o constrangimento e passou a dar mais e mais tapas no rostinho dela e nos seus seios. Um orgasmo violento foi se aproximando de Nanda e Ariana. Acabou explodindo ao mesmo tempo e ambas soltaram um berro naquele quarto, caindo uma por cima da outra, destruídas pelo orgasmo delicioso que tiveram. Ficaram no motel até o final da tarde e voltaram pra casa. Nanda estava extasiada de prazer, mas, no seu íntimo, as palavras de Liana não haviam desaparecido por completo.
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