Meus queridos, mil desculpas pela demora em postar. Eu estava viajando e não tive tempo nenhum para me dedicar ao conto. Mas já estou de volta e farei esta historia andar rápido, até porque ela não terá muitas partes. Beijos meus queridos!
Ele ouviu alguém bater na porta.
- Eu disse que amanhã conversamos Duda! Eu quero ficar sozinho...
- Sou eu, o Marcos. Posso falar com você um instante?
Rafael ficou surpreso com a ida dele ao seu quarto. Sua curiosidade falou mais alto e ele secou as lágrimas rapidamente e levantou-se para abrir a porta.
- Oi. Eu vim te pedir desculpas pela forma que falei contigo hoje de manhã.
Ele nada disse. Nenhuma palavra conseguia sair da sua boca. Apenas ficou encarando o Marcos por alguns instantes, até pedi-lo para que entrasse.
- Você está bem? Se quiser, podemos conversar amanhã. – sugeriu ele.
Rafael estava achando muito estranho a ida dele em seu quarto, ainda mais quando já se passava das onze da noite. Era óbvio que o Marcos não foi ali, somente para um pedido de desculpas... Ele queria algo mais e o Rafael não era tolo.
- Então você veio me pedir desculpas? – ele se sentou na beira da cama, e acendeu um cigarro.
- Não sabia que fumava... – Marcos não tirava os olhos dele.
- Escondido! Meus pais não sabem que fumo. Aliás, ninguém sabe, exceto o Duda e agora, você. Mas acho que você não veio até aqui somente para pedir desculpas, por algo que na verdade, nem há o que desculpar. Eu fui o atrevido, e dei em cima de você descaradamente... O filho da puta aqui sou eu! – Rafael expeliu a fumaça e a observava de dissipar o ar.
- Bom, eu queria te contar um segredo. – ele pausou, e o Rafa arregalou os olhos... – Quando eu te disse mais cedo que não era gay e que eu tenho uma namorada, eu estava falando a verdade, porém, já tive alguns rolos com homens, principalmente na faculdade, e confesso que adorei! Ainda sinto atração por pessoas do mesmo sexo, assim como sinto também por mulheres.
- Hummm... Então o gostosão está querendo dizer que é bissexual? Interessante isso... – Rafael riu de canto, com um jeito malicioso. Ele estava apenas enrolado num roupão marrom, mas a sua vontade mesmo era de ficar nu e se atracar com o Marcos ali mesmo.
- Eu menti quando eu disse que nunca me envolveria com você, por ser bem mais novo do que eu, aliás, um adolescente.
- Adolescentizinho, foi este o termo que você se referiu a mim.
- Por isso que quero te pedir desculpas e dizer que se você topar, a gente pode... – Marcos acariciou a pau, resumindo num único gesto, suas intenções.
- E o que te fez pensar que eu aceitaria me envolver com um cara que só conheço... Nem faz uma semana?
- Eu percebi o jeito que me olhou quando chegou à fazenda. Não tirava os olhos. E no rio, eu tive certeza do que você queria... E eu também! Fiquei assustado no inicio, com medo de alguém perceber alguma coisa, mas quando vi a tua bunda naquele rio, e esse teu jeitinho atrevido de ser, me deixou de pau duro na primeira noite. Mas se você não quiser, não tem problema. – Marcos se virou para ir embora, mas o Rafael impediu. Ele não ia perder a oportunidade de ficar com um homem tão lindo quanto ele, e sem falar que o Marcos poderia fazê-lo esquecer o Leo.
- Espera! Tranca a porta, por favor! Agora me mostre o que você tem de melhor a oferecer... – Rafael passou a língua nos lábios, e seu corpo começou a ferver por dentro. Não sabia explicar, mas sentia uma atração louca por ele.
Marcos tirou primeiro o cinto, em seguida a camisa, exibindo seu corpo moreno e musculoso, depois arrancou a calça jeans... Rafael se aproximou, e segurou a cueca dele.
- Deixa que a cueca eu mesmo tiro. – Ele fechou os olhos, e foi contemplado com um beijo molhado e faminto. Marcos invadia o céu da sua boca com fúria, e o apertava entre os braços. Que pegada! – pensou Rafael, enquanto beijava o pescoço dele, e via o Marcos devorar o bico do seu peito.
- Você é tão gostoso... Essa tua boca, teu cheiro de homem... Hoje eu quero que você abuse de mim. – Rafael olhou dentro dos olhos dele, e o puxou para si. Marcos segurou na cintura dele e apertou suas costas, depois foi descendo, até apalpar com força a bunda dele.
- Você que é muito gostoso. Essa bundinha me deixa louco demais. Sou tarado por bunda, e a sua é tão branquinha, tão lisa... – ele jogou o Rafael na cama, e encostou ao lado dele, dando o pau para que ele chupasse.
- É todinho seu. Chupa gostoso vai! Mostra o que você sabe fazer.
- Você não tem idéia do que sou capaz de fazer. – disse ele, segurando firme o membro do outro. – Verás do que este adolescente é capaz!
Ele acariciou aos poucos, fazendo leves movimentos de vai e vem, beijou a cabeça, e foi abrindo a boca devagar, passando a língua em todo o contorno do pau do Marcos, até engolir cada centímetro, arrancando gemidos altos do outro. A sensação de quentura e veludo, fez com que Marcos forçasse ele a ir mais fundo e atingir a garganta.
- Olha pra mim. Diz que o meu pau é gostoso. Diz que você fica louco com ele em sua boca... – ele o beijou com força.
- É uma delícia... A coisa mais gostosa que eu já experimentei.
- Rafael, Rafael! Acorda!
- Hã, não tira da minha boca!
- Rafael! Posso saber o que você estava sonhando? Meu Deus! Um sonho erótico? Hahahahaha... Era só o que me faltava. – o Duda zombava dele, enquanto abria as cortinas.
- Por acaso eu te dei ordens de incomodar o meu sono? Porra Eduardo! Eu estava num sono perfeito. Parecia tão real. Como era real...
- Pelo visto você ainda está dormindo. Deixa a sua tia vir até aqui te chamar pessoalmente para tomar café.
- Amigo, eu estava sonhando com o Marcos. Nós dois... enfim, você sabe! Nossa, foi perfeito! Sensacional!Eu quero esse homem. Eu querooo!
- E o priminho? Ficou mesmo em segundo plano?
- Eu quero mais que o Leonardo se exploda! Foda-se ele! Meu foco agora vai ser no tesudo do Marcos, e vou fazer o impossível pra ter ele comigo.
- Só espero que não faça nenhuma merda e seu pai descubra. Você já foi castigado demais, não acha?
- Estou pouco me lixando pra isso...
CONTINUA...