Boa leituuura! Matem a curiosidade...
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Guilherme— Está começando a arder de novo... Ai! – ele pôs a mão na cabeça em cima do curativo.
Eu— Me deixe ver.
Ele se sentou na grande cama de casal e eu retirei o curativo. O que eu ví foi inacreditável e inesperado... O corte estava cicatrizando lentamente...
Eu— Nathalie... Venha aqui...
Nath— O que foi?
Eu— Só vem aqui, rápido!
Guilherme— O quê? Tem algo de errado?
Eu— Não... Não é nada.. – Nath se aproximou e eu mostrei a ela o corte dele que cicatrizava lentamente. Ela arregalou os olhos e nos encaramos. Nós não precisamos dizer nada, só o olhar já dizia por nós.
Guilherme— O que estão escondendo de mim? O que tem aí?
Eu— Não tem nada... Só um pouco de sangue... – disse olhando pro corte terminando de se fechar e jogando o sangue acumulado pra fora.
Nath pegou um pano molhado e eu limpei a cabeça dele, que agora estava sem vestígios que havia um corte grande alí.
Guilherme— Me sinto estranho... Acho que eu... – ele caiu desmaiado pro lado.
Nath— AI MEU DEUS ELE DESMAIOU!!! – rapidamente eu tentei sentir o pulso dele, e estava rápido. O coração batia num ritimo frenético.
Eu— Me ajude a deita-lo direito aqui.
Nath o puxou pelas pernas e eu pelos braços. Colocamos ele deitado de barriga pra cima e nos afastamos. Ficamos na frente da porta do meu quarto observando o Guilherme deitado sem nenhum movimento notável. Ele parecia estar morto, mas felizmente não estava.
Nath— Como aquilo é possível?! – ela se esforçou para não gritar.
Eu— Eu não sei, mas o mesmo acontece com a gente quando nos machucamos. A ferida cicatriza e desaparece por completo...
Nath— Então quer dizer que seja lá o que nós formos o Guilherme é igual a gente?
Eu— Tecnicamente sim.
Nath— Mas está faltando aquelas luzes e aquela fumaça.
O Guilherme se mexeu na cama, ficando totalmente reto, de repente começou a sair fumaça verde das mãos dele. Ele abriu os olhos e o verde turquesa de seus olhos havia dado lugar a um verde muito brilhante, como se fosse um farol de luz verde turquesa.
Eu— Agora não falta mais nada... – faixas de luz verde surgiram em volta dele, suas mãos estavam submersas numa névoa verde. Seus olhos lançavam uma luz intensa e chamativa.
Nath— Luka... Lembra do sonho?... O cara com um corte enorme na barriga?
Eu— Sim, impossível esquecer aquele sonho horrível.
Nath— No sonho saia uma névoa verde do corpo dele... Olha pro Guilherme...
Eu— Verde... O mesmo verde... Será que era ele naquele sonho?
Nath— Não faço ideia! Mas era só um sonho, vamos esquecer... – ela me olhou e arregalou os olhos. – ... Ops... Luka, seus olhos estão brilhando de novo.
Eu— Ah de novo não! – olhei pra Nath e os olhos dela tinham ficado amarelos dourados de novo. — Os seus também... O que vem agora?
Nath foi até a cama e se deitou perto do Guilherme.
Eu— O que está fazendo?
Nath— Se vamos desmaiar de novo, eu prefiro que não seja no chão duro!
O Guilherme emitia uma luz imensa que iluminava todo o quarto com uma luz verde. Lá fora estava escuro por causa da tempestade, chovia bastante e raios pra tudo que é lado. Nath ficava brincando com as faixas de luz verdes que passavam por ela. Ela tentou pegar uma, mas a faixa se dissipou e reapareceu num outro lado. Em volta dela surgiram novas faixas de uma cor diferente... Douradas.
Nath— Olha! Essa é minha? Que bonitinha! – outras faixas apareceram no quarto, agora eram azuis. – Olha Luka! Você também tem... Maneiro!
Eu— Uau... Nunca ví isso nem em filmes! – encostei o dedo em uma faixa azul e ela se partiu em duas. Minhas mãos exalavam uma fumaça azul bem legal.
Nath— Estou começando a ficar um pouco zonza... Acho que... – e fechou os olhos...
Eu— Nath? Nath?! – chamei, mas ela nem se moveu.
Comecei a me sentir tonto também, minha visão embaçou. Pra não correr o risco de eu cair no chão, caminhei tropeçando nos meus próprios pés até a cama e me deitei ao lado esquerdo do Guilherme... Minha visão ficou cada vez mais escura, até que apagou geral...
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Narrado por Sílvia:
O fato de que meu filho estava se desenvolvendo não saía da minha cabeça. Eu sei que tenho que contar mas... O problema é que não sei como!
Eles iriam ficar mais e mais fortes e isso chamaria a atenção daqueles que não queremos ver nunca mais... Tenho que contar, e vai ser agora!
Fui até a Jane e falei com ela sobre isso.
Jane— Mas a senhora está preparada pra contar?
Eu— Não...
Jane— Então é bom estar, porque Turok vai senti-los e provavelmente pode voltar a aparecer.
Eu— Se ele aparecer eu o mato por ter nos abandonado e estar se comunicando só por mensagens perdidas no espaço!
Jane— Mas ele tem as tarefas pendentes do...
Eu— Eu sei Jane... Mas precisava ele desaparecer do dia pra noite sem deixar rastros? Podia pelo menos estar aqui pra me ajudar a explicar pro Luka e pro Cássio sobre a vida deles!
Jane— Não se preocupe, eu te ajudo a contar. – sorri e a abracei.
Cass— Contar o que mãe? – Meu coração quase parou quando me virei e ví o Cássio parado na porta da cozinha.
Eu— Ah...Cass... Na-nada... Contar que...
Jane— Não conte pra ele sobre o bolo! – No começo não entendi, mas depois acompanhei o raciocínio dela.
Cass— Que bolo? ...Vocês estão escondendo algo muito grave... Não sei o que é, mas não estavam falando sobre bolo...
Sílvia— Não vou te falar nada... É surpresa!
Cass— Tá. Mas não pensem que eu sou burro. Vou descobrir o que estão escondendo! – se virou e saiu da cozinha. Soltei o ar que não tinha percebido que havia prendido.
Jane— E agora?
Eu— Chega! Vou chamar o Luka e a Nathalie. Eles precisam saber da verdade pra se prepararem pro que vai vir.
Jane— Então vai lá chamá-los. Eu te ajudo.
Dei mais um abraço nela e sai da cozinha. Subi as escadas e fui pro quarto do Luka, bati várias vezes e ninguém atendeu. Abri a porta lentamente e entrei. Estava vazio, nenhum dos dois estavam alí.
Olhei pela janela que estava aberta e abaixo dela estava uma poça de água da chuva. Só um gesto das minhas mãos fez a água evaporar completamente. Olhei pra porta e juro que ví um flash verde, azul e dourado passar pela parede... Corri até o corredor e debaixo da porta ao lado, onde era um dos quartos de hóspedes, eu ví um brilho com uma mistura de três cores, bati na porta mas ninguém atendeu. Resolvi abrir e ver o que estava acontecendo alí..... Quando abri, as luzes haviam desaparecido. Meu coração entrou num ritmo desesperado com o que senti. Tinha muita energia naquele cômodo! Olhei pro cama onde estavam Luka, Nathalie e um dos amigos deles deitados e pareciam estar... Dormindo?
Me aproximei deles e achei que iria entrar em combustão... Literalmente... Senti que tinha muita energia pairando naquele quarto, principalmente em volta deles. Luka tinha uma expressão serena e parecia estar dormindo tranquilamente... Nathalie, como sempre, dormia como se fosse a pessoa mais inocente do mundo!
Foi quando olhei aquele menino no meio dos dois que senti um aperto no peito... Ele me pareceu familiar de algum jeito, mas não me vinha na cabeça de onde... Ele era bonito, muito bonito! Seu rosto expressava muita calma. Ele deu um espasmo e sua pele mudou para um bronzeado bem maneiro. seus cabelos loiros ficaram brilhantes, como se tivesse passado um dia no salão fazendo uma bela hidratação.
Luka também deu um espasmo, seguido por Nathalie. A pele dos dois, que antes era muito branca, ganhou um bronzeado e os cabelos que antes já eram brilhantes por natural, ficaram muito mais. Eu tinha certeza de que aquele garoto era familiar e que eu conhecia ele! Mas de onde??
Me aproximei do meu filho e abaixei ao lado dele, acariciei seus cabelos que agora pareciam loiros. Senti uma lágrima cair pelo meu olho direito e pingar no chão.
Eu— Desculpe pelo que terá que enfrentar meu bebê... Você não teve culpa de eu ter te trazido a esse mundo... – ele se mexeu e um breve sorriso se formou em seus lábios, mas logo desapareceu. Ví que os três tinham uma ligação muito forte, dava pra sentir a energia que passava de um pra outro, principalmente entre o garoto que e o Luka. Pareciam estar em conexão...
Eu— Te amo... – me levantei e saí do quarto.
Jane— Eaí, como foi? – perguntou quando eu voltei pra cozinha.
Eu— Não foi... Eles estão dormindo...
Jane— Então vai contar quando? Os dois precisam saber.
Eu— Na verdade, os três precisam saber...
Jane— Três?
Eu— Nath, Luka e mais um menino estavam dormindo no quarto de visitas... Tinha muita energia circulando naquele quarto... Aqueles três serão muito mais fortes com a corrente! Isso seria o fim pra qualquer criatura que chegasse perto...
Jane— E isso é ruim?
Eu— Não. Pelo menos os aqueles girinos ambulantes não se aproximam deles. – Jane riu.
Jane— E esse garoto, como ele é?
Eu— Como assim? – achei a pergunta meio estranha, mas vindo da Jane não espero nada de normal.
Jane— Como esse garoto é em tudo?
Eu— Ele é loiro, muito bonito, alto e forte. As feições dele não são estranhas, tem uma certa serenidade e inocência. Parece que a energia dele era única... – dei uma pausa.
Jane— É empressão minha ou você descreveu a sua irmã?
Eu— O quê? – olhei pra ela sem entender. – O que tem a Martha?
Jane— Não a Martha, mas sua outra irmã. Era assim que você a descrevia para todos, que ela tinha uma energia única, muito forte, era muito inocente e inteligente. Percebiamos os cabelos dela a distância, o loiro platinado brilhava com a luz do Sol.
Eu— É isso! Por isso que aquele garoto me pareceu tão familiar! Ele deve ser filho da Céldhea – tentei me lembrar do nome que era impossível esquecer... Ela vivia falando desse nome e como tinha adorado. — Deve ser o Guilherme!
Jane— Será que aquele é o Príncipe Guilherme? Pode ser outro qualquer...
Eu— Não, ele não pode ser outro qualquer... Ele tem uma ligação com meu filho e a filha da Martha. Se fosse outro ser qualquer não aguentaria aquela energia toda!
Jane— Marcus sabe disso?
Eu— Não... É melhor falar com ele mais tarde.
Jane— Que coincidência, o filho da Senhora Céldhea aqui novamente.
Eu— Rígel, Régea e Réges estão ligadas novamente... Que comece a batalha...
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Narrado por Guilherme:
Eu estava no quarto com Luka e Nathalie, mas de repente eu apareci aqui... Onde é esse lugar?
Havia um campo com uma grama bem verde. Uma árvore com folhagem laranja brilhava no meio, pássaros brancos reluzentes voavam em volta dela. Me aproximei da árvore e em seu tronco tinha um coração com duas letras dentro... G+L ... O que quer dizer?
Dei a volta na árvore e do outro lado haviam centenas de flores que apontavam pra mim, como o girassol aponta pro sol. As pétalas eram longas e verdeadas, o núcleo parecia fluorescente. Retirei uma do solo e ao redor tudo mudou.
Agora eu estava em uma casa bem grande e bonita. No meio da sala estava cheio de brinquedos estranhos espalhados e três bebês com menos de um ano tacavam brinquedos um no outro e gargalhavam. O bebê que estava segurando o que parecia um polvo tinha um riso contagiante. Ele arremessou o polvo na testa da outra bebesinha ao seu lado. Eu podia jurar que aquilo doeu, mas a bebezinha com um chapeuzinho amarelo somente riu.
Eu não conseguia parar de olha-los, e foi quando um deles pareceu notar minha presença. Ele estendeu as mãozinhas como se quisesse colo e um sorriso se formou nos meus lábios. Fui até ele e o peguei no colo, os outros dois bebês pareciam não ter me notado.
Eu— Olá pequeno. Como vai? – o Bebezinho sorriu e balançou a cabeça pra lá e pra cá. Parou e olhou diretamente nos meus olhos. Os olhos dele pareciam uma tempestade densa, o azul era forte e hipnotizante... Não consegui olhar pra outro lado a não ser para seus olhinhos azuis que sugavam toda a minha atenção.
Bebê— Gui... Gui... Gui... – um sorriso maior apareceu em minha face.
Eu— Você sabe meu apelido. Quem te contou?
Bebê— Gui... Gui... Gui...
Eu— Você é muito inteligente! – segurei ele com as duas mãos e o levantei a cima de mim. Ele gargalhou e me encarou novamente com aqueles olhinhos hipnotizantes.
O coloquei no chão perto dos outros dois bebês e ví três mulheres e três homens aparecerem na sala.
Uma tinha os cabelos castanhos muito claros e brilhantes, os olhos azuis se viam de longe, ela estava acompanhada de um homem alto e bem forte de cabelos castanhos e olhos também azuis.
A outra mulher tinha os cabelos pretos meio avermelhados que também tinha um brilho intenso, ela tinha os olhos castanhos claros que mais pareciam amarelos. ela estava acompanhada de um cara alto bem forte com cabelos castanhos claros e olhos azuis. Ele parecia com o outro cara, deveriam ser irmãos, não sei...
A última mulher me chamou a atenção, os cabelos loiros longos brilhavam intensamente e seus olhos verdes eram únicos. Ela caminhou até o bebê que brincava com um cavalinho em miniatura e o pegou no colo.
Mulher— Oi docinho! Vamos pra casa? – quando ela disse casa o bebê começou a chorar.
Um homem alto de cabelos loiros se aproximou dos dois e passou a mão na cabeça do bebê o fazendo parar de chorar.
Homem— Acho que ele não quer ir pra casa... Não é Gui? – aquela voz me deu um arrepio constante por todo o corpo, eu conhecia aquela voz e aqueles olhos verdes. Não estava acreditando que estava olhando para meus pais e para mim mesmo quando era pequeno.
Eu— Pai...
— Coitado Cel! Deixa ele ficar mais um pouquinho! – a outra mulher de cabelos castanhos claros pegou o bebê de olhos azuis no colo e ele sorriu. – Diz pra ela Luka. Diz que você quer que o Gui fique mais.
Achei que estava surdo quando escutei aquela mulher falar Luka... Parecia um pouco com a mãe dele, mas também parecia estar mais jovem, assim como minha mãe... Aquele Bebezinho não pode ser o Luka! Eu nunca o ví em nenhuma foto antes! Só o conheci no colégio.... Ou será que não?...
O mini Luka estendeu as mãos pra minha versão bebê como se tivesse chamando para brincar...
Cél— Então tá. Pode ficar brincando com seu amiguinho! Porque vocês três não se desgrudam?
— Deve ser porque eles tem uma ligação. Né Lunna? – Peraí. Meu pai chamou a mãe do Luka de Lunna? Mas esse não é o nome dela!
Lunna— É o que parece! – a bebezinha de chapéu amarelo arremessou uma bonequinha longe e gritou. – Lili , acho que a Nathalie está com fome... de novo.
Lili— Mas já? – a mulher de cabelos avermelhados pegou a bebesinha no colo e ela gritou novamente... — Você comeu agora pouco ... – a pequena Nath berrou mais alto.
Lunna— Quem quer comer algo? – quando ela perguntou isso os três bebezinhos gritaram juntos e eu levei um susto quando uma das janelas da sala explodiu. — Então tá... Vamos comer!
Tentei acompanhá-los até o outro cômodo, mas eu não conseguia sair do lugar. Minhas pernas estavam paralisadas. Tudo ficou em uma escuridão total novamente...
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Espero que tenham gostado ♥Jãozinho: Calma criatura! Não me mata não kkkkkk.... A ação vai começar agora. Uma parte da explicação já tá chegando e a outra parte vai ser só pelo meio da história... Bjsss♥♥
.
.
☆☆O CARA DA OSTENTAÇÃO ☆☆: Se eu pular direto pra explicação, algumas partes vão ficar meio sem sentido. A explicação por parte da mãe do Luka está chegando perto! bjsss ♥♥
.
.
S2DrickaS2: kkkkkk Acertou em cheio!... O Tommy e o Luka irão passar por um período de crise mais pra frente, principalmente depois do próximo capítulo (que eu postarei na terça ou na quarta) que vai ter muitas mudanças nos personagens principais. Bjss lindona!! ♥♥
.
.
BDSP: Não posso dar detalhes de quem o Luka vai ficar, mas posso dizer que vai ter conflito entre três pessoas pra ficar com ele... A Beatriz é sim a amiga sumida! Vcs acertaram!!! Hahaha!... O Gui, a Nath e o Luka vão ter uma ligação muito forte, mas ninguém sabe além da mãe do Luka e os pais da Nath.. Continue acompanhando! Bjsss ♥♥
.
.
Rapha_Twd ♥: kkkkkk é mesmo. Ainda vai aparecer mais alguns gostosos ao longo dos capítulos. Coitadinho do Tom! Hahahahaha... A Nath e o Diogo são iguaisinhos! Dividem o mesmo cérebro kkkkkkkkk. Bjsss ♥♥
.
.
.
Queridos leitores, vocês não sabem como eu adooooro ler os comentários de vocês!!! As vezes eu me acabo de tanto rir rsrsrs.. Vocês são hilários! Amo todos vocês!!!! BJSSSSS ESPECIAIS ( ˘ ³˘)❤
