Ladrilhos 02

Um conto erótico de Igor Alcântara
Categoria: Homossexual
Contém 3422 palavras
Data: 14/08/2015 22:59:32

Eu poderia ter me levantado. Poderia ter gritado. Entrado em pânico. Começado a chorar. Mas bem que poderia ser pior, não? Digo, ele queria o caixa. Ele deixou claro isso. Não que você em uma noite comum enquanto come pudim na padaria da esquina vá confiar cegamente no que um assaltante qualquer diz. Talvez eu veja filmes demais... Não. Não vejo filmes com assaltos. Mas os poucos que vi eles gritam e tomam bolsas, celulares, carteiras e tudo mais além de xingar as pessoas. Não é assim não? Alguém pode me explicar como é um assalto porque eu não sei mais o que é.

- Tá olhando o que moleque?

O assaltante me olhou e apontou a arma pra mim avançando em minha direção. Eu levantei rápido e dei um passo pra trás arrastando a cadeira. A cadeira encostou na parede e na parte de trás dos meus joelhos. O resultado não é difícil de imaginar, eu desequilibrei e caí de lado. Ainda levei a mão direita pro chão mas aí foi muito rápido e eu torci o pulso.

Minha cabeça ficou perto dos pés do cara bonito. Ele se abaixou do meu lado e tentou pegar na minha mão pra me levantar. Eu puxei a mão rápido e dei a outra. Não levantei por completo, continuamos agachados e encostados na parede.

- Leve o que quiser. Só não machuque ninguém pelo amor de Deus!

- PASSA TUDO! PASSA TUDO!

O bandido gritava impaciente pro seu Silvino enquanto o parceiro dele acelerava a moto lá fora. Se não fosse o barulho da moto e os gritos do assaltante tudo estaria quieto. Com certeza não havia mais ninguém alí fora. Será que alguém havia pelo menos chamado a polícia?

Meu pulso doía muito, muito mesmo! Eu comecei a suar de dor porque não podia gritar. Me tremia de dor até. O cara me olhava assustado e eu respirava fundo tentando não devolver o olhar porque eu sabia que ia desabar em choro.

Apoiei os joelhos no chão e apertei com a mão esquerda o pulso do cara numa tentativa idiota de transferir minha dor pra ele ou só de desabafar.

- Calma... Vai ficar tudo bem. – ele sussurrou.

Pela primeira vez desde que tudo aquilo começou eu o olhei no olho. Ele tinha olhos tão pretos quanto o cabelo. O cheiro do desodorante meio misturado com suor exalava de leve, não chegava a ser ruim. Ele voltou a olhar pro assaltante e eu cerrei os lábios porque a dor voltou com tudo. Eu olhei pra minha mão que já estava inchando e a encolhi entre as pernas.

Seu Silvino colocou o dinheiro em uma saco de papel normalmente usado pra colocar pães e entregou ao assaltante que puxou com tanta força que quase o rasgou. Ainda bem que não o fez senão tudo aquilo começaria de novo.

Ele saiu e ainda chutou umas cadeiras e mesas de plástico dalí. Mal sentou no banco da moto e o outro cara arrancou. Seu Silvino começou a chorar e atravessou o balcão vindo ao nosso encontro.

- Vocês estão bem?

- Minha mão...

Essa foi a última coisa que consegui dizer sem chorar. Eu desabei chorando e ergui a mão como uma criança que exibi o machucado pro pai após cair. Meu pulso estava rocho, inchado e, claro, doendo. Vocês não estão entendo. Era muita dor!

- Eu te levo pro hospital. Vamo!

O cara me pegou no meu ombro e me guiou pra fora. Eu só chorava e comecei a andar.

Entrou um homem correndo pela porta.

- Seu Silvino eu já chamei a polícia!

Logo as pessoas começaram a se aglomerar na porta da padaria mas o cara me levou pro outro lado da rua onde o carro dele estava. Era um Corolla preto. As pessoas olhavam pra nós dois. Não. As pessoas olhavam pra mim. Chorando muito e com a mão erguida. Ele abriu a porta do carro pra que eu entrasse e por um milésimo de segundo eu esqueci da dor com o cheiro bom que aquele carro tinha. Mas foi só por um milésimo mesmo. Ele entrou do outro lado e já saímos direto pro hospital.

O percurso que o ônibus faria começou a me passar pela cabeça e demoraria muito até chegar no hospital. Ainda haveriam sinais de trânsito. Ah, o trânsito da capital. Os trechos lentos. Por quanto tempo eu ainda teria que aguentar aquela dor?

- A gente já tá indo. Tá tudo bem, tá tudo bem! – ele falava e passava a marcha mais rápido e mais rápido.

Além de um pulso quebrado, morreria aquela noite em um acidente de trânsito por excesso de velocidade.

- Tá tudo bem cara! Calma! A gente já tá chegando! – ele falava nervoso.

Chegando aonde? Eu não conhecia nenhum hospital por alí.

- Só para de chorar por favor e tenta colocar o cinto! – ele praticamente implorou.

Eu limpei o nariz e puxei o cinto com dificuldade com a mão esquerda até fechá-lo. Assim que o lacrei ele jogou o carro com tudo pra esquerda e depois pra direita. Havíamos ultrapassado um carro com toda velocidade possível.

- Desculpa... – ele disse. – Só mais um pouco.

Ele mexeu no som do carro que quando acendeu eu pensei que fosse uma nave espacial e o carro iria começar a voar pra ir mais rápido. Um tom de chamada começou a sair dos autofalantes, como se houvesse um celular dentro do carro.

- Fala.

- César cadê o papai?

- Tá aqui.

- Abre o portão! Abre o portão! – ele gritou.

- O que é que tá acontecendo?

- Abre César! Depois eu explico. Anda rápido!

Barulhos indistintos começaram a sair dos autofalantes. O tal César não havia desligado o telefone. Nem o César e nem o... Espera, eu não sei o nome dele.

Dobramos quase em um ângulo de 90 graus numa esquina e saímos do asfalto passando pra uma rua de calçamento onde uma casa enorme estava com um portão automático terminando de ser levantado. Como o Corolla é um carro baixo entramos antes dele terminar de ser erguido pelo motor.

Entramos em uma área enorme com um gramado que fazia jus ao nome tapete verde. O carro foi desligado e o cara passou pro outro lado pra abrir minha porta.

- O que foi? Que desespero é esse? – um cara sem camisa com um corpo muito bonito vinha em nossa direção.

- Chama o papai! – disse pra ele. – Vem! – ele disse pra mim.

O outro cara me deu uma rápida olhada e revirou os olhos correndo de leve pra porta da casa. Eu saí do carro e por um momento pensei que ele fosse me carregar nos braços pela forma como ele passou por mim. Começamos a andar por uma passarela de madeira no meio do gramado até chegar na casa que, bem, não era o que eu entendia por casa. Era tipo, uma mansão mesmo! Um formato completamente diferente de arquitetura. Não eram quatro paredes e um teto. Era bem mais que isso. Mas eu conto depois porque pra admitir a verdade naquele momento eu só queria saber porque estávamos alí e não no hospital. Mas se ele me trouxe pra casa no mínimo o pai dele deveria ser médico.

- Vai ficar tudo bem... Vai ficar tudo bem... – ele não parava de dizer baixinho. Me levando sempre com a mão no meu ombro.

- Cadê o garoto? – um homem com o cabelo e barba grisalhos perguntou da sala.

- Vem vindo aí.

Ele me levou pra sala que por si só deveria ser do tamanho do terreno da minha casa e me pôs no sofá de couro branco. Toda a sala era branca. A não ser os móveis que eram escuros e alguns detalhes como almofadas coloridas.

- Relaxe, filho. – o senhor me disse olhando no olho.

- A mão dele pai! Acho que quebrou. Ele não para de chorar!

- Me dê sua mão. Qual o seu nome? – ele me pediu. – Enquanto isso me conte como aconteceu. Onde o carro bateu? Só sua mão dói?

- É Victor! – o cara respondeu por mim. Ele lembrava?

O César, que era a única pessoa que eu sabia o nome mas não porque o conhecia, voltou agora vestido. Ele era tão bonito quanto o irmão. Digo, eles eram irmãos certo? Só que o César era mais alto, mais magro, não tão forte mas ainda assim bonito. Parecia ser mais novo. Ele voltou com um capo de água e colocou na mesa de centro a minha frente.

- É Victor. Foi só minha mão. Eu caí encima. – eu falei e tremi quando ele tocou o meu pulso.

- Como que o carro bateu? Consegue se lembrar em que posição estava no momento ou se bateu a cabeça?

- O carro? – eu perguntei confuso.

- Pai, eu não o atropelei. A gente foi assaltado. Ele caiu, torceu a mão. – ele se jogou no sofá.

- Ah, eu pensei que fosse outro... – César disse coçando a cabeça.

Outro? Então aquele cara atropelava pessoas? E depois? As levava pra casa e as matava com o pai e o irmão pra que não prestassem queixa?

- Eu preciso ir embora... – eu disse.

- Não. Você não vai a lugar nenhum. Eu vou cuidar da sua mão.

- Qual o seu nome? – eu finalmente perguntei.

Era irritante estar no meio de pessoas desconhecidas.

- César.

- Rômulo.

- Otávio.

Eles responderam juntos mas eu consegui entender. César eu já sabia quem era. Otávio era o pai. Rômulo era o cara da padaria.

- Eu preciso ligar pra minha mãe. – eu disse.

- César, pega o telefone. – Otávio pediu.

Me entregaram na mão esquerda um telefone com um desenho que nunca vi. Se eu achasse aquilo perdido na rua pensaria que era um pedaço de lixo, nunca um telefone. Era maior que meu rosto. Disquei o número da minha mãe e ao chamar pela primeira vez ela já atendeu.

- Alô! – ela disse assustada.

- Mãe, sou eu.

- Victor! – ela já começou a chorar. – Onde você tá? Quem foi que te levou?

- Eu tô bem mãe...

- Torceu o pulso. – seu Otávio disse ainda mexendo na minha mão.

- Só torci o pulso. Mas eu tô no médico. Ele tá cuidando de mim. Eu chego em casa mais tarde.

- Qual hospital é?

- É o pai de um amigo. Ele é médico. Eu tô na casa dele. Eu não demoro a voltar. Não se preocupe. Tá tudo bem. – disse isso e olhei pro... Rômulo, isso, que me observava atento do outro sofá.

- Me diz onde você tá e eu vou te buscar.

- Não mãe... Nem sei o endereço. Ele me trouxe. Eu não demoro, eu prometo. Tá tudo bem.

- Eu tô esperando. – ela disse e desligou.

- Eu te levo de volta. – Rômulo disse e sorriu. O sorriso dele me acalmou um pouco.

- Victor, você não quebrou a mão nem o pulso. Só torceu um pouco porque caiu de mal jeito. Se a dor estiver muito forte eu posso te dar um injeção pra que passe logo, o que você acha?

- Por favor... – eu nunca tive medo de remédios. Nem de injeção.

- Ok. – ele se levantou e foi buscar a tal injeção.

- Então vocês foram assaltados? Onde foi isso? – César perguntou.

- Na padaria do seu Silvino/Perto da minha casa.

Eu e Rômulo respondemos juntos e nos entreolhamos.

- E como foi isso com sua mão?

- Ele tropeçou e caiu/Tropecei e caí.

Mais uma vez nos olhamos achando aquilo estranho.

- Ok... – César também nos olhou achando estranho. – E o cara? O assaltante?

Eu e Rômulo nos olhamos pra ter certeza de quem ia responder.

- Eram dois mas não levaram nada nosso. Só o caixa do se Silvino, coitado. – Rômulo falou.

Otávio voltou pra sala.

- Victor, pode vir aqui, por favor?

Eu o segui por um corredor com quadros e uma mesa de vidro com alguns quadros menores encima dela. Ele me levou pro seu quarto. Era branco como a sala. Só uma parede colorida e uma cortina enorme de contraste. Ele fechou a porta atrás de nós dois.

- Pode, por favor, abaixar a calça?

Eu desabotoei minha calça e procurei onde poderia ficar.

- Pode se debruçar na cama. Tudo bem.

Eu fiz o que ele disse. O tecido da cama era muito macio. Abaixei a cueca morrendo de vergonha mas apenas exibi minha bunda. Ele pegou em cheio em uma das minhas nádegas e segurou firme. Espetou a agulha e eu senti o líquido penetrando. Fiz uma leve careta e ele imediatamente tirou a agulha já pondo um algodão no local e fazendo uma leve pressão.

- Pronto.

Eu me ergui com dificuldade já que uma mão estava imóvel. Vesti a calça com dificuldade e saímos.

- Espere aqui. – ele disse em frente a mesa dos quadros.

Entrou em outra porta e voltou rápido com ataduras. Ele preparou uma atadura no meu pulso numa rapidez incrível! Coisa de gente experiente mesmo. Após isso ele vestiu um suporte, parecido com uma luva, preto na minha mão e fechou bem.

- 24 horas com essa atadura e o suporte. Depois só o suporte. Pode tirar de vez em quando pra fazer uma compressa ou algo do tipo mas sempre recoloca, ok?

- Ok.

- Rômulo vai lhe deixar em casa. Tome cuidado com o locais que frequenta, as horas que sai e chega em casa... Muito cuidado.

- Tudo bem. Muito obrigado Dr. Otávio. A mão já tá com menos dor.

- Não se preocupe meu filho. Vá que já tá tarde.

Voltamos pra sala onde os meninos estavam.

- Leve o Victor em casa Rômulo.

- Vamos.

- Obrigado. – eu disse pro César.

Ele apenas sorriu.

Agora com calma e voltando pro carro eu pude observar a casa. O teto era muito alto. Coisa de mais de 5 metros mesmo. Na saída a porta levava à grama. Na grama haviam passarelas de madeira. Uma levava até a piscina enorme em forma de L com luzes, cadeiras de sol, uma churrasqueira e bar ao fundo. Outra levava à garagem. Ou o que parecia ser uma garagem pelo portão grande.

Voltamos pro Corolla branco, Rômulo e eu.

- Obrigado. – eu disse assim que ele bateu a porta.

- Quê isso... Você tava chorando muito.

Eu acho que corei. Corei muito. Que vergonha! Me sentia uma criancinha.

- Sabe, tava doendo muito. Muito mesmo.

- Tudo bem. Não precisa ter vergonha de chorar.

Eu me calei.

Ele deu a ré e voltamos pra rua. O portão começou a baixar e se fechou.

- Onde fica sua casa?

- Me deixa lá perto da padaria que eu vou a pé. É pertinho.

- Nem pensar! Eu vou te deixar na porta de casa. Diz.

Eu então expliquei onde ficava minha casa. Ele me levou. Agora ele dirigia bem mais controlado.

- Como tá sua mão? – ele olhou de relance.

- Ainda tá doendo. Só que bem menos. Seu pai me deu uma injeção. Ele é um bom médico.

- Sua sorte é que ele está de férias. Ele tem tudo em casa.

- Que bom.

Mais um pouco de silêncio e chegamos na minha casa.

- Rômulo, eu não sei como agradecer.

- Só faz o que meu pai recomendou.

- Ah sim! Essa luva! Como eu te devolvo quando eu melhorar?

- Me liga. Mas se bem que com o tanto dessas que tem lá em casa meu pai nem deve fazer questão...

- Mas eu faço. Não posso ficar como se fosse minha.

Ele tirou o celular do bolso. Eu ouvi a porta de casa sendo destrancada. Eu disse meu número e ele anotou.

- A gente se vê. – ele disse e fez sinal com a cabeça pro vidro.

Minha mãe colocava a mão sobre a testa apertando os olhos tentando ver pelo vidro preto.

- Ok... Me manda uma mensagem pra eu guardar seu número daí eu te devolvo a luva.

- Tudo bem! – ele riu e voltou pro volante rindo.

Me despedi e saí do carro.

Ele saiu com o carro e minha mãe veio toda preocupada.

- Victor as pessoas me falaram coisas horríveis. Seu Silvino está arrasado! E essa luva?

- O pai do meu amigo me deu pra ajudar com o pulso por enquanto.

- E quem é ele?

- O Rômulo...

- Quem é Rômulo?

- Eu... Eu não sei. Eu o conheci na padaria.

- Não levaram nada seu?

- Não. Não levaram meu celular... Graças a Deus.

Entramos em casa.

- E essa mão? Eu sabia...

- Sabia do quê?

- Eu vi nas cartas que algo ia acontecer. Eu tentei te ligar mas você não atendeu. Por que você faz isso, Victor? Eu fico tão preocupada.

- Não viu nada mãe... – eu fui pegar água com uma mão só na geladeira.

- Vi sim! Eu tentei avisar! Eu tentei! Se você me escutasse um pouquinho mais isso não aconteceria. – ela pegou a garrafa da geladeira e pôs água pra mim.

- Mãe, eu vou dormir. Tá tarde. – eu disse após beber.

Fui em direção ao quarto. Lá eu me joguei na cama de costas e fiquei olhando pras telhas do teto. Uma delas era de plástico pra ajudar na iluminação durante o dia. Outras estavam meio mofadas.

- Victor... – minha mãe falou do outro lado da porta

- Oi mãe.

- Tá tudo bem mesmo filho?

- Tá sim. Tudo ficou bem... – eu falei lembrando do Rômulo.

Fiquei por um tempo alí sorrindo pro nada sem saber o motivo.

___________xx___________

Olá!

Tá aí mais um capítulo. O meu papo hoje é super curto porque não sei se vou conseguir terminar de digitar isso sem dormir. Sério... Eu tô parecendo um zumbi há 48 horas. Graças a Deus amanhã é sábado!!

Então, respondendo ao pessoal:

ze carlos: Oi? Eu não entendi seu comentário, desculpa! rs Quer dizer, não é que eu não entendi. Eu entendi e até concordo. Só que não entendi no contexto do conto e tudo mais. Alguém me ajuda?

Monster: Não. De forma alguma! Nada de parar pela metade!

Higor Gonçalves: Nunca mais! Nunca mais mesmo porque é horrível. Eu vou ler seus contos. Só que meu tempo de leitor é super resumido, então calma. Eu vou ler. Juro.

Drica Telles(VCMEDS): Também adoro meu estilo de escrita! kkkk

LiloBH: Pois é. Eu adoro tudo sobre. Já sobre sair em dois dias aí eu preciso pensar com cuidado mesmo... Esse negócio de originalidade é complicado. O que eu acho difícil de encontrar são contos que me atraiam no sentido de enredo. Por exemplo, eu não consigo mais ler contos que se passam no colegial. Quando eu fazia o colegial contos assim eram muito bons, hoje não mais. Lembro bem do meu primeiro conto que li. "E o playboy e apaixonou de verdade", era uma paixão na época. Então se for conto em colegial, eu já me desinteresso. Porque é outro universo pra mim. Não me dá vontade de ler, entende? Eu sei que muitos dos contistas aqui da CdC ainda são alunos de ensino médio, eu já fui leitor de ensino médio, tenho leitores alunos de ensino médio e adoro todos, mas é o meu contexto de dia a dia na faculdade, trabalho, ser "dono de casa" que não me faz mais me atrair por esse contexto de colégio e tudo mais... Então, voltando ao assunto principal, eu sempre tento dar um gancho nos meus contos pra que eles fiquem interessantes ao meu ver. Alguma coisa específica e incomum dos demais contos da CdC pra que se destaque. No geral eu gosto dos meus contos, só não gosto dos primeiros capítulos. Sempre o primeiro capítulo é terríveis pra mim. A partir do segundo eu relaxo um pouco mais. Sobre Kaio, estamos bem. Viajamos recentemente e foi muito bom! Estamos atolados com a faculdade que fica cada vez mais apertada. No mais, o mesmo casal de sempre. Bernardo e Lucas voltaram das férias e estão a estagiar na empresa mas a universidade deles entrou em greve, vai entrar, não sei, então talvez eles fiquem apenas estagiando mesmo sem estudar por um tempo. Então lindos, principalmente o Bernardo, e juntos como sempre. A gente se vê todos os dias na empresa mas fora de lá só em ocasiões marcadas mesmo porque os horários não coincidem. Mas eu e Bernardo malhamos juntos ainda e somos parceiros de treino. A gente briga vez ou outra porque ele quer me obrigar a ir e tem dias que eu não tô a fim e tal e ele leva super a sério essas coisas de maromba... O que mais eu posso falar? Lucas caiu de uns três degraus da escada do quintal da casa deles e quase quebrou um dedo, ficou roxo e tudo mais, há umas duas semanas atrás coincidentemente quando eu estava escrevendo o "Ladrilhos" kkkk É isso. Acho que falei demais já,

Ivy SB, Tozzi, Ru/Ruanito, alvorada, math- Silva, Disconhecido: Muito obrigado pelos comentários e elogios. Abraço a todos vocês.

Até mais!

Abraço.

Igor.


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Comentários

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Conto Perfecto! Coitado do Lucas... Mande lembranças pra ele!

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Já conheço uma de suas qualidades, a modéstia, kkkkkkkkk. Sério estou adorando o conto, principalmente este lado místico, tenho uma prima que é mais eficiente que teste de gravidez, ela bota o olho e diz: tá grávida, e sempre acerta, como pode?! Toda vez que ler algo relacionado a mãe do Victor, vou pensar nela. Beijos ao casal.

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Que massa vey o conto tá bem encaminhado desde o primeiro capítulo, já li sobre outroa Rômulos e não gostava deles mas acho que esse vai mudar meu conceito kkk Delicia saber detalhes da sua turma tão adorada, Saudades deles e de você e Kaio! Um beijo :*

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Como sempre perfeito! Você tem uma maneira cativante e gostosa de escrever, o que deixa a leitura maravilhosa! Não fica aquela coisa cansativa e chata, eu sempre fico ansioso pelo próximo capítulo!

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Interessante como tudo começou.Adorando o Victor e sua mãe.Até sexta,abraço.

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Mais um capítulo perfeito como sempre, sua história está muito boa, o enredo está interessante, e isso sempre deixa aquele gostinho de quero mais, que mostra o quanto uma história é boa. Quanto a minha história, não tenha pressa, mas quando ler, me diz oq achou, a opinião de um profissional sempre é bem vinda, até porque sua história " A primeira vista " foi a primeira história que eu li aqui, e também a que me inspirou a escrever a minha, por que em alguns aspectos é bem parecida. E você e o Kaio como vão?? Espero que estejam bem, até mais, abraço.

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