Matar por paixão …, morrer de tesão!
Era uma noite escura e sem lua. No posto de abastecimento de beira de estrada, dentro do restaurante, dois caminhoneiros conversavam animadamente em uma mesa enquanto bebericavam cerveja e olhavam para a mesa do lado onde se encontrava a razão de seus comentários. Na mesa, estava uma linda morena, vestindo um corpete preto que realçava seu busto generoso e calça colante com botas de cano médio; seus cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo que lhe concedia um aspecto mais austero, ao mesmo tempo em que os lábios vermelhos lhe deixavam ainda mais insinuante.
Ela folheava uma revista, enquanto sorvia um capuccino bem tirado. Seus olhos faiscavam sempre que ela encarava os motoristas que sentiam o sangue queimar de tesão nas veias. Em dado momento ela sorriu discretamente para eles e depois de algum tempo, levantou-se, pagou a conta e saiu do restaurante, dirigindo-se para a área de estacionamento de veículos.
Ambos os caminhoneiros entreolharam-se com malícia e depois de pagarem a conta com certa afobação, seguiram o rastro da jovem que saíra antes. Pararam do lado de fora do restaurante e ficaram perscrutando a sua volta, procurando a pessoa de seu interesse. Não demorou para que ambos ficassem frustrados, quando um carro deslizou ante seus olhos, trazendo em seu interior a jovem que despertara-lhes interesse. Ela conduzia o carro, um modelo esportivo, e depois de encará-los provocadoramente, acelerou, arrancando em alta velocidade.
“Melhor sorte na próxima”, disse o mais jovem deles, de nome Carlos, dirigindo-se ao companheiro, enquanto caminhava na direção de seu veículo para continuar sua jornada. Subiu na cabine do seu caminhão, deu partida e seguiu seu rumo. E enquanto rodava, Carlos pensava que ainda tinha muito chão para percorrer e que o frete corria solto …, mas, aquela garota no posto havia mexido com ele; era uma mulher e tanto …, pena que se foi …
Algumas horas depois, Carlos deparou-se com algo surpreendente; piscou os faróis altos para certificar-se de que não era uma ilusão. E, para sua constatação, confirmou o que estava à frente; parado no acostamento estava o carro da garota, com o capô aberto e ela do lado de fora com uma lanterna na mão! Carlos não pensou duas vezes; diminuiu a velocidade e parou no acostamento um pouco a frente do carro da garota. “Acho que vou me dar bem!”, pensou ele, enquanto saltava do caminhão caminhando na direção da gostosa de corpete.
-Está com problemas, lindona? – perguntou ele, abrindo um sorriso de orelha a orelha.
-Eu? Eu não! – respondeu Luciana, sacando uma pistola automática da cintura – Mas, acho que você acaba de arrumar um …
Antes que Carlos pudesse fazer algo, dois sujeitos surgiram do nada, armados com escopetas calibre doze, gritando ordens para ele. Carlos quase mijou nas calças ao ver as armas apontadas para ele, enquanto um dos homens veio em sua direção e golpeou seu estômago com o cano da arma, ordenando que ele voltasse ao caminhão e obedecesse suas ordens sem discutir.
Imediatamente, Carlos e o criminoso entraram no caminhão e partiram sendo acompanhados pelo carro esportivo onde estavam Luciana e Humberto. O pai estava ao volante com sua parceira abraçada a ele. Riram do “trabalho fácil” …, roubo de carga além de dar muito dinheiro, também propiciava aventura e adrenalina suficiente para o casal.
Na madrugada alta, os veículos estacionaram em um terreno fora da estrada, onde algumas caminhonetes aguardavam a sua chegada; descarregaram a carga e a transferiram, sendo que cada veículo menor seguiu uma rota diferente. Em poucos minutos tudo estava terminado. Humberto chamou seu comparsa, Diego, e mandou que ele se livrasse do caminhão. Em seguida, aproximou-se do caminhoneiro que tremia mais que vara verde.
-Para de tremer, moleque! – gritou Humberto com voz grave.
-Para que você não seja incriminado com cumplicie – prosseguiu Humberto – esse roubo precisava parecer verdadeiro, concorda?
Mal Carlos acenou afirmativamente com a cabeça e Humberto o golpeou com a arma, acertando sua cabeça e abrindo um corte que vertia muito sangue. Carlos caiu de joelhos e Humberto completou o “serviço”, com algumas agressões precisas no rosto e no corpo do rapaz. Acenou para o condutor da última caminhonete que veio até ele.
-Leva o sujeito! – ordenou ele se olhar para o rapaz caído no chão – E deixa ele em algum lugar fácil de ser encontrado.
Assim que partiram, Humberto retirou a balaclava que cobria seu rosto, enquanto Luciana se livrava da peruca com rabo de cavalo e as lentes coloridas que cobriam sua íris, sorrindo para o pai por mais um “serviço” bem-feito. Humberto olhou para a filha e piscou para ela que, por sua vez, levantou a mão e estendeu o indicador para ele gesticulando para que ele viesse até ela.
-Sabe de uma coisa – disse ela, enquanto seu parceiro se aproximava – eu nunca trepei com você no meio do mato …
Humberto parou a poucos metros de Luciana enquanto ela se despia exibindo sua nudez deliciosa para o pai. Ela subiu sobre o capô do carro, abriu as pernas e disse com languidez na voz:
-Vem, meu macho, vem me foder gostoso que eu estou com muito tesão por você!
Humberto despiu-se como pode e partiu para cima da filha, enterrando sua rola na boceta dela que gemeu, enquanto o enlaçava com as pernas e braços. Seguiu-se uma foda fenomenal, com Humberto estocando vigorosamente a boceta de sua filha que gemia e gritava a cada gozada que ele lhe proporcionava. Humberto sentia-se renovado cada vez que trepava com Luciana; era como se ela lhe desse uma “carga” de energia para que ele continuasse lhe dando o prazer que ela merecia.
Tudo havia ficado para trás; a morte de Isaura, o sentimento de culpa e arrependimento. Apenas a doçura e o tesão daquela menina sensual e insinuante que, sempre que lhe era possível, imaginava um jeito novo de foder com ele.
Humberto sentiu o gozo se aproximando e saltou para trás, segurando a rola com a mão, enquanto Luciana se incumbia de terminar o serviço; ajoelhou-se na frente dele e abocanhou a rola, chupando-a com fome até que o sêmen explodisse dentro de sua boca, vazando pelos lábios. Abraçaram-se e beijaram-se apaixonadamente, indiferentes ao lugar e a hora, pois o momento não importava …, o que importava era o prazer!
Voltaram para a cidade, não sem antes livrar-se do carro em um desmanche conhecido e tomar outro veículo para transporte. Dormiram até tarde e depois saíram para almoçar. A vida de Humberto e Luciana podia até parecer um conto de fadas que deu certo, porém não era apenas um mar de rosas. Haviam diversas dificuldades a serem contornadas. Polícia corrupta, atravessadores, concorrentes e toda a sorte de aproveitadores, circulavam em torno do casal que precisava fazer malabarismos para safar-se de grandes ameaças.
Rino, chefe de Humberto e seu amigo íntimo de longa data, providenciava toda a cobertura que estava ao seu alcance, e por essa razão, Humberto confiava demais nele …, o que Humberto não sabia era que Rino também cobiçava o corpo de Luciana. Desde que a conhecera sentiu-se atraído por ela, mas continha essa atração, pois além de confiar em Humberto não queria tê-lo como inimigo. Ademais, havia o Goiás, inimigo mortal de Rino o qual era rechaçado por Humberto sempre que ocorria uma desinteligência acerca de área de domínio.
De qualquer modo, Rino cobiçava Luciana, e mesmo controlando-se o quanto podia, sempre se pegava imaginando a possibilidade de foder aquela garota ousada e gostosa.
Certa noite, Humberto foi convocado por Rino para que ambos comparecessem a uma reunião da “facção”; Rino detestava ir a esse tipo de evento, mas como devia satisfações aos “chefões”, jamais passou pela sua cabeça recusar-se a ir. E sempre que isso acontecia, ele carregava o Humberto a tiracolo, como uma espécie de salvaguarda para uma eventualidade indesejável.
Depois do jantar, Humberto estava se preparando para comparecer ao compromisso, quando foi interpelado por Luciana que queria acompanhá-lo; Humberto abraçou a filha e beijou seu rosto e lábios; olhou-a ternamente, e disse-lhe que não seria aconselhável que ela fosse, já que se tratava de uma reunião de “negócios” entre os líderes e comandantes, e a presença dela não seria bem-vista. Luciana tentou argumentar, mas ela bem sabia que o pai não arredaria pé da sua decisão. Humberto partiu para a reunião deixando Luciana preocupada em casa.
O local combinado era um sítio que ficava nos arredores da cidade, e o controle de segurança estava mais rígido que antes. Foi uma reunião, inicialmente, tumultuada por questões e desavenças entre comandantes pelo controle de regiões, mas depois de algum tempo, um dos líderes, conhecido como “mentor”, pediu a palavra para explicar a razão que os trouxera até ali. Disse que a facção precisava de caixa para ampliar suas operações, e que apenas os roubos de carga e de caixas eletrônicos não eram suficientes para “alimentar” a organização.
A sugestão, segundo ele, era partir para algo mais arrojado, como o roubo a banco, especialmente naquelas agências situadas em pequenas cidades distantes, cuja segurança era mínima e a resistência seria nenhuma. Um rumor de inquietação tomou conta do ambiente, mas o mentor reforçou a necessidade daquela espécie de ação, posto que o dinheiro estava curto e as despesas aumentavam diariamente.
Muitas horas de debates depois, ficou acertado que os grupos passariam a atuar no roubo a banco, e foi sugerido que alguns deles unissem forças para um resultado mais previsível; e um desses grupos sugeridos foi aquele que deveria ser formado pelo bando da Goiás e Rino. Imediatamente, Humberto e Murilo se entreolharam e o ambiente pesou ainda mais. Humberto não confiava em Murilo, assim como Rino não confiava em Goiás, pois além da desavença pessoal, havia Luciana que sempre despertara o interesse de Murilo.
De qualquer modo, no final da reunião, Goiás e Rino apertaram as mãos, selando o acordo sugerido. No caminho de volta, Rino confidenciou para Humberto seus receios com relação ao Goiás e seus homens e disse-lhe que era preciso ficar atento, esperando sempre pelo inesperado.
-Manda a tua gata se cuidar – alertou Rino – Aquele safado do Murilo não vale o que o gato enterra, e ele está louco para ver você no caixão e ela na cama dele!
Humberto acenou com a cabeça; ele sabia muito bem do perigo que Murilo representava e quando chegou em casa contou tudo para Luciana que ficou desesperada. Beijou o pai e o abraçou apertado.
-Não se preocupe, preciosa – acalentou Humberto – eu sei me cuidar. O que precisamos ter em mente é que o Murilo é traiçoeiro e tudo pode acontecer.
Nesse instante, Humberto pediu a filha que não o acompanhasse na primeira “operação”, pois ele queria sentir o clima, e se o considerasse seguro ela iria com ele nas próximas vezes. Luciana ficou com os olhos marejados e implorou para o pai que a deixasse acompanhá-lo. Humberto manteve-se firme e sua decisão. Eles conversaram sobre o assunto, mas não houve jeito de Luciana convencer o pai, limitando-se a sorrir para ele.
Ela, então, levantou-se do sofá e começou a despir-se lentamente apenas para o deleite de Humberto. Assim que ficou nua, Luciana ajoelhou-se entre as pernas de seu pai, acariciando sua virilha que já dava sinais de uma ereção pujante. Sem pedir ou dizer algo, Luciana abriu as calças do pai e tomou a rola nas mãos, massageando-a com carinho e acariciando as bolas inchadas. Humberto jogou a cabeça para trás e gemeu de tesão.
Luciana lambeu delicadamente a glande inchada, e depois, desceu com sua língua hábil até o saco escrotal, passando a chupar as bolas, uma de cada vez; Humberto ficou enlouquecido e ensejou uma reação de macho, o que foi, imediatamente, contida pela jovem que sorriu para ele.
-Fique quieto! – alertou ela com olhar lânguido – Vamos aproveitar essa noite como se fosse a primeira …
Luciana retomou sua carícia, dedicando-se a deixar seu pai ainda mais excitado. Passado algum tempo, Luciana subiu em Humberto, sentando-se de frente para ele, e deixando que sua vagina úmida apenas roçasse na rola dura como pedra. Luciana estava especialmente excitada, mas sua intenção naquela noite era proporcionar ao pai sensações inesquecíveis, como uma lembrança que ele levaria para sempre em seu corpo e em seu espírito.
Ela continuou roçando o membro pulsante de Humberto, enquanto lhe oferecia os mamilos intumescidos para sua boca sedenta; Humberto lambeu e, depois, chupou avidamente os biquinhos e as aureolas dos seios de sua filha, deliciando-se com aquele presente. As mãos de Humberto sentiam a maciez da pele de sua filha que o beijava com paixão e desejo, ao mesmo tempo que suas mãos livravam Humberto de sua camisa, exibindo seu peito largo e firme.
Gemidos e sussurros eram ouvidos e o casal consumia-se em desejo e excitação. Luciana roçava o membro de seu pai, provocando-o sem trégua; e antes que ele esperasse, ela deixou seu corpo escorregar na direção da rola, que invadiu sua vagina provocando um delicioso espasmo e um gemido alto. Humberto segurou-se pela cintura e puxou-a para si, enquanto ela se movia para cima e para baixo, comando a trepada de tal modo que ela tomasse a iniciativa da trepada insana.
Eles copularam por tanto tempo que esqueceram-se de tudo a sua volta, havia apenas desejo, tesão, movimento, gemidos, suspiros, corpos suados e uma vontade inesgotável de que aquilo jamais tivesse fim. Luciana gozou várias vezes, mas surpreendeu-se ao experimentar a deliciosa sensação de um orgasmo múltiplo: uma sequência sucessiva de gozo em que o posterior parecia mais intenso que o anterior, exultando a destreza de seu parceiro que resistia com bravura ao ataque imposto ao seu corpo, apertando Luciana contra si e incentivando que os movimentos de subida e descida se tornassem mais intensos, rápidos e profundos.
Humberto anunciou que estava próximo do orgasmo e pediu para que a filha se afastasse; para sua surpresa, não foi isso que ela fez.
-Não, papai – disse ela com voz carinhosa e embargada – Dessa vez, não! Goza dentro de mim, deixa a tua semente em mim …
Humberto encarou o olhar pedinte da filha e hesitou, pensando nas consequências daquele ato; mas, também ponderou que não era algo impensado ou furtivo; era a realização plena do desejo e do amor que ele sentia por Luciana, sua filha e também sua mulher. Pensando nisso, ele relaxou e deixou que as coisas acontecessem como deviam acontecer. Ele ejaculou violentamente dentro de Luciana, com jatos vigorosos e sucessivos, mostrando que a carga represada era enorme.
Quando tudo acabou, Humberto e Luciana permaneceram abraçados, respirando devagar e sentindo a inebriante presença um do outro. E a noite avançou, com o casal abraçado e largado no prazer de seus corpos e na essência de seu prazer.
Luciana acordou tarde. Viu-se deitada na cama …, sozinha …, Humberto partira para a malfada operação de roubo. Luciana sentiu o coração apertado e um esgar bloqueou sua garganta. Ela estava com medo …, medo de perder seu amado …, medo de perder seu pai …, medo de perder seu homem!
Alguns quilômetros dali, em um galpão abandonado na área mais afastada do centro da cidade, homens reunidos, preparavam-se para sua missão. Armas eram verificadas, armamento conferido, veículos testados …, tudo precisava estar pronto para a ação. Humberto e Murilo eram o líderes do bando, e todos deviam obedecer as ordens dadas por eles.
Humberto conversou apenas o essencial com Murilo e mantinha distância do sujeito que tinha um olhar de raposa à espreita de uma chance de dar cabo da vida de Humberto. No início da tarde, todos os quinze homens subiram nos veículos e iniciaram a viagem em direção ao seu objetivo: uma pequena cidade situada no extremo norte do estado, de pouco mais de mil e quinhentos habitantes e uma agência bancária pronta para ser saqueada.
No trajeto, Murilo e Humberto seguiam separados, cada um dirigindo um dos veículos e conversavam o essencial via celular. Fizeram duas paradas estratégicas, em postos de gasolina distintos para não levantar suspeitas e sempre mantinham distância e apenas contato visual necessário.
Na estrada vicinal que dava acesso ao município, o comboio parou e todos cobriram o rosto e prepararam suas armas. A entrada foi digna de um filme de ação. Um dos carros, uma van, entrou pela via principal, metralhando a delegacia de polícia e o posto da polícia militar, enquanto outro, uma SUV, seguida de uma caminhonete, avançaram pelo acesso oposto, freando bruscamente na calçada que dava acesso à agência bancária.
Homens saltaram rapidamente, posicionaram-se em pontos estratégicos, enquanto Murilo, Humberto e outro sujeito, entraram no edifício, dando tiros para o alto e gritando ordens para os presentes. Murilo foi até a sala do gerente e depois de socá-lo no rosto, mandou que ele abrisse o cofre. O gerente ainda tentou argumentar acerca da impossibilidade de cumprir a ordem de Murilo, já que o cofre possuía controle eletrônico a distância e que todas as suas ações eram monitoradas.
Murilo deu uma risada mórbida, sacando de um aparelho celular, onde digitou um código e, em seguida, encostou a ponta de sua metralhadora no rosto do gerente, repetindo a ordem anterior. Em poucos minutos, o cofre estava aberto e Humberto passou um rádio para o restante da equipe, ordenando que eles entrassem e fizessem o transporte do dinheiro contido no cofre.
Foi uma operação relativamente rápida e eficiente. Esvaziado o cofre, todos seguiram para os carros e prepararam-se para a fuga. No momento em que Humberto estava entrando em seu veículo, Murilo gritou seu nome e assim que ele se voltou na direção do rapaz, ouviu-se um tiro …, e depois outro …, gritos e comandos foram repetidos …, em poucos minutos tudo estava acabado.
Luciana tomou um susto com o toque de seu celular que estava sobre a mesa da sala; ela respirou fundo e sentiu seu coração bater acelerado …, seria Humberto; ela havia pedido a ele que, assim que a operação terminasse, ele a avisasse que tudo estava bem. O aparelho continuava tocando, enquanto Luciana hesitava em atendê-lo. Sem escolha e com a pulsação batendo forte, ela tomou o aparelho nas mãos e sequer olhou para a tela, acionou a tecla de atendimento e levou-o ao ouvido.
-A casa caiu, menina! – disse a voz alarmada do outro lado – trata de se esconder que o lacaio do Goiás está na sua caça! Foge, garota!
O aparelho ficou mudo enquanto um terror incontrolável tomava conta do corpo de Luciana. “Meu homem está morto!”, pensou ela em desespero; Luciana não sabia o que fazer e quando recobrou parcialmente o tino das coisas, seu tempo havia acabado. Um tiro dado na fechadura da porta indicava que estavam em seu encalço. Luciana correu para a sala, com a intenção de pegar sua arma na bolsa, mas não houve tempo. Murilo correra em sua direção e em fração de segundos, golpeou a garota no peito e no rosto …, Luciana sentiu o impacto doloroso dos golpes e uma coronhada potente em sua nuca fez tudo escurecer …
“Havia escuridão, frio e medo. Luciana caminhava insegura por um caminho pedregoso, sentindo os pés machucados e uma dor lancinante que fazia sua cabeça vibrar, seus olhos ficarem turvados e a consciência enevoada …, viu, então uma luz, e saindo de dentro dela, um vulto que caminhava em sua direção …, sentiu uma pontada no coração e um sorriso tomar conta de seu rosto …, correu na direção do vulto …, pensou em Humberto …, ele viera salvá-la …, mas …, para seu desespero não era seu homem. Era alguém sim, alguém medonho, com um sorriso infernal e uma expressão de ódio no rosto …”
Lentamente, Luciana retomou a consciência e viu onde estava e como estava.
Luciana estava nua, amarrada a uma cama de metal em um lugar sujo e frio. A única iluminação disponível era aquela que emanava de um spot situado na lateral superior do catre. Luciana sentia dores dos golpes que sofrera e seus pulsos e tornozelos ardiam ante a força da corda que a mantinha presa.
Ela podia ouvir risadas altas vindas do lado de fora do quarto e pelo vozerio concluiu que era alguma espécie de reunião de vários homens. Ela tentou livrar-se das amarras, mas a dor e a consciência ainda prejudicada não lhe permitiam qualquer chance de êxito. Inesperadamente, a porta se abriu, enchendo o ambiente de uma luminosidade intensa e delineando um vulto que, mesmo não identificável, Luciana sabia bem de quem se tratava.
Murilo caminhou até a cama, e sentou-se em uma banqueta que estava ao lado. Luciana olhou para aquele sujeito desprezível e teve ímpetos de cuspir nele. Murilo tinha um sorriso irônico nos lábios e deixava claro o prazer que aquela situação lhe propiciava.
-Então, putinha? – disse ele com sarcasmo – Agora você não é de ninguém …, afinal, seu maridinho foi pro inferno e você está aqui …, nas minhas mãos …
-Seu filho da puta! – vociferou Luciana, rangendo os dentes – você traiu meu homem e deixou ele se fuder …, seu merda! Eu ainda vou …
-Vai, merda nenhuma, sua vadia! – gritou Murilo, interrompendo o discurso cheio de ódio de Luciana – Sabe o que vai acontecer com você …, espere um pouco …
Murilo voltou-se na direção da porta e fez um aceno com uma das mãos. Em poucos minutos, a sala estava ocupada por uns seis sujeitos desnudos. Murilo olhou para Luciana e depois de outro sorriso irônico, voltou-se para os sujeitos.
-Ensinem essa putinha quem é que manda aqui – ordenou Murilo, levantando-se da banqueta e dirigindo-se para a sala – Mas, no final, eu quero ela viva …, entenderam?
Assim que Murilo saiu da sala, Luciana compreendeu o que lhe aguardava. Um dos homens a desamarrou e colocou-a em pé, voltando a amarrá-la, só que desta vez quase pendurada no meio da sala. Chutes e golpes voaram em direção ao seu corpo, agredindo-a de todas as formas possíveis. A intensidade da dor era tal que Luciana não conseguia reter as lágrimas que escorriam de seus olhos e os gritos involuntários que saíam de sua boca.
Quase inconsciente, a jovem foi novamente desamarrada e jogada ao chão. Um dos sujeitos segurou-a pelos braços com a barriga para baixo, enquanto outro enfiava sua rola dura em seu ânus. Mais dor, sofrimento e humilhação. Luciana foi currada pelos seis homens. Um após o outro, deitavam-se sobre ela e enterravam seus membros duros, causando incômodo, dor e uma sensação de desespero que tomava conta de sua alma.
Beliscaram seus mamilos, morderam suas nádegas, e foderam sua boceta, tantas e tantas vezes que ela implorou pela morte; suplicou que eles a matassem, pois a maior dor que sentia não era física. A imagem de Humberto ocupava sua mente e mesmo ante aquele suplício, o que Luciana mais sentia era a perda de seu homem …, do seu Humberto.
Horas depois, Luciana era um farrapo humano. O corpo coberto de hematomas, sangramentos e feridas dolorosas, não lhe concedia qualquer disposição para levantar-se, para continuar vivendo ou lutando. Pensou que nada mais importava e que Murilo podia fazer dela o que quisesse, pois a vida tinha perdido o sentido.
Mais horas passaram até que seu algoz tornou a surgir em sua prisão. Murilo, aproximou-se do corpo estatelado de Luciana que jazia no chão frio e depois de examiná-la cuidadosamente, pôs a pica para fora e urinou sobre ela, rindo e divertindo-se com a situação. E antes que Luciana pudesse fazer ou dizer alguma coisa, Murilo golpeou-a com força, fazendo com que a jovem perdesse os sentidos.
Quando Luciana tornou a abrir seus olhos, o ambiente havia mudado. Ela estava em uma cama limpa e com o corpo coberto por um lençol. Olhou em volta e viu que não estava mais naquela cela improvisada por Murilo. Tentou levantar-se, mas as dores agudas que percorreram seus músculos denunciaram que ela ainda estava se recuperando dos ferimentos sofridos.
O surgimento de Ivone, vindo por uma porta lateral, pareceu um anjo vindo dos céus. A transsexual sorriu para a menina e passou a mão em sua testa. Afagou-lhe os cabelos e procurou tranquilizá-la. Ivone disse-lhe que ela havia sido resgatada pelo bando de Rino do cativeiro em que era mantida por Murilo, e após uma luta sangrenta fora trazida para a casa da amiga que estava cuidando dela. Choramingando baixinho, Luciana perguntou por Humberto.
Os olhos de Ivone ficaram marejados e o coração de Luciana ficou apertado …, então, não havia mais dúvidas …, seu homem se fora …
Subitamente, uma figura surgiu no quarto, trazida em uma cadeira de rodas pela fiel assistente de Ivone …, era Humberto! Ele estava vivo. Luciana sorriu e depois caiu em prantos. Era um choro de alegria ao saber que seu homem estava vivo.
Dias depois, Luciana e Humberto ainda se recuperavam e ele lhe contou que Murilo tentara matá-lo, mas, por sorte ele tinha uma pontaria péssima. Humberto conseguiu fugir e esconder-se nas imediações da cidade atacada e depois de encontrar ajuda de um sitiante humilde, obteve êxito em contatar Rino que foi buscá-lo e levou-o para um esconderijo seguro. Contou ainda que não houve tempo suficiente para resgatar Luciana das garras de Murilo, mas que, no momento oportuno, Rino e mais alguns homens localizaram o cativeiro e retiraram Luciana de lá.
Felizes, Luciana e Humberto permaneceram sob os cuidados de Ivone em um sítio longe dos olhos de Goiás e de Murilo e alguns meses se passaram até que eles pudessem recuperar-se inteiramente. E alguns meses depois, o casal estava pronto para vingar-se de Murilo. Rino, por sua vez, vingou-se de Goiás, denunciando-o para a polícia e revelando seu esconderijo. O meliante foi preso em uma operação coberta de sigilo e a pedido de Rino nada foi revelado aos subordinados dele, pois ainda havia uma outra vingança em andamento.
Uma certa tarde, Murilo, que ainda não sabia da prisão de seu chefe, estava em um motel, divertindo-se com uma garota, quando o quarto foi invadido por um trio muito especial. Com arma nas mãos, Luciana ordenou que a garota pegasse suas roupas e sumisse dali. Murilo, olhou em volta e viu-se cercado por Humberto, Luciana e Ivone.
Humberto aproximou-se do sujeito e antes que ele pudesse manter o sorriso sarcástico no rosto, desferiu um golpe em seu rosto, fazendo o sangue verter rapidamente. Seguiram-se diversos golpes dados em Murilo por Humberto; o ódio dele não se limitava apenas à traição cometida, mas principalmente, ao castigo imposto contra Luciana. Depois de apanhar muito, Murilo ainda tinha energia para rir com ironia, desdenhando a surra que acabara de levar.
-É só isso que você consegue fazer, coroa – inquiriu ele com ar desenxabido – Parece que os tiros deixaram você mais mole …
Antes que ele pudesse continuar com as ofensas, Humberto levantou-o da cama com força, aplicando-lhe uma dolorosa chave de braço que fez o rapaz grunhir, enquanto se dobrava sobre os próprios joelhos, caindo ao chão. Humberto olhou para Luciana e sinalizou que Murilo estava à sua disposição. A garota aproximou-se de Murilo e encarou-o com um olhar metálico e vingativo. Chegara o momento que ela havia ansiado. O momento da vingança por ela e por seu pai.
Munida de um pequeno porrete de borracha maciça, Luciana começou a desferir golpes no rosto de Murilo. Eram golpes aplicados com tanta força que não demorou para que o rosto do rapaz ficasse desfigurado e imerso em sangue. E Luciana seguiu com seu intento, até que seu braço não tivesse mais forças para golpear e sua respiração se tornasse quase ofegante de tanto esforço. E, assim como começou, o castigo teve fim.
Humberto soltou o rapaz que desabou sobre o carpete embebido em seu próprio sangue, tossindo e cuspindo enquanto tentava, de alguma forma, mostrar-se capaz de reerguer-se ante seus inimigos.
-Então – disse ele com a voz entrecortada por acessos de tosse e golfadas de sangue – Está satisfeita, piranha?
Humberto teve ímpetos de prosseguir de onde Luciana havia parado, mas a jovem segurou o braço do pai olhando para ele com carinho.
-Deixa quieto – disse ela com voz suave – Esse traste não vale nada! Os dias dele estão contados.
-Porque – perguntou Murilo ainda com sarcasmo na voz – Você vai me matar, vagabunda!
-Matar você – retrucou ela também em tom irônico – Não, eu quero que você viva …, viva e sofra. Podem entrar …
A porta da suíte se abriu e um dupla incomum surgiu perante Murilo. Era Ivone e sua protegida, a mesma garota que Luciana vira algumas vezes; seu nome era Maria, mas todos a conheciam pelo vulgo “Arlequina”; aliás, ela estava vestida a caráter, exatamente como o personagem das histórias em quadrinhos.
-Meninas – disse Luciana – divirtam-se, ele é todo seu. Luciana tomou Humberto pelos braços e sentou-se na beirada da cama a fim de apreciar o espetáculo que estava para acontecer.
Ivone foi até o rapaz, colocando-se sobre ele e, em seguida urinando em seu rosto; Murilo tentou reagir, mas quando o fez, foi golpeado na virilha pela jovem Arlequina. Foi um golpe tão forte que Murilo tentou encolher-se, mas não havia tempo para isso, pois as suas agressoras passaram a chutá-lo na mesma região, impingindo-lhe uma dor sem limites.
Murilo quase perdeu a consciência, mas quando isso estava para acontecer, Ivone pegou uma garrafa de água gelada no frigobar e despejou seu conteúdo no rosto dele. O sujeito não tinha mais como sequer esboçar uma reação, pois a dor e os golpes haviam drenado toda a sua energia. Ivone, com a ajuda de Arlequina, tirou o colchão da cama e amarrou o rapaz sobre o estrado metálico. Murilo, reunindo a pouca energia que lhe restava, começou a rir e gargalhar jocosamente.
-Acabou, sua bixa louca – provocou ele, achando que seu suplício havia chegado ao fim.
-Estamos quase lá, seu merdinha – respondeu Ivone enquanto sacava do bolso uma navalha,, exibindo a lâmina para o desespero de Murilo – Agora é a hora de cortar o mal pela raiz …, e aliás, eu não sou bixa, sou transsexual …
Arlequina aproximou-se do rapaz e colocou uma mordaça em sua boca, amarrando-a fortemente. O corte foi preciso, porém demorado o suficiente para que Murilo experimentasse um nível de dor jamais sentido até aquele momento.
Quando tudo terminou, o grupo retirou-se do quarto, deixando Murilo entregue à sua própria sorte.
-Aquele ali – comentou Arlequina, olhando para Ivone – Nunca mais vai conseguir foder alguém …
-Eu espero que ele sobreviva – comentou Luciana – sobreviva para sofrer …
Humberto abraçou a filha e todos foram embora.
Dias depois, Humberto e Luciana estavam no aeroporto, despedindo-se de Rino, que ainda lamentava a partida do amigo, mas compreendia e respeitava a sua vontade. Humberto queria recomeçar com Luciana em outro lugar …, ele sabia que seria impossível largar a vida criminosa, mas queria o mínimo de segurança para sua preciosa. E Rino ficou lá, na sala de embarque apreciando o avião levantando voo e levando seus amigos para um novo destino …, uma nova vida.
Humberto foi tirado de seu sono profundo pelos beijos apaixonados e carícias atrevidas de Luciana que, nua, se esfregava nele com sofreguidão, demonstrando todo o seu desejo e tesão. Humberto acariciou o corpo desnudo da filha e começou a retribuir os beijos e carícias recebidas.
Humberto, então, girou sobre o corpo de Luciana, penetrando-a de primeira e fazendo com que ela suspirasse de prazer ao sentir a estocada inicial vigorosa e profunda. Humberto começou a estocar com movimentos enérgicos, o que causava uma enorme sensação de prazer em sua filha. Ambos gemiam descontrolados, deixando que seus corpos dessem o ritmo daquela dança sexual que eles sonhavam em não ter fim.
Mais uma vez, Luciana experimentou a incrível sensação de ter orgasmos sucessivos, cuja intensidade aumentava de um para outro; ela agarrou-se ao pai e deixou-se gingar na mesma sintonia que ele.
No momento seguinte, Luciana ficou de quatro e implorou para ser enrabada pelo pai, que, prontamente, atendeu ao pedido da filha e amante. Enterrou sua rola no anelzinho da filha, arrancando-lhe gemidos e suspiros em euforia. No mesmo ritmo em que Humberto jogava sua pélvis contra o traseiro de Luciana, esta retribuía, atirando-se em sentido contrário, possibilitando uma penetração ainda mais profunda, arrancando gritinhos de prazer.
Atencioso, Humberto inclinou-se por sobre a filha e com uma das mãos procurou seu clítoris, massageando-o carinhosamente e fazendo a filha experimentar mais gozos estupendos. Luciana gingava sendo enrabada e deliciava-se com a potência do pai que, a cada dia, mostrava-se mais viril e fogoso para com ela …, não era para menos, já que pai e filha haviam se tornado amantes, cúmplices e parceiros no crime.
Eles bem sabiam que se tratava de uma vida incerta, cercada de perigos, ameaças e riscos incalculáveis, mas também sabiam que tinham um ao outro, para sempre.
-Ai, filhinha! – gemeu Humberto desesperado – acho que vou gozar …
-Goza, papai! – incentivou a filha – me enche com sua porra quente e gostosa …
Humberto gozou intensamente, enchendo as entranhas de Luciana com seu sêmen quente e viscoso. Assim que retirou a rola do ânus de Luciana, Humberto contemplou a exuberância de seu traseiro e do selinho vertendo esperma. Ele beijou as nádegas da amante e depois lambeu seu cuzinho.
Luciana deitou-se na cama de bruços, e deixou que o pai se saciasse com sua bunda, enquanto ela cerrava os olhos, sonhava e pensava.
“Não importa o que o futuro nos reserva …, importa que temos um ao outro …, para sempre …, meu pai, meu amante, meu homem …, e também …, o pai do meu futuro irmão …”
Luciana estava feliz, embora ainda não se sentisse confiante para revelar ao pai sua gravidez; mas, ela tinha certeza que ele compreenderia que ela precisava dar e receber esse presente …, o presente que sela um amor proscrito, um tesão bandido!
P.S. Luciana e Humberto ainda vivem por aí, envoltos em seu amor realizado em plenitude ….
P.S.(2) Me perdoem pela última parte ficar tão longa, mas foi inspiração demais!