O cara da casa ao lado- 16

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1282 palavras
Data: 03/04/2015 21:09:23
Última revisão: 03/04/2015 21:15:12

Oioi liindoos, estou de volta aaaaeeeeeee 👏👏👏👏👏👏😍😍😍😍😍. Aqui vai o CP de número 16 👏👏👏❤❤❤😍😍😍. Espero q gostem. Beijooooos 😘😘😘😘😍😍😍😍❤❤❤❤.

O cara da casa ao lado.

Estava em prantos, em cima dele. A cena havia me chocado muito. Vi que no chão tinha um jarro com água. Usei a água e um lençol que estava no chão, que provavelmente havia caído da cama, pra limpar os ferimentos. Tentava fazê-lo com todo cuidado do mundo, esforçando-me para que ele sentisse a menor quantidade de dor possível. Mas não tinha como. Ele se debatia de dor e começava a rolar na cama, numa tentativa inconsciente de sair dali. Terminei meus cuidados com ele e me sentei ao pé da cama, chorando. Meu corpo estava gelado e minha cabeça doía devido a pancada que eu havia levado mais cedo. Escutei um ruído na cama e vi que ele havia despertado. Levantei-me e, chorando, o abracei.

- Rafa. - Disse-me, abraçando-me e chorando também.

- Quem fez isso? - Perguntei.

- Eu... Eu não sei... - Respondeu-me, confuso. E continuou. - Soh me lembro de lutar com dois caras altos e fortes. Onde estamos?

- Eu não sei. Mas precisamos sair daqui. - Respondi.

Nesse momento a porta rangeu e se abriu. Olhei na direção do guarda roupa rapidamente e me aliviei de tê-lo reencostado à janela. Entraram, então, duas pessoas no quartinho. Uma era o homem que quase me afogou a pouco tempo atrás. A segunda pessoa era alguém que eu conhecia.

- Aqui estão eles, chefia. - Disse o homem que havia me molhado. - Como nos foi ordenado.

- Ótimo - Respondeu a segunda pessoa. - Pode sair agora. Quero ter uma conversa particular com eles. Traga alguns remédios pra esse pobre coitado aqui. - Disse, apontando pra cama - Volte soh quando eu mandar.

- Tudo bem. - Respondeu o bandido. - Qualquer coisa eh soh chamar.

O bandido saiu do quarto e eu continuei deitado no chão. Olhei pra pessoa responsável por tudo aquilo e disse:

- Como você pôde?

- Cale-se - Respondeu-me.

- Você não tem coração. Eh um ser humano digno de pena. Digno de dó. E esses sentimentos são os piores que alguém pode ter de nós.

- Jah te mandei calar. - Disse-me, pela segunda vez.

- Olha o que você fez com o seu filho. Olha o estado que ele se encontra. Você eh um ser humano horrível... Se eh que eu posso dizer que você eh um ser humano. - Retruquei.

- Essa aberração não eh prole minha. - Respondeu-me a mulher. - Eu tenho soh um filho. Um filho hétero. Ele soh está confuso e a culpa eh sua. Mas você vai morrer aqui. E ele vai te esquecer. Vai seguir em frente e ser feliz com uma mulher. Você e essa aberração vão pro inferno.

- Como uma mãe chama o próprio filho de aberração? - Disse. Ela veio e me deu um chute na costela, dificultando minha respiração.

- Jah disse que ele não eh meu filho. Tenho um único filho que se chama Ruan. Renato eh uma aberração que vai morrer junto com você. - Respondeu a mulher, enquanto deferia chutes por todo o meu tronco. Eu sentia uma dificuldade enorme em respirar. Por fim ela cansou-se de me golpear e parou. Andou em direção à porta e deu duas batidas. O bandido abriu a porta e entregou a ela dois um lençol branco e uma pomada.

- Troque o lençol e passe a pomada nele. - Ordenou a mãe de Ruan. - Pra que você não diga que eu sou uma mãe ruim.

Fiz o que ela mandou. Renato gritava de dor aos meus toques, mas resistiu aos cuidados necessários. Os bandidos iam em nosso quarto umas duas ou três vezes ao dia, deixando água e comida pra gente. Passaram-se 3 dias assim. Renato estava bem melhor, com seus ferimentos bem tratados. Mônica, mãe dele, não havia retornado ao local mais até agora. Eu imaginava ser por volta das duas da tarde quando ela entrou no quarto com um bandido que até então eu não havia visto. Ela nos ordenou que ajoelhassemos ao chão, na sua frente. Ela trazia consigo um galão e eu tive medo do que aquilo poderia ser. Ela começou a dizer:

- Oh grande criador de tudo, em nome de vós, que fizeste um macho e uma fêmea, e fizeste o homem e a mulher para que juntos enfestassem a terra de descendentes, expurgo essas duas aberrações, que se deitam com outros homens, indo, assim, contra a lei natural da vida. São, agora, três horas da tarde. Batizo os corpos promíscuos com água agora, para que mais tarde eu os batize com fogo e mande suas almas para o inferno, onde passaram toda a eternidade.

Dito isso, ela abriu o galão e começou a molhar nós dois. Isso durou por volta de 15 ou 20 minutos. O homem que a acompanhava ria da loucura da mulher enquanto ela nos jogava a água do batismo que ela havia inventado. Tinha que sair dali com Renato o mais rápido possível. Ou saiamos hoje ou morreríamos ali. Assim que os dois saíram do quarto, deixando Renato e eu sozinhos, fui até ele e o contei sobre a janela.

- Nós arrastamos o Guarda Roupa até a porta - Disse a ele. - Assim, eles vão perder mais tempo tentando abri-la e nós iremos mais longe.

Fizemos o combinado e, com dificuldade, Renato pulou a janela. Assim que ele havia saído do cativeiro, a porta começou a fazer barulho. Me apressei e pulei a janela rapidamente. Fechei a mesma com cuidado, para que não nos percebessem. Ali havia soh mato. Renato e eu corremos por uns 2 kilometros, quando ouvimos vozes. Estávamos rodeados de árvores, então subimos em uma. Vieram dois lenhadores conversando. Vinha deles o barulho. Ficamos calados ali, esperando que eles saíssem. Eles deram alguns passos e se encontraram com dois homens. Ele começaram a conversar e percebi que eram os bandidos que nos havia sequestrado. Mostrei eles a Renato, que me abraçou com força, como se estivesse me protegendo. Depois de uns 2 minutos de conversa, um dos bandidos sacou uma arma e matou os dois lenhadores. Encostei minha cabeça ao peito de Renato e, silenciosamente, desabei em lágrimas. Os bandidos saíram, mas Renato e eu permanecemos ali por mais algum tempo. Descemos na árvore assim que a noite caiu. Seguimos na direção que julgamos ser a certa. Caminhavamos durante o dia e acampavamos no alto de alguma árvore a noite. No quarto dia estávamos cansados, sujos e famintos. Renato, percebendo minha fadiga, fez a única coisa que me animava. Cantou. Cantou a música "Somewhere only we know- Keane". Renato cuidava de mim ali. Soh tinha a ele agora. Ele não me deixava passar frio a noite e consolava meu pranto. Ele não tentou nada comigo. Nem me "cantou" esses dias. Em uma noite ele havia sucumbido a uma febre terrível. Nesse dia percebi o quanto ele era importante pra mim. O medo que eu senti de perdê-lo foi enorme. Cuidei dele a noite toda e mesmo quando a febre passou, no meio da madrugada, fiquei velando o sono dele acordado. Estávamos vagando, sem energia, quando ouvimos passos no chão. Dificilmente escalamos uma árvore. Ouvi uma voz gritar meu nome e meus olhos se encheram de lágrimas. O dono da voz se aproximou da árvore que estávamos junto com um policial.

- Ruan. - gritei o mais alto que pude.Com muita dificuldade descemos da árvore. Fui até Ruan e o abracei, chorando. Ele me beijou a boca em prantos também. Estava com meu namorado de novo. Havia conseguido.

Liindoos, esse foi o CP de hj... Espero que curtam e comentem muito. Comentem quem jah suspeitava que a mandante do crime fosse a mãe do Ruan ou quem vocês pensaram que fossem. Comentem o que vocês gostaram... Enfim, comentem tudo e muuuitoooooo. Beijooos 😘😘😘😘😍😍😍❤❤❤❤


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Comentários

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Como assim, agr vc me atiçou, vou te dar meia hora de tapa por dia se eu passar mal hein ahahahaha

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Eita, matem logo aquela vadiaaaa 😪😪

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gente! que isso? como Ruan os achou? é uma alucinaçao dele?

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Eu cheguei ate a suspeitar do Ruan tinha sequestrado por ciumes... Adorei o capitulo posta mais um capitulo hj amore.

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