Eu estava esperando Maria no estacionamento como sempre, até que alguém abre a porta e entra. Depois de alguns segundos vi que era Pamela.
Eu - Ta fazendo o que ?!
Ela - Calma, amor, eu só quero conversar.
Eu - Que amor o que?! Tá maluca? Sai daqui!
Ela - Não vou sair enquanto vc não me escutar.
Eu - Eu já estou de saco cheio de vc!! Sai do carro!! - Eu desci do carro e fui pro lado do carona pra puxar ela de lá. Ela saiu e veio pra cima de mim, dizendo
- Eu te amo, Tah! E eu sei que vc também nunca me esqueceu, mesmo com esse acidente.
Eu - Cara, eu nem lembro de vc direito. Se não fosse pelos outros eu nem saberia quem vc era! - Eu lembrava dela, mas fingi não saber.
Eu mal falo isso e ela me agarra. Me subiu um ódio nojento dela. Empurrei ela e rodei a mão na cara.
EU - NUNCA MAIS ENCOSTA EM MIM. É A MARIA QUE EU QUERO E É COM ELA QUE VOU ME CASAR. SOME DAQUI, SUA PUTA!!
Ela saiu meio atordoada e quando viro vejo que Maria tinha visto tudo. Bom, não sei até que parte ela viu ou deixou de ver, mas pela cara, estava por conta. Eu fui em direção a ela, que não fugiu de mim, apenas me deixou chegar nela.
Eu - Maria, vc vi que não fiz nada. - Eu disse calma, até porque realmente eu não tinha culpa.
Maria - Eu não sei o que vi, Tah.
Eu - Para com isso. Eu...
Maria - Vamos pra casa. Aqui, não.
Obedeci e fomos para o carro. Fizemos o trajeto em silêncio, o que me deu agonia. Mal entramos em casa e ela começou
- O que foi aquilo?! - dava pra ver que ela segurava o choro.
Eu - Ela entrou no carro, discutimos porque ela , não sei porque, ainda acha que penso nela. Fui tentar tirar ela do carro, ela me agarrou, me soltei dela e dei um tapa nela.
Ela ficou um tempo me olhando, até que uma lágrima caiu. Fui até ela e a abracei. Acho que estava na hora de eu acabar com esse fingimento de esquecimento e por minha surpresa em prática. Ela ainda devia tá com receio sobre nós.
Fomos dormir com ela ainda chateada. Nem abraçadas dormimos. Mas no dia seguinte eu iria mudar isso