Bom galerinha peço desculpas pela demora, só que essa semana foi muito corrida.
Rapha on
Passou dois dias que a Letícia acordou, levei nossa bebê pra ela ver, foi um chororó danado. Mais uma semana de fisioterapia e a Lê voltou pra casa com nós. Não tínhamos conversado realmente sobre a nossa situação, tinha algo subentendido ali. Fique na casa da Letícia pra ajudar ela com a Ana Júlia. Certo dia de madrugada eu e a Letícia fomos ao quarto da Ana que chorava de fome, Letícia deu de mama pra ela e ver a minha bebê mamando no seio de sua mãe me excitava, po fazia um tempo que não tínhamos um contato íntimo. Ficamos no quarto até nossa pequena dormir e depois fomos pra cozinha tomar uma xícara de chá e conversar.
-Acho que precisamos conversar, estamos distante, isso não é bom -disse Letícia
-Eu estou esperando o seu tempo, não quero atropelar as coisas
-Eu te perdoei Rapha, na verdade não tinha o que perdoar, eu só quero que você seja transparente comigo, que quando pensar em terminar que converse comigo para preservar a nossa filha, não é só nós duas agora, temos que pensar como mães
-Eu sei, eu quero pensar como mãe quero que as coisas fiquem bem entre a gente
-Elas estão, você pode me beijar agora, sério eu imploro
Letícia fez um beicinho lindo me chamando, puxei ela e beijei, as coisas foram esquentando, óbvio.
Eu implorei: Vamos pro quarto, por favor.. Preciso te sentir
Subimos pro quarto se pegando com desejo.
Acordei quando pus os olhos no relógio eram sete e quinze. Letícia dormia como um bebê, com um sorriso nos lábios. Passei a mão em seu rosto, abraçando-a novamente. O que a fez grunhir, abriu os olhos, ou melhor, tentou. Fui recebida com um sorriso maravilhoso em seus lábios.
- Bon juor -. Falei beijando sua testa.
- Bom dia, Bon juor, Buenos dias, qualquer coisa -. Sorrir ao vê aquela situação.
- Dormiu bem? -. Falei alisando seu rosto.
- Minha cabeça ainda dói um pouco, mas estou bem. Obrigada -. Encolheu-se nos meus braços - Seu perfume ainda é o mesmo.
- Gosto dele -. Sorrir.
Ficamos em silencio por uns minutos, apenas nossos olhos se cruzaram e assim ficamos. Encarando-nos, acho que conseguia sentir o que ela sentia.
Letícia: O que você sente?
Fechei os olhos respirando fundo.
Beijei seus lábios suavemente.
Eu: O que sente quando isso acontece? Alisei seu rosto devagar mordendo seus lábios, passando a mão pela sua cintura
Eu: E isso? O que sente quando eu te toco?
Letícia: Eu... -. Engoliu seco - Eu sinto como se estivesse em uma montanha russa sabe quando o carrinho está subindo e sua respiração para? Quando finalmente desce sua barriga fica com uma sensação que é gostosa? Mas ao mesmo tempo você não quer que acabe? Não quer que o carinho pare? Eu sinto isso...
Eu: então você sabe como eu me sinto. Sorrirmos selando com um beijo. Ouvimos um chorinho e fomos até o quarto da Ana, a sapeca estava vermelha, Lê deu mama pra ela e eu fui preparar o café, estava afastada do serviço por causa da situação da Letícia, mas eu voltaria na próxima semana. Letícia desceu com a Ana no colo e me deu, fiquei sentindo aquela coisa pequena e gorda nos meus braços, melhor sensação do mundo. Resolvemos almoçar na cidade vizinha e dar umas voltas. Tinha passado um mês, eu já estava trabalhando, Letícia ainda estava em casa, era sexta, resolvemos ir pra balada, Letícia estava ficando louca por ficar em casa. Deixamos a Ana com a mãe da Letícia e fomos pra balada nos divertir, mereciamos. Fomos com nossos amigos, todos bem empolgados entramos já loucos pra se divertir.Sabe qual bom dessas boates grandes? Tem lugares que é tão escuro que ninguém te ver, fomos para um desses lugares. Acabei sendo imprensadas na parede, tão loucas umas pelas outras que se alguém viu aquela cena, não importava. Colou nossos corpos, puxando minha nuca, suas mãos apertavam-me contra si, mordendo meus lábios. A música estava tão alta que fomos envolvidas, caminhando até os fundos que tinha um banheiro, eu acho que era dos funcionários. Porém leticia não ligou, sem delongas levou-me para ali mesmo sem descolar nossos lábios, sentou-me na bancada abrindo minhas pernas e com encaixou-se nela. Parou o beijo descendo para meu pescoço, dando chupões, mordidas. Apertava seus cabelos, minhas pernas entrelaçadas na sua, suas mãos foram ao fecho do meu sutiã, levantando minha blusa devagar quando senti que meu sutiã estava realmente aberto. Mas fomos interrompidas, filho da puta.
- Tem alguém no banheiro? Eu preciso usar -. leticia abriu os olhos assustada, eu contive um riso por sua face ter sido totalmente engraçada, logo passou as mãos pelas minhas costas fechando o fecho do meu sutiã.
- Shh Não faz barulho -. sussurrou leticia.
- Cara na boa, eu estou apertado, me deixa usar -. Um cara falava do outro lado.
- Ih cara, vou demorar, acabei de entrar e sabe como é meu estomago não está nos melhores dias -. Comecei a rir, tapando minha boca com minha própria mão, ela segurava o sorriso - Vai no outro.
- Ah mano, beleza. Desculpa por interromper ai -. Até nos certificar que ele tinha realmente saído, começamos a gargalhar, o clima quente já tinha evaporado a muito tempo.
Voltamos para boate em si, não tinha ninguém olhando. Ajeitei minhas roupas e fomos chegando lá Juliana nos olhou com cara de riso, percebendo que estávamos a mais de trinta minutos fora.
- Vocês deveriam procurar um motel -. Sussurrou para mim.
Na saída da balada puxei Juliana, ela era uma grande amiga pra mim.Quando saímos, puxei Juliana.
- Preciso do seu carro -. Ela olhou-me confusa - Quero sair com leticia e preciso do seu carro.
- Hm... Vai rolar sexo hoje? -. Juliana me deixava envergonhada, rolei os olhos bufando de raiva.
- Vai me dar ou não? -. Ela estendeu as chaves e eu beijei sua bochecha em agradecimento.
Chamei leticia para ir comigo, e dei as chaves para ela que percebeu que não era meu carro.
- De quem é esse carro? E para aonde vamos -. Perguntou olhando confusa.
- Da Ju, no caminho te explico, vamos -. Ela assentiu, entramos no carro.
- Então Jane, para aonde quer ir? -. Sorriu ligando o carro.
- lele...Me leva para um... Motel? -. Ela parou o carro na mesma hora e me olhou assustada.
- Porque você quer ir a um motel? -. Pude ver um sorriso malicioso em seus lábios.
- Comprar pão, porque dizem que lá vende os melhores -. Ela sorriu negativamente e não me respondeu.
Não sei como ela conhecia aqueles lugares, mas depois de uns minutos dirigindo entramos em um Motel.
Boa noite galera, desculpa a demora, e mudei o jeito da escrita. Bom começo de noite 💕