Acordamos pela manhã e tomamos café e descemos para a cidade, depois fomos passear no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o lugar é incrível. Mas, não nos demos por satisfeitos e seguimos uma trilha que não era recomendada. Seguimos juntos com outras cinco pessoas, uma delas era uma garota francesa e quatro amigos brasileiros.
Integramos ao grupo e começamos um off-road, íamos por trilhas relativamente tranquilas, até que de repente o caminho acabou na nossa frente surgindo um abismo profundo. Tínhamos a opção de voltar e não completar a caminhada que nos levaria a uma cachoeira ou de alguma forma atravessaríamos aquele penhasco. Um dos rapazes mais experiente sugeriu atravessarmos sentados, sem olhar para baixo, isso mesmo, que você esta visualizando, nossas pernas ficariam soltas e andaríamos de bunda com as costas no paredão de pedra.
A distância não era tão longa coisa de vinte metros, mas qualquer erro seria fatal porque, como disse, o despenhadeiro era profundo. Adam me olhava com uma expressão que não acreditaria que iriámos fazer isso. Assim, que o dono da ideia começou o trajeto a francesa foi em seguida os outros caras também estavam atônitos com a empreitada.
Olhei para o Adam e disse: vamos nessa, meu amigão?
Adam: “Emerson, você acha que precisamos mesmo fazer isso?” “Não é muito perigoso?”
Nós falávamos baixo, bem próximos um do outro, eu segurei o braço dele e disse: Vamos sim, é só mais uma aventura e confia em mim.
Sentei no estreito caminho de pedra e encostei minhas costas como os outros estavam fazendo e chamei o Adam.
Vamos Adam, venha comigo.
Não sei por que estava tendo toda aquela coragem e nem toda aquela autoridade, parecia que precisava demonstrar alguma coisa para ele. Observei que o Adam estava branco, com uma expressão muito assustada. Mas, ele veio, relaxou e veio e fez um comentário: “ok, se for a última coisa que faço, pelo menos vou fazer do lado de quem eu gosto.’’
Senti minha valentia se esvair ao ouvir essa confissão sedutora, mas logo saquei que era um joguinho de fala do Adam.
Fomos nos arrastando e eu ia o instruindo a olhar para mim, para a lateral. Nossos amigos já estavam chegando e já foram comemorando o feito. Os outros rapazes do grupo nos seguiam. Quando acabei a travessia e tive que engatinhar para terminar e falei para o Adam fazer o mesmo, senti um alívio imenso. Estendi a mão para ajudar o Adam e o puxei e o trouxe para um abraço.
Ele sussurrou: puta merda.
Eu ri, nós rimos e esperamos os outros companheiros de aventura terminar a passagem. Descasamos um pouco todos e comemoramos com gritos e urros de vitória. Adam passou um tempo assustado, depois voltou ao normal.
Caminhamos pela descida até começarmos a ouvir o barulho de uma queda d’água e quando vimos o que nos esperava, sacamos que valeu a pena a travessia. Chegamos lá a francesa estava muito entusiasmada e foi retirando a mochila das costas e a roupa também, ficando só de calcinha e top.
Começamos todos a tirar a roupa e ficamos todos de cueca. A água era cristalina, mas fria, muito fria. Pulamos no poço aos gritos, mas parecia que estávamos mais que tomando um banho e sim fazendo uma limpeza profunda na alma. Essa turma era animada, alguns nadaram até debaixo da queda d’água e nadamos , pulamos, nos movimentávamos para não morrer de frio.
Depois começamos a sair e o Adam estava com uma cara muito prazerosa e me disse: “só você mesmo para me meter numa fria dessa...risos, gargalhadas.”
Na verdade, o Guto, que foi o cara que insistiu que dava, conhecia a região e já tinha feito este percurso e sabia que era seguro, na medida do possível. Quando vimos já estávamos todos do lado de fora do poço e de cuecas molhadas, pulando com os braços cruzados para proteger do frio. Alguns dos rapazes começaram a pular e trombar o peitoral como aquecimento e também uma forma de enxugar. A cena estava engraçada, uma galera seminua se abraçando. Eu abracei o Adam e ele se recolheu nos meus braços como se fosse um garoto desprotegido.
Secamos um pouco e vestimos nossas roupas e continuamos a nossa saga até a estrada. Andávamos pelo asfalto e vimos que a distância para a cidade era de doze quilômetros, mas encontramos uma pequena mercearia e paramos e comemos pão com linguiça e tomamos uns goles de whisky cowboy. Era tudo uma grande aventura. O dono da mercearia nos disse que logo passaria um coletivo que nos deixaria no vilarejo. Esperamos um pouco e depois embarcamos. Ficamos conversando com esses novos amigos por um tempo, bebemos e comemos, já estava escurecendo.
Naquela noite de sábado de aleluia ia ter uma festa e um show no clube da cidade, resolvemos ir. Voltamos para o hotel eu e o Adam e fomos tomar banho para depois voltarmos para a balada.
Entramos no quarto e o Adam me abraçou, estávamos cansados e sujos e vestidos de calça, tênis de trekking e blusas. Ele foi retirando minhas roupas, eu havia sentado no sofá e fechei os olhos. Ele sentou no chão e foi desamarrando meu tênis, tirou minha meia, eu ria e ele também, e tentava fazer cócegas nos meus pés. Soltou meu cinto e foi puxando minha calça e minha cueca junto. Olha, não tem jeito se faz isso, meu pinto já pula dura para fora da cueca. Fazia tudo com muito carinho. Depois levantou meus braços e retirou minha blusa e camiseta e passava o rosto pelo meu peitoral. Ambos gemíamos baixinho.
Adam: “gosto do seu cheiro.”
Eu estava curtindo muito aquilo tudo, todo o carinho. Ele começou cheirar meu cacete, passava o nariz pela cabeça do pau, roçava com força. Meu tesão era tanto que até meu cu piscava. Foi pegando nas minhas bolas e as massageava e mergulhava o nariz nos meus pentelhos. Fui abraça-lo e ele se afastou com a cara mais safada do mundo. Começou tirando suas roupas e ficou peladão também, como tinha me deixado e falou: “vamos tomar banho, vamos.”
Entramos para o box, ele foi controlando a temperatura da água e me puxou para debaixo da ducha e me abraçou. Estávamos de paus duros. Fui deixando-o conduzir toda a situação. Ele pegou xampu e espalhou nos meus cabelos. Depois retirou e foi para o meu rosto e me ensaboou, foi dando esse mesmo tratamento ao meu corpo todo. Só sussurrávamos. Chegou a vez do meu pau e ele ensaboava e me masturbava bem de leve, carinhosamente, sem querer que eu gozasse. Massageava as minhas bolas ensaboadas. Depois fez espuma nas mãos e atacou meu rego, passando espuma no meu cuzinho e deixando a água escorrer sobre mim.
Sentou no chão e pôs meu pé em cima do joelho dele e ensaboou e massageou, pé por pé. Se levantou e me beijou, eu o agarrei com força nessa hora. Ele escapou de mim e veio por trás me abraçou e com o pau mais para meia bomba que duro como o meu e começou a me masturbar. Mordicava minha nuca e pescoço e foi batendo e perguntei: tá querendo me fazer gozar, é?
Ele sorriu e disse que sim. Deixei ele continuar e enrijeci o meu corpo na hora e urrei, que punheta gostosa que o filho da puta bateu pra mim. Esporrei muito e ele ria da minha gozada. Procurei a boca dele para beijar e ficamos nos beijando um tempão.
Ai, foi a minha vez de retribui todo o carinho, comecei punhetando ele. Ele demorou a gozar e urrou dentro da minha boca nos nossos beijos. Depois terminei o banho dele. Estávamos relaxados, aumentamos o volume das nossas vozes. Saímos do chuveiro e colocamos música, Franz Ferdinand na caixa e tomamos alguns goles de cowboy da garrafinha.
Vestimos roupas e nos abraçamos mais um pouco e vimos que já eram quase onze horas, o show estava marcado para as dez. Descemos para a festa. Encontramos com a turma e começamos a falar da nossa aventura, quando um dos caras nos disse que o Guto, o cara que pôs pilha para fazer a travessia já conhecia a trilha, que ele só revelou depois, para não tirar o medinho de todos.
Estava muito legal a festa, cheio de gente e a música estava boa. Ficamos sozinho por um tempo eu e o Adam e ele meio tonto veio me fazer mais confidencias.
Adam: “Emerson, tourinho?” “Você sabe que é meu irmãozinho, né?” “Esse negócio de filho único é foda, ainda mais de pais práticos como os meus.” “Tudo que meus pais querem é que eu seja bem sucedido profissionalmente, acham que isso é o mais importante.” “Não faço quase que programa nenhum com meu pai, eu acho os seus pais legais demais, me sinto até filho deles.” “Tenho vivido com você coisas doidas demais e hoje naquela travessia senti muita firmeza com você.” “Te confesso que estava em pânico com aquela brincadeira.” “Quando morei na Califórnia fiz alguns passeios também com a turma de lá, até chegar perto de um urso eu cheguei, mas nunca me senti tão amparado assim, como foi hoje com você.” “Eu espero que nossa amizade seja para sempre.”
Quando fui tentar interromper e também falar alguma coisa, chegaram dois dos novos amigos e foram perguntando: “estamos atrapalhando o namoro ai?” Entre gargalhadas saímos e fomos beber mais e sacolejar o corpo no meio da galera.
Amigos, espero que estejam curtindo.
Abraço a todos.