Garoto de Ipanema 2

Um conto erótico de Rick
Categoria: Homossexual
Contém 1567 palavras
Data: 20/03/2015 18:37:21
Última revisão: 20/03/2015 19:14:30

{A primeira parte não está abrindo no site, então estou postando novamente no fim deste}

Garoto de Ipanema 2

Voltei pra casa super animado para o início do período letivo, o que era notado por todos. Minha mãe continuava a me aconselhar sobre a “nova vida” enquanto eu arrumava toda a minha bagagem. Ficou acertado que eu tentaria visitá-los no meio do semestre.

Em duas semanas estava tudo pronto e meu pai também se mostrou preocupado, ainda mais porque ele sempre perguntava se eu estava bem após o término do meu namoro.

- Meu filho, cuidado por lá. Você não quer que eu ligue pro Ricardo?

Meu ex e meu pai sempre tiveram uma boa relação, nossos pais são amigos há anos e isso dificultou um pouco mais tanto nossa separação quanto o nosso relacionamento, enquanto durou.

- Pai, eu sei que o senhor quer muito que a gente volte mas eu já lhe disse que não condições de eu voltar com ele e o senhor bem sabe. Fique tranquilo que esse coração aqui tá fechado por um bom tempo.

- Não é o que eu acho.

- Por que o senhor diz isso?

- Por nada. Mas você deveria ouvir o que o Dinho tem para lhe contar.

Dinho era o apelido do Ricardo.

- Não exagere, eu já até falo com ele como o senhor aconselhou. Só que tocar nesse assunto é exigir demais de mim.

- Negativo. Fiquei sabendo que ele lhe convidava para festas e você não recusava, até à academia você parou de ir. (Ricardo frequentava a mesma academia que eu lá em SP)

- Vocês andam conversando demais e eu saí da academia por causa dos estudos.

O bom de conversar com meu pai era isso: nós apenas conversávamos. Um não levantava a voz pro outro e no final ele sempre tinha razão, eu que bobeava em não seguir todos seus conselhos.

- Tá bom. Já vi que não vai dar em nada em insistir, mas ainda digo que você deve tomar cuidado. Você não deu chances pro seu último relacionamento, você o terminou sem tentar cuidar dele e sem dar atenção ao seu parceiro. Isso não foi correto. Cuidado quando o jogo resolver ser balanceado. Vais entender quando vivenciar.

- Que seria?

- Já disse.

Ele saiu da sala encerrando a conversa e passando a mão em meus cabelos.

Cheguei no apê uma semana antes do início das aulas. Os garotos deixaram uma cópia da chave com o porteiro e quando cheguei, nenhum deles estava em casa. Começava a achar que passaria o dia sozinho em casa durante as aulas. Deduzi que o quarto em que o Arthur entrou naquele dia seria o dele, nosso agora, então comecei a levar minhas coisas para lá. Havia um bilhete na parede informando que o meu colchão estava num espaço lá no térreo do prédio. [O Bruno havia me perguntado se eu continuaria usando o colchão que ali estava na cama e eu disse que se não o ofendesse eu compraria outro. Ele disse que tava de boa, então o encomendei e dei o agora meu atual endereço para entrega].

Arrumei tudo direitinho, ou quase tudo, deixei algumas coisas ainda empacotadas pois não deram todas no que julguei ser meu espaço do guarda roupa, que era bem pequeno. Eu tava pronto para buscar o colchão quando entrou um rapaz no apê. Não sei quem olhou mais espantado pro outro.

Ele olhou pra minha mão que segurava a chave.

- Ah, você deve ser o novo cara? Sou o Flávio. – disse estendendo a mão.

- Henrique.

- Tá precisando de ajuda com algo?

- Eu só preciso falar com o Arthur sobre o guarda roupa mas agora tô indo buscar meu colchão que ficou lá no térreo.

- Ah sim. Sabe onde deixaram ele?

- Na verdade, não.

- Relaxa, vem comigo que eu te ajudo.

Sem me deixar argumentar, ele foi me levando para o elevador e falando um pouco sobre o que fazia. Ele era estudante de administração e já trabalhava na área, tava no quinto semestre. Flávio era mais alto que eu, tinha 1,82 m, enquanto eu tenho 1,78 m. Ele não é muito forte, diria definido. Sabe aqueles magros gostosinhos? Então.

Chegamos numa espécie de depósito e logo achamos o colchão, ele me ajudou a leva-lo pela escada. Morávamos no 15° andar.

- Cara, nem precisava tudo isso. Obrigado. – agradeci ao chegarmos no nosso andar.

- Relaxa. – disse ele pegando a chave do bolso. – Você deixou a porta aberta?

- Não.

Entramos no apê e o Arthur estava na cozinha aprontando sobre o balcão que dava pra sala.

- Opa, já podemos estrear. – disse ele ao entrarmos com o colchão.

- Cala a boca, animal. – retrucou Flávio.

Arthur terminou o que tava fazendo e saiu rindo da cozinha. Já o Flávio pediu licença e saiu pro que eu achava ser o quarto dele me deixando ali sem entender nadaOi, gente. Obrigado aos que comentaram e votaram. Aos que só leram, agradeço também mas peço que comentem ou apenas votem para eu saber se estou agradando ou não. Para quem quiser trocar umas ideias, podem me encontrar pelo e-mail:

Obrigado e até mais.

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ATENÇÃO: Não sei vocês mas tentei abrir minha primeira postagem e não consegui. Então, para aqueles que não puderam ler ou também não estão conseguindo abrir, postarei de novo a seguir:

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Garoto de Ipanema 1

Com 18 anos o meu pai, que é militar, estava se mudando pra Santa Catarina e não só ele como toda a minha família: com a minha mãe e mais duas irmãs – meu irmão mais velho já não morava conosco.

Eu cursava o primeiro ano de engenharia mecânica e não cogitava transferir para Balneário Camboriú e sim pra UFRJ, que sempre foi meu sonho e só não fui por questão da minha família mesmo, muito apegados. Porém, a ideia de ir pro RJ me soava melhor.

Após conversar com meus pais eles concordaram com a minha mudança, o facilitou a minha transferência visto que deu tempo de prestar o vestibular e ser aprovado. Meu pai teve três meses para deixar tudo em ordem com a mudança e acabou que eu fui até a nova casa antes da minha transferência.

Depois do resultado, fui à faculdade realizar a habilitação e procurar alguma república para me alojar – meus pais queriam alugar um apê mas a ideia de dividir lugar pra morar me soou melhor, acostumado com casa cheia. Após a matrícula dei uma volta pelo campus e achei um mural com bastante informações sobre moradia compartilhada, onde tinha um rapaz também que se mostrava interessado. Ele me vendo ali, puxou assunto:

- Também não é daqui?

- Não, São Paulo.

- Sou de Minas. Cara, um mais caro que o outro... Tô ferrado.

- Também tô voando, tenho três semanas para conseguir algo.

- Eles aproveitam o início das aulas para aumentar os preços.

- Pois é.

Eu não tava muito interessado na conversa, não sei se ele percebeu mas aparentava em continuar a falar, mas um outro rapaz o chamou e foi ao seu encontro. Continuei ali no mural até encontrar um pequeno bilhete que falava de um apartamento com seis rapazes e não falava sobre preço. Arranquei o bilhete e fui pro hotel, liguei pro número para contato e só dava ocupado mas logo ele me retornou, o rapaz se chamava Bruno. Ele notou que eu realmente havia me interessado pelo lugar e disse que iria mandar fotos pelo WhatsApp, concordei e assim o fez. O lugar muito me chamou a atenção e o valor não era problema, o único empecilho seria minha mãe, mas após mostrar as fotos pra ela foi de boa. Como eu teria de fazer minha mudança e arrumar tudo, resolvi logo fechar negócio antes de voltar pra BC e me despedir da minha família.

Marquei com o Bruno na manhã do dia seguinte, num lugar de fácil acesso já que eu pouco conhecia a cidade. Ele era um moreno um moreno bem charmoso, “bombado” e careca. Ao encontrá-lo, ele disse que caminharíamos pouco até chegar ao prédio. Lá era bem mais organizado do que havia imaginado, espaçoso e vazio... Ele havia dito que dois dos meninos estavam trabalhando e os outros três haviam ido visitar a família.

- O Flávio e Higor estão trabalhando aqui pela cidade, Marcos, Arthur e Paulo estão viajando. Mas não se preocupa que eles são de boa e eu estou responsável pelo outro integrante da casa, o apê tá locado no meu nome.

- Tudo bem, gostei bastante daqui.

- Espero que goste dos moradores também.

- Eu também. – falei baixo.

- O que você disse? – perguntou sorrindo.

- Nada.

Ouvi barulho de chave na porta e logo um cara entra no apê, era um baixinho magro, cabelo baixo num tom castanho claro e de óculos escuros. Ainda tava babando por ele quando o Bruno interrompeu.

- Arthur... Henrique, esse é o Arthur. Nosso futuro médico.

Nossa, não tinha como ficar mais encantado. Ele veio até mim e o cumprimentei com um aperto de mão e pra finalizar, ele me puxou pra um abraço. Um perfume gostoso ele tinha. Ele carregou a mochila dele e foi para o que me aparentou ser o quarto dele.

- A propósito, Henrique. É com ele que você dividirá o quarto.

Isso só ficava cada vez melhor.

- Sem problemas. – respondi.

- Ainda bem, tomara que não se importe com o despertador dele ao som de Beyoncé.

Retificando, tava perfeito. Lindo e gay, não via a hora de me mudar


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Comentários

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Muito bom.

Você tem um leitor fiel em mim.

Só aumenta um pouco o capítulo

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Está 👌 perfeito, você já ganhou um fã hahaha :)

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Tô adorando, mas aumenta um pouquinho... e bacana a relaçao do seu pai com sua sexualidade :)

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A história é boa, só acho q vc podia aumentar um pouco o tamanho

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