Fiquei olhando para a porta fechada alguns instantes assim que meu pai saiu.
Como o destino era filho da puta com algumas pessoas.
Jonas conheceu Marli em um evento social. Ele era de uma família muito importante e rica, que mais tarde veio a falir e Marli era de uma família completamente falida que só tinha o status para sobreviver.
Com sua grande falsidade ela fez Jonas se apaixonar e, mais tarde, se casaram. Dois filhos foram o fruto desse casamento. Meu irmão e eu.
Sempre lembrei da minha mãe como uma tirana filha da puta! Eu a odiava desde sempre!
Há mulheres que não nascem pra serem mães e Marli era uma delas! Só sabia dar ordens, gritar e empunhar seu chicote imaginário nas nossas costas quando tínhamos algum deslize. Eu, principalmente, fui criado pelos empregados da casa. Ela jamais me pegou no colo, com exceção a primeira vez que nos vimos: no meu parto. Nunca me deu um abraço (a não ser pra posar nas fotos dos jornais).
Meu pai seguia essa mesma diretriz, pra não desagradá-la.
Aprendi a não ter raiva dele e sim pena. Ele era uma boa pessoa!
Logo que minha vó, aonde a família encontrava sustento, morreu e deixou a herança pra mim e minha prima, dei um jeito de mandá-los pro inferno e sair de casa.
Ja não os suportava mais! Bando de parasitas! Venenosos! Com exceção da minha prima, eu e meu pai, eram todos iguais.
Perdi contato com Margareth, minha prima, depois que ela se mudou do pais pra abrir seu negócio de perfumes no exterior. Mas sempre mandamos cartas e presentes de comemoração um pro outro.
Ela era minha única amiga.
-Senhor Lopes? -senti uma mão no meu braço e então notei o quão tenso eu ainda estava depois do embate com minha família.
Ao ouvir a voz do Dani, meu corpo recebeu uma carga impressionante de relaxamento. Parecia que pude respirar depois de prender o fôlego por longos minutos.
Me virei pra olhá-lo e ele me encarava com a testa franzida, a preocupação estampada na sua face.
-Está tudo bem?
Acenti devagar e o peguei no colo.
-Vai ficar melhor agora!
Beijei seus lábios com paixão e um pouco de desespero. Minha língua adentrava a boca dele tomando tudo! Eu o desejava! O queria da maneira mais primitiva possível! E, com certeza, aquele beijo o mostrava isso.
Separei os lábios dele um pouco pra tomarmos ar e aproveitei pra beijar e cheirar o pescoço dele. Era quase impossível crer que o cheiro dele continuava maravilhoso depois de um banho de mar.
Subi rapidamente as escadas, com ele ainda no meu colo, e entrei na suíte principal. Estava do mesmo jeito que eu havia deixado da última vez que estivera ali.
-Que lindo aquele quadro! -o Dani exclamou, quando varreu o quarto com os olhos.
Saiu do meu colo e correu até a parede aonde estava pintado uma chalé no bosque, várias árvores e um pequeno rio.
-É lindo. -ele admirou, passando a mão delicadamente pelos contornos. -Quem pintou?
-Não sei. -admiti, me aproximando. -Apenas o comprei em uma exposição que teve aqui nessa cidade, a um tempo atrás.
-Não é muito original, mas é verdadeiro tudo que transmite. -ele comentou com um tom meio profissional que me fez rir. -Vou pintar um quadro especialmente para colocar na sua casa. Posso?
Acenti, sorrindo grandemente para aqueles enormes olhos esverdeados que me encaravam com paixão.
O puxei lentamente pela mão e colei novamente nossas bocas com um beijo.
Fomos até a cama nos beijando e o Dani me deu um empurrão delicado para me fazer sentar na cama.
-Tô com saudade do seu gosto. -ele revelou baixinho, passando a mão no meu peito. -Quero você todo na minha boca.
Estremeci dos pés a cabeça com aquela voz rouca e vulgar. Apertei o forro de cama fortemente para conter o desejo primitivo que brotou do meu interior. Tinha vontade de liberar meu membro e enterrar nele com uma força sem tamanha, mas me controlei.
O Dani segurou meu rosto e me deu um beijo demorado. Depois seguiu uma linha imaginária de beijos até meu umbigo e ali ele passou a mão.
-Sempre adorei seus pelos.
Beijou delicadamente o caminho da felicidade que ia até meu pau e o puxou pra fora da cueca.
Meu membro pulsou duro e babado na mão macia e quente que o segurou. Deixaria o Dani no controle da situação... deixaria-o se divertir.
Ele lambeu a cabeça inchada do meu pau para extrair o líquido pré-gozo que havia ali e depois foi engolindo tudo aos poucos.
Mordi meu lábios inferior pra conter os gemidos altos de prazer. Sentia a boca úmida e quente dele me abrigar todo. Ele mal havia começado a me tocar e eu já estava prestes a gozar.
Sentia seus lábios passeando por toda minha extensão e sua lingua acariciar cada veia do meu pênis.
-Merda! -gemi, acariciando a cabeça do Dani enquanto ele me levava a loucura com aquela boca.
Depois de mais alguns minutos chupando meu pau, ele levantou-se e me beijou. Senti claramente o sabor da saliva dele e o sabor do meu pau. Ele gemeu baixinho enquanto eu apalpava seu pau duro por cima da cueca e o beijava.
O joguei na cama e puxei impaciente a cueca dele para baixo.
Eu adorava ver o pau dele pulsando. Era muito retinho, mediano e muito branco. Ele todo era muito branco. Veias azuis estavam saltadas por toda a extensão do seu pau e uma cabeça muito vermelha brilhava, lustrosa e em formato cogumelo, na ponta. O pênis mais lindo que eu já havia visto.
Aproximei-me e aspirei todo o cheiro maravilhoso dali antes de colocar todo seu pênis na boca.
Fiz um boquete demorado pra ele, apreciando seu sabor e sorrindo pros gemidos e os urros de prazer dele. Eu realmente achava que certas vezes o machucava, porque ele se mexia demais e quase gritava quando gemia.
Depois levantei suas pernas e seu botão rosado piscou pra mim. Não pensei duas vezes e afundei minha língua ali. Dani choramingou baixinho e eu continuei o meu trabalho no seu rabo lindo.
Peguei uma camisinha na comoda e olhei a data de validade. O Dani riu quando comentei o que estava fazendo. Fazia tempo que aquelas camisinhas estavam ali, mas não estavam vencidas... eu ri quando deduzi que o caseiro havia renovado-as.
Encapei meu pau rapidamente e com pressa. O Dani se ajeitou na cama. Costas na cama e pernas levantadas. O penetrei devagar e com carinho. A única coisa que eu não queria era machucá-lo.
Me movimentei sem pressa, gemendo de prazer ao me sentir todo envolvido naquele calor tão apertado.
Olhei naquela imensidão esverdeada e me inclinei para baixar seus lábios. Enterrei mais fundo meu pau no seu cuzinho e enterrei meu rosto no seu pescoço.
-Eu amo você. -sussurrei, na sua orelha, enquanto ainda me movimentava dentro dele.
Ele estremeceu e gemeu mais alto.
-Eu amo você. -continuei sussurando essas palavras no ouvido dele, dentre outras confissões amorosas.
Senti, de repente, o cuzinho dele ficar mais quente e mais apertado. Soltei um urro e cheguei rapidamente ao meu limite, me despejando na camisinha.
Fiquei alguns instantes me recuperando e depois me retirei dele bem devagar.
Ele estava com uma cara de cansado e de quem havia sido muito bem comido. Sorri.
Meu sorriso se alargou quando olhei a porra dele na sua própria barriga. Ele gozou sem se tocar.
-Aliás, senhor Lopes, bela cama. -Dani murmurou com uma vozinha rouca, depois de alguns segundos em silêncio.
Ri alto e me inclinei para beijá-lo. Peguei mais uma camisinha e o amei de novo... e de novo, até cairmos no chão do quarto, exaustos, mais satisfeitos.
O puxei novamente para cama e dormimos. Nada poderia ser mais perfeito.