Todo mundo me pergunta os motivos que me levaram a terminar com o Heitor. Bom como sempre disse ele era um verdadeiro rei, não deixava que nada me faltasse, quando comecei a trabalhar no salão ele contratou uma diarista para poder dar um jeito em tudo já que eu não levava jeito pra afazeres domésticos. Maria era uma senhora distinta, evangélica só aceitara trabalhar na minha casa por necessidade pois a vida que levávamos não agradava nem um pouco a sua religião.
Pois bem um belo dia Maria caiu de cama, dengue e mandou a filha mais nova, uma franguinha de 14 anos, a menina sempre me pareceu sem sal, era até bonitinha mas vestia-se com saias longas, blusas compridas e não era de muito assunto, talvez até por sugestão da mãe. A menina dava conta do recado e dona Maria acabou por passar o serviço para a filha. Heitor se surpreendeu quando a viu pela primeira vez, achou-a esquisitinha mas se eu havia gostado não era ele a me contrariar.
Era uma semana de muito trabalho eu ficaria até tarde da noite saí pela manhã deixando Heitor dormindo, Beliza, a garota, daria a faxina de sempre e havia se oferecido para cozinhar muito embora eu almoçasse na rua. Não esquentei pois Heitor nas horas de folga gostava mesmo de uma comidinha caseira.
Naquele dia uma cliente havia desmarcado e resolvi almoçar em casa. A casa era um silencio só, imaginei que Heitor pudesse ter saído e ela estivesse pela casa faxinando, a comida cheirava por toda a casa, deixei a bolsa na sala e fui em direção do quarto, para minha surpresa lá estava a evangélica Beliza, nua na minha cama cavalgando sobre Heitor.
Minha vontade foi matar os dois, queria gritar, pegar faca ...mas fiquei ali parada estática sem dar um pio. Heitor gemia de prazer ....
A ninfeta evangélica saiu de cima dele e com a voz mais languida do mundo ficou de 4...não já era demais, Heitor com o pau em riste meteu com vontade naquela bunda redondinha...a piranhinha gritava mandando ele meter mais e ele a chamava de putinha...
A cena me enojou...saí dali tão afobada que deixei a bolsa e a porta aberta. No salão eu não conseguia atender ninguém chorava copiosamente, Max me consolava mas não tinha jeito ...
Heitor certamente percebeu que eu havia visto os dois na cama, ligava desesperadamente e eu não queria sequer saber, queria morrer!
Já passava da meia noite quando Max me convenceu a voltar para casa...só concordei por ele prometer que iria comigo, quando cheguei encontrei Heitor na sala com a mala de sempre pronta, não dei boa noite, não falei um A ...segui para o meu quarto. A cama estava devidamente arrumada, lençóis trocados...não tive nem coragem de deitar, sentei no chão de desandei a chorar como uma criança...na sala ele e Max conversavam...
Lembrei da primeira vez que nos vimos, do primeiro encontro...da primeira noite...eu saíra de casa por ele e agora o pegara na minha, na nossa cama com uma garota...era demais
Heitor naquela noite viajou e de lá pra cá apenas nos falamos por telefone, ele diz que sente saudades, pede para perdoa-lo mas a mágoa foi maior.
Talvez quem sabe um dia,por enquanto não.