Oeste Selvagem II - Aproximação

Um conto erótico de Mr. West
Categoria: Homossexual
Contém 3251 palavras
Data: 07/11/2014 21:17:17

...Olhei pra ele e vi ali a chance que eu teria de vingança. Quem era eu pra enfrentar sozinho os homens de Doll-Face e ele mesmo? Com a ajuda de O’Malley, eu teria uma chance. Então me estiquei e estendi a mão, ainda um pouco trêmula, para apertar a mão forte do ruivo. E então selamos nosso pacto de vingança que nos levaria por uma estrada cheia de mortes, sangue, amor e ódio.

Depois de terminar de arrumar as coisas e coloca-las no cavalo de meu pai, Michael veio até mim e me estendeu a mão.

– Bem, Zhan, se você quer mesmo meter uma bala na cara sebenta do Doll-Face Sterling, não vamos poder ficar aqui esperando você ficar bom do tiro – Eu também estendi a mão e peguei a dele, deixando que ele me ajudasse a levantar – Vou colocar todas as coisa no seu pangaré e nós vamos no meu. Ele é mais novo e forte e vamos bem mais rápido assim.

– Espere um minuto, senhor O’Malley. Eu não tomo banho há três dias... – Eu falei já pensando em ir no mesmo cavalo que ele e estar fedendo daquele jeito. Não sei como fazem no seu tempo, mas não costumávamos tomar banho todos os dias, porém eu gostava de fazer isso com grande frequência - E eu estou fedendo. Podemos parar pra eu tomar um banho, por favor?

Ele me olhou de cima a baixo e parecia aborrecido com aquilo. Só então me toquei que se eu não tomava banho há três dias, provavelmente ele também não, pois ficara velando meu sono. E eu por tabela o chamei de fedorento. Ele realmente estava cheirando um pouco mal, mas não como eu, que dormira naquela pele de vaca fedida. Eu já ia dizer pra ele esquecer e pedir desculpas quando ele disse:

– OK. Eu também preciso dum banho, menino. E os cavalo deve está com sede depois desse tempo. Eu só trouxe água pra eles duas vezes... – ele falou passando a mão na camisa amarrotada. Era azul escura e combinava com o jeans também azul e o chapéu marrom dele – Mas a gente num vai demorar, precisamo ficar perto do Sterling se quisermos pegar ele e os Sanguinários.

Eu não disse nada além de um obrigado. Logo, ele ajudou a vestir minha camisa branca manchada de sangue que não pude enfiar na calça marrom-avermelhada. O tiro ainda doía bastante. Depois de preparar os cavalos, eu indiquei pra ele a direção onde passava um rio fundo o bastante para nos banharmos e os cavalos matarem a sede a vontade. Claro, isso naquele momento do ano. No verão seria apenas mais uma trilha seca e quebradiça.

¬Quando chegamos perto do cavalo, ele ficou um tempo olhando pro animal e pra mim, esperando eu subir no dorso do equino. E fiquei constrangido de não poder subir, e decidi pelo menos tentar, apesar da dor. Obviamente, não consegui. Ele então soltou um suspiro longo e lento e se aproximou por trás de mim, colocando suas mãos grandes e ásperas na minha cintura.

– Se acostuma não, moleque. Não vou poder ser sua babá pra sempre. – então ele me içou e me colocou sobre o garanhão baio. Nesse momento me senti impotente. Aquele homem grande, de cerca de 1,90m, havia me carregado sem esforço – Esse aí é o Llyir. Liyir, esse é o amarelo. Espero que vocês se dê bem.

– O-obrigado, senhor O’Malley. Não vou depender do senhor por muito tempo – eu falei sem olhar pra, pegando as rédeas, morto de vergonha – Eu não quero dar trabalho.

–... que seja, Zhan. Mas vou lhe dar uma ordem e quero que me obedeça, ok? Para de me chamar de “senhor”! – ele disse. Estava olhando pra mim o tempo todo – agora se segura direito que eu vou andando por enquanto.

Apenas aquiesci e ele prendeu o cavalo de meu pai ao Llyir e começou a puxar o lindo cavalo baio, cuja cor de creme lembrava as terras arenosas sobre as quais estávamos caminhando. O sol já começava a subir um pouco mais e o dia prometia ser quente. Não havia nuvens no céu, apenas a imensidão azul que nos cercava de ponta a ponta do horizonte montanhoso.

Seguimos em silêncio até chegarmos ao vale onde agora corria o pequeno riacho que serpenteava tranquilo com águas quase transparentes. Paramos e quase imediatamente os cavalos foram por conta própria trotando até a água, sedentos como estavam. Eu, em cima de Llyir ainda, quase caí, mas Michael colocou sua mão em minha cintura novamente, me impedindo de ir ao chão. Seu toque era dura, firme, mas não pude deixar de sentir um cuidado para não me machucar.

Ele então me ajudou a descer, e quando eu desci, ficamos cara a cara. Bem, meu rosto ficava à altura de seu peito, mas eu olhava para cima, para seus olhos tão azuis quanto o céu primaveril que estava acima de nós.

– Está olhando o que, moleque? Perdeu alguma coisa na minha cara? – ele disse, meio mal humorado – Anda, vamos na beira do rio, vou te ajudar a tirar a roupa pra tomar seu banho.

Descemos devagar, eu não conseguia andar muito rápido. Os cavalos ainda bebiam água, agora menos apressados do que antes. Ele então me parou, colocando a mão em meu ombro, e pegou o colarinho da minha camisa. Eu abri os botões de baixo enquanto ele abria os de cima, e nossos dedos se encontraram no meio. Senti seus dedos calejados segurando os meus por uma batida de coração, e logo ele pediu que eu abrisse os braços e tirou a minha camisa.

Então eu abri o cinto e a calça, quando ia baixar um pouco, percebi que estava com meu membro rijo por uma razão que naquele momento, eu não soube explicar. Tentei segurar então a calça, mas era tarde demais, ele havia se ajoelhado na minha frente, pra ajudar a tirar minhas botas, e puxou minha calça e ceroulas juntas, fazendo meu membro saltar diante de seus olhos. Ele se assustou e quase caiu pra trás.

– Ficou doido, moleque?! Que história é essa de ficar de pau duro bem na minha fuça? – ele parecia irritado e apenas gaguejava e corava e cobria meu pênis com as mãos – então, moleque, tá com tesão em mim, amarelo?

– N-n-não! É que estou com vontade mijar e quando estou com vontade mijar às vezes fico assim, de pau duro... me perdoe, senhor O’Ma..., quer dizer, O’Malley! – eu não sabia onde me enterrar naquele momento. A verdade é que nem eu sabia o porque de estar tão excitado – eu não tive a intenção, juro...

Ele me olhou desconfiado e se sentou no chão. Depois de um tempo, começou a tirar as próprias botas do pés enormes e a camisa azul. Seu peito era coberto de pelos loiro-avermelhados, assim com sua barriga. Seu corpo não era muito musculoso, mas assim como eu, ele era levemente definido pela dura vida de quem mora no Oeste. Era um homem grande, largo, com uma leve barriguinha das cervejas que provavelmente tomava nos pubs. Depois levantou e tirou o jeans, revelando um membro flácido, mas que parecia bem grande e grosso. Era envolto por uma mata de pelos mal aparados, mas que pelo menos não estavam grandes demais pra encobrir seu pau, cuja cabeça rosada estava parcialmente coberta pelo prepúcio.

Eu virei de lado para não olhar, enquanto meu próprio pau começava a descer, provavelmente por causa do constrangimento, pois se dependesse da presença de Michael, acho que continuaria excitado indefinidamente. Ele então me olhou e começou a rir. Uma risada estranha, no começo achei que grasnava ou roncava. Mas logo ele passou a gargalhar, alto, assustando até os cavalos. Eu me senti ainda mais envergonhado, mais perdido naquele momento surreal.

– Esquece isso, Zhan. Eu nem deveria me zangar. Na sua idade, eu vivia de pau duro batendo punheta – ele veio se aproximando, completamente nu – você bate muita punheta, Zhan? Ou já anda pegando umas menininha, comendo umas bocetinha?

– E-eu sou virgem, O’Malley. Eu nunca estive com uma mulher antes... – agora eu me sentia ainda mais envergonhado – Eu mal saía do rancho, não tinha tempo pra pensar em mulheres...

– Então quando chegarmos à Audacity vou levar você pra conhecer as menina da Ruby Rose, ela tem as menina mais cheirosa da cidade! – ele ainda sorria, e começou a me ajudar novamente, retirando minha calça e botas – vê se pelo menos não põe o peru olhando pra mim de novo, moleque, ou dessa vez arranco ele. Até que pra um amarelo, você não tem um peru pequeno. Tem o que, uns 16 centímetros?

Apenas fiz que sim com a cabeça e me virei pra descer ao rio. Estava completamente nu, exceto pelas bandagens que envolviam meu abdome, e como disse, tenho uma bunda grande e firme. Como não tenho pelos no corpo, exceto em volta do meu pênis, parece uma bunda feminina, mas mais torneada. Então ouvi Michael assoviando longamente e me virei rápido, e o peguei olhando meu bumbum.

– Amarelo... se eu tivesse ouvido, num ia acreditar! Que bunda linda que você tem! – como eu não virei totalmente, apenas o rosto, ele continuava a olhar minha bunda com uma cara de tesão – E com esses cabelo cumprido, parece até uma donzela linda de costas! Agora eu que tô ficando de pau duro.

– Que é isso, O’Malley, não me olha assim, não! Eu não gosto dessas coisas! – virei e desci o mais rápido que pude, entrando no rio – Melhor a gente tomar banho logo...

Então desci na água fria e comecei a me banhar, tentando não olhar pra ele. Ouvi quando ele entrou no rio também, fazendo esparrela e reclamando da temperatura da água. Mergulhei e senti a dor do ferimento, que eu abri e lavei, pois iria trocar as bandagens. E deixei que as bandagens sujas fossem levadas pelo rio, ficando então completamente nu. Puxei meus cabelos para a frente para lavá-los com ambas as mãos, deixando minhas costas e parte da bunda completamente amostra. Confesso que nessa hora, com a água me lavando, com o calor do sol na pele, com som de alguns pássaros que cantavam ali próximo, eu até me esqueci completamente que O’Malley estava perto de mim. Então comecei a cantar uma antiga canção chinesa que minha mãe costumava cantar pra mim quando era criança. Meu pai costumava dizer que minha mãe tinha a voz abençoada e que eu herdara a sua voz, até o tom agudo e melodioso.

Eu sempre amei cantar, mas nunca havia cantado na frente de ninguém que não fosse meus pais. Mas meu peito se inundou de uma tristeza tão profunda, de uma saudade tão grande dos meus pais. Eu evitara chorar na frente daquele estranho, e ainda não tinha chorado a morte de meus pais até então. Mas não pude mais me segurar. Enquanto cantava, as lágrimas inundavam meus olhos e escorriam para o rio. Não tenho certeza de quanto tempo cantei e chorei, mas parei de cantar quando minha voz começou a embargar com os soluços pequenos que eu dava. Chorei durante um tempo, até que de repente senti em minhas costas um corpo quente e braços fortes e peludos me envolveram por trás.

– Desculpe, Zhan, mas você parece tão frágil chorando assim, desculpe – disse O’Malley, ainda me segurando em seus braços, e encostando o queixo na minha cabeça – eu me lembrei do meu irmão mais novo e de todos os outros que o maldito Doll-Face matou... me desculpe.

Não tive reação, a não ser segurar em seus braços e recostar minha cabeça em seu peito peludo e forte. O pênis de Michael estava encostado um pouco acima da minha bunda. Continuei chorando até que passei a alisar com as pontas dos dedos os braços fortes do meu salvador, e foi aí que senti que seu membro começava a tomar forma e volume atrás de mim. Eu fiquei nervoso e enrijeci o corpo, fazendo com que Michael percebesse o que estava se passando entre nós e se afastasse de um salto.

– Me desculpe, Zhan, por favor... isso nunca mais vai acontecer – falou ele limpando os olhos e se afastando de costas pra mim, pra que eu não visse sua ereção – eu estou sem mulher há uns meses... eu sinto falta da minha esposa. Era só isso.

– Não tem problema, O’Malley... Eu... Obrigado por me abraçar, eu estava sentindo tanta saudades de meus pais – falei para tentar acalmá-lo, mas estava muito nervoso – então, você tinha uma esposa e um irmão? Foram eles que Doll-Face Sterling matou?

–... sim. Mas eu prefiro não falar disso, ok? Vamos terminar o banho e vamos pra Audacity, não fica longe daqui – ele terminava de lavar suas axilas rudemente e já se dirigia para a margem do riacho – precisamos comprar umas roupa limpa pra você e procurar alguém pra dar uma olhada boa nesse tiro que você levou. E depois nós segue atrás do Sterling.

Eu concordei e depois de terminar de lavar meus cabelos, eu os escorri e tentei secá-los o melhor possível pra não molhar a sela de Liyir. Me enxuguei ao sol por uns minutos e reparei que de vez em quando, O’Malley olhava para mim de canto de olhos, mas não mais pra minha bunda, e sim pro meu rosto, pros meus olhos.

Ele me ajudou mais uma vez a me vestir, e dessa vez foi menos constrangedor, já que nenhum incidente aconteceu, nem de minha parte, nem da dele. Então ele me ajudou a subir em Llyir e me pediu pra arredar um pouco pra frente.

– Ué, pra quê? Eu estou montado corretamente, O’Mall...

Ele me empurrou e então, de um salto, subiu no garanhão creme atrás de mim, puxando as rédeas de minhas mãos.

–Você não achou queu ia daqui pra Audacity a pé, achou? São quase dez quilômetro! – Ele falava enquanto se ajeitava, ficando cada vez mais próximo de mim, me envolvendo com os braços pra poder segurar as rédeas – E depois, pro Llyir descansar, nós dois anda!

– Sim, O’Malley, não tem problemas... Se o Llyir aguentar, eu não vejo problema algum – eu disse – ele não vai ficar cansado demais?

– Vai nada! Esse bichão é forte pra danar! E vamo indo que tamo perdendo tempo aqui, menino – ele disse com um gracejo, fazendo os cavalos marcharem – nós ainda tem que arranjar uma arma pra você! Não vai dar conta de estripar o Sterling e aqueles filhos de rameira só com as mão.

– Eu sou bom com um arco e flecha, e sei usar uma faca muito bem – eu disse, orgulhos – eu não preciso de um revólver pra acabar com o bando do Sterling!

– Menino, você vai ter de ser muito bom no arco e com uma faca pra matar os 34 homens daquele bando, incluindo o Sterling! – ele pareceu se divertir com o que eu disse, e eu fiquei chateado – ele é um dos melhores pistoleiros do Oeste, sem contar nos outros!

– Eu te garanto que sou bom no arco o suficiente pra acabar com eles todos! – falei irritado – e não são mais 34, são 31. Meu pai matou um deles antes de morrer, e minha mãe dois.

– Woah! Sério? Sua mãe matou dois! – ele falou surpreso – ela devia der boa pra caramba com uma pistola na mão!

– Na verdade, minha mãe quebrou os pescoços deles... ela lutava kung fu muito bem – eu falei – quando ela percebeu que mais deles iam entrar, tirou a própria vida...

–... Garoto, não queria dizer isso, mas sua mãe teve sorte. O bando do Sterling, os Sanguinários, já desonraram muitas senhoras e moças – ele falou sério – se ela morreu antes, foi melhor assim. Eles são animais, todos eles... Mas e você, se é tão bom com o arco e a faca, porque não matou nenhum?

–... Eu tentei matar o filho da puta do Sterling! Atirei a faca de caça no rosto dele! – falei com raiva – mas o escroto se desviou no último segundo! A única coisa que fez foi abrir um corte enorme na cara podre dele!

– Eita! Você pode não ter matado o desgraçado, mas deve ter deixado ele muito puto da vida! – ele disse surpreso – dizem por aí que o Doll-Face recebeu esse apelido porque tem olhos grandes e cílios longos, o maldito, e se acha bonito demais, a boneca! Se você cortou a cara sebosa dele, ele deve ter ficado irado!

– Ficou. E depois me deu o tiro que me atirou no chão e pouco eu ouvi a partir daí – me lembrava de meu pai caído no chão – só escutei que minha mãe tinha se matado pra não ser... e depois acordei na gruta, com você.

– Isso pode ser uma vantagem! Doll-Face sabe queu tô atrás dele, mas num sabe que você tá vivo! – ele parecia contente – nós vamos ter uma chance, agora, tenho certeza!

A viagem seguiu tranquila. Eu me sentia ao mesmo tempo incomodado e excitado por ter Michael se roçando atrás de mim. Por duas vezes tive a impressão de que seu membro endurecera, mas resolvi não fazer caso disso. Me sentia, de certa forma, bem e protegido em seus braços, e estava muito confuso com atração que sentia por ele, mas decidi não me estressar com isso. Eu tinha vários homens pra matar, e precisava me preparar pra isso.

Em dado momento, eu devo ter adormecido, e quando acordei, estava com a cabeça recostada no peito largo do ruivo. Me afastei de sobressalto, assustando O’Malley

– Calma, dorminhoco. Eu que encostei sua cabeça no meu peito... – ele falou se acalmando – você estava com a cabeça balançando pra lá e pra cá, acordava e dormia... e você precisa descansar. Me desculpe.

– Não, não precisa se desculpar, O’Malley. Eu sinto muito se o assustei – eu disse limpando os olhos – Eu agradeço seu cuidado. Você está fazendo muito por mim, um completo estranho.

– Temos objetivos em comum, menino. Eu te ajudo, você me ajuda – ele disse. Eu esperava uma resposta mais carinhosa, e me surpreendi por querer isso – Logo nós vamos acabar junto com a farra do Doll-Face.

Seguimos tranquilos até a periferia de Audacity, mais a Oeste de Santa Lourdes, e bem maior que ela. Audacity podia ser vista ao longe, e tinha muitas casas e pequenas e roças de subsistência ao redor. Por onde passávamos, pessoas nos olhavam com um jeito esquisito, e mesmo vendo que eu estava machucado, pois a camisa estava aberta e suja de sangue, não continham o espanto ao ver dois homens dividindo um cavalo, sendo que havia um segundo cavalo atrás. Claro, muito desse espanto também se devia a mim, que tinha uma aparência tão indígena, oriental, e ao fato de Michael ser irlandês. Chamávamos atenção e tanto os nativos quanto os imigrantes não eram muito bem quistos ali.

Assim que chegamos a uma das três maiores ruas de Audacity, descemos do cavalo e passamos a andar até chegar ao barbeiro-cirurgião, onde se ía pra cuidar da saúde, fazer sangrias, lancetagens, aplicar sanguessugas e é claro, cortar o cabelo e fazer a barba. Michael estancou o sangramento, mas eu ainda precisava de cuidados.

Mas ao caminhar pela cidade, sob o sol forte da tarde, comecei a me sentir tonto. Fazia muito tempo que não bebia água ou comia alguma coisa. Mas como O’Malley também não e estava ali, firme e forte, resolvi aguentar. Porém, logo o chão começou a me faltar, minha vista escureceu, e tudo girou. Não pude mais resistir e caí, mais uma vez encontrando o vazio...


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Comentários

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Parabéns! Você realmente escreve muitíssimo bem!

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Obrigado, Irsh, Geomateus e FredericoStoft. Irish, sim, assito westerns com meu pai. Espero corresponder às suas expectativas.

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As coisas estao esquentando! Gostando muito, cara. Será que voce assistiu os westerns antigos com aquele gato do Rock Hudson? E com o James Dean? Da hora, né?

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