PARE DE SE PREOCUPAR COM O FUTURO. VIVA O AGORA !
Acordo na manha de sábado cansado e com o corpo dolorido. Lógico, depois da noite que tive daria esse o resultado. Também dormi de mau jeito. Tive pesadelos horríveis com David, parece que mesmo ele estando morto eu o sentia bem próximo a mim. Como se tivéssemos....
Ligados. A palavra preencheu minha mente, fazendo refletir. Se formos tão ligados assim por que ele ainda não apareceu para mim. David é muito importante pra mim e ao pouco que convivi com ele descobrir que tínhamos bocado de coisas em comum, coisas essas que são gostos musicais e sobre noticias de mortes. Isso nos fascinava.
-Finalmente acordou bebê.... Eu devo ir embora, mas a noite eu volto. –Ele disse e me deu um selinho. –Há, eu preparei o café pra você, espero que goste. Perdoe-me se eu não trousse até você, é que, tenho coisas a se fazer. –Antes de ele levantar, eu o puxei e beijei, o desejando, amando, com toda intensidade.
-Agora sim, um beijo que me despertou. –Falei animadamente.
Quando ele saiu, fui tomar um banho. Não demorou muito, Jennifer apareceu lá no quarto, ela me encarou por um momento, e jogou luvas brancas pra mim, uma pra cada mão, eu olhei pra elas perguntando pra que aquilo, então, me recordou, eu iria ter que fuça a casa de David, o que iríamos encontrar nadaAcrescentei mentalmente, quando David me disse que não tinha registro nenhum da minha família na internet, isso é impossível, como se não existíssemos, eu criei uma nota mental e fiquei encarando Jennifer procurando pistas, já estávamos na casa dele e nada, sua mãe tinha se mudado e seu pai nem noticia, então, isso significava que suspeitas de seus pais, seriam algo a se acrescentar.
-Nada, -disse Jennifer, exausta. –detesto quando não consigo o que quero. –Acrescentou, olhando pra mim agora, limpou sua testa. –Vamos procurar no quarto dele, foi o único lugar que restou.
No quarto achamos nada, se eu fosse David, com certeza ele deixaria pistas, então, lentamente fiz questão de abrir a porta e vi números e letras nele: 3R45110. Encaro bem aquilo, que tipo de código seria aquele. David sempre foi brincalhão com essas coisas, mas a inteligência dele nem é comparada a minha, ele tem um QI bem mais avançado do que o meu. Falando dessa maneira parece que eu estou me menosprezando, não!!! Estou sendo realista. Mas pra eu ser melhor do que ele no quesito da inteligência eu devo querer pra conseguir respostas.
-Jennifer, olhe isso. –Apontei pra porta, que estava escrito o numero e uma letra. –O que deve significar? –Perguntei a encarando.
Sua mão procurou por uma folha e caneta, anotou o que estava na porta. –Nesse momento não sei, sendo que investigarei mais a frente.
Fiquei satisfeito, por ter achado algo de importante, agora pesquisando por mais coisa em seu quarto, eu vi seu computador e liguei ele, talvez tivesse um vídeo, pelo que conheço David, com certeza ele deixaria algo, vi no Microsoft escrito : Desabafo, em negrito.
Cliquei pra ler.
“Os momentos tem sido difíceis, sendo que não me deixo levar, procuro por respostas exatas, pra ver onde eu posso chegar. Eu e meus amigos, passou coisas complicadas, e apenas que eu sei, é que nada que possa explicar. Sei que não soa como um desabafo da maneira correta, um desabafo seria mais como “me sinto péssimo, com tudo que tem acontecido” e assim vai. O que me chama mas atenção é que eu pesquisei sobre minha família, também não tem registro algum na internet, eu não existo? Não só pesquisei na internet, como em registros e nada, meu amigo Lucas a mesma coisa, pareço um louco escrevendo isso pra mim mesmo, podemos dizer que é uma anotação de tudo que tem ocorrido, e descobrir coisas esquisitas, como Youma (metade humano e demônio) eles existem.”
Sinto a mão de Jennifer em meu ombro, ela estava lendo.
-Nossa, tem mais disso?
Olhei pra trás. –Não, esse é o único.
Passei minha mão debaixo da mesa do computador, e sentir algo ali embaixo, me agachei e fui ver o que era, uma capa de cd preso com fita preta, eu soltei. –Jennifer olha o que achei, algo interessante aqui.
-Boa, é melhor irmos, já está ficando um pouco tarde. E vizinhos podem nos ver por aqui. –Saímos dali e graças, tinha ninguém pra nos ver.
Erasmo:
Quando chegou em casa, ele deitou na cama, sua vida ainda andava confusa, sempre andou, adiciono mentalmente. Com um sorriso na cara, ele ficou no computador navegando.
-É bom saber de minha vida, e mais sobre Lucas, estou prestes acabar com Stark.
Feliz, ele desejou todo mal para Stark. –Ele pensa que terá Lucas novamente, coitado. –E voltou à pesquisa mais coisas na net. Estava se sentindo diferente. Seu corpo começou a vibrar. O metabolismo. Ele estava prestes a se transformar. As cores de seus olhos ficaram vermelho demônio. Red devil. –Isso dói, merda! Pestanejou com raiva. O ser dentro dele falara mais alto. Ele viu a alguém sorrir para ele. Depois sumiu, se desmaterializando. Até que ele apaga.
Narrador: Lucas
Uma semana havia se passado, e eu, dês do dia que procurei por pistas na casa de David, não vi o cd, deixei no quarto, intocável. Na faculdade, eu sempre andava sozinho, e meus “amigos” andam todos juntos, até Jennifer, Erasmo tem ido me visitar, sendo que não era a mesma coisa.
Estava no banheiro, olhando pro espelho. Sinto uma voz chegar até meus ouvidos. –Olha quem eu vejo aqui, se não é a pessoa que matou meu irmão. –Olhei pra trás assustado, e me deparo com Damiam.
-Uh?
-Cínico, a palavra se encaixa completamente contigo. –Disse me encarando, com as sobrancelhas arqueadas e a boca franzida.
-Não estou entendo. –Falei confuso.
-Lucas, tu matou David, meu irmão e Devi. –Sua mão encostou-se a mim lentamente, e eu tive visões estranhas. –Viu, esse é você, e seu passado bem distante. Dês do dia em quem o vir, eu fiquei com raiva, sempre sendo o cínico, em outras vidas, você era o assassino e porque mudaria dessa vez?
Perdido eu fiquei, entendendo nada do que ele dizia. –As pessoas mudam, sendo que, eu realmente, não sei do que tu esta falando. –Disse confuso. Aquele menino despertou algo dentro de mim através de seu toque gélido.
-Eu vou acabar contigo, contando pra todos a grande farsa que você é.
Eu sai do banheiro e fui pro corredor. –Louco. –Enfatizei.
Ele gritou, merda. –Pensa que vai ficar assim? –Nisso eu vir algumas pessoas ali por perto, e eu fiquei chocado em ver Jefferson, merda, meu plano iria ir embora. –Acabarei com sua vida.
Nisso Larissa e Sula se aproximaram. –O que houve Damiam?
Lancei um olhar de reprovação.
-Lucas, ele me ameaçou. Pode isso? Seu demônio. Isso que você é.
Aproximei-me mais dele, sendo que sentir algo me segurar. –Acalma.
-Não, já fui humilhado, usado e jogado fora, dessa vez será diferente.
-Ui, vem querida, to morrendo de meda. –Zombou de mim, eu sentir meu sangue ferver, o que ele queria. –É melhor eu ir, antes que algo de ruim aconteça.
-DAMIAM, SEU DESGRAÇADO, ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, IREI ACABAR CONTIGO E OUSE CONTAR DA MINHA VIDA, SE NÃO EU...-Parei de falar, percebendo olhares fitando em mim, ele riu e saiu. Segui-o.
Estávamos bem distante da faculdade, eu, ele e Fernanda. Aquela seria a vingança, o modo onde eu poderia usar toda minha fúria contra eles, jogando todo meu poder neles. Sentir o poder fluir, meu corpo queimar. Sim, estava me transformando em um ser muito poderoso.
-Aqui, vamos, venha Damiam. –O provoquei.
Sua mão se movimentava no ar, como, se ele iria usar magia, dizendo algo que não fui capaz de ouvir, e lançou seu dedo acusador para mim, pensei que seria atingido por um poder incontrolável, pois a energia dele estava muito fora de si.
Fechei os olhos.
Nada!!
-Ham? –Falei, assim era minha vez, iria usar o meu psíquico nele. Pensando mentalmente, desejei em materializar um monstro, abrir meus olhos. Nada.
-O que está acontecendo? –Perguntei com raiva.
-Simples Lucas, o nosso poder está sumindo, estamos voltando a ser humanos normais. –Fernanda disse.
-Isso significa boa coisa? –Falamos juntos.
-Não, logo, eu e vocês, iremos desaparecer....
Continua...
Agradeço os comentários de cada, desculpa não poder responder vocês, sem ânimo eu só revisei e quis postar esse. Um beijo e xero. Até.