E A VIDA CONTINUA... ÚLTIMO CAPÍTULO

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2023 palavras
Data: 25/09/2014 15:13:29

Continuação do capítulo 20

Como de hábito, no sábado o trabalho se encerrava às 2 da tarde e os homens partiram cedo para as plantações. Cleuza depois de tomar café foi até o quarto de Regina e Ruth e avisou:

— Tô indo pra casa do Mário e só volto à noite. Quando o pai de vocês chegar sirvam o almoço dele e arrumem a casa. Ah! Hoje é sábado, mas vê se não ficam na cama até meio dia, viu?

Às nove e meia o Dr. Ernesto chegou para examinar Melany e Katlyn. Esperanza e Tereza também quiseram ir ter uma consulta com ele. Jason o deixou com suas mulheres e foi para o escritório e pediu que o Dr. Ernesto passasse por lá antes de ir embora. Queria saber o que estava acontecendo, já que as mulheres todas estavam passando mal. Quando Regina e Ruth souberam da presença do Dr. Ernesto resolveram também ir conversar com ele. Logo, a casa de Jason se transformou num posto de atendimento médico. Já na primeira conversa com Katlyn ele desconfiou de gravidez; depois com Melany e assim, uma após outra ele se convenceu que havia uma epidemia de prenhez na agrovila. Por via das dúvidas, só para ter certeza absoluta, resolveu que não falaria nada por enquanto com elas, para não criar expectativas, mas disse que esperassem enquanto ele ia a vila de fora buscar material para realizar exames mais acurados. Elas ficaram aguardando conversando e trocando experiências.

— Será que a água está contaminada? Todas estão com os mesmo sintomas...

—Pode ser também alguma verdura ou legume que a gente comeu...

Apenas Tereza já sabia do que se tratava e por isso, suava frio, sentada no sofá pensando como sairia dessa. Meia hora depois Dr. Ernesto chegou trazendo kits de teste de gravidez e o resultado foi positivo em todas as mulheres. Resolveu não dizer nada às mulheres. Apenas Katlyn e Tereza, mais experientes, perceberam que estavam realmente grávidas. Ele pediu que elas não dissessem nada às demais até ele conversar com Jason. Saindo dali foi direto ao escritório de Jason.

—Jason! Temos uma epidemia aqui na agrovila.

—Meu Deus! Epidemia? É grave?

—Nem tanto, mas é preciso saber o agente causador dessa epidemia.

Dr. Ernesto já desconfiava que Jason havia comido as mulheres da agrovila e conduzia a entrevista com sarcasmo.

—E o que fazemos para descobrir e combater esse agente que está causando essas doenças?

—Não é doença...

—Cristo! Então o que é homem?

—Gravidez! Todas as mulheres da agrovila estão grávidas! Epidemia de gravidez!

—OH MY GOD!

—Por acaso você tem algo a ver com tanta mulher grávida. As da sua casa, sem dúvida foi você, mas e as outras? Inclusive as meninas Regina e Ruth?

—I’m sterile! I couldn’t to get this women pregnant! (Sou estéril! Não poderia ter engravidado essas mulheres!)

—No acidente e nas cirurgias porque passou você poderá ter revertido essa condição de esterilidade. Você tem os relatórios médicos com você?

—Tenho sim. Estão aqui na minha ficha, veja!

Dr. Ernesto leu os relatórios e falou:

—Aqui está descrito uma microcirurgia para remoção de cistos em ambos os ductos seminais. Esses cistos, provavelmente impediam que seu esperma passasse para a próstata. Com a remoção deles, você se tornou fértil novamente. É meu amigo, você vai ser papai!

—So... I think did do that! My god! What can do now? (Então... Acho que fui eu! O que faço agora?)

—Prepare-se para ser pai de seis crianças e vá lá dar a notícias pra elas. O resto é com você. Agora tenho que ir porque tem paciente me esperando no posto de saúde.

Jason ficou arrasado. Como falaria para as mulheres? E o que aconteceria depois? Abriu a garrafa de uísque e começou a beber. Só a bebida poderia fortalecê-lo para essa empreitada. Bebeu umas três doses seguidas e enchendo-se de coragem foi para casa. Lá encontrou todas as mulheres especulando sobre suas “doenças”.

—SILÊNCIO! Por favor! Precisamos conversar... Ninguém aqui está doente. Vocês todas estão grávidas!

Houve um verdadeiro tumulto e todas queriam falar ao mesmo tempo. Umas choravam, outras o acusavam dele tê-las seduzido.

—SILÊNCIO! CALMA! Sei que a situação é delicada, mas daremos um jeito. Afinal, Esperanza e Tereza têm maridos, quem sabe as crianças não nascem parecidas com eles? Melany e Katlyn eu assumo a paternidade. Regina e Ruth, vocês andaram com mais alguém além de mim?

Regina se antecipou e falou:

—Comigo e com minha irmã você não precisa se preocupar. O problema é nosso e nós mesmas resolveremos, agora com licença!

As irmãs saíram e Ruth estava chorando.

—Porque você está chorando? Nós vamos embora daqui...

—É que o filho que estou esperando não tenho certeza de que seja do Jason...

—Você andou dando pra mais alguém?

—Pro pai! Ultimamente tenho deitado mais com ele do que com Jason...

— SUA BURRA! Com o pai era pra você só dar a bunda! Agora veja só no que deu! Vamos logo que vou arrumar minhas coisas antes do pai chegar.

Às duas e meia os homens começaram a chegar e João foi pra casa almoçar. Encontrou as duas filhas um pouco nervosas, mas não deu importância. Almoçou e foi se deitar, mas antes perguntou:

—Cleuza foi pra casa do viadinho do filho dela, não foi?

—Foi pai. O viadinho se chama Mário e é também seu filho, não se esqueça disso. Ela disse que só vem de noitinha.

João entrou no quarto, tirou a roupa e ficou só de cueca. Deitou-se e adormeceu. Regina e Ruth lavaram as louças, arrumaram a cozinha e quando por volta das três da tarde Regina pegou suas tralhas, falou:

—Agora Ruth, vai ficar com o pai e não deixa ele sair do quarto. Te espero no acampamento antes do por do sol.

Ruth entrou no quarto e viu o pai meio sonolento estirado na cama. Tirou o vestido e a calcinha e montou sob o quadril do pai que abriu os olhos e falou:

— Minha filha… Isso é pecado filha…

— Né não! A gente se gosta mais do que pai e filha. Não sou mais criança, sou mulher e o senhor é o homem que eu sempre sonhei.

Ruth já ajeitava o pau do pai ainda meio mole em sua vagina, mas só em pegar nele o cacete do seu pai foi ganhando envergadura e grossura. Ela se debruçou arreganhando bem as coxas e se deitou com os seios na boca do pai. João, que não era de ferro e já se acostumara a comer a filha, começou a mamar naqueles peitinhos macios e sedosos enquanto seu pau ia fundo na vagina de Ruth que gemia de prazer.

—Aaaiii pai… Assim… Isso… Morde no biquinho deles… Assim… Ah… Mais…

Regina pegou suas coisa e saiu de mansinho, deixando sob um travesseiro um bilhete explicando para os pais porque estava fugindo com Joe Morcegão. João e sua filha Ruth ficaram transando por horas. Descansavam e mudavam de lado, ora no cuzinho, ora na vagina. Por fim, cansados, adormeceram. Pouco antes das cinco da tarde, Ruth levantou-se de mansinho e foi tomar banho e se vestir. Conferiu suas roupas arrumadas numa trouxa e colocou embaixo da cama. Passou um café para o pai e o acordou.

—Pai! Acorda! O senhor precisa tomar banho e vestir um calção limpo.

João levantou-se e foi tomar banho. Depois do banho, estava sentado no sofá tomando café quando bateram forte na porta da sala que estava trancada. Ruth foi atender e deu de cara com Mário que entrou em prantos e se atirou nos braços do pai.

—Pai me perdoa! Me perdoa! Pai!

—Que é isso Mário? Sai do meu colo! Porque esse desespero? Anda! Fala!

—É a mãe, pai! Ela me tomou o Zé Mulato! Eu tava desconfiado faz dias, mas hoje peguei eles dois na cama e o Zé me expulsou de casa. Não quer mais que eu more com ele!

Mário chorava copiosamente e Ruth, tremendo ao lado assistia a cena horrorizada. E agora o que seria que seu pai iria fazer? Matar sua mãe? Matar Zé Mulato? Expulsar Mário de casa? João empalideceu e entendeu porque Cleuza vinha o repelindo há tempos. João suava em bicas e tremendo, ia se levantando, quando Ruth interveio:

—Pai, foi melhor assim. Agora o senhor sabe que ela não lhe quer mais... Não vá fazer besteira!

—Tá certo Ruth. Pegue tudo que for da sua mãe, não deixe nada pra trás. Junte tudo e leve pra ela na casa desse Zé não-sei-o-quê. Que ela nunca mais ponha os pés nessa casa. Agora vá antes que eu me arrependa e resolva matar os dois.

Era o que Ruth queria. Melhor não poderia ser. Juntou todas as roupas de sua mãe e pegando também sua trouxa de roupa, beijou o pai na testa e se foi em direção a casa de Zé Mulato. Perfeito! Mário continuava chorando e seu pai o olhava entristecido. Resolveu não expulsá-lo porque no fundo, sabia que ele próprio havia viciado seu filho desde que era pequeno. Tomado de remorso, abraçou o filho e o consolou. Ruth chegou na casa de Zé Mário, entregou as trouxas com as roupas para Cleuza e avisou:

—O pai disse se a senhora pisar lá em casa ele vai matar vocês dois.

—Eu já tava cheia mesmo daquele banana! Melhor assim... E o Mário?

—Ficou lá em casa com o pai. Agora já vou!

—E essa trouxa aí, não é minha?

—Não! É minha! Vou embora desse lugar maldito!

—Cê vai pra onde?

—Pra Caracas com Regina e Joe Morcegão. Adeus!

Ruth partiu para o acampamento levando na barriga o fruto do seu pecado incestuoso e foi se juntar à irmã e ao Joe. À noite, na calada da floresta amazônica navegaram rio acima fugindo dali. Mal sabiam as irmãs que estavam navegando rumo ao inferno. Joe planejara mantê-las em Caracas numa boate onde funcionava um prostíbulo. Ali, além de traficar drogas, elas trabalhariam como prostitutas para ele. Que fim tiveram, ninguém sabe. Nunca mais ninguém soube notícias delas duas. Joe Morcegão foi, tempos depois, assassinado numa disputa de ponto de venda de drogas.

Na agrovila, Juan estava eufórico com a “paternidade” que se avizinhava. Arthur mudou-se para a casa de Esperanza e pensando que o filho que ela esperava era dele, também estava feliz. Na casa de Jason, Katlyn e Melany continuavam se dividindo entre elas e Jason, sem nenhum constrangimento, só esperando o nascimento de seus bebês. Miréia e Carter continuaram seus joguinhos de sadomasoquismo e estavam felizes. Raùl, meio que deixado de lado por Miréia, acabou indo morar no hostel com Paola, sua filha, tornando-se mais um dos seus amantes. Paola estava feliz. Trabalhava, tinha salário e ainda tinha a seu dispor os nordestinos Cremilson e Raimundo, o calunga Florêncio e seu pai; Florêncio tinha James e Bira; e para finalizar, James ainda tinha os dois irmãos índios que se tornaram alcoólatras e amantes um do outro e de vez em quando, brincavam também com James. Para encerrar com chave de ouro, voltemos à agrovila onde encontramos Mário e seu pai João conversando.

—Pai! O senhor lembra de quando eu tinha sete anos?

—Mais ou menos, por quê?

—O senhor era tão carinhoso comigo…

—Já faz tanto tempo…

—Mas eu nunca esqueci. Gostava quando o senhor ia me dar banho... Me ensaboava... A gente tomava banho junto... Eu gostava muito... O senhor lembra?

—Lembro!

—Vamos tomar banho junto novamente?

—Mário, hoje tudo é diferente…

— Né não! Eu desejo o senhor, muito. Por que acha que fui procurar outros homens? Porque depois das meninas, o senhor nunca mais me quis como queria antes. Eu era pequeno e custava aguentar seu... Doía um bocado, mas eu gostava... João estava só e carente. Fazia dias que suas filhas tinham fugido e sua mulher o havia trocado por Zé Mulato. Mário aproximou-se dele, pegou-o pela mão e o levou para o quarto. E o tempo voltou para Mário. Viu-se com sete anos e seu pai o penetrando como fizera da primeira vez. Mesmo já estando arrombado, sentiu dor como da primeira vez.

—Pai… Paizinho… Tá doendo…

Fim


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Comentários

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Comecei a ler seus contos a pouco tempo, A colecionadora foi muiti bom esse e o Senhor dos aneis e de levar uma nota 10000. Parabens

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Obrigado a todos vcs. Esses comentários, sejam criticando ou elogiando, só nos fazem procurar aprimorar cada vez mais a forma de como escrever um conto erótico sem cair na mesmice vulgar que é tão comum hoje em dia. Tenho mais dois contos no forno: AMAZÔNIA INFERNAL e PIRATAS DO CARIBE. Aguardem!

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Querido Kréu!

A partir do capitulo 12, pontuei seus contos todos hoje, já os havia lido, mas não havia atribuido pontos! A saga estava perfeita, tal qual todos os seus escritos. No aguardo de mais contos para que possamos deleitar com a leitura dos mesmos, mand0-lhe um beijo. Abraços!

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