Meu tio – Será esse amor possível? pt.1 introdução.
Desde pequeno eu sabia que sentia algo diferente em relação aos homens. Eu olhava para eles com admiração, eu achava bonito aquelas barbas e cara de homem, mas não entendia o porquê disso, afinal, eu era apenas uma criança. Mas com a idade, veio junto as descobertas, os hormônios, o tesão, e aos poucos fui me descobrindo.
Me chamo Bruno, tenho 19 anos, não há nada de muito interessante em mim. Claro, me acho até bonito, mas sou um cara normal. Meu corpo foi modelado pela natação (que pratico desde novinho) e pela academia (que eu frequento sem a intenção de ficar sarado, apenas manter o que já consegui), tenho 1,74 e 67kg, calço 42, tenho ombros largos, cabelo liso e um pouco curto, bem normal, pois não uso o corte da moda, tenho pele clara, uma bunda razoável e um dote que me agrada. Percebe-se que sou um cara normal, desses que se vê toda hora pela rua, nada de especial.
Para “começar do início”, precisamos voltar para o ano de 2011, quando eu tinha 16 anos.
Bom, sabemos como o ensino médio é, muita pressão para o vestibular, festas, muita menina bonita, muitos amigos, provas sempre etc. Eu tentava dividir o meu tempo para nunca deixar de fazer nada, a natação e os estudos sempre foram as minhas prioridade, e por causa disso, nunca tive muitos amigos, tinha alguns, claro, e era o suficiente. Eu ficava com muitas meninas da minha idade e adorava (e ainda adoro), mas eu sentia que faltava algo, e eu sabia o que era.
Eu nunca deixei de sentir aquele tesão por outros homens, mas era um desejo que eu deixava guardado a 7 chaves, eu tinha muito medo de ser rejeitado pelas pessoas que eu amo, sei que não deveria sentir esse medo, mas é inegável a forma negativa como as pessoas tratam e vê os homossexuais e bissexuais (que é como me assumo para mim mesmo), e isso tira toda a segurança de alguém para se assumir para quem quer que seja.
Era uma quinta-feira, e como de costume, às 17h eu estava saindo da piscina e indo em direção ao banheiro para me trocar e voltar para casa. Complicado é controlar a ereção nesses lugares, rs. De banho tomado, fui em direção ao estacionamento onde costumo deixar minha bicicleta, mas chegando lá tenho uma surpresa, meu tio Lucas me esperava. O tio Lucas é o irmão mais novo da minha mãe, ele tinha 33 anos (minha mãe tinha 37) e ele é meu modelo de homem perfeito. Ele fez parte da PM durante um tempo e hoje é sócio de uma grande academia de musculação e tudo mais, é um pouco mais alto do que eu, medindo 1,78, porém ele é mais forte devido à academia, que ele leva a sério, não sei exatamente seu peso, mas deve ser algo e torno de 73~75kg, ele não tem o costume de se depilar, e tem pelos por todo o corpo (e eu gosto muito disso), tem braços e pernas grossas, abdômen perfeito (coberto por pelos), peitoral muito bem feito, calça 42 e tem quase a mesma cor da minha pele, só um pouquinho mais escuro. É o meu tio preferido, pelo qual dediquei minha primeira punheta aos 13 anos e dedico a grande maioria delas até hoje. Sempre tivemos uma boa relação, brincamos, conversamos sobre tudo (quase tudo né? Rs), passo mais tempo com ele do que com o meu próprio pai, enfim, ele é meu melhor amigo e também meu padrinho. Eu amo ele demais, é mais do que um amor de tio para sobrinho. Foram 16 anos tendo o meu tio como meu melhor amigo, meu companheiro de tudo, era quem eu confiava e fazia confissões, eu queria estar ao lado dele sempre, sendo mais do que sobrinho, sendo homem, parceiro. Mas isso é impossível, e o medo de perder tudo isso que construímos era muito grande.
Lucas – E aí, moleque! Como é que você está? – disse isso apertando minha mão e me abraçando.
Eu – Pô, estou tranquilão, e você tio?
Lucas – Estou bem, guri! Sua mãe me ligou mais cedo e me convidou para jantar com vocês, e aí pensei em te dar uma carona, colocar o papo em dia, o que acha?
Eu – Foda, haha! Vamos nessa, seu velho! Haha Só tenho que colocar a bicicleta aqui no fundo – na época ele tinha um Fiat Strada – Pode ir ligando o carro!
Lucas – Certo! Olha, vamos passar em minha casa primeiro, preciso de um banho, beleza? Aproveito e te mostro o novo notebook, é sensacional aquela máquina!
Eu – Tranquilo tio, não tenho nada para amanhã, vamos indo – e entrei no carro.
No carro rolou o papo descontraído e as brincadeiras de sempre, coisas que aconteciam na academia, minhas aventuras de colégio com as meninas etc. Em vinte minutos (devido ao transito) chegamos no prédio que ele mora. Meu tio já morava sozinho a 4 anos, desde quando se separou da tia Lúcia, ninguém sabia ao certo o porquê do divórcio, segundo ele, o amor não era o mesmo, tinha esfriado a relação, e com a possibilidade de mudança da tia Lúcia para outro estado devido ao trabalho, só piorou isso tudo, e ele optou pelo divórcio. Eu até achei melhor assim, ela costumava privar ele de muitas coisas por ciúmes.
Lucas – Senta aí, filho (era normal ele me chamar assim, também usava Bruninho, guri, e claro, Bruno), o notebook tá ali em cima – apontando para a mesa onde o computador estava – não vou demorar muito, tu sabe né? Pode ficar a vontade!
Eu – Relaxe, tio. Sei que aqui é minha casa também! Hehe
Eu fiquei sentado na sala, que é grande e do lado da cozinha, que na verdade é do tipo americana, na frente do sofá que eu estava tinha um corredor que levava aos dois quartos e ao banheiro. O Apartamento era ótimo para uma pessoa que mora só. Meu tio entrou no quarto, acredito que para pegar alguma coisa para o banho e em 5 minutos ele sai do quarto de cueca e para no corredor para falar comigo.
Lucas – E aí, já ligou? O Que está achando?
Nessa hora eu congelei, sabe quando acontece algo que te paralisa por alguns segundos? Pois então...eu nunca tinha visto meu tio assim com essas liberdades, de bermuda e sem camisa era uma coisa, mas assim? Eu observei aquele homem másculo, típico machão e lembrei da infância, que meu tio vivia brincando comigo, me pegando no colo, sempre sem camisa e usando alguma bermuda, e eu lutava pra ele não perceber minhas ereções. “Ele mudou demais” eu pensei, meu tio estava ali, na minha direção, com aquele sorriso bonito, musculoso, peludo, descalço, usando uma cueca preta que guardava uma mala razoável.
Eu acho que fiquei uns 15 segundos olhando para ele...
Lucas – Ei rapaz! – dá uma gargalhada – tá aí?
Eu – Oi, t-tô aqui, qual foi? Ele tá iniciando o Windows ainda... – e a timidez numa hora dessa? Será que ele percebeu meu olhar? Confesso que não deve ter sido difícil.
Lucas – Beleza, já vou para o banho!
Eu comecei a usar o computador e realmente era bom, com certeza foi caro. Eu escuto o barulho do chuveiro ligando, com certeza ele não tinha fechado a porta, e meu tio começou a conversar comigo de lá.
Lucas – ô brunin, você raspa a bundinha também? Hahaha
Eu – Pô, tenho que raspar, tio. Não vou tirar 95% dos meus pelos e deixar minha bunda cabeluda! Kkk (eu raspo por causa da natação).
Lucas – Faz sentido, deve ficar bizarro assim, já pensou?! – ele sempre dava uma risada – Nunca fiz isso, eu prefiro ficar peludão mesmo! Só costumo raspar o saco e em cima do pau, pra deixar o bicho bonito, né?
Eu – AHHAHAHAAHH! Com certeza! O meu tá sempre raspado, é bem melhor assim, dá até uma sensação de que o bicho é maior.
Lucas – E como é que tá esse pinto aí? Cresceu muito ou ainda tem o tamanho do meu dedinho, hein moleque? Hahaha
Eu – Pô tio, cresceu né, claro. E ainda deve crescer mais um pouco, acho que até os 18 anos ele ainda cresce.
Nisso o chuveiro desliga e ele sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, nessa hora, com esse papo de pau e depilação e ainda com o meu tio assim, eu já estava excitado, ainda bem que o computador estava no meu colo. Ele chegou perto de mim para mostrar algo no computador, ainda molhado, eu torcia para a toalha cair, mas não aconteceu. Rs
Lucas – Tem uma coisa que você gosta aqui, meu brother! Vou te mostrar. – Quando ele abre o arquivo, era um filme pornô, tinha uma loira muito gostosa na cama, tirando a roupa e esperando pelo parceiro. – Já tem um tempo que a gente não ara pra ver um pornô, não é Bruninho? Hahaha Fica vendo aí que eu vou colocar uma roupa – falou isso apertando o pau.
Bom, era verdade, desde os meus 14 anos a gente assistia o mais diversos filmes pornôs juntos, sempre hetero, mas com o pau sempre dentro das bermudas.
Eu – vai lá rápido, se não vamos pegar um engarrafamento daqueles!
Ele se vestiu até rápido, ele usava uma camiseta regata amarela de um time de basquete que ele gostava, uma calça jeans e chinelo havaianas (sempre observo os pés, hehe). Ele chegou perto de mim, eu senti aquele cheiro bom de perfume de macho, e comentou pegando no pau:
Lucas - Essa loira é uma delícia, viu? Já assisti esse filme três vezes, gozei pra caralho brunão!
Eu – Olha você erra aí, tio! Deveria colocar essas putarias em um pendriver e me passar, porra! Hahaha
Lucas – Isso é de um site que eu assinei, moleque! Depois eu te passo a senha, é melhor! Vamos indo?
Eu – Certo, vamos sim!
Novamente entramos no carro e partimos em direção a minha casa, que não fica tão longe dali. Mesmo não acontecendo nada demais, essas coisas na casa dele mexeu mais ainda comigo. Será que ele queria me provocar ou algo assim? Eu pensava. Mas ele não sabe nada sobre os meus gostos, eu não dou bandeira nem nada, sou bem discreto. Fiquei um tempo quieto no carro pensando nisso, ouvia uma música distante, o barulho das buzinas. Só “acordei” quando senti aquela mão quente, de homem, tocar minha perna esquerda.
Lucas – Acorda Bruno, já está querendo dormir é? Uma hora dessa? Kkk
Eu – Nãao tio, porra, haha! É o cansaço, treinei pesado hoje, o campeonato tá chegando e tal. E ainda fui para a academia mais cedo.
Lucas – Estamos chegando já, não vá dormir antes de comer, se não te acordo com um tapa nessa sua bunda! Hahaha!
Eu – kkkkk para com isso tio, sacanagem!
Não demorou muito e chegamos em minha casa, minha mãe e meu pai já esperavam a gente na sala. O jantar já estava pronto, claro, era a noite da pizza! O papo rolou tranquilo e normal, papo de família, muita risada, lembrança do passado etc.
Célia (mãe): ô gente, minha mãe ligou hoje para mim, disse que estava morrendo de saudade do “pessoal dela”. Eu disse para ela que iria conversar com vocês hoje para ver se podemos ir amanhã pela tarde para o sitio e voltar no domingo. Ela estava quase brigando comigo, dizendo que a piscina estava pronta a mais de um ano e ninguém apareceu por lá, só ela que vinha pra cá.
Eu – Por mim tá tranquilo, já estava na hora de passar um final de semana por lá.
Lucas – Olha, dá para eu ir sim, mas só depois das 17h, pois tenho que resolver umas coisas. Avisar assim em cima da hora é meio complicado, não é irmã? Kkk
Célia – Mas ela me ligou hoje, Lucas, kk, não é culpa minha!
Sérgio (pai) – nossa mala já está pronta, vamos logo amanhã pela manhã. O Bruno por ir com você, Lucas?
Lucas – Essa aqui é meu filho também, Sérgio! Kkk Não tem problema nenhum, pelo menos ele não falta aula nem a natação.
Eu – Fechou então, né?
Terminamos de comer, assistimos um pouco de tv, conversamos mais um pouco e logo meu tio resolveu ir embora.
Lucas – Brunão, já deu minha hora, venha cá – ele abre os braços e eu vou dar um abraço nele, foi um abraço diferente do normal, mais forte, mais apertado. Senti os músculos de seus braços me envolvendo, sua barba, sua respiração, ele me deu um beijo na bochecha e se despediu – Até amanhã moleque! Passo no clube no mesmo horário, beleza?
Eu – Tá tranquilo tio, até amanhã!
Lucas – Irmã, até amanhã! Boa noite Sérgio!
E foi embora, “que tarde foi essa?” eu pensei. Fui tomar um banho. Entrei no banheiro, tranquei a porta e fiquei de cueca observando meu corpo no espelho, eu realmente tinha (e tenho) um corpo muito bom, corpo de homem mesmo. Pensei no meu tio, senti meu pau ficar duro, foi inevitável, eu tinha que me masturbar. Coloquei minhas roupas eu um canto do banheiro e sentei em cima delas e fui tirando minha cueca, livre dela, meu pau saltou para fora. Como eu disse no início, tenho um dote que me agrada (hoje 17cm). Fiquei olhando para ele, com seus 16cm, retinho, branco, com a cabeça rosada e grossinho apesar do tamanho. Segurei ele com minha mão direita e comecei a bater uma forte, com força, o tesão era imenso. Com a mão esquerda eu segurava meu saco, apertava de leve, e subia para meu peitoral. Respirava fundo, gemia baixo, de olhos fechados, pensado no meu tio. Aquele macho alfa que não sai da minha cabeça há anos! Babei um pouco no meu pau, e no dedo da mão esquerda e a levei até a minha bunda, nunca tinha feito isso, o coração acelerou. Encostei o dedo na entradinha do meu anus, e uma sensação incrível tomou conta do meu corpo, não cheguei a colocar o dedo dentro, mas o tesão já foi imenso! Em menos de um minuto veio o gozo, forte, intenso. Senti os jatos até o meu pescoço, peitoral e a porra começou a escorrer para o abdômen, foi muita porra! Fiquei um minuto ainda ali, sentado, e fui para o chuveiro.
Ao sair do banho, lembrei que antes de sair de manhã (depois da aula eu almoço em um restaurante e de lá vou para a natação) eu tinha deixando uma discografia baixando no meu notebook, mas ao entrar no quarto eu não encontrei ele.
Eu – Mãe! Onde está meu computador?
Célia – Oi filho, acho que está em algum lugar na sala! Seu tio esteve aqui hoje de manhã pra dar uma olhada nele pra saber a marca e as configurações, ele disse que queria um da mesma marca mas com as coisas de dentro melhores!
“Puta que pariu, meu histórico”, eu pensei.
Continua.
Espero que tenham curtido! Bom, se vocês curtiram mesmo, gostaria que vocês comentasses do que gostou no conto, se existe algo que preciso melhorar, etc. É muito importante e dá um estimulo para continuar escrevendo. Um abraço!