O Ninfeto - Capítulo 4.

Um conto erótico de Hj
Categoria: Homossexual
Contém 2255 palavras
Data: 31/08/2014 16:00:44
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual

- Uma proposta? – Pergunto com curiosidade.

- Sim –diz ela olhando em meus olhos

- Que tipo de proposta?

- Eu te dou uma coisa e você me dá outra em troca?

- Eu não quero nada então. Eu não vou fazer nenhum trato contigo já tenho problemas demais- digo.

-Todos nós queremos alguma coisa- diz ela sorrindo- Quando eu me tornar rainha na primavera eu posso te dar o que quiser – diz ela.

- Como sabe se posso confiar em ti?- Pergunto.

- Não pode, mas, não tem escolha- diz ela direta.

Eu fico por alguns segundos e os pensamentos martelam a minha mente. Eu me lembro daquele garoto o Saaed da persa. Eu não quero passar por aquela dor. Eu tenho pesadelos com aquilo. Por mais que seja um jogo perigoso. Essa talvez seja a última oportunidade que eu tenho de conseguir o que eu quero por mais que seja um futuro duvidoso. Eu tenho que tentar.

- Eu quero a minha liberdade- digo.

- Perfeito. Eu quero que você conquiste Alexandre.

- Alexandre? O Príncipe Alexandre?- Exclamo assustado.

- Sim, o meu futuro marido – diz ela.

- Você é louca. Ele nunca se interessaria por mim- digo.

- Você consegue não vai ser tão difícil assim. Não pra você- diz ela.

- Por quê?- Pergunto.

- Isso não te interessa agora. Apenas faça o que eu estou dizendo e serás bem recompensado- diz ela me mostrando um saco com muitas moedas de ouro.

- Eu aceito –digo sem hesita.

- Ótimo- diz ela sorrindo e eu seguro em seu braço.

- Lembra o dia em que eu ia te enfiar aquela coxa de frango goela abaixo. Eu posso fazer isso, mais uma vez. Não importa se vai ser a rainha. Eu posso fazer de novo. Se me engana ou tentar algo contra mim. Eu te encontro nem que seja nas labaredas de fogo do Hades- digo a soltando.

- Faça a sua parte e eu farei a minha. Pra sua informação eu te quero fora daqui também- diz ela- Você é apenas uma distração.

- Fico feliz em saber- digo

- Adeus- diz ela saindo por aquela porta.

Ela me deixou enigmático com a proposta. Não posso negar que estou surpreso com isso. Porque eu? Poderia ser qualquer outro ou outra garota. Eu não consigo entender. E o porquê ela quer que eu ‘seduza’ o príncipe?. Eu tento vasculha na minha mente, mas, não acho motivo aparente. Eu sei que ela está aprontando algo. E eu preciso ficar alerta antes que ela me passe pra trás. Eu olho pela janela. E posso ver uma tempestade de neve fora do Palácio. Tudo está coberto. O frio invade o meu quarto e eu decido buscar um pouco de lenha para acender a lareira. Passo pelo corredor em uma das salas. Eu posso ver uma orgia sexual entre soldados e alguns servos e servas. Gritos, gemidos, sussurros. Trato logo de sair dali antes que algum me visse. Vou até o salão e vejo que alguns príncipes. Estão conversando ouço seus risos. Me aproximo um pouco e posso ouvi algo.

- Parece até que está apaixonado, Alexandre- diz um de seus irmãos.

- Eu não estou, além do mais isso é coisa de pessoas idiotas e homens fracos- diz ele.

- Sei não hein. Anda pensativo demais, distraído- diz um sorrindo.

- Eu já disse que não- diz ele um pouco bravo.

- Por quem é ? conta pro seus irmãos- diz o Príncipe Alexandre II.

Eu me aproximo e me curvo diante dos príncipes. E vou em direção ao depósito de lenhas.

- Nossa Alexandre. Você tem que me empresta esse garoto. Olha só aquela bundinha- diz ele passando a língua nos lábios.

- Se contenta com os seus-diz ele Alexandre.

- Esses gregos tem uma coisa que eu não sei explicar. Eu fico louco- Fala Príncipe Felipe.

- Eu vou bater uma punheta pensando nele. Hoje eu me acabo- diz outro rindo.

- Já chega.

Alexandre se levanta e sai da sala. Eu passo pelos príncipes. E ouço algumas gracinhas. Vou pelos corredores. E vejo o príncipe em uma janela olhando pra fora do palácio. Eu tento passar fingindo que nada estava acontecendo, mas, ele não parecia muito bem.

- Com licença Alteza O senhor está bem?-digo.

- Meus irmãos sãos uns idiotas- diz ele chateado.

Eu fico calado.

- O que foi? – Pergunta ele.

- Eles só estavam brincando com você. Eles gostam de te deixar zangado- digo

- Eu sei- diz ele.

- O príncipe é explosivo demais. Precisa controlar os sentimentos- digo

- Falou o garoto que chutou o meu saco há alguns dias- diz ele debochando.

- Foram situações completamente diferentes. Você me pegou desprevenido- digo

- Ninguém nunca reclamou antes- diz ele.

- Há uma primeira vez pra tudo. E como eu disse anteriormente. Eu estou arrependido- digo.

- Imagino que esteja- diz ele.

- Eu vou indo estou quase congelando aqui- digo levantando a lenha que parecia pesar 100 kg.

Eu vou andando e de repente eu deixo cair toda a lenha do chão. Me sinto envergonhado. Começo a ajuntar e ele pega-a da minha mão sem muito esforço. E diz.

- Vamos eu te acompanho até o seu quarto- diz ele.

- Não precisa se incomodar. Isso não é trabalho para o príncipe.

- Acha mesmo que a minha vida é só de mordomias? Fora daqui eu sou um soldado como qualquer outro. Eu passo frio, eu sou ferido em batalhas, por muitas vezes sinto sede e fome. Perco amigos. Minhas mãos não irão cair se eu te ajudar- diz ele sorrindo.

- Sendo como for obrigado- digo envergonhado depois de ouvi aquilo.

Ele me acompanha a passos lentos. E de repente ele quebra o silêncio.

- O que achas de mim?

- O que eu acho?- Pergunto.

- Sim, foi o que eu perguntei- diz ele.

- Eu não tenho muito o que acha de sua alteza. Estou aqui a pouco tempo.

- Tem razão. Então aceitas me conhecer melhor?- diz ele.

As palavras de Tamara invadem a minha cabeça.

‘eu posso te dar o que quiser’.

- Claro, eu aceito o convite do Príncipe- digo parando em frente a porta dos meus aposentos.

- Quando menos esperar será comunicado- diz ele.

- Obrigado mais uma vez- digo me curvando.

Acho que o Príncipe não é uma pessoa tão horrível quanto eu pensava. Pelo menos não foi o que ele se mostrou ser. Agora eu não posso mudar de ideia. Eu fiz um trato com Tamara e vou cumpri-lo. Eu preciso o agradar de alguma forma. Ele tem que se apaixonar por mim. Se eu quiser ver a minha família de novo. Eu preciso fazer isso por mais que fuja de todos os meus valores morais que a essa altura já viraram pó.

Algumas semanais depoisNem estou aqui há tanto tempo ,mas, eu sinto como se meses estivessem se passado. O frio não regride ele parece aumentar a cada dia. Assim como a saudades do Augusto, dos meus pais e de meus pequenos irmãozinhos, mas, eu estou sobrevivendo. Não está sendo fácil desde quando pus os pés aqui eu sabia que não seria. Até fiz algumas amizades nesse tempo que faz com que o tempo passe mais rápido. Não estou mais tão solitário como antes. E até agora não fui tocado por ninguém desde aquele dia o príncipe nunca mais me procurou. O que me deixa aflito acho que ele deve ter perdido o interesse em mim. E se isso aconteceu...

Eu estou no salão de lazer quando avisto Saeed. Ele está concentrado em uma pintura. Eu decido falar como ele.

- Oi Saeed – digo

- Oi- diz ele como quem não quer nada.

- Esse é o seu talento ?- Pergunto.

- Sim- diz ele monossilábico.

- Eu sinto muito por aquele dia- digo.

- Eu também sinto muito pelo que eu disse e por ter sido mal agradecido. Eu só estava com inveja de você. Eu me sinto horrível. Você não merecia ouvi aquilo. Me desculpa- diz ele com a cabeça baixa.

- Está desculpado. Vamos começar de novo. Esqueça tudo- digo .

- Então qual é o seu talento?- Ele pergunta.

- Eu danço- respondo

- Sério? Eu nunca conheci alguém que dançasse por aqui- diz ele.

- Pois é . Você pode desenhar qualquer coisa? – digo.

- Sim até pessoas apenas pela descrição física sem mesmo te-la visto antes- diz ele.

- Uau isso é que talento- digo.

- Eu preferia mil vezes. Sabe dançar- diz ele.

- Se quiser eu posso te ensinar alguma coisa qualquer dia- digo.

- Eu adoraria- diz ele sorrindo.

Nós começamos a conversa. E parecia que nos conhecíamos há anos. Eu sentia uma afinidade muito grande com ele. Talvez por termos personalidades parecidas. Ele me passava confiança. Ele me mostra alguns de seus desenhos. Ele até me conta algumas confidencias.

- Acho que não te contei, mas, agora eu sou exclusivo de um príncipe-diz ele.

- Qual?- Pergunto.

- Felipe III- fala.

- Acho que eu já o vi algumas vezes.

- O lado bom é que eu estou livre dos soldados nojentos e o lado ruim é que ele é o mais tarados de todos- diz ele.

- Eu não sei se te parabenizo ou choro com você- digo.

- Podemos fazer as duas coisas ao mesmo tempo- Ele rir.

- Quem é esse rapaz que você pintou?-digo pegando uma das telas.

- Se eu te contar teria que te matar- diz ele escondendo- E, por favor, não comente isso com ninguém.

- Tudo bem- digo um tanto intrigado.

- Você está mais seguro sem saber- diz ele.

Ouço as batidas no gongo anunciando. A hora do Jantar. Sentamos um ao lado do outro. E nós alimentamos. Nós retiramos dá mesa. E sinto alguém segurando forte a minha mão. A moça com os olhos acinzentados com os cabelos castanhos cacheados.

‘ Nos quatro cantos do continente o teu nome falado está. E pela tua beleza o reino perecerá. A fúria do rei ambicioso que do oriente está a cavalgar. Ao longo do caminho uma decisão terá de tomar ficar ou o amor deixar?’

Eu fico completamente assustado. E de repente ela desmaia. E algumas guardas a levam.

- Oh Aconteceu? – Pergunto.

- Ela se chama Sophia.

- Por que ela estava falando daquela forma?

- Algumas pessoas falam que ela é possuída pelo oráculo. E isso custa muita energia dela por isso desmaiou, mas, eu não acredito em nada disso- diz Saeed.

- O que ela quis quiser com aquilo?- pergunto.

- Nada esquece ninguém acredita nela aqui. É louca- diz ele dando os ombros.

- Tudo bem-digo ainda assustado.

- Sinto por ter que te deixa sozinho mais Princ. Felipe está me chamando- diz ele.

- Ok até mais- digo.

Continuo andando pelos vastos corredores. E até passo próximo a biblioteca. Aparente está vazia vejo uma infinidade de pergaminhos. E eu fico encantado eu nunca tinha entrado em uma na minha vida. Só ouvido falar. É um lugar agradável, vasto e silencioso. Pego uma escrituras de Aristóteles. E sento-me sobre um banco e passo a ler. Ouço a porta range mais aparentemente não é ninguém. Continuo a minha leitura.

- Olá Tem alguém ai?- Pergunto.

E uma mão toca o meu ombro. Eu me assusto.

- Olá- diz ele sorrindo.

- Você quase me mata de susto?- Digo colocando a mão no peito.

- Está tudo bem?- Ele pergunta.

- Sim, eu estou- digo.

- Você sabe ler?- Pergunta ele olhando para o pergaminho.

- Sim, aprendi com meu avô- digo.

- Está tão raro encontrar alguém que saiba ler ultimamente. Eu pensei que só nobres liam.

- O conhecimento é livre e não restrito Príncipe. Todos estão ao alcance se buscarem- digo.

- Você sempre me surpreendendo- diz ele.

- Fico feliz em surpreendê-lo- digo sorrindo.

- Eu fico feliz em te arrancado um sorriso seu pelo menos uma vez- diz ele.

Eu podia jurar que minhas bochechas estavam queimando de vergonha.

- Eu não tenho visto o Príncipe ultimamente- Falo.

- Estive muito ocupado. Sentiu minha falta? - diz ele se aproximando.

- Sua coroação está próxima imagino o quanto está atarefado- falo desviando.

- Mas então já que está aqui o que acha de dá um passeio comigo fora dos aposentos reais?- Ele pergunta.

- Eu adoraria meu Príncipe- digo.

- Esteja pronto antes do amanhecer- ele diz.

- Estarei senhor- falo.

Ele pega um pergaminho e se retira. Vejo Tamara sai de tráz de uma coluna de mármore. Batendo palmas.

- Esplêndido. Você foi ótimo- diz ela.

- O trato ainda está de pé, não está?- pergunto.

- Mas é claro que sim, mas, se você não fizer o que eu pedi até o inverno termina. Não só você pagará, mas, a sua família também- diz ela.

- Eu estou fazendo isso para nunca mais poder olhar nessa sua cara, pois, eu tenho muita vontade de fazer algumas alterações nela sabe?- falo dando um sorriso sarcástico.

- Igualmente –diz ela.

- Com licença- falo me retirandoSão 5 cinco da manhã quando acordo. Está tudo deserto. Vou até a uma piscina artificial tomo um banho. E vejo o príncipe me observando. Trato de me enrolar em panos.

- Vai mesmo esconder o que eu já vi?

- Há quanto tempo está ai?- Pergunto meio desajeitado.

- tempo suficiente- diz ele sorrindo.

- Dá pra virar de costas, por favor?- Eu falo envergonhado.

- Tá- diz ele rindo.

Eu me visto rapidamente.

- Estou pronto – Falo.

- Vamos- Ele diz.

Ele está tão... tão... Lind... Quer dizer elegante. Como um casaco com pele de algum animal. Que faz ele parecer mais forte. Com botas pretas de couro. E com a barba preta um pouco aparada. Saímos da minha prisão e ainda posso ver a lua cheia brilhando e ao leste vejo a aurora do dia raiando.E vejo um cavalo branco nos esperando.

- Pronto?- Ele perguntaBom domingo!!!

Gostaria de avisa-los que a história está prevista para termina no capítulo 10. Não quero que ela perca o rumo.


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Comentários

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PedroJr cara tem uns caras que eu leio aqui que estão a muito tempo sem postar, não sei se você conhece o Luciano Albuquerque que escreve: Um idiota pra chamar de meu, se não cara ele já está a mais de um mês sem postar e tem alguns que param de postar no 3 capítulo que raiva kkk's.

Por mim o ele não teria aceitado essa proposta porque ele pode se fuder a qualquer momento kkks

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Cara essa profecia eu consegui entender ela palavra por palavra. Não sei se fui o único kkk's. Essa profecia me lembro Percy Jackson kkk's. Meus parabéns a cada capítulo está melhor sua história é diferente de tudo que já vi. Gosto desse tema de antigüidade com príncipes e etc. Parabéns está ótimo continue e por favor não demore. Apoio você terminar o conto no capítulo 10 porque alguns ficam ruins e enjoam a gente. Continue assim.

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Até já sei como vai ser o desenrolar dessa estória acho que decifrei o que a tal Sofia falou e estou empolgadissomo para ler os outros capitulos e espero que ele prefira ficar com o amor.

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Perfeito, espero que você não faça como outros Contistas da CDC, que quando nós afeiçoamos por uma estoria, nós abandonam. Parabéns e ansioso pela continuação.

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