Atendi e la de cima mesmo destravei o portão para que ela subisse, estava esperando na porta, quando ela chegou. Fomos direto pro meu quarto, pois meus pais estavam em casa, não disse uma palavra até chegarmos la. Assim que entrei, tranquei a porta e coloquei uma musica porque se bem conheço o pessoal de casa, as paredes tem ouvidos, tocava musicas aleatórias e me sentei na cama enquanto a observava tirar o casaco que usava perguntei:
- E então, o que tem pra conversar?
- Acha mesmo que quero conversar? – Perguntou se aproximando. – Eu quero entender o que esta se passando comigo. – Parou em pé na minha frente e me olhou firmemente.
- E como posso te ajudar com isso? Você desapareceu durante todos esses dias, eu fiquei confusa, mas decidi deixar assim... – Ela me calou com um beijo, me surpreendendo.
- Não diz nada, ta?! Somente faça o que tem vontade...
Nesse momento a puxei pela cintura, aproximando sua barriga da minha boca, levantei sua camisa e beijei, passando a língua lentamente, e subindo para seus seios, apertei sua cintura fazendo com que ela se sentasse no meu colo, segurei firma na sua cintura, forçando ainda mais nosso contato, chupava,mordia e beijava sua nuca enquanto minhas unhas arranhavam suas costas, ela segurava meu cabelo com força, e as vezes puxava pra diminuir o contato, terminei de tirar a regata branca que ela usava e junto tirei aquele sutiã que só atrapalhava naquele momento, ainda segurando meu cabelo, ela puxou me fazendo olhar pra ela, por alguns segundos olhei em seus olhos e vi um misto de fogo e tristeza, me beijou deliciosamente, descendo pelo meu pescoço, deixando meu sexo ainda mais molhado e meu corpo queimando, a puxava pelo quadril, fazendo ele se mexer sobre meu colo, aumentando nosso contato, passou as mãos pelas minhas costas e tirou minha camisa de uma só vez. A peguei no colo e a deitei de costas na cama, beijei e caminhei com a língua pelo seu peito e barriga, abri sua calça, beijando e chupando logo abaixo do umbigo, eu estava com fome do seu corpo, eu sentia uma enorme vontade, misturado com raiva por ela ter sumido por tantos dias e muita confusão, tudo canalizado naquele tesão absurdo que ela me gerava, puxei sua calça de uma só vez, fazendo ela me olha safadamente, beijei suas pernas e passava a língua calmamente atrás dos seus joelhos, sem deixar de olha-la nos olhos, desci pela sua coxa e calmamente cheguei no seu sexo. Pulsando e completamente encharcado, minha língua deslizou facilmente por entre os lábios, com a ponta da língua eu podia sentir seu clitóris completamente entumecido, senti seu corpo se tencionar com o contato, me segurou pelos cabelos e segurou, rebolava lentamente e minha língua explorava cada cantinho do seu sexo.
Puxou-me pra cima, beijando minha boca e limpando seu mel que ainda estava nela, puxou minha mão e levou até sua boca, chupou meu dedos e os conduziu ao seu sexo, me olhou safadamente e sem perder o contato meus dedos adentraram seu sexo com facilidade, um arrepio tomou conta do meu corpo quando a senti estremecer, fechou os olhos e jogou a cabeça para trás e suavemente rebolava nos meus dedos, com o polegar eu massageava cuidadosamente seu clitóris, era delicioso vê-la toda entregue a mim, beijava e chupava seus pescoço, sussurrava em seu ouvido enquanto mordia devagar, aos poucos fui aumentando a velocidade do movimento e ouvia ela me pedindo mais, até que ela me olhou e tomou minha boca num beijo antes de explodir num gozo delicioso. Ainda deitada sobre seu corpo, ela me abraçou forte até retomar suas forças, ainda ofegante, me apertava pela cintura e me beijava deliciosamente, deslizou sua mão até meu bumbum e apertava forte, passou a mão por dentro da calça que ainda usava, facilmente encontrou minha calcinha e rapidamente conseguiu descer as duas, e fazendo levantar um pouco para que ela pudesse tirar tudo.
Se sentou e me puxou para o seu colo, me agarrou forte pelo bumbum e sussurrou em meu ouvido enquanto mordia:
- Quero que você se sente assim... – Disse me virando de costas pra ela. – De costas pra mim. Quero sentir esse rabinho rebolando bem aqui. – Me puxou forte, me fazendo sentar e encaixar no seu sexo ainda molhado.
Soltei um gemido baixo quando senti o contato, apenas fiz o que ela disse e deixei-a me conduzir. Suas mão deslizavam pela minha barriga seios e boceta, acariciava delicadamente meu clitóris que naquele ponto estava a ponto de explodir, e eu rebolava deliciosamente no seu colo, ela gemia deliciosamente perto do meu ouvido, o que me fez virar o rosto e calar-te com um beijo...
- Mais baixo, gostosa... Tem gente em casa hoje.
Quando disse isso, ela cravou os dentes no meu ombro e adentrou dois dedos na minha boceta, tentei ao máximo conter o gemido, mas foi em vão. Ela estava com sede, ela queria mais e mais, estocava seus dedos sem o menor puder, o que me fez enlouquecer rebolando nos seus dedos e sentindo seu sexo pulsante no meu bumbum, meu corpo tremia e o gozo chegava, ela sentiu e tapou minha moca com a mão me segurando forte, e assim gozei deliciosamente nos seus dedos, sem parar de rebolar ela me segurou com as duas mãos pelo quadril, e puxava cada vez mais pra si, mesmo sem forças ainda rebolava no seu colo, assim como ela eu queria mais, e logo senti seu gozo molhando todo meu rabinho, como ela gostava de se referir. Sem mais forças, nos deitamos e ela me abraçou por trás sussurrando em meu ouvido:
- Eu te amo, Daniela! Você é deliciosa... – disse ainda ofegante.
Virei-me de frente pra ela, lhe abracei forte, colocando minhas pernas entre as dela, acariciei seu rosto e a olhei por alguns segundos...
- Eu também te amo, Beatriz! - Não sei como, mas pela primeira vez eu consegui dizer isso, ser esforço, apenas saiu... E ela se assustou, continuou me olhando e logo me presenteou com um belo sorriso. Ficamos por ali durante horas, conversamos ainda abraçadas, e acabei pegando no sono.
Algumas horas depois, ouço um barulho na cama e acabo despertando. Bia estava sentada na beira da cama e eu podia ouvir seu choro silencioso, me aproximei e a abracei, perguntando:
- Ei, o que houve? Ta tudo bem?
- Esta sim... – Disse voltando a se deitar. – Só me abraça, precisamos dormir.
E assim eu fiz, lhe abracei forte, e voltamos a dormir. Aquela mulher tinha acabado comigo, eu estava destruída, e apaguei, acordei e já passava das 11h da manha. Quando me virei na cama percebi que ela estava vazia, mas onde estava bia? E mais uma vez, olho pro lado e la estava um bilhete, assim como da ultima vez...
“De certo modo, acabei dando o que você queria, acabei tudo com Carlos, fiz minhas escolhas. Mas com essas escolhas me surgiu muitas dúvidas. Sei que você já viveu muitas coisas em todos esses anos, já experimentou de varias experiências e conheceu inúmeras pessoas, meus dias com você sempre foi os melhores, a experiência que tivemos foi a melhor e mais perfeita que já tive até hoje, ontem quando ouvi o que eu sempre quis ouvir, quando me deparei com seu “eu te amo” eu pensei em desistir dessa loucura, chorei enquanto te olhava dormindo, senti uma dor imensa por saber que iria te deixar, mas essa loucura vai ser boa pra mim, posso estar cometendo o maior erro da minha vida, mas também poderá ser meu maior acerto. Assim como você eu preciso viver, eu preciso me conhecer me encontrar. Sei que um dia vamos nos encontrar, e espero que não seja tarde demais. Tenha um ótimo dia!
“Vamos viver, vadiar, não importa qual seja o dia, vamos viver e cantar, o que importa é nossa alegria...”
Beijos!”
Quando terminei de ler, eu não podia acreditar, eu tinha sido “deixada” pelas duas mulheres da minha vida e menos de dois dias, o que estava acontecendo comigo? Será que eu estava pagando pelos meus erros ali? Eu estava completamente perdida, passei as mãos pelo rosto e respirei fundo, pensei
“... Nada acontece por acaso, acontece porque coisas melhores viram. Fica tranqüila...”
Só posso fazer isso, pensar em ficar tranquila, fechei os olhos e tentei organizar minha mente internamente, seria fácil conseguir, se não fosse o coração quem controlasse minha mente. Com dificuldade consegui levantar e tomar um banho, me recompor devagar. Me troquei, comi alguma coisa e sai para o trabalho, estava tão desorientada que sai disposta a ouvir sermão do papai, porque a partir daquele dia, eu me dedicaria aquilo, ao que eu tinha que valorizar, ao trabalho e aos estudos, e assim foram durante longos 18 meses.
Foram 18 meses, suportando a idéia de que fui deixada, aguentando o fato de ter que ver Duda todos os dias na Universidade junto com o novo namorado, 18 meses sem noticias de Bia e 18 meses de trabalho duro, baladas, amigos, bebidas e sexo sem compromisso algum...
- Alô? Gostaria de falar com quem? Sim, é ela mesma... hum... – Quando me dei conta de quem era, fui para dentro do escritório e bati a porta. – Quantas vezes eu vou ter que lhe avisar pra não ligar no telefone da empresa? Você não é mais criança pra não entender que não quero papo e muito menos contato... sem mais... Tchau!
Desliguei o telefone e suspirei fundo pensando... “Eu só arrumo confusão pra minha cabeça...” Sai da sala e voltei a atender alguns vendedores que me aguardava. Nesse dia eu sai do trabalho e fui direto pra faculdade, assisti somente uma aula e fui para a casa, minha cabeça explodia de dor e estava sem saco. Tomei um banho quente e relaxante e me deitei, olhei algumas mensagens e nada importante, quando Paulo me manda uma mensagem...
“Hoje é sexta feira, dia de vadiar... Passo na sua casa em uma hora, se apronte.” Paulo
“Estou derrotada na cama... Hoje não da!” Respondi sem muitas delongas
“Sem choro... Vc vai e ponto. Aguarde-me.”
Apenas ignorei a mensagem e fechei os olhos, não sei por quanto tempo cochilei, só sei que acordei com Paulo pulando na minha cama, seguido de Allana.
- Eu não quero saber de preguiça, se levanta logo... Até Allana vai nos acompanhar hoje. – Ele disse me puxando pelos braços.
- Massss, eu não quero... Estou tão cansada! – Disse com os olhos baixos.
- Vamos, Dani... Se você não quiser ficar muito tempo eu venho lhe trazer de volta. – Allana disse com o jeitinho irresistível dela.
- Ta bom... Ta bom... Convenceram-me! Vou só me trocar, é rápido.
Eu não estava afim de ir, logo não estava afim de me produzir. Coloquei um Jeans bem justo e uma blusa, ajeitei meus cabelos e saímos. Paulo como sempre, muito falante durante todo o caminho, falava dos seus peguetes e de quem provavelmente estaria la. Assim que chegamos fomos entrando, Paulo com seus contatos sempre a vista, conseguiu que entrássemos na frente e na área vip. Não prestei muita atenção em quem estava presente, entrei e fui direto para o balcão, pedi uma bebida forte e me encostei olhando ao redor, um pouco mais a frente avistei Carol, com um copo na mão, incrivelmente sexy, dançando. Lançou-me um olhar safado e me levantou o copo, apenas lhe dei um sorrisinho de canto de boca e imitei seu gesto. Aquela ruiva me tirava o ar, a forma como ela se movia, me fazia arrepiar, virei o copo que estava em minhas mãos e logo pedi outro, Paulo falava algumas coisas com Alana mas naquela altura eu estava hipnotizada com Carol, que me olhava desafiadoramente, e eu retribua seus olhares sem o menos pudor, algum tempo de pois, virei o segundo copo, a olhei e segui para o banheiro.
Entrei e parei em frente o espelho, passei as mãos pelo cabelo e sorri. Ela entrou logo depois, a vi através do espelho, parou ao meu lado, arrumou seus cabelos, sua maquiagem, e me olhou disfarçadamente com o canto dos olhos. Fingi indiferença, e me virei para sair, mas ao invés disso voltei e me encostei nela, pressionando-a contra a pia do banheiro, afastei seus cabelos e disse baixinho em seu ouvido:
- Se eu fosse você nem se dava ao trabalho de arrumar assim... – disse e senti seu perfume exalando.
- E porque não me arrumaria? – Perguntou desafiadoramente
- Por isso... – Disse beijando sua nuca e passando minha língua no lóbulo da sua orelha. Pude sentir seu corpo se arrepiando. Ela se virou de frente para mim, e me puxou pela nunca, colando seus lábios nos meus. A puxei pela cintura e abracei, beijando deliciosamente. Nesse momento alguém entrou no banheiro e nos assustamos, ela começou a rir e me puxou pra um dos reservados sem o menor esforço eu fui, fechei a porta atrás de mim e ela logo me puxou pela nuca novamente. Passava minhas mãos por todo seu corpo, a puxava pelo quadril, até encontrar aquele bumbum delicioso e aperta-lo com as duas mãos, com vontade, pude ouvir um pequeno gemido escapar da sua boca. Ela usava um vestido colado e bem curto, não tive problemas em levanta-lo e sentir sua pele. Beijava e chupava seu pescoço, enquanto minha mão explorava dentro da sua calcinha, me assustei quando meus dedos encontraram seu sexo, ele estava completamente encharcado, me enchendo ainda mais de tesão, levantei uma de suas pernas, apoiando na louça e a encostei na parede, sem muita dificuldade meus dedos deslizaram para dentro dela, que rebolava e gemia agarrada no meu pescoço, abafando os barulhos no meu ombro, me agarrou pelo cabelo e me beijou com urgência, e ainda com a boca colada na minha senti seu corpo tencionar e um gemido escapar quase num grito de sua boca, senti seu gozo escorrer pelos meus dedos, a puxei pela cintura, abraçando forte, ainda com o corpo tremulo ela sussurrou no meu ouvido:
- Vamos pra minha casa? Ainda temos muito pra conversar...
Eu apenas sorri afirmando, e coloquei a mão na tranca do reservado para sairmos, quando meu celular apitou e era uma mensagem...
“Ainda penso muito em vc... Como estas? Bia”
Apenas sorri e rapidamente respondi:
“Assim como vc, estou vivendo...”'
Olhei para Carol que estava me esperando ansiosa, sorri sacanamente e sai a puxando pela mão...
FIM
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Fiquei extremamente feliz em ver novos leitores, e até mesmo uma antiga ai de volta... E esse é o fim da história, quem quer muito não quer nada, né?! Melhor viver do que viver de esperas kkkkkkk Boa leitura, pessoal! Espero que gostem e espero comentários, tanto bons quanto ruins, porque sei que vai haver indignação :p
Pretendo continuar escrevendo, mas não tão longos quanto esse. Se quiserem entrar em contato, mandei um email,