Dando prosseguimento às postagens, segue agora o Capítulo VI, que também vai ser publicado inteiro, sem divisão. Pra quem gosta de SEXO, esse vai ter bastante. ;)
Altamente recomendável ler as partes anteriores, onde serão encontrados os capítulos de I a V, algumas vezes na íntegra, outras divididos em partes. Mas todos completos.
ATENÇÃO: Pra ler SUBMISSÃO é preciso ter lido DOMINAÇÃO, meu primeiro livro, pois este é uma sequência. Quem já comprou o DOMINAÇÃO, no preço absurdo de 4,99? Nem sanduíche é tão barato assim!
SUBMISSÃO é a continuação do DOMINAÇÃO, o meu primeiro livro, e o mais vendido. Apontado também como um dos livros mais vendidos da Internet, e pioneiro nos temas sexuais explícitos, que depois viraram modinha. Mas, nenhum com tanta força quanto ele, nos quesitos de sexo explícito e realização de fetiches.
Um alerta – E ISSO É VERDADE -, a participação está pouca, o que pode ocasionar a interrupção. Então, vamos lá, não basta ler, precisa mostrar que leu. ;)
Lembrando outra vez: para seguir o SUBMISSÃO, é fun-da-men-tal a leitura do DOMINAÇÃO. Pensando nisso, consegui uma promoção pra agora, nesse início de postagens. A versão e-book estará sendo vendida por apenas R$ 4,99 no comprelivrosgls.com.br. O preço vai ficar valendo ainda durante o mês de JULHO. Qualquer um pode comprar né?
Vamos à postagem!
Capítulo VI
SEXO DE BRINQUEDO
Os empregados estavam acostumados com a rotina que se estabelecia quando Igor estava em casa. O poderoso chefão revezava entre o escritório no térreo e o quarto no segundo andar. No mais, todos faziam vista grossa para as suas visitas aos dormitórios dos fundos, usualmente de madrugada.
Marcos sequer era visto nessas ocasiões. Se normalmente vivia trancado, durante a permanência do companheiro até mesmo as refeições eram servidas na equipada saleta da suíte master.
Os gemidos eram constantes, e costumavam ecoar até nos jardins. Ninguém falava nada, mas os entreolhares revelavam risinhos e, ocasionalmente, algum comentário do tipo: “É, o patrão tá passando bem”, seguido de mal disfarçadas gargalhadas.
Igor gostava de compensar o tempo perdido. Como estava sempre viajando, não perdia estas oportunidades para abrir o baú e usar o seu brinquedo. Com o passar dos dias, semanas e meses, a relação foi se estabelecendo como as anteriores de Marcos. O macho dominava e ele cedia a todos os caprichos, sempre muito frágil e indefeso, algumas vezes amedrontado. Sim, porque o novo Igor de vez em quando surpreendia na violência e o parceiro temia voltar àquela antiga roda viva que havia deixado pra trás.
Para Sidney tudo era meio que novidade. O cara era bem experiente, inclusive em transas homo, mas nunca tinha visto nada igual. Como aquele homem tão grande podia ser tão “mulherzinha”? A submissão de Marcos extrapolava qualquer limite do previsível, ainda mais pelo seu avantajado porte físico. Já o patrão realmente tinha uma aura diferente, exalava segurança e controle. Sua autoridade era natural e percebida por todos que o rodeavam. Mas daí o outro ser tão servil assim? Como um homem, ou até mesmo uma mulher, podia se anular tanto diante de outra pessoa?
Alheio aos comentários do lado de fora, Igor se satisfazia era dentro do quarto. Com o loirão de quatro no chão, próximo à cama, estava montado sobre ele, o pau enterrado até no fundo. O passivo gemia e por vezes soltava gritinhos, quando tinha os cabelos puxados com força para que levantasse a cabeça. Ato contínuo, o garanhão o segurava pelo pescoço e forçava a virada do rosto, beijando sua boca com sofreguidão, enfiando a língua quase até sua garganta. Ia longe o tempo em que o agora ativasso pegava no seu cacete, e até mesmo o chupava. Desde a chegada à Europa, esta parte da anatomia de Marcos era solenemente ignorada. O companheiro agora era quase que um Clayton revisitado.
Cansado da posição, que o mantinha agachado, com as pernas flexionadas, Igor se levantou e liberou o loirão para ficar de pé, tirando o pau do seu cu. Meio cambaleante, ele tentou ir para cama, mas foi puxado com força pelo braço e premiado com um bem aplicado tapa na cara. O macho estava nos seus melhores dias. Com o impacto, Marcos se viu atirado contra a porta do armário embutido e se encolheu, temendo pelo pior. O característico sorriso aberto do peludão acompanhou o comentário:
- Mas é muito viadinho mesmo. Vem cá chupar meu caralho, que daqui a pouco vou te arrombar mais.
Um novo puxão lançou o homão de joelhos, já com a boca aberta para abrigar a tora que, quase de imediato, foi se alojar em sua garganta. Segurando-o pelas duas orelhas, Igor passou a meter freneticamente, alheio aos seus engasgos e lágrimas que desciam pelo rosto branquinho, onde a mão do outro estava impressa em um vermelho vivo.
Não deu tempo de mais nada. O gozo veio abundante e adiou a tal arrombada prometida. Exausto e ofegante, o machão olhou pra baixo, conferindo se Marcos estava engolindo toda a sua porra. Com um sorriso satisfeito de aprovação, ajudou-o a se levantar para tombá-lo nos braços e beijá-lo, agora bem carinhoso.
- Porra Amor, você me tira do sério!
O sorriso tímido do ex tudo e atual nada foi a única resposta. O sexo com o amante era inegavelmente bom e ser dominado não o incomodava. Realmente tinha aprendido, a duras penas, que alguns como ele se realizam nesse papel, de servir a um “macho alfa”. Porém, a apatia tinha se tornado a marca daquele homenzarrão, outrora charmoso e cheio de sucesso, que nem a violência de Clayton ou Claudiney tinha podido apagar. A seu modo, Igor conseguia ser bem mais dominador que qualquer um dos garotões e a violência física que utilizava não tinha qualquer participação nisso, era somente diversão. A forma como usava e encostava Marcos a seu bel prazer alcançava muito mais eficiência e, assim, o outrora valoroso empresário aos poucos se transfigurava em um João Ninguém, incapaz até mesmo de ganhar o próprio pão.
Parado atrás da porta, de onde acompanhou toda a cena através dos sons, Sidney teve outra surpresa. Estava de pau duro.
Vamos em frente???