quando acordo meu pai estava sentado aos pés da minha cama me observando levei um susto.
- o que você faz aqui? - perguntei me sentando.
- bom dia - respondeu ele sorrindo.
- por favor, eu não estou com vontade de discutir logo de manhã - falei levantando e indo em direção ao banheiro.
- eu também não - respondeu ele, parei virei -me para olha-lo.
- então o que faz aqui se sabe que sempre vamos brigar - falei ele suspirou.
- tudo bem espero você lá embaixo para tomarmos café - respondeu ele saindo eu fui tomar meu banho saio dele com muita disposição depois de me vestir resolvo descer, meu pai estava sentado a mesa Joanna estava o servindo café quando me viu sorriu.
- bom dia Matheus - falo ela.
- bom dia Joanna - respondi retribuindo o sorriso meu pai me olhou surpreso.
- nossa primeira vez que eu vejo você sorrindo perto de mim - falou ele.
- como eu disse não estou afim de discussão logo cedo - respondi seco, ele me olhou mas não falou nada, o restante do café foi um silencio só entre nós as vezes meu pai me olhava acho que para puxar assunto mas eu sempre virava meu rosto para outro lado fingindo prestar atenção em alguma coisa quando me lembro que precisava de um celular novo.
- Joanna ? - falei assim que ela entrou sala de jantar.
- sim? - perguntou ela olhando-me e meu pai também.
- tem alguém que possa me levar fazer algumas compras? - perguntei educadamente.
- tem sim vou falar com o Julian para levar você - respondeu ela mas meu pai se meteu .
- não precisa Joanna eu levo ele - falou ele me olhando.
- precisa sim - respondi na defensiva.
- não precisa Joanna eu levo ele - respondeu ele com um olhar bravo - você vai comigo .
- desculpa,tinha esquecido que não tomo minhas próprias decisões - respondi irônico.
- Matheus não.. - eu o interrompi.
- vou escovar meus dentes já desço para irmos - falei irritado e saindo deixando ele sozinho, subo para meu quarto escovo meus dentes bom não tinha nada para pegar pois estava sem celular desço novamente e encontro com Caio.
- oi - falou ele sorrindo - esta mais calmo hoje?.
- oi, não estou pior que ontem - respondi sorrindo.
- foi o que percebi parece que esta indo para um campo de batalha - ele estava na minha frente.
- parece não, estou ind para o campo de batalha ou melhor discussão - respondi sorrindo.
- você não gosta de seu pai? - a pergunta dele me pegou de surpresa não sabia responder a ela pois não tinha resposta.
- tenho que ir - falei passando por ele mas ele segurou meu braço como da primeira vez - solta - falei olhando bravo.
- desculpa, mas é a segunda vez que você faz isso e como eu disse - eu o interrompi.
- não é educado deixar as pessoas falando sozinhas - respondi sorrindo e continuando, quando chego na garagem meu pai já me esperava dentro do carro, entrei sem olhar para ele.
- temos um almoço para ir hoje - falou ele calmo, eu o olhei.
- você quis dizer você - respondi.
- não você também vai - ele me olhou bravo, e respirei fundo.
- tudo bem - respondi ele me olhou surpreso com minha resposta.
- sério você não vai nem discutir? - perguntou ele desconfiado.
- não - mas eu já tinha um plano em mente, eu poderia até ir neste almoço mas ele vai se arrepender - sera que podemos ir ou ta difícil - falei olhando para ele que me olhava desconfiado.
- tudo bem - falou ele dando partida no caminho ele até tentou puxar assunto, mas eu não dei chances, quando chegamos ele estacionou e saiu do carro junto comigo.
- você não vai trabalhar? - perguntei.
- só vou a tarde para a empresa quero passar a amanha com você - falou sorrindo.
- ta brincando comigo né? - perguntei irritado.
- não - respondeu ele - vamos?.
- não isso não ta acontecendo - falei caminhando rápido, fiquei dando várias voltas até achar uma loja que me agradou, entrei e logo veio uma moça me atender.
- o que posso ajudar? - perguntou ela educada.
- quero ver um celular - quando disse isso meu pai me olhou surpreso.
- o que houve com o seu? - perguntou ele.
- perdi - menti, ele não falou nada, escolhi um que me agradou muito quando chegou na hora de pagar ele me olhou - eu pago.
- tudo bem - falei e deixei ele na loja e sai não demorou muito ele estava atrás de mim.
- onde você pensa que vai? - perguntou segurando meu braço.
- solta - olhei para ele que me soltou.
- tem mais algum lugar para ir? - perguntou ele.
- não - respondi - quero ir para casa.
- hum que bom que já considera minha casa como sua - falou ele com um sorriso na cara.
- não sua a minha lá no Brasil com minha mãe - falei pensando em como estaria Max esta hora Ju Lucas Laura Pedro e claro Monica mesmo ela não querendo ser minha amiga, perai pensei comigo - foi a Monica né?
- o que ?- perguntou ele confuso e nervoso.
- sim foi ela que falou para você que eu iria ficar sozinho em casa - seu nervoso o entregou.
- ela só estava preocupada com você, ela é uma boa- ele estava tentando justificar a atitude de Monica.
- você não sabe de nada da minha vida - pensei por um momento - claro tudo se encaixa agora se ela liga-se para você claro você viria correndo me levar junto, me separando de Max e deixando ele sofrendo lá sozinho e eu aqui - tudo se encaixou.
- Matheus eu... - eu o interrompi.
- você nada, fica longe de mim - sai correndo sei que foi uma atitude infantil mas nem pensei ele tentou vir atrás mas eu consegui despistar ele entrando em uma loja e me escondendo em um dos provadores, depois de um tempo saio e vou dar mais umas voltas coloquei meu chio em meu celular quando liguei havia varias ligações perdidas de Max Ju e meus outros amigos estava distraído olhando as chamadas que esbarro em alguém.
- você não...- não consegui terminar quando vi que havia esbarrado no menino que esteve na casa de meu pai junto com sua família.
- achei - falou ele me olhando dentro dos olhos e pegando seu celular colocando no ouvido - achei ele esta aqui na minha frente - quando ele disse isso percebi que ele falava com meu pai tentei correr mais ele me segurou pelo braço.
- me solta - falei furioso.
- não - respondeu ele, olhei em volta e vi um segurança que ia passando.
- SOCORRO ELE QUER ME SEQUESTRAR - gritei e consegui chamar a atenção do segurança vindo em nossa direção quando olhei para ele, ele estava assustado me olhando - nunca mais mexa comigo - falei sorrindo, quando o segurança chegou a té nós.
- o que esta acontecendo aqui? - perguntou.
- na-na- eu o interrompi.
- ele esta querendo me levar a força e eu não quero - falei me fazendo de vitima.
- solta ele agora- falou o guarda em um tom bravo.
- mas.. - ele tentou falar.
- não escutou me solta - falei largando meu braço - muito obrigado se não fosse você não sei o que seria de mim - falei saindo de perto mas antes virei para trás para olha-lo ele estava sem entender nada o que acabara de ocorrer eu sorri e segui caminho quando viro para ir para outra parte dou de frente com meu pai.
- te achei - falou ele segurando meus ombros com um olhar bravo - mas cade o .
- estou aqui - respondeu o menino atrás de mim.
- você não estava junto com ele? - perguntou meu pai confuso.
- é uma longa conversa- respondeu ele me olhando.
- e você temos que ter uma conversa séria? - meu pai ainda me segurava.
- não tenho nada para falar com você, e sera que da para me soltar? ´perguntou tentando me desvenciliar de suas mãos.
- não vou soltar - respondeu ele.
- o que você acha que um segurança daqui vai pensar se ver você me segurando deste jeito? - perguntei e vi que o garoto ao lado dele me olhou novamente só que desta vez sorrindo.
- nada pois ele trabalha para mim - respondeu ele sorrindo.
- mas você não trabalha em outra área? - perguntei confuso.
- isso é que da não conhecer os negócios de seu pai - falou ele ainda com um sorriso no rosto.
- como assim?- eu ainda não estava entendendo nada
- isso tudo aqui é meu? - falou ele apontando para todo o shopping - e seu - não falei nada até que chegamos em restaurante.
- o que eu estou fazendo aqui? - perguntei.
- você ficou de almoçar comigo, lembra? - falou ele.
- mas ainda - olhei para meu celular e já era meio dia - fazer o que né cada um com sua cruz - falei entrando quando em uma mesa estava as pessoa que ontem estavam na casa de meu pai isso não ia dar certo - não vou mais - falei virando mas ele me estava segurando.
- vai sim..
- não vou - respondi.
- por favor - pela primeira vez tive pena de meu pai com aquele olhar triste - por mim por favor, eu suspirei.
- tudo bem - respondi aquele almoço não ia dar certo